sábado, 17 de julho de 2010

Mectron Mísseis MAR-1

O desenvolvimento do míssil anti-radar MAR-1 permitiu que a arma atualmente possua seis set ups ou modos de operação possíveis de serem empregados, estando a cargo da FAB definir quais deles serão incorporados na versão final do míssil. Os mais comuns são a busca autônoma de alvos realizada pelo próprio míssil, que automaticamente identifica todas as emissões eletromagnéticas presentes na área de operações, classificando-as em amigas ou inimigas, e apresentando-as para o piloto, para a seleção de um alvo; ou a busca por um alvo específico, selecionado dentre os existentes em uma ampla biblioteca existente na memória do míssil, atualizável a qualquer momento. O MAR-1 também possui a capacidade de prosseguir no ataque ao alvo, mesmo que este cesse suas emissões. “Podemos identificar um alvo usando satélites para fazer a triangulação de sua posição, que então repassam a informação via data-link para a aeronave, que alimenta os dados no míssil.




Mas aí fica a pergunta: quem na América Latina ou na África, nossos potenciais mercados, detém esta tecnologia de guerra centrada em redes? Não adianta colocar uma capacidade no míssil que ninguém vai usar. Isso só encarece a arma e diminui suas chances de exportação” – diz um dos engenheiros da Mectron. Perguntada se a arma possui sistema GPS para garantir precisão final no ataque, ou se possui sistema de pára-quedas para ser utilizada no modo de ataque contra alvos de oportunidade, como o ALARM britânico, a empresa disse que estes dados são ainda sigilosos. “O que podemos dizer é que o MAR-1 é uma arma de 350 kg, cheia de capacidades e que não fica nada a dever a nenhum similar estrangeiro, superando, inclusive, alguns deles. Quando o míssil entrar em operação na FAB e suas capacidades forem sendo reveladas, tenho certeza que todos ficarão muitíssimo orgulhosos da excepcional arma que construímos” – diz um funcionário da empresa. Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.



O desenvolvimento sofreu diversas dificuldades como a da falta de plataforma girométrica nacional (sistema de navegação de direção da arma) enquanto os sistemas procuram o alvo, esse sistema sofreu embargos durante a tentativa de compra externa obrigando os técnicos a desenvolver o produto no país, partindo do zero, desenvolveram um bloco girométrico miniaturizado a fibra óptica com 3 eixos ortogonais fornecendo a central de processamento da arma as informações necessárias que junto com os acelerômetros garantem a precisão do equipamento. O mesmo ocorreu com a cabeça de busca do míssil que quando o governo brasileiro tentou comprar de um fornecedor americano, compra essa que foi evidentemente bloqueada pelo governo americano, pois “não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região” obrigando o CTA a desenvolver localmente a cabeça de busca. O resultando alcançado nos testes e simulações foi que a cabeça de busca tem condições de detectar um radar de baixa potência (um diretor de tiro Skyguard) em distancias superiores a 500 km. O CTA utilizou aeronaves HS 123 da divisão de ensaios de vôo e simuladores de emissões TS 100 plus da Excalibur systems (05 a 18 GHZ).


Características




Alcance Mais de 35km a 30 000 pés de altitude.

Velocidade de lançamento Mach 0,5 a Mach 1,2

Ângulo de apresentação Lóbulos laterais da antena do radar detectado

Ângulo de visada 60°

Comprimento total 4.030 mm

Diâmetro 230 mm

Massa total 274 Kg

Cabeça de Guerra 90 Kg

Guiagem Passiva

Espoleta Ativa a laser

Fabricante Mectron Indústria e Comércio

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou nesta quinta-feira que espera tranquilamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate Rafale, em uma operação milionária.






“Espero tranquilo, serenamente, o anúncio ou a declaração do presidente Lula prevista para o mês de julho”, declarou Morin ao canal de TV “LCI”.



“O Brasil é um sócio estratégico maior”, acrescentou, enfatizando ainda que “o Brasil decidiu refazer seu exército com a indústria francesa”.



O ministro recordou que a França já vendeu ao Brasil 51 helicópteros.



“É o segundo maior contrato de venda assinado pela Eurocopter”, enfatizou Morin, que também mencionou a assinatura de um contrato para a construção de submarinos.



O avião de combate Rafale, do construtor aeronáutico francês Dassault, compete com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG do sueco Saab por um contrato para vender 36 aparelhos ao Brasil.



Lula deveria anunciar sua decisão a partir de maio. Em várias ocasiões, declarou que o Rafale era mais vantajoso para o Brasil, pois o construtor francês estava disposto a transferir tecnologia para o Brasil, tal como prometeu o presidente francês Nicolas Sarkozy durante uma visita a Brasília em setembro de 2009.



Fonte: FRANCE PRESSE, via Estado de Sao Paulo




FX-2 MOCEGO NEGRO BR55 TECNOLOGIA DO RAFALE  PARA O MOCEGO NEGRO BOA IDEIA 51 ARÍA SECRETA