domingo, 17 de janeiro de 2010

MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros

A muito tempo atrás




Embora numérica e materialmente pequena, em comparação a similares de outras nações, esta unidade de elite de nossa Marinha de Guerra não tem limites para sua extraordinária determinação. "Bug e sua pequena tribo de homens primitivos já não agüentavam mais. A poderosa nação de seu vizinho, Zag-Mu, vivia assaltando suas toscas cabanas, levando a pouca comida armazenada, matando muitos e roubando algumas mulheres. Eles sempre chegavam, vindos do outro lado do grande lago, em cima de algumas canoas feitas de troncos escavados de árvores, que Bug e os seus ainda não haviam conseguido construir. Eram muitos e bem armados, com lanças de pontas fortes, que não quebravam. Certa noite sem lua, Bug e seus mais destemidos homens resolveram colocar em ação um plano muito ousado. Flutuando precariamente com o auxílio de pedaços de árvores, conseguiram atravessar o lago e, sem serem notados, chegaram ao acampamento de Zag-Mu, quando todos dormiam. Como felinos, percorreram a praia toda e foram empurrando as canoas do inimigo para o meio do lago, enquanto que a correnteza reinante as levava cada vez mais para longe. Bug e seus intrépidos amigos tomaram a última canoa restante e, com ela, regressaram para a vila. Com esta ação, Zag-Mu não mais os incomodaria, e, ainda por cima, capturaram aquele estranho tronco que levava gente. Com ele, aprenderam a construir outros parecidos passando, por seu turno, a atacar e dominar tribos mais primitivas, que habitavam outras margens."







Certamente é perfeitamente possível que, há milhares de anos, mais ou menos assim tenha transcorrido a missão inaugural dos primeiros "mergulhadores de combate" da História. Mediante um simples exercício de imaginação, pode-se visualizar muitíssimas outras "missões" semelhantes executadas, ao longo dos séculos, por fenícios, gregos, egípcios, chineses, espanhóis, etc. O uso de mergulhadores e nadadores em atividades bélicas é, certamente, tão antigo quanto os conflitos humanos.





Era moderna



Mas foi somente no início deste século XX, com o advento de aparelhos de mergulho confiáveis, que a idéia veio a se tornar uma realidade prática. Na 1ª Grande Guerra, por exemplo, os italianos atuaram intensamente naquilo que se poderia chamar de "guerrilha naval", repetindo a dose, bem mais eficazmente, na 2ª Guerra mundial. Utilizando os chamados torpedos-humanos, dois lugares, ousados mergulhadores da Marinha Italiana, pertencentes a Flottiglia Mezzi d’Assalto - Flotilhas de Meios de Assalto (Flottiglia MAS), afundaram ou danificaram seriamente elevado número de navios Aliados. Foram logo imitados por outros países, que criaram unidades especiais de mergulhadores, empregando material altamente específico, como aparelhos de respiração em circuito fechado, que não produziam borbulhas dentro d'água, evitando, assim, uma indicação visual da presença de mergulhadores numa determinada área. Veículos aquáticos (caiaques e botes pneumáticos) e subaquáticos (torpedos tripulados e minisubmarinos) foram desenvolvidos, visando facilitar o deslocamento e atuação em combate. Neste último grupo, merecem destaque os "X-craft" e "Welman", de fabricação britânica; os "Seehund", "Biber", "Moich" e "Marder", alemães; e os "Kaiten" e "Kairyu", japoneses... e suicidas, naturalmente.




Mergulhador italiano da Flottiglia MAS







Quanto aos norte-americanos, foi somente após o sangrento desembarque no atol de Tarawa, em 1943, que sentiram a necessidade de contar com um grupo especializado em reconhecimento de praias e desobstrução de raias de desembarque. E que, naquela operação, recifes de coral não permitiam que as embarcações se aproximassem das praias, forçando os fuzileiros navais a vadear grandes distâncias até a areia. Conseqüentemente, muitos e muitos homens afogaram-se sob o peso do equipamento ou morreram sob o cerrado fogo defensivo japonês, ao tentar vencer a distância entre as embarcações de desembarque e a praia, com água à altura do peito. Foram, então, criados os UDTs - "Underwater Demolition Teams" (Equipes de Demolição Submarina), que deveriam fazer o prévio reconhecimento das praias de desembarque. Como evolução dos UDTs, que foram mantidos, a Marinha dos EUA criou, em 1962, as equipes especiais chamadas SEAL "Sea-Air-Land", ou Mar-Ar-Terra, cujo âmbito operativo passou a incluir missões de sabotagem e ações de comandos. Suas atuações notabilizaram-se durante a Guerra do Vietnã, onde causaram constantes rupturas nas rotas de abastecimento dos vietcongues.








Como seria de se esperar, os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois oficiais e dois praças que concluíram o curso de UDT-SEAL norte-americanos, em 1964. Fruto da experiência desses pioneiros, foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. No ano de 1971, mais dois Oficiais e três Praças, foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974 foi formada no Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate. Durante o curso os alunos são testados física e psicologicamente, além de receberem conhecimentos técnicos e táticos que vão desde o trabalho com explosivos até o planejamento de missões.



A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais, a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada, em 1983, no Grupamento de Mergulhadores de Combate, chamado GruMeC, como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. Esta nova força era baseada na experiência adquirida por nosso pessoal nos EUA e, também, na França, onde cinco homens graduaram-se no igualmente renomado curso de "Nageur de Combat" (Nadador de Combate).



No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC). Essa Organização Militar, sediada na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos, foi ativada no dia 10 de março de 1998.



Formação



A formação do Mergulhador de Combate da Marinha do Brasil nada fica a dever à de outros similares internacionais, como os SEALs norte-americanos, o SBS (Special Boat Service) dos Fuzileiros Navais britânicos ou a do DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique), pertencente à Legião Estrangeira da França, para citar apenas três dos mais conhecidos. O curso MEC é conduzido no ClAMA.



Para oficiais do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, os requisitos iniciais incluem a aprovação em exames psicológico e médico, teste em câmara de recompressão e árduos testes físicos. O chamado CAMECO (Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais tem duração de 41 semanas, divididas em quatro fases, e objetiva habilitar os militares a operar equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os diversos tipos de Operações Especiais. Aos oficiais, logicamente, é dada ênfase especial ao planejamento de operações, mas, num todo, as matérias abrangem: treinamento físico militar e defesa pessoal; higiene de campanha e primeiros socorros; equipamento autônomo de circuito aberto; técnicas de combate; operações ribeirinhas; demolição; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia; operações especiais submarinas; processo de planejamento militar e estudo de caso; gestão contemporânea; liderança; introdução ao microcomputador; sistema de comunicações da Marinha; e Inteligência.



Para praças (cabos ou sargentos do sexo masculino, com menos de 30 anos de idade e em condições de reengajar), existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate, cujas exigências para ingresso são as mesmas do CAMECO. A duração é de 42 semanas de atividades instrucionais igualmente puxadas, como para os oficiais, mas, os que resistem à enorme pressão física e mental do curso estarão devidamente preparados para as especializadas missões atribuídas aos MeCs.





Mergulhadores do GruMeC em treinamento





Durante todo o período dos cursos, os candidatos a MeC são submetidos a condições extremas de provações física e psicológica, sendo enfatizados os atributos de liderança em combate, sensatez, objetividade, improvisação, serenidade quando submetido a ambiente de riscos elevados ou estresse, dentre outros. O clima é sempre mantido o mais próximo possível daquilo que seria encontrado numa verdadeira situação operacional. A pressão é constante de modo que, tipicamente, de um grupo que inicia o curso, somente cerca de 30 a 40 por cento recebem aprovação final e, com ela, o almejado brevê (distintivo). Todos os candidatos são voluntários e podem pedir o desligamento da atividade a qualquer momento. O ClAMA também ministra o C-EXP-MAUT-GÁS-Curso Expedito de Mergulho Autônomo com Circuito Fechado, disponível tanto para oficiais como praças que tenham sido julgados aptos em controle psicofísico anual para mergulho (ou exame equivalente) há menos de um ano. Sua duração é de quatro semanas, estando aberto também para militares do Corpo de Fuzileiros Navais, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. É sempre importante ressaltar que as técnicas de mergulho autônomo de circuito fechado, com equipamento que não produz borbulhas, são essenciais para emprego na maioria das Operações Especiais, graças à discrição, silêncio e à virtual invisibilidade dos operadores à observação visual e detecção pelo inimigo.



Depois de formado MeC, o militar é designado para servir no GruMeC, onde participará de um completo programa complementar de adestramento e realizará cursos de extensão e estágios em diversas áreas, como desativação de artefatos explosivos (DAE), básico de pára-quedismo (salto enganchado), mestre de salto, salto livre, mestre de salto livre, precursor pára-quedista (PREC), dobragem, manutenção e suprimentos pelo ar (DOMPSA), estágio básico de montanhismo, curso de operações na selva, estágio de operações no Pantanal, estágio de atirador de elite (sniper), dentre outros.




Missões não-convencionais






Operadores do GruMeC em treinamento armados com caranina M4





"Ações específicas de guerra não-convencional em ambientes marítimos e ribeirinhos." Esta seria uma viável síntese das tarefas previstas para o GruMeC ou mesmo para qualquer de seus equivalentes internacionais. Na realidade, com tênues variações, são operações comuns a dezenas de unidades semelhantes, como o SBS ("Special Boat Service"), dos Fuzileiros Navais britânicos, ou o DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique"), pertencente à Legião Estrangeira da França, para citarmos apenas dois.





As complexas operações anfíbias têm, no GruMeC, um elemento virtualmente indispensável realizando ações em prol do Comandante da Força-Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf), em princípio na área marítima e nas praias. Entre as informações , vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento exato do gradiente (inclinação) da praia escolhida, a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia. A equipe de reconhecimento também deve produzir uma carta com dados sobre o tipo de solo (areia, pedra, lama, etc.), obstáculos naturais e artificiais (passíveis de demolição com explosivos), campos minados e até as possíveis edificações e habitantes da área.'



Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição, o que deve ser feito, preferencialmente, sem que haja o contato com o inimigo embora estejam sempre fortemente armados para um confronto que seja inevitável. Pode-se afirmar, sem exagero, que o sucesso inicial encontra-se nas mãos das solitárias equipes de MeCs infiltradas nas áreas-alvo, muitas vezes, dias antes da "Hora-H" do "Dia-D".



Nos demais campos da guerra naval, incluindo as cada vez mais comuns Operações de Manutenção de Paz, os MECs são empregados para destruir ou sabotar navios e embarcações, instalações portuárias, pontes, comportas, etc.; capturar ou resgatar pessoal ou material; realizar reconhecimento, vigilância e outras tarefas de coleta de dados de Inteligência; infiltrar e retirar agentes e sabotadores de território sob controle inimigo; e, interditar linhas de comunicação e de suprimento em rios e canais. Mais ainda, em apoio ao cumprimento do Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias da Organização das Nações Unidas (ONU-ISPS Code), cabe aos MeCs realizar a abordagem inicial de navios suspeitos ou potencialmente hostis, garantindo as condições para a verificação de eventuais ilícitos por uma Força Naval em ações de interdição nas operações de Controle de Área Marítima. Neste último contexto, o GruMeC tem dado imporrtante contribuição para a segurança dos chamados Grupos de Visita e Inspeção (GVI) dos navios da Marinha de Guerra, apoiando seu adestramento. Os MeCs também estão prontos para serem empregados, caso necessário, em ações do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem).



Em primeiro lugar, deve ficar bem claro que os MECs não saem, simplesmente, "nadando por aí", até chegar a seus objetivos. Precisam ter, à sua disposição, variados meios de infiltração, a partir dos quais, então, evoluem.







Mergulhadores de combate do GruMeC treinam infiltração a partir de um submarino







O submarino, tendo em vista sua inerente discrição e capacidade de ocultação, constitui-se no meio mais empregado. A partir dele — e, mesmo, sem a necessidade de vir à superfície - os mergulhadores podem deslocar-se até o objetivo subaquaticamente, em total ocultamento, graças aos equipamentos de mergulho, tanto de circuito fechado como de semifechado. Caiaques (botes de lona, dobráveis) de dois lugares também podem ser lançados de submarinos na superfície, deslocando-se em distâncias de até 40 quilômetros, aproximadamente. Outro tipo de embarcação são os botes pneumáticos (EDPNs), com capacidade tépica de até 300 kg, que podem ser "desovados" estando o submarino na superfície, com o convés molhado, ou mesmo em cota periscópica, ou seja, cerca de 18 metros abaixo da superfície. O GruMeC utiliza o versátil caiaque biplace Klepper Aerius, de fabricação alemã, muito utilizado internacionalmente por outras unidades de Operações Especiais. Sua estrutura é feita em madeiras especiais tratadas e elementos de fixação em alumínio anodizado, oferecendo excepcional resistência à ação da água salgada. O casco é feito de Hypalon (borracha natural), com núcleo de Trevira (poliéster industrial), oferecendo flexibilidade, resistência e longa durabilidade em todas as condições climáticas, das árticas às tropicais. A quilha possui camadas adicionais de HypalonlTrevira, como proteção contra obstáculos naturais e artificiais. O restante do revestimento externo (conveses) usa um tipo de tecido especialmente tratado, de algodão egípcio, que oferece, ao mesmo tempo, impermeabilidade natural e circulação de ar, eliminando condensação excessiva no interior. Tubos infláveis integrais, ao longo de toda a extensão superior do caiaque, oferecem proteção e estabilidade adicionais ao conjunto, além de flutuação suficiente para dificultar seu emborcamento e, se necessário, facilitar e reentrada da guarnição a bordo. Todo o conjunto estrutural tem excelente resistência à torção, flexão e compressão, uma evidência da qualidade desta embarcação que já foi usada em diversas travessias transatlânticas.






MeCs utilizando o versátil caiaque biplace Klepper Aerius




Pode ser facilmente desmontado e acomodado, para transporte, em dois sacos. A posterior montagem e preparação para uso levam em torno de 10 minutos. Com 5,20 m de comprimento e um peso vazio de 35 kg, pode transportar até 400 kg, o suficiente para que a guarnição leve uma razoável quantidade de armas e equipamentos necessários à missão. Os MeCs já utilizaram os caiaques Keppler em todas as condições aquáticas existentes no Brasil.



Armados com Uzis homens do GruMeC desembarcam em um navio, usando o método "fast rope". Através deste o operador dispensa a conexão fixa (freio em oito) com o cabo pendente do helicóptero (neste caso um Lynx), processando a descida de forma rápida e devidamente segura.





A capacidade pára-quedista dos integrantes do GruMeC lhes amplia as possibilidades de emprego, saltando tanto de aeronaves de asa fixa (saltos semi-automáticos, livres a grande altitude e duplos, ou em tandem) como de helicópteros.





Neste segundo caso, o chamado "helocast" (salto livre, sem pára-quedas, sobre água, a baixa altitude) é uma das técnicas empregadas para o lançamento de pessoal, assim como a descida por rapel e pela moderníssima técnica de "fast rope", um tipo especial de corda que dispensa o uso, pelo homem, de equipamentos extras (como o tradicional "freio-8"): apenas um par de grossas luvas permite uma descida segura e rapidíssima. O helicóptero também constitui-se em prático meio de recolhimento de pessoal, por meio de escadas de corda ("quebra-peito").







As complexas operações anfíbias têm, nos MECs, elementos virtualmente indispensáveis. Entre as informações vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento preciso do gradiente (inclinação) da praia escolhida, a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia.





A carta a ser preparada pela patrulha de reconhecimento também deve contar com dados sobre o tipo de solo (areia, pedra, lama, etc.) obstáculos naturais e artificiais, minas e a existência de" edificações e habitantes da área.





Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição, o que deve ser feito sem que os mergulhadores de combate entrem em contato com o inimigo (embora estejam, sempre, fortemente armados para um confronto que seja inevitável): tal fato seria uma inequívoca indicação da eminência de um ataque.







Por outro lado, o GruMeC está devidamente preparado e adestrado para desempenhar muitas outras variadas missões, sobretudo em meio marítimo ou próximo da costa. Pode, por exemplo, infiltrar-se num porto inimigo, afundando ou danificando navios (com minas imantadas, de retardo, que são presas aos cascos) e destruindo instalações portuárias, diques e defesas costeiras. Igualmente, junto ao litoral, estarão ao seu alcance plataformas petrolíferas, refinarias e terminais de petróleo, assim como quaisquer outros alvos de natureza estratégica, cuja destruição seja necessária.





Grupo Especial de Retomada e Resgate







Operadores do GERR/GruMeC treinam uma entrada tática num recinto com finalidade de resgatar reféns: surpresa, velocidade e se necessário tiros de precisão, são elementos importantes neste ação.



No cenário internacional contemporâneo, repleto de ameaças e atentados terroristas e de pirataria marítima, não pode deixar de ser destacada a disponibilidade do Grupo Especial de Retomada e Resgate - GERR/MeC. Especialmente equipado e adestrado, tem sua atuação volitada para atividades anti-seqüestro e anti-terrorista em ambiente marítimo, como a retomada de navios, terminais e plataformas de petrolíferas, incluindo o resgate de possíveis reféns. Os militares do GERR/MeC utilizam, é claro, equipamentos, técnicas e armamentos específicos para o emprego em situações de alto risco, onde a precisão, o sigilo e a rapidez são fatores preponderantes para o sucesso da missão. Mais do que nunca, suas ações são eminentemente "cirúrgicas", impetuosas, ou seja, as ameaças devem ser eliminadas com absoluta exatidão, sem expor terceiros (reféns, por exemplo) a riscos.







Suas reações a ameaças e situações inesperadas devem ser imediatas e quase instintivas. Diretamente subordinado ao Departamento de Operações do GruMeC e pelo fato de também existir um GERR/OpEsp na estrutura do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtIOpEspFuzNav), o Batalhão Tonelero, suas atribuições operativas seguem, em princípio, o cenário da ação prevista: é acionado o GruMeC quando ocorrer, primordialmente, em ambiente aquático, enquanto que a tropa de Fuzileiros Navais intervém em ambiente predominantemente terrestre. Sua ordem de ativação vem diretamente do Comando de Operações Navais (CON), que estabelece a composição adequada desse Grupo para o cumprimento das tarefas específicas. Esses operadores, altamente técnicos e aguerridos, contando com armas e equipamentos especiais, podem chegar furtivamente pelo mar ou mesmo pelo ar (de helicóptero ou pára-quedas) até seus alvos, tendo condições inigualáveis para assumir o controle da situação em termos eminentemente "cirúrgicos", ou seja, sem a perda desnecessária da vida de possíveis reféns.







Uma operação típica seria a retomada de uma plataforma de petróleo da nossa bacia marítima. Hoje existem mais de uma centena dessas plataformas, algumas distantes 200 quilômetros da costa. Segundo consultores da Casa Branca, as plataformas de petróleo tem se constituído em alvos de primeira grandeza para o terror internacional, visto que a indústria do petróleo é muito globalizada e interdependente. E ataques ou tomadas de plataformas afetariam o comercio internacional.











Mergulhadores do GruMeC treinam a retomada de uma plataforma de petróleo.



Na operação de retomada haveria uma força-tarefa constituída de várias embarcações, auxiliada por diversos aviões e helicópteros. O objetivo principal destas aeronaves seria a vigilância e escuta da área. Uma equipe do GruMeC com dez ou onze homens poderia ser transportada para um local determinado próximo da plataforma, em um ou dois helicópteros Super Puma. Neste local haveria um submarino a sua espera. Os mergulhadores de combate poderiam realizar um salto com pára-quedas especiais a baixa altitude ou descerem até o submarino através de fast-rope. o submarino levaria os mergulhadores a um local mais próximo. Dentro do submarino os homens do GruMeC encontraria armas, equipamentos de comunicação, explosivos, botes de borracha e todo e qualquer material necessária para a retomada da plataforma de petróleo.







Os mergulhadores deixariam o submarino a nado através de um dos tubos de torpedos, ou a embarcação chegaria até a superfície e os mergulhadores poderiam usar um ou dois botes infláveis. Silenciosamente os mergulhadores escalariam a plataforma, sem a ajuda de cabos ou cordas, e armados com submetralhadoras, provavelmente a mini-uzi retomariam a plataforma.




Treinamento e Intercâmbio



O dia-a-dia dos membros do GruMeC constitui-se numa incontável gama de atividades, bem mesclada entre as inevitáveis tarefas ditas administrativas e, mais necessárias ainda, de adestramento, reciclagem e exercícios. Na operação "Dragão" eles efetuam reconhecimento hidrográfico e informações sobre a arrebentação; adestramentos de patrulhas, orientação terrestre, infiltração mergulhada, salto de pára-quedas (livre, ou semi- automático), lançamento e recolhimento de pessoal e material por aeronave de asa rotativa (helicóptero), submarinos e navios de superfície;







Na realidade, os MeCs têm participado de todas as operações anfíbias da Esquadra, no apoio de lançamentos de torpedos e mísseis, em operações ribeirinhas na Amazônia e no pantanal matogrossense, assim como nos constantes exercícios de retomada de navios e plataformas de petróleo, "ataques" a navios da Esquadra, das Forças Distritais, etc.



Visando a manter-se atualizado com o estado-da-arte de sua especialidade, em nível mundial, o Grupamento tem procurado, ao máximo, realizar intercâmbios com seus congêneres de países amigos. Entre as quais podemos citar: Operação "Unitas", onde operam junto com os MECs da Marinha americana (SEAL).



Assim, o Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil, ainda que possa ser numericamente pequeno em comparação a tropas de países maiores e mais ricos, encontra-se devidamente pronto para responder a qualquer chamado. Em particular, as regiões marítimas, ribeirinhas e pantanosas do território nacional contam com guerreiros motivados e bem capacitados para defende-las




Armamento



grumec da marinha brasileira com um fuzil anti blindado
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Forum de Discussão



(foto marinha portuguesa)




 fuzileiros constituem uma das forças militares mais bem preparadas e eficazes das Forças Armadas Portuguesas com capacidade para intervir em qualquer parte do globo.



Disponíveis para qualquer missão, desde missões humanitárias no estrangeiro até à intervenção na defesa da costa portuguesa, representam a infantaria ligeira da Marinha de Guerra Portuguesa. Este artigo abordará a sua formação, missão, orgânica e equipamentos.






(foto marinha portuguesa)



História e Missões




O Corpo de Fuzileiros portugueses possui quase quatro séculos de história. Ao longo do tempo a evolução da doutrina que envolve o emprego destas forças mudou e com ela verificaram-se importantes alterações na estrutura dos fuzileiros, no seu treino e nas suas missões, tornando-se num corpo de infantaria de elite com capacidade para executar várias missões.







Tiveram a sua origem no corpo de fuzileiros mais antigo do mundo, o espanhol "Tercio da Armada". Aquando a sua criação, em 1621, representaram um aumento da capacidade de combate da marinha portuguesa, em especial no Brasil, onde era urgente a necessidade de desembarcar tropas para garantir a segurança dos colonos. As missões atribuídas aos fuzileiros consistiam na defesa da costa e guarnição dos vasos de guerra portugueses.





Revelaram-se de extrema utilidade nos combates navais travados contra outras marinhas rivais até ao início do século XVIII. Foi aliás neste século que a estrutura orgânica dos fuzileiros recebeu uma importante alteração, passando a ser constituída por uma unidade de artilharia e duas de infantaria.







Aquando das invasões francesas é a "Brigada Real de Marinha" - nome atribuído ao Corpo de Fuzileiros na altura - que acompanha a família real na sua viagem para o Brasil, e cuja presença iria originar o homólogo brasileiro, o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira.







O facto de Portugal possuir colónias tornava a existência dos fuzileiros um imperativo, pois o carácter das suas missões fazia destes a força militar mais indicada para garantir a defesa das colónias africanas. O seu contributo para a exploração do território africano e afirmação da soberania portuguesa é inegável, tendo realizado entre os séculos XIX e XX várias missões nos territórios ultramarinos.












Durante a Guerra Colonial (1961 a 1974), houve a necessidade de infiltrar tropas de elite no território africano e praticar a guerra de guerrilha. Mais uma vez a polivalência desta força militar ficou provada ao serem das principais forças mobilizadas para os combates.







Com o 25 de Abril de 1974 e o fim da guerra em África, dá-se a sua reestruturação de modo a responder aos novos cenários e missões. A descolonização leva a uma redefinição da doutrina dos fuzileiros tendo em vista o cenário da Guerra Fria entre a URSS e os EUA com os seus aliados.





Neste novo cenário surge o Destacamento de Acções Especiais, similar a outras unidades estrangeiras, tendo como função executar operações de alto risco recorrendo a um pequeno número de homens, mas com grande capacidade de combate.







A sua criação, em 1985, dá aos fuzileiros um novo papel em caso de conflito, passando a estar capacitados para realizar missões de grande importância no cenário estratégico actual, como operações de resgate, incursões em território inimigo, reconhecimento, sabotagem, entre outras. A preparação e treino especializado destes homens é constante e engloba várias áreas.







O Destacamento de Acções Especiais recebe instrução em mergulho, natação de combate, explosivos, vários tipos de armas, rappel e fast-rope, escalada, pára-quedismo, heli-assalto, defesa pessoal, condução de vários veículos, prestação dos primeiros-socorros, técnicas de evasão e outras técnicas úteis às missões específicas destes. Durante o processo de selecção, os voluntários são avaliados física e psicologicamente em função da capacidade necessária para fazer face às adversidades inerentes à sua missão. O treino com unidades da Armada contribui também para aprofundar a experiência e preparação destes homens.





Assim, são regulares os exercícios conjuntos em que se recorre aos helicópteros Super Lynx da Armada e aos submarinos da classe "Albacora", que fornecem um meio de desembarque e embarque rápido e móvel útil à realizações de operações em território hostil.




Em 1993 é de novo alterada a estrutura do Corpo de Fuzileiros. O Decreto de Lei nº49/93, publicado a 23 de Fevereiro de 1993, fixa o Corpo de Fuzileiros com um efectivo máximo de 2000 homens e atribui-lhe como missões a projecção de forças militares em terra a partir do mar, vigilância e defesa da costa portuguesa e das instalações militares portuguesas e da NATO situadas no território nacional, cooperação em missões de interesse público, destacamentos a bordo de unidades navais da Armada de modo a garantir a segurança nestas e executar missões em terra se necessário, cooperação técnico-militar com os países de expressão portuguesa ou membros da NATO.







Em 1995, foi definida a actual estrutura operacional, compreendendo uma orgânica de dois batalhões de infantaria, unidades de apoio e logística, e respectivos órgãos de comando.







O ano de 1998 constituiu para os fuzileiros um grande desafio às suas capacidades. Devido à guerra civil na Guiné-Bissau, Portugal necessitava de evacuar os cidadãos portugueses aí residentes para salvaguardar a sua segurança. A mobilização de forças militares foi significativa. Os três ramos destacaram meios e tropas para executarem a operação de resgate e apoio às populações civis. A grande responsabilidade foi sem dúvida para a Marinha Portuguesa a quem coube fornecer os navios necessários à evacuação dos refugiados, pois por via aérea tal revelava-se impossível.



Entre corvetas, fragatas, um navio reabastecedor e um navio porta-contentores civil, o "Ponta de Sagres", a frota incluía ainda fuzileiros que garantiram a segurança dos refugiados durante os desembarques e embarques nos navios portugueses, uma missão arriscada tendo em conta a vulnerabilidade face a ataques vindos da costa. Felizmente a operação correu bem e sem nenhum percalço.





Os fuzileiros foram ainda destacados para as missões de paz nos Balcãs, com o envio de uma companhia.







Mas a mais importante missão de paz - ainda a decorrer - foi em Timor-Leste, onde apoiaram a população timorense durante o processo de transição para independência deste país. A recepção das populações locais foi calorosa e durante a presença contínua da missão da ONU em Timor, as tropas portuguesas tem cooperado na reconstrução das infra-estruturas (como escolas e hospitais), tendo também sido iniciada a cooperação técnico-militar com as FALINTIL (o "embrião" das futuras forças armadas timorenses) na qual os fuzileiros têm dado um enorme contributo e mostrado grande dedicação.






Toda a operação militar foi preparada antecipadamente, e inclusive colocada a hipótese, numa primeira fase (muito antes do envio da missão da ONU), de enviar dois navios de guerra, uma corveta e uma fragata, e cem fuzileiros. A prontidão de apenas 48 horas desta tropa de elite ditou a sua escolha para um eventual envio na altura. Contudo, tal não veio a realizar-se. O treino das tropas destinadas à missão de Timor foi longo. Durante alguns meses realizaram-se vários exercícios e treinos englobando operações simuladas de desembarque nas praias timorenses e de progressão em terreno hostil.







A primeira unidade militar portuguesa a chegar a Timor foi um contigente de fuzileiros destinado ao apoio à operação de presença naval, transportado pela fragata "Vasco da Gama" da Armada. Após o seu regresso a Portugal, foi rendida pela fragata "Hermenegildo Capelo" (da classe "João Belo").







Mais recentemente os fuzileiro demonstraram a sua vertente no apoio às populações civis durante as cheias em Moçambique. O seu apoio foi de grande importância para o salvamento das populações afectadas pela catástrofe natural.





As missões de paz revelam ser sempre uma experiência gratificante para os militares envolvidos e enriquecedora do ponto de vista humano, além da vertente operacional, pois fornecem à Armada uma experiência e conhecimentos importantes para o melhoramento do treino dos militares e uma melhor adaptação face aos desafios estratégicos do novo século.




Em 2000 realizaram-se em Portugal vários exercícios com forças internacionais, dos quais se destaca o famoso Linked Seas. Aproveitando este exercício os fuzileiros utilizaram navios de desembarque da França e Espanha. A experiência transmitidas pelos homólogos destes países e a presença das tropas portuguesas nestes navios permitiu o contacto com novos procedimentos de desembarque e de condução de operações anfíbias.




Em 2001 decorreu em Portugal um exercício combinado entre forças militares portuguesas e norte-americanas cujo objectivo era simular um ataque a um centro de comunicações pertencente a uma rede de tráfico de droga. Conjuntamente com forças militares norte-americanas o Destacamento de Acções Especiais realizou uma missão de assalto envolvendo helicópteros SA-330 Puma da Força Aérea, em cooperação com outro meios navais. Um importante ponto deste exercício foi a execução pela primeira vez de um salto de pára-quedas para água pelo Destacamento de Acções Especiais.







Aos exercícios constantes dos fuzileiros, juntam-se a experiência adquirida ao longo da história deste corpo, contribuindo com um conjunto de conhecimentos vitais para a realização com sucesso de operações de combate e de apoio às populações dentro e fora do território português.



Estrutura Operacional do Corpo de Fuzileiros




EUA rebatem críticas do Brasil sobre controle aéreo


Casa Branca nega “”unilateralismo”" no auxílio; Obama vê na tragédia do Haiti chance de reaproximar País



Patrícia Campos Mello



Segurança Nacional dos EUA, Denis McDonough, esclareceu ontem ao Estado que Washington assumiu o controle do aeroporto de Porto Príncipe a pedido do governo haitiano e não pôde permitir o pouso de todos os aviões apenas por “motivos de segurança”.



“O governo haitiano que nos pediu para tornar o aeroporto operacional, estamos seguindo o acordo com os haitianos de trabalhar com os controladores de voo”, disse McDonough. “Há aviões demais e nós quisemos apenas evitar acidentes”, afirmou, negando que haja “ação unilateral” por parte dos EUA, como havia acusado o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim.



Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, queixou-se com a secretária de Estado, Hillary Clinton, do fato de os americanos controlarem o aeroporto e terem impedido o pouso de aviões brasileiros.



Não foi só o Brasil que reclamou. Dois aviões do Programa de Alimentação Mundial da ONU tentaram pousar no aeroporto e foram desviados. Os EUA estão priorizando o pouso de seus aviões com tropas e equipamentos e de aeronaves para retirar americanos e outros estrangeiros do país.



“Há 200 voos entrando e saindo todos os dias, o que é um número enorme para um país como o Haiti”, disse Jarry Emmanuel, diretor de logística aérea para a missão do programa da ONU no Haiti. “Mas a maioria desse voos é para as forças armadas americanas”, disse ao New York Times. “A prioridade deles é garantir a segurança. A nossa é alimentar as pessoas.”



NOVA IMAGEM



Dentro do governo Barack Obama, a operação de socorro ao Haiti é vista como uma oportunidade de ouro de mostrar que os EUA ainda são uma grande potência mundial, que assumem responsabilidade pelos “irmãos mais fracos” do hemisfério, mas não seguem mais a cartilha intervencionista do passado. Obama queria provar , na primeira tragédia internacional de seu governo, que não repetiria o fracasso retumbante de seu antecessor, George W. Bush, no socorro às vítimas do furacão Katrina.



Dentro do departamento de Estado, havia a esperança de que a missão de resgate no Haiti pudesse reaproximar o Brasil e os EUA, depois que uma série de divergências no ano passado – como as eleições em Honduras e a visita do iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil – esfriaram o relacionamento. Como os dois países são os mais influentes no Haiti, os EUA como maior doador e lar de 500 mil haitianos, e o Brasil como líder das tropas da missão de paz da ONU, seria uma boa oportunidade para juntar esforços.



“Obama teve uma ótima conversa com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e ressaltou o desejo dos EUA trabalhar com o Brasil no Haiti”, disse McDonough ao Estado. “Obama elogiou a liderança do Brasil no Haiti na última década.”



Mesmo assim, ao longo da conferência de imprensa McDonough não havia mencionado o Brasil. Referiu-se duas vezes ao purificador de água dos argentinos, à atuação da República Dominicana e à ajuda dos franceses e chineses. Mas só falou sobre o Brasil depois de ser questionado.



O funcionário do Comando Sul dos EUA responsável pela relação com o Brasil, coronel Willie Berges, garantiu que Washington não deseja se sobrepor ao Brasil no Haiti. “Para nós a prioridade, é óbvio, é a ajuda e não duplicar esforços com a Minustah.”



“Hillary falou ontem com Amorim e, certamente, vai novamente expressar sua satisfação com a colaboração brasileira hoje (ontem)”, disse McDonough. Ele afirmou que é o governo do Haiti que está liderando o esforço e estabelecendo as prioridades.



Na sexta-feira, o secretário de Defesa, Robert Gates, também havia tentado rebater as críticas de unilateralismo americano no pacote de resgate. Gates afirmou não estar preocupado com a possibilidade de a ajuda americana ser vista como uma intervenção no país ou uma ameaça.



“Dado o papel que nós teremos na entrega de alimentos, água e assistência médica, acho que a reação será de alívio ao ver os americanos trazendo ajuda”, disse Gates. “E ainda há muitas outras pessoas em terra – os brasileiros têm uma presença significativa e estão fazendo muita coisa.



Militares do Brasil e dos Estados Unidos firmam acordo para distribuição de comida e água. Ministro Nelson Jobim declara que forças de paz devem permanecer no país por mais 5 anos.




Porto Príncipe – Brasil e EUA fecharam uma parceria para a distribuição de alimentos em Porto Príncipe. O Brasil será responsável pela segurança da operação, e os EUA vão distribuir comida pronta e água. A primeira operação estava marcada para a tarde de ontem em frente ao Palácio Nacional, um dos principais pontos atingidos pelo terremoto. A parceria começa um dia depois de os EUA terem anunciado o envio de até 10 mil soldados ao Haiti, o que permitiria na prática o controle das operações de resgate, auxílio e segurança no país. O controle por direito é das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), comandadas militarmente pelo Brasil. O aumento da presença militar americana causa desconforto, mas as informações sobre o que cada um vai fazer mudam de acordo com o lado ouvido.



Segundo o coronel João Batista Bernardes, comandante do batalhão de infantaria da força militar brasileira, 130 militares vão trabalhar na operação. “Os americanos têm material disponível, mas não conhecem bem a área. Nós temos know-how da distribuição de comida”, disse. A parceria foi resultado de um pedido do representante militar dos EUA no país, Eric Stuart. Apesar de as tropas estarem assumindo todos os serviços de apoio à população após o terremoto, o coronel diz que há uma tentativa de fazer o governo haitiano assumir suas funções.



Em Brasília, o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, disse que a prioridade é ajudar o povo haitiano. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Félix, ressaltou que as forças de paz do Brasil continuarão prioritariamente com a atribuição de manter a ordem no país. Ele ressaltou, porém, que nesse momento pode ser necessário que os soldados auxiliem na prestação de ajuda humanitária no Haiti.



Félix afirmou ainda que é importante conversar com o governo haitiano para definir quais são as prioridades do país em termos de ajuda humanitária, para que não aconteça como no tsunami de 2004 – quando um navio brasileiro com suprimentos enviado à Indonésia teve de voltar porque não havia necessidade da carga no momento. Para Félix, não interessa de onde a ajuda está vindo e sim que chegue a quem precisa.



O ministro da Defesa Nelson Jobim disse que a destruição no Haiti deve manter por no mínimo mais cinco anos a presença de tropas brasileiras no país. Para ele, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) precisa ter seu orçamento e foco de ação ampliados para manter a paz no local. Ele considera “impossível” a saída antes desse prazo, mas o atual mandato acaba em 2011 e precisa ser renovado.



As tropas brasileiras mantêm busca por quatro militares desaparecidos após o desabamento da sede administrativa da Minustah no país, liderada pelo Brasil, no Hotel Christopher, na capital Porto Príncipe. Na sexta-feira, o ministro Nelson Jobim disse ser “eufemismo” considerar os quatro militares desaparecidos e já os aponta entre os mortos. O Comando do Exército, contudo, mantém lista anterior de 14 militares mortos.



O comando militar afirma ainda que as equipes de resgate dos Corpos de Bombeiros do Rio e do Distrito Federal enviadas ao Haiti já resgataram “diversos sobreviventes” na região de Bel Air. Outra medida tomada pelos militares brasileiros no Haiti foi intensificar patrulhas, “no intuito de evitar o aumento dos índices de violência na cidade de Porto Príncipe, que permanece estável no que tange à segurança”.



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Ajuda começa a ser entregue à população do Haiti

sábado, 16 de janeiro de 2010

/ edição do dia 13/01/2010 RSS .O Portal de Notícias da Globo





O Ministério das Relações Exteriores informou que funcionários do governo vão fornecer, por telefone, informações sobre brasileiros que estão no Haiti. Os telefones divulgados pelo Itamaraty são:



(61) 3411-8803

(61) 3411-8805

(61) 3411-8808



(61) 3411-9718

(61) 8197-2284




Doações



A Embaixada da República do Haiti está arrecadando doações em dinheiro. Para colaborar, podem ser feitos depósitos ou transferências de qualquer banco, mesmo de fora do Brasil, para a conta corrente abaixo:



Nome: Embaixada da República do Haiti

Banco: Banco do Brasil

Agência: 1606-3

CC: 91000-7

CNPJ: 04170237/0001-71





O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) também recebe doações só em dinheiro. A entidade não recebe outros tipos de doações em função da dificuldade de enviá-las ao país.



Dados para depósitos ou transferências:



Nome: Comitê Internacional da Cruz Vermelha

Banco: HSBC

Agência: 1276

CC: 14526-84

CNPJ: 04359688/0001-51





O Viva Rio, que está desde 2004 no Haiti, onde desenvolve projetos sociais ligados às áreas de segurança, desenvolvimento e meio ambiente, também abriu uma conta para quem quer fazer doações às vítimas do terremoto:



Banco: Banco do Brasil

Agência: 1769-8

CC: 5113-6

CNPJ: 00343941/0001-28

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Ministro da Defesa Nelson Jobim elogiou a atuação da Força Aérea Brasileira na ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. Ao desembarcar na Base Aérea de Brasília na madrugada de hoje, ele destacou o papel da FAB ao disponibilizar aeronaves para transporte de suprimentos e pessoas. Também ressaltou o impacto positivo que o Hospital de Campanha (HCAMP) vai gerar em Porto Príncipe, proporcionando atendimento médico à população.




“A atuação da FAB tem sido extraordinária. Vamos instalar o Hospital de Campanha no Campo Charle. Ele pode ser montado em até quatro a seis horas. Por meio dele, vamos ter condições de avaliar a necessidade de enviar um módulo hospitalar da Marinha”. Ele descreveu também uma situação dramática, na qual sete mil pessoas já foram sepultadas e um inúmero ainda não contabilizado de corpos continua preso entre escombros de edificações. De acordo com Jobim em vários locais ainda não é possível remover o cadáveres em função do risco de desmoronamentos, já que a região ainda está muito instável e não se pode conduzir instrumentos e maquinários pesados.



Outra preocupação é com a alimentação da população local. “O problema básico é que não se resolve enviar alimentos que dependam de cocção, ou seja, arroz, feijão que se tenha que cozinha. Tem que ser alimentos que se possa comer de imediato, enlatados, um chocolate, um biscoito, um pão”, lembra o ministro. Jobim ressalta, ainda, que há milhares de pessoas estão morando nas ruas porque suas casas foram comprometidas ou porque têm medo de voltar e elas desabem.
Ajuda financeira




Depois do forte terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira, houve uma grande mobilização internacional de ajuda e as doações ao país já superam US$ 500 milhões – ou mais de 50% do orçamento do país (US$ 967,5 milhões em 2008).



A ajuda de EUA, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento equivalem a US$ 400 milhões desse total.



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na quinta-feira o envio de US$ 100 milhões, afirmando que ela é uma “ajuda inicial” para apoiar os esforços de assistência humanitária no Haiti.



Também na quinta-feira, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse que a instituição oferecerá US$ 100 milhões “de forma imediata” para o Haiti se recuperar do terremoto da terça-feira.



O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou a doação emergencial de US$ 200 mil para os trabalhos humanitários mais imediatos, mas deve mas deve desbloquear US$ 90 milhões dos US$ 330 milhões que tem em carteira para desenvolvimento do Haiti, que é o país mais pobre das Américas. O montante será usado nos trabalhos de reconstrução mais prioritários do país caribenho.



Além disso, o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, anunciou que espera aprovar mais US$ 128 milhões em novas doações ainda neste ano.



A liberação de US$ 100 milhões em recursos emergenciais do Banco Mundial foi anunciada na quarta-feira. A instituição também está avaliando um fundo especial de reconstrução.



Outras doações de países e instituições



- Brasil: US$ 15 milhões

- ONU: US$ 10 milhões

- Grã-Bretanha: US$ 10 milhões

- Austrália: US$ 9,3 milhões

- Fundo para Segurança de Risco de Catástrofes do Caribe (CCRIF, em inglês): US$ 8 milhões

- Irlanda: US$ 5 milhões doados por empresas para a reconstrução das telecomunicações

- Canadá: US$ 4,8 milhões

- União Europeia: US$ 4,37 milhões

- Espanha: US$ 4,37 milhões

- Holanda US$ 2,9 milhões

- Alemanha: US$ 2,17 milhão

- Dinamarca US$ 2 milhões

- Itália US$ 1,5 milhões

- China: US$ 1 milhão

- Goldman Sachs: US$ 1 milhão

- Suécia: US$ 1 milhão



Outras



- Cruz Vermelha: US$ 5 milhões em doações coletadas por mensagem de texto

- Golfista Tiger Woods: US$ 3 milhões

- Atores Angelina Jolie e Brad Pitt: US$ 1 milhão

- Magnata americano Ted Turner: US$ 1 milhão



*Com informações de AP, Reuters e AFP



Hollywood está se mobilizando para ajudar as vítimas do Haiti. Depois de Angelina Jolie e Brad Pitt confirmarem a doação de US$ 1 milhão para reconstruir o país, devastado pelo terremoto desta semana, George Clooney disse que vai apresentar o Teleton, programa para arrecadar fundos em prol das vítimas.





Madonna também divulgou um comunicado em seu site oficial: “Minhas orações estão com o povo do Haiti. Imploro a todos os meus fãs e amigos que se juntem a mim nesta luta”. A cantora doou US$ 250 mil.





De acordo com o jornal ‘The Boston Globe’, Gisele Bündchen já fez uma doação de US$ 1,5 milhão à Cruz Vermelha. A top teria visto imagens da devastação causada pelo terremoto na TV e ficado bastante emocionada.



apresentadora Oprah Winfrey também já fez diversos pedidos em seu programa e site para que as pessoas contribuam com qualquer quantia.





Bem, e até Tiger Woods resolveu abrir a carteira: o golfista, que enfrenta má fase por conta de um escândalo de traições públicas, doou US$ 3 milhões para a instituição do músico Wyclef Jean, a Yele. Além disso, irá mandar um hospital móvel ao Haiti.





Outros nomes de Hollywood como Ben Stiller, Natalie Portman, Olivia Wilde e Paris Hilton também foram a público pedir doações para o povo haitiano.





A MTV já confirmou que estão trabalhando no programa, mas ainda não existe uma data certa para ir ao ar. A atração está prevista para ser transmitida no dia 22 de janeiro, para todas as emissoras parceiras, incluindo a VH1.





Para fazer uma doação à Cruz Vermelha, clique aqui.

5. Satélite em órbita às vésperas de 2010




Brasil marca data para lançar Ciclone 4





Raymundo Costa escreve para o “Valor Econômico”:



O Brasil já marcou data, mas está atrasado na implantação do acordo que fez com a Ucrânia para o lançamento do foguete Ciclone 4, a partir de uma base em Alcântara, no Maranhão.



A data é julho de 2010, a três meses da eleição presidencial. Talvez por isso agora procura acelerar para acertar o passo com os parceiros da Europa oriental e ingressar num mercado estimado em US$ 10 bilhões, para os próximos dez anos, de lançamento de satélites.



No início do mês, o ministro Sergio Resende (Ciência e Tecnologia) e o diretor-geral da parte brasileira da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, estiveram em Kiev para acertar os ponteiros com os sócios. Como resultado dessa reunião, nos próximos dias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne no Palácio do Planalto três ministros, dois secretários, o Ministério Público Federal e o Incra para adotar as providências necessárias para acelerar o projeto..



Se há atraso no Brasil, os ucranianos tomaram todas as providências burocráticas e estão dentro do cronograma acertado para que o primeiro lançamento ocorra em julho de 2010. "No Brasil temos dois problemas", diz Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e diretor-geral da ACS. "Primeiro, as relações difíceis com unidades quilombolas; depois, estamos atrasados na construção do porto".



No caso dos quilombolas, a reunião do Planalto deve decidir pela realização de obras e regularização fundiária das terras ocupadas por cerca de 202 descendentes de escravos. Em relação ao porto, a ACS espera a liberação de R$ 100 milhões. O porto será fundamental para as operações do centro de lançamentos da ACS, pois o foguete Ciclone 4 será construído na Ucrânia e transportado, talvez em partes, para o Brasil.



Nessa primeira fase do projeto, o Brasil só terá acesso à tecnologia ucraniana no que se refere à estação de lançamento. No que se refere ao foguete propriamente dito, ele será desenvolvido inteiramente na Ucrânia por ucranianos. Trata-se de um desenvolvimento do Ciclone 3 - já ocorreram 121 lançamentos, sendo que somente cinco foram abortados e nenhum deles por acidente. Como diz Roberto Amaral, "é um foguete de sucesso, já testado".



"A Ucrânia entra com o desenvolvimento do Ciclone, o planejamento do sítio e com a tecnologia da plataforma", discorre Amaral. "O foguete vem construído. Desmontado. Já a plataforma toda será construída aqui, com a participação de técnicos e operários brasileiros", disse. Enquanto operam com o Ciclone 4, Brasil e Ucrânia acertaram que vão formar uma parceria para o desenvolvimento do Ciclone 5 - aí sim, com a transferência de alguma tecnologia de foguetes.



No mercado estimado em US$ 13 bilhões, nos próximos dez anos, a ACS estima que pode "absorver" no período US$ 4 bilhões. O valor que pode ser cobrado de cada lançamento do Ciclone 4 é avaliado em US$ 50 milhões. A ACS estima fazer entre seis e oito lançamentos anuais e assegurar uma receita entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões.



No estudo de mercado em execução pela ACS, o público alvo da empresa são os EUA, hoje responsáveis por 42% do mercado mundial de satélites. O Brasil ainda precisa negociar mecanismos de salvaguardas para que a autoridade americana mais tarde não diga "pode ou não pode". Aos olhos do governo de hoje, não é necessário a realização de um acordo para os americanos usarem os centros de Alcântara. O que precisa haver é o acordo de salvaguardas.



O governo rechaça os termos de um acordo que era negociado pelo embaixador Ronaldo Sardenberg para a cessão da base de Alcântara aos EUA, que entre outras acusações valeram a pecha de "entreguista" ao diplomata - sem transferência de tecnologia e sem poder investir o que fosse arrecadado com os lançamentos no desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), projeto genuinamente brasileiro.



O que o Brasil quer discutir é o lançamento de satélites de origem americana pela ACS. Para isso, terá de fazer um acordo de salvaguardas, no sentido de que não tentará abrir tecnologia alheia, mas também pretende impor condições, como saber qual é a carga a ser transportada. O argumento é que se essa carga cai no mar, é preciso saber minimamente o conteúdo para decidir o que fazer. Toxidade, por exemplo.



O que o Brasil oferece em troca para falar tão grosso? A localização de Alcântara, situada próxima à linha do Equador, o que torna o lançamento de foguetes a partir de suas bases 30% mais barato - ou capaz de levar o equivalente a 30% a mais de carga. "Não tem concorrentes", diz Amaral.



Na realidade, tem sim: a base aérea de Kourou, na Guiana Francesa, localizada tão próximo da linha do Equador quanto Alcântara, só que mais ao Norte, enquanto a cidade maranhense está mais ao Sul. Mas os franceses operam um veículo - o Ariane 5 - muito maior que o Ciclone. É uma questão de nicho de mercado. Se o cliente tiver um satélite cujo veículo lançador é da classe do Ciclone, ele não vai optar pelo Ariane 5, e vice-versa.



Antes de fechar o acordo com os brasileiros, os ucranianos fizeram consultas ao governo dos EUA. Os americanos teriam apenas imposto condições em relação à transferência de tecnologia e ao uso militar - se um país é capaz de por um satélite em órbita, também é capaz de construir um míssil intercontinental.



Os planos para Alcântara, é bom ressaltar, não se restringem mais ao centro de lançamento do VLS, aquele mesmo em que ocorreu o acidente em que morreram 21 técnicos brasileiros e destruiu completamente a plataforma do veículo. Trata-se agora do projeto de um complexo. Não mais de apenas um sítio de lançamento, mas de vários. Três, para ser exato.



Um deles é o centro de lançamento do Ciclone. Os outros dois podem ser negociados pelo governo brasileiro. Nada impede que seja com os EUA ou a Rússia, que, aliás, está dando uma mão no desenvolvimento do VLS, que é um foguete apropriado para o lançamento de satélites pequenos, científicos. Se tudo der certo, será um satélite desses que Lula terá em órbita em 2010, a três meses da eleição.

EMAIL-apocalipsn@gmail.com
Corpo de Zilda Arns chegou ao Brasil durante a madrugada e é levado a Curitiba, onde será feito o velório da médica e sanitarista fundadora da Pastoral da Criança. Zilda Arns morreu no terremoto que atingiu o Haiti
População haitiana briga por água e comida nas ruas


Ajuda humanitária ainda encontra dificuldades para chegar às vítimas do terremoto



 ..Três dias depois do terremoto mais violento em 200 anos no Haiti, a ajuda humanitária ainda encontra dificuldades para alcançar vítimas do tremor.



Nas ruas da capital Porto Príncipe, pessoas brigam por causa da pouco comida que chega. Há falta de água, e os corpos estão espalhados pelas ruas. Com a situação de higiene precária, aumentam os riscos de doenças.



A Cruz Vermelha estima que entre 45 mil e 50 mil pessoas tenham morrido por causa do terremoto. O governo haitiano fala em "centenas de milhares de mortos".

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

HOMENAGEM  A  OS  MILITAR BRASILEIRO NO HAITI
 RAFALE, Esta com 100% para ser da FAB 36 Caça no total de 120 Caça
.América Latina


Sobreviventes relatam situação de caos e angústia em Porto Príncipe



Terremoto pode ter atingido até 3 milhões de pessoas no Haiti

Testemunhas do tremor de 7 graus na escala Richter, que atingiu a capital do Haiti na tarde desta terça-feira, relataram cenas de caos, devastação e angústia, com edifícios destruídos e pessoas mortas e feridas em Porto Príncipe e nos arredores.
“Quando você anda pela cidade, ou passa de carro, pode ver esses corpos, com pessoas passando próximas, muitas delas confusas, completamente tomadas pelo que aconteceu a este país, o que aconteceu a esta cidade”, relata Davies.




Ele compara o ambiente na cidade a um cenário de filme de terror. “O barulho de pessoas chorando, de pessoas rezando, e o som de coros religiosos que podem ser ouvidos pelo ar, tornam a situação ainda mais surreal”, diz.meu deus e o fim do mundo seria ja 2012 eu vou ora pelos haitianos, pedro!!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

vesâo brasileira do baracuda anti navio visâo artistica do missil da marinha do brasil

O míssil MM-40 Block 3 Exocet é a ultima e mais letal versão do míssil francês. Seu alcance foi mais do que dobrado através da substituição de seu propulsor, que passou de 70 km para 180 km de alcance.Fabricante: MBDA


Função principal: Anti-navio

Alcance: 180km Velocidade: 1156km/h

Tipo de ogiva : Alto Explosivo Peso da ogiva : 165Kg.

Peso total: 670Kg Comprimento: 5.8 M.

Diâmetro: 350mm Sistema orientação: Inercial/GPS e designador activo na fase final



Presentemente em fase de estudo avançado a versão Block III do Exocet MM-40 caracteriza-se por um alcance superior às versões anteriores, podendo ser utilizado para ataque não só a navios mas também a alvos terrestres.



O equipamento tem capacidade para se dirigir ao alvo seguindo uma rota pré-programada, e na fase final utiliza um radar activo (na banda J) para com o apoio de GPS determinar alvos terrestres.





Não se sabe se os Exocet-MM40 Block III serão compatíveis com os sistemas de direcionamento dos anteriores misseis desta família de armas.



O missil tem capacidade para se dirigir ao alvo, segundo uma rota 3D pré-programada.



Em Abril de 2007, um míssil MM-40 Block III efectuou um teste numa tipica missão de ataque a objectivos terrestres, tendo voado durante pelo menos 160Km.



O míssil voou utilizando coordenadas pré-programadas para evitar sobrevoar zonas interditas.



Além da França, a Grécia, Oman e Emirador Árabes também encomendaram este míssil
Brasil estuda envio de mais soldados ao Haiti, diz Exército




O Comando do Exército informou nesta quarta-feira, em Brasília, que o Ministério da Defesa está estudando o envio de tropas adicionais ao Haiti, após o terremoto que atingiu o país, na terça-feira.



Segundo o general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe de Comunicação do Exército, um dos maiores obstáculos é o excesso de escombros pelas ruas de Porto Príncipe, que estão inviabilizando o deslocamento de veículos.



Ainda nesta quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o governo brasileiro vai enviar uma ajuda humanitária no valor de US$ 10 milhões ao Haiti.



Ainda não está decidido, no entanto, de que forma este montante será destinado – se diretamente ao governo haitiano através da ONU, ou se em suprimentos e alimentos.



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, embarca ainda nesta quarta-feira para o Haiti em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), acompanhado pelo embaixador brasileiro no país, Igor Kiqman, que estava no Brasil.



Em massa



O general Neiva disse ainda que a população civil haitiana tem se deslocado “em massa” em direção à base do Comando do Batalhão brasileiro, que foi menos atingida pelos abalos.



Segundo ele, essas pessoas estão procurando socorro e auxílio no resgate dos feridos.



A maior parte dos 1.266 militares brasileiros que atuam no Haiti estava na base na hora do tremor.



O Comando do Exército informou também que o rodízio das tropas brasileiras que acontece a cada seis meses foi suspenso temporariamente, sem previsão de quando será retomado.



Na terça-feira, antes do terremoto, um avião com 130 militares que iriam render outros que atuavam no Haiti teve de retornar a Brasília, pois não encontrou condições de pouso no país.



Fonte: BBC Brasil
Zilda Arns e 11 militares brasileiros morrem em tremor no HaitiAtualizando as informações transmitidas nesta manhã, a propósito da tragédia ocorrida no Haiti, o Comando do Exército informa que o número de vítimas entre os militares brasileiros é o seguinte:


Foram confirmados os óbitos de 10 (dez) militares do BRABATT:

- 1º Tenente BRUNO RIBEIRO MÁRIO;

- 2º Sargento DAVI RAMOS DE LIMA;

- 2º Sargento LEONARDO DE CASTRO CARVALHO;

- Cabo DOUGLAS PEDROTTI NECKEL;

- Cabo WASHINGTON LUIS DE SOUZA SERAPHIN

- Soldado TIAGO ANAYA DETIMERMANI; e

- Soldado ANTONIO JOSÉ ANACLETO, todos do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena-SP.

- Cabo ARÍ DIRCEU FERNANDES JÚNIOR e Soldado KLEBER DA SILVA SANTOS; ambos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em SANTOS-SP.

- Subtenente RANIEL BATISTA DE CAMARGOS, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins-SP.

Um militar da MINUSTAH:

- Coronel EMILIO CARLOS TORRES DOS SANTOS, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF.

Além disso, encontram-se desaparecidos 04 (quatro) militares que estavam no Quartel da MINUSTAH (Hotel CRISTOPHER) e mais 03 (três) sob escombros, não localizados no Ponto Forte 22 (Casa Azul), próximo ao bairro Cite Soleil.

Há 07 (sete) feridos em atendimento no Hospital Argentino da MINUSTAH e 02 (dois) outros militares foram evacuados para a República Dominicana.



Gen Bda CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS

Chefe do CCOMSEx

“SAMPAIO – 200 ANOS: CORAGEM E DETERMINAÇÃO”



Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas no Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Na sequência da decisão presente, a MB também receberá uma versão naval, o Rafale M, para futuros NAes. Comenta-se que já haveria alguns Rafales F1 sendo modernizados para emprego imediato no A-12 São Paulo.




Esse projeto mais amplo ainda contemplaria, pelo visto, o advento de Navios-Aeródromos a serem construídos em parceria com a França. Só esperamos que eles não sejam nucleares, como o tão problemático Charles de Gaulle (CDG), nem que venha a ser apenas um, pois quem tem um não tem nenhum (vide o São Paulo e o CDG). Já quem tem três, tem dois sempre.



Nesse processo, fica um tanto evidente que o pouco comentado processo FX-Naval servirá para uma boa encomenda de fragatas francesas FREMM, as quais poderão vir a ser construídas no Brasil, em esquema semelhante ao dos submarinos, já em andamento. As coisas começam a se encaixar?

 


FRAGATA MULTI MISSÃO FREMM.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a compra dos caças franceses Rafale, mas ainda tenta reduzir o preço final do negócio com a fabricante Dassault, informou à agência Reuters um ministro de Estado. A fonte não deu prazo, mas disse que a negociação estimada em R$ 10 bilhões para a compra de 36 aviões de combate será fechada ainda este ano, a despeito da predileção da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab.




Segundo o interlocutor, o governo não decidirá sob pressão de ninguém, nem da FAB. O ministro afirmou que, se a fabricante baixar o preço, o negócio sairá em breve, ressaltando que a compra é estratégica, e não apenas técnica.



A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses. Ano passado, Lula já havia dito que sua decisão seria política e estratégica.



São 36 caças na negociação atual “no valor estimado de R$ 10 bilhões”, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves. A americana Boeing, fabricante do F-18 Super Hornet, também está entre as finalistas da FAB, mas o governo Lula sequer considera sua compra, segundo a fonte.



No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países.



O ministro ouvido pela Reuters citou especificamente a tentativa brasileira de fornecer à Venezuela o avião militar de treinamento e ataque leve Super Tucano, produzido pela Embraer com parte de sua tecnologia desenvolvida nos EUA.



O Brasil exige três condições para concluir o programa F-X2: soberania de uso das aeronaves, reserva de mercado e transferência de tecnologia. Procurados, o Ministério da Defesa não quis se pronunciar sobre o assunto e a FAB não estava imediatamente disponível para comentários.Venceu o  verde e amarelo tava na cara venceu- brasil!!!!!RAFALE

domingo, 10 de janeiro de 2010


Novo Relatório da FAB Coloca Rafale em Vantagem no FX-2




Como eu já tinha antecipado, aquele relatório levantado pela Folha de São Paulo e divulgado por toda a imprensa, e que causou toda essa confusão por sua divulgação por baixo dos panos por gente da FAB, era antigo e defasado (setembro de 2009). Ele apontava o Gripen NG como vencedor.



Saiu ontem o novo relatório e as posições se inverteram, pois uma decisão de Defesa da soberania do Brasil não pode se resumir ao aspecto “preço de laranja na feira na hora da xepa”. Hoje mesmo, a Folha continua descrevendo as vantagens e virtudes do Gripen sueco, já fora de hora. Tirem suas conclusões.



O novo relatório demonstra que o Rafale e o Super Hornet contam com características técnicas e militares superiores aos Gripen NG dos suecos. Isso sim é que tem que ser levado em conta na hora de enviar os pilotos para a frente de batalha, de onde podem retornar se a decisão de compra não for baseada em qual caça é mais barato ou mais “intere$$ante”.



Outros aspectos imbatíveis do Rafale são a ausência de partes americanas, sempre embargáveis, e a transferência tecnológica. De tudo isso, só resta o Rafale F3, pelo qual o Brasil pagará o mesmo que a França paga a Dassault hoje.



Com a diferença que o Brasil não gastou um centavo sequer no desenvolvimento de vetores de superioridade aérea em décadas e agora leva todo o desenvolvimento de graça.



Para um Gripen, o Brasil terá que embarcar em uma aventura que poderá resultar em sobrepreços absurdos no estilo do Typhoon e no fiasco do cargueiro A-400M da EADS. Isso se o projeto não ficar pelo meio do caminho com a falência da SAAB, pois a Suécia não é nenhuma potência econômica e meia Europa está falida ou para falir.



Todo esse risco não compensa e joga toda a teoria dos “gripeiros” da “pulga voadora” por terra se pensarmos na cereja em cima da torta, o fato evidente e historicamente comprovado de que os americanos poderão vetar partes dos motores dos caças suecos já em operação aqui, mantendo-os em terra na hora em que o Brasil mais necessitar deles.



Nessa hora, o Brasil terá que capitular ao inimigo e chorar a derrota humilhante, perdendo até mesmo sua Amazônia. Isso é pensar em estratégia. O resto deixemos para conversar no botequim depois do expediente e da praia.eu vejo o brasil com seus estrategistas militar no bar bebados echorando amarga- mente que vergonha do poder militar brasileiro falta comando do proprio ministro da defesa vamos ficar esperando,O Rafale

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


Lockheed F-35B Lightning II (BF-1) durante o primeiro teste STOVL (Foto: Lockheed Martin)


A aeronave de testes Lockheed F-35B Lightning II (BF-1) de decolagens curtas e pouso vertical (STOVL) iniciou os testes do sistema de propulsão para pousos verticais em voo pela primeira vez, informou a companhia norte americana através de um press release.



O F-35 comandado pelo piloto de testes STOVL, Graham Tomlinson, da BAE Systems, partiu às 13:53 horário local para seu voo a partir da Naval Air Station de Patuxent River, em Maryland, EUA, subindo para 5.000 pés onde foi acionado o eixo ‘LiftFan®’ do novo sistema de propulsão a 210 kts (463 km/h), e depois reduziu para 180 kts (333 km/h) com o sistema acionado, antes de acelerar novamente para 210 kts e retornar para o modo de voo convencional. O novo sistema de propulsão STOVL ficou acionado durante um período de 14 minutos durante o voo. Tomlinson pousou às 14:41 horário local.



Adicionais testes de voo STOVL verão se a aeronave poderá voar em velocidades menores antes de parar no ar e depois por último pousar verticalmente. A aeronave BF-1 possui um motor Pratt & Whitney F135, o mais potente motor já usado numa aeronave de caça, com o eixo da Rolls-Royce e sistema LiftFan®, o qual produz 41.000 libras de empuxo vertical.



O caça F-35B substituirá os caças AV-8B Harrier do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, os caças de ataque F/A-18 Hornet e a aeronave de combate eletrônico EA-6B Prowler.A FAB PODERIA TER UM CAÇA COMO ESTE DE QUINTA GERAÇAO MAIS  OS AMERICANO SO QUE PASSAR FERRO VELHO COMO O F18 TA DE BRINCADEIRA????

SÃO PAULO – O relatório final do Comando da Aeronáutica sobre o projeto FX-2, que envolve a compra de 36 caças e um negócio estimado em R$ 10 bilhões, agradou ao Palácio do Planalto. O documento indica que as aeronaves Rafale, da companhia francesa Dassault, e os F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, contam com características técnicas e militares superiores aos Gripen NG, da sueca Saab. O Ministério da Defesa confirmou a entrega do parecer, que tem 390 páginas. Um colaborador direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também teve acesso ao documento.




O conteúdo do novo relatório – modificado por pressão do governo, que permite apontar o francês Rafale como o melhor – contrasta com a versão anterior, na qual a Aeronáutica hierarquizou os três concorrentes e apontou o Gripen NG no topo da lista. Ao caça Rafale, que é o preferido de Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a Aeronáutica reservara o terceiro e último lugar, em função especialmente de seu custo mais elevado.



A publicação dessa versão pelo jornal “Folha de S.Paulo” no início da semana irritou a Presidência, que avaliou o ato como uma pressão adicional da Força Aérea para fazer valer seus critérios na decisão final e o qualificou como nocivo à “segurança nacional”. “Não acho bom que um relatório da Defesa transcenda ao público. Isso afeta a segurança nacional. Pode não trazer problemas hoje, mas eles podem ser mais visíveis no futuro”, afirmou o colaborador de Lula, que teve acesso à versão final.



O novo documento não traz uma hierarquia dos concorrentes, como o anterior. Mas expõe as vantagens dos caças Rafale e F-18 Super Hornet, como os fatos de serem projetos já construídos, testados e birreatores, enquanto os Gripen NG são monorreatores.

PORQUE NÂO FX-3 VCS ESTÂO BRINCANDO COM A SEGURANÇA NACIONAL BURROS LULA TA SERTO!!!
SU-35 NA FOTO
Título original: Russos devem vencer licitação F-X da FAB




A concorrência para a venda de caças à FAB (Força Aérea Brasileira) chegou ao seu ponto final com a Embraer, franca favorita no princípio da disputa, perdendo pontos preciosos. O próximo avião da FAB será mais provavelmente o russo Sukhoi Su-35. O sueco Gripen também tem boas chances, embora ainda não esteja 100% descartado o francês Mirage-2000BR, oferecido pela Dassault e pela Embraer.



Chegou ao Planalto, na quinta passada, o relatório da comissão que estudou o caso da venda dos caças, um negócio de US$ 700 milhões que prevê o fornecimento de 12 aparelhos para substituir os atuais Mirage IIIEBR, que estão caducando no fim deste ano.



A comissão, formada por 13 membros de ministérios e do Legislativo, analisou um dos itens do relatório confeccionado pela FAB sobre os aviões concorrentes: as compensações diretas e indiretas oferecidas pelos consórcios, o chamado offset.



Foi aí que a Dassault/Embraer perdeu fôlego por oferecer as compensações quase integralmente do próprio consórcio, abrindo pouca margem para a integração de outras tecnologias ou para abertura de mercado.



As propostas russa e sueca são mais tentadoras. Por exemplo: a Rosoboronexport, agência de promoção de materiais de defesa que se associou à brasileira Avibrás para oferecer o Sukhoi, se compromete com a compra de até US$ 3 bilhões em produtos brasileiros -além de transferir tecnologia sensível em várias áreas.



O relatório não é terminativo, apenas indicativo, assim como o da FAB -que analisou, além dos offsets, a capacidade operacional do aparelho, a logística, o suporte pós-venda e aspectos estratégicos.



O que torna o Sukhoi favorito, segundo a Folha apurou, é uma conjunção de fatores.



O Ministério da Defesa é favorável aos russos, em especial porque a transferência tecnológica em outras áreas inclui a espacial -o governo tornou prioridade a retomada da construção de lançadores de satélite após a tragédia de Alcântara, quando 21 técnicos morreram na explosão do foguete VLS no ano passado.



A Defesa já tem um acordo assinado com a Rússia para o intercâmbio nesse setor. A compra do Sukhoi é uma seqüência lógica ao quadro, embora o ministro José Viegas negue que haja tal relação.



Além disso, ao tornar-se parceiro da Rússia, o Brasil abriria mais possibilidades de negócios com o país -o que é uma das prioridades da política externa de Lula.



Mas há diversos poréns. Apesar de o Su-35 ser considerado pela própria FAB um aparelho superior aos concorrentes, há uma preferência velada na Força pelo Gripen e pelo Mirage. Há desconfiança em relação ao material russo, usado em uma escala pequena no Brasil, e dúvidas sobre os custos de manutenção e operação.



O Gripen desponta com uma boa proposta comercial e um avião moderno, embora com possibilidades de desenvolvimento futuro duvidosas e características pouco adequadas ao tamanho do Brasil. Nos bastidores, sua proposta de offset, envolvendo empresas suecas, é vista com simpatia por setores ligados ao comércio exterior do governo.



Há também o fator Embraer. Ninguém duvida que a empresa, maior fabricante de aviões do país, vá participar de alguma forma do processo de integração da nova aeronave -ou seja, da adaptação dela a padrões e características de missões da FAB.



A licitação, chamada F-X, sempre foi vista nos meios militares como uma forma de trazer a melhor parceria para a Embraer. Algo semelhante ocorreu na modernização dos caças F-5 da FAB, agora em curso.



Só que a Embraer se associou para oferecer um produto, o Mirage-2000BR, com os mesmos sócios que haviam comprado 20% de seu controle. Isso fechou as portas para outras parcerias, que eram desejadas pela FAB.



Por outro lado, a associação garantiu uma proposta comercialmente sólida com um parceiro tradicional. Além disso, a Embraer é considerada pelos militares uma cria sua -a empresa foi fundada pela Aeronáutica e privatizada em 1994.

Recentes declarações de Viegas, ainda que negadas depois, indicaram que a Embraer irá acabar participando do projeto. O “”como” é uma incógnita nesse momento, o que leva alguns dos concorrentes a acreditar que a regra do jogo ajuda a Embraer.

A comissão que analisou o relatório da FAB descartou o aspecto de criação de empregos por completo. Diferentemente do que a Embraer e a Avibrás propagandeiam, pouquíssimos postos de trabalho serão ganhos.

Ficaram fora da disputa, pelo relatório da comissão, o norte-americano F-16 (Lockheed-Martin) e o russo MiG-29 (RAC). A decisão agora está na mesa de Lula. Deverá ser tomada até abril, e anunciada em reunião do Conselho de Defesa Nacional, formado por vários ministros.

(IGOR GIELOW E RAYMUNDO COSTA)



NOTA DO BLOG: deve-se destacar algumas semelhanças com o processo atual do F-X2



•As informações contidas no texto acima mostram também que o relatório da FAB vazou naquela época;

•A FAB apontou um vencedor que não era exatamente aquele que o governo queria, lembrando que durante a camapanha Lula defendeu a Embraer e esta cobribuiu para a sua campanha;

•Alguns meses depois dessa notícia o ministro Viegas foi substituído e notícias veiculadas recentemente dão conta de que Jobim também deixará o ministério;

•Houve uma crise política naquela época depois do exército ter publicado uma nota na qual justificava as ações repressivas da ditadura militar. Atualmente existe também uma crise militar.

Pouco tempo depois da notícia trasncrita acima a Embraer emitiu uma nota afirmando que considerava uma distorção “atribuir maior valor e importância a compensações de caráter comercial em detrimento daquelas de caráter tecnológico”.


BRASIL,SÔ TEM POLITICA MAIS NADA ISO Ê UMA VERGONHA????

Os caças multifuncionais Su-35 serão incorporados à Força Aérea Russa a partir de 2011, comunicou a companhia Sukhoi.


Os dois primeiros protótipos Su-35 já realizaram 87 voos com sucesso, desde julho de 2008, demonstrando a técnica superior da aeronave e suas características de combate. Outro protótipo deverá ser construído para aumentar os voos de testes a 150/160, em 2009.

O caça é dotado de dois motores 117S com empuxo vetorado, combinando alta manobrabilidade e capacidade de engajar múltiplos alvos simultâneamente. O radar Irbis-E phased array permite ao piloto rastrear até 30 alvos aéreos, engajando 8 alvos ao mesmo tempo.

O Su-35BM é equipado com um canhão de 30mm com 150 projéteis e pode levar até 8 toneladas de armamento em 12 pontos duros.

O caça é considerado de geração 4++, ou seja, é uma aeronave de quarta geração que utiliza algumas tecnologias de quinta geração. A Sukhoi pretende produzí-lo até 2020.os,militares brasileiros sam atrapalhados miupe e sem extrategia militar os Su 35 seria agora o mais moderno caça que militares burros miupes porque temos um japa no comando é bricadeira???? cabine do Su 35-BM

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

bombardeio dos AMX-A-1 A TRES KM DA FROTERA COLÔMBIANA
Brasil - Aviões AMX e F5 da Força Aérea Brasileira participaram nesta quarta-feira (5) de operação que destruiu, por volta das 11h30 (hora local), uma pista clandestina de 1.800 metros utilizada por narcotraficantes na Serra do Caparro, a três quilômetros da fronteira do Brasil com a Colômbia, em São Gabriel da Cachoeira (AM), a 800 quilômetros de Manaus.




Foram lançadas 16 bombas na pista clandestina usada pelas Forças Armadas Colombianas (Farcs) como ponto de apoio para o transporte de cocaína da Colômbia para a Europa e Estados Unidos.



A operação, denominada "Princesa dos Pampas", estava programada para terça-feira (5), mas precisou ser adiada por causa do mau tempo na região. Com as condições climáticas favoráveis desta quarta-feira, a destruição da pista foi autorizada pela coordenação da operação, isto é, Polícia Federal e Aeronáutica.



Os quatro aviões AMX e os quatro F5, deslocados do Rio e do Rio Grande do Sul especialmente para a operação, saíram pela manhã da Base Aérea de Manaus e foram reabastecidos no ar, na altura da Serra do Caparro, por um Hércules KC-130 da FAB. Os aviões carregavam bombas de 500 quilos cada uma, o que impediu o abastecimento total. Cada avião precisou ser reabastecido duas vezes durante a operação.



A meta da Polícia Federal é montar, em dois anos, ao longo dos 16 mil quilômetros de fronteira, um sistema interligado para impedir que o Brasil seja usado como "país passagem" para o tráfico de drogas, conforme informou o coordenador especial de Operações de Fronteira da PF, delegado Mauro Spósito.
http://www.youtube.com/watch?v=FUfqAGwEcRg&feature=related SU 35 BM ESTER SERIA O MAIS PODEROSO CAÇA DO FX-2 UM CAÇA DE QUINTA GERAÇAO
http://www.youtube.com/watch?v=saF0P0eEyWE&feature=related SU 35MB NO FUTURO FX-3

O Su-35, o mais novo caça da família Flanker, é o vencedor da segunda enquete do Poder Aéreo, recebendo quase 50% do total de votos, contra 21% do Rafale. Na fotomontagem vista acima, ele aparece voando sobre a Amazônia.


Segundo algumas fontes, o Su-35 foi o preferido dos pilotos de caça da FAB na avaliação do primeiro F-X. Mas se a concorrência fosse levada adiante pelo governo FHC, provavelmente o vencedor seria o Gripen, por causa do forte lobby da época.

No F-X2, o Su-35 terá que vencer o lobby francês, que já dominou a grande mídia. Mas ainda há esperanças de que o Su-35 vença a disputa, por causa dos entendimentos do Brasil com a Rússia para o desenvolvimento conjunto do futuro caça de 5a. geração PAK-FA.

O Su-35BM é uma evolução do caça Su-35, que voou pela primeira vez em 19 de fevereiro de 2008, e deve ser o caça oferecido pela Rússia para o FX-2 da FAB. Algumas inovações introduzidas no Su-35BM:



•Radar Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E);

•Canards removidos;

•Radar Osa tipo ESA instalado na cauda;

•Novas turbinas AL-41F1A com 14,5 toneladas de empuxo

•Instalação de flaperons de alta sustentação;

•Sistema de guerra eletrônica de auto-defesa L175M Khibiny-M;

•Redução da RCS;

•Novo sistema fly-by-wire;

•Novo cockpit com grandes LCDsO novo Su-35BM foi desenvolvido para preencher o gap entre o Su-27SM, de geração 4+, e futuro PAK-FA, de 5a. geração. Ele é designado como sendo de geração 4++, assim como o novo MiG-35.


As características mais importantes do Su-35BM são: supremo desempenho em vôo (superagilidade), sistemas de rastreamento de longo alcance, datalinks à prova de jamming, 14 pontos duros para armas de alto desempenho de curto, médio e longo alcances, sistemas de EW/ECM/ER, redução da seção reta radar, cockpit com grandes displays multifunção e alta potência computacional para fusão de dados, e sonda para reabastecimento em vôo.

O Su-35BM pesa 20% menos que o Su-35, por causa do emprego de materiais mais leves. O avião também recebeu material que absorve as ondas de radar.

As turbinas planejadas para o Su-35BM são as Saturn 117S de empuxo vetorial, com capacidade supercruise e quase 15 toneladas de potência cada, dando ao Su-35BM 30 toneladas de potência totalO principal sensor do avião é o radar Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E). O Irbis-E é um sistema multifuncional, trabalhando em banda X, com dois eixos hidráulicos, usando o sistema de computação EKVS-E BTsVM Solo35. O Irbis-E pode rastrear 30 alvos diferentes, enquanto mantém a varredura contínua do espaço aéreo (track-while-scan). O sistema de direção de tiro pode orientar simultaneamente dois mísseis semi-ativos guiados por radar, ou oito mísseis guiados por radar ativo.


O radar é capaz de fazer mapeamento de alvos terrestres e marítimos, com modos Doppler e SAR. Quatro alvos terrestres podem ser monitorados ao mesmo tempo, enquanto dois podem ser atacados.

O Irbis-E tem enorme potência, de até 20KW, podendo detectar um alvo standard (RCS de 3 metros quadrados) a 400 quilômetros de distância. Normalmente, esse alcance é para alvos head-on; em alvos tail-aspect, o alcance cai para 150 km. Alvos Stealth (RCS de 0,01 metros quadrados) podem ser detectados a 90 km de distância. O Irbis-E é também capaz de identificar alvos e realizar operações ar-ar e ar-solo simutâneamente.

O Su-35BM também tem sistema de radar para trás, para localizar e acompanhar alvos que estejam na posição 6h da aeronave. O radar traseiro está localizado no cone de causa e provavelmente será o Tikhomirov NII.Como é tradição nos caças russos, o Su-35BM tem um sistema optrônico de busca por infravermelho. O sistema IR OLS-35 pode monitorar assinaturas em quatro diferentes frequências. O alcance máximo contra alvos tail-aspect é de 90 km, e para alvos head-on, 50 km. Um telêmetro laser pode medir distâncias de até 20km contra alvos aéreos e até 30km, contra alvos terrestres.


O sistema de guerra eletrônica KNIRTI L175M Khibiny-M é capaz de detectar as ameaças precisamente, coordenar o mapeamento e a emissão de sinais de replicação/imitação para o despistamento de ameaças, através de casulos nas pontas das asas. O sistema tem um visor em separado no cockpit do Su-35BM.

O L175M, juntamente com os radares frontal e traseiro e o sistema optrônico, formam o pacote de “fusão sensorial” do Su-35BM.

O Khibiny também podem fornecer orientação para mísseis de guiagem passiva, como o R-27EP.

O Su-35BM tem cerca de 150 antenas em sua célula: além dos RWR (receptor de alerta-radar), existe também um sistema de alerta de emissão laser, um sistema MAWS (de alerta de proximidade de míssil), e os dispensadores de chaff/flare.

Um poderoso sistema computacional controla todos os sensores, fornecendo as informações ao piloto através dos dois grandes LCDs (22.5×30 cm), um HUD IKSh-1M de grande ângulo, um MFD, e também HMD. O sistema de navegação e ataque é o KRNPO-35, acoplado a um giroscópio LINS-2000 a laser.

A aeronave também tem sistema de navegação por satélite, radionavegação, mapas digitais e sistema de comunicação digital multiplex, com rádios UHF/VHF, capacidade para o Link-16 e sistema de criptografia. O Su-35BM tem sistema de fly-by-wire de quádrupla redundância e controle digital dos motores (FADEC).



mensagem a os brigadeiros da força aeria brasileira,
o RAfale e bom mais o su 35 e o sonho dos piloto da fab
porque nâo um fx-3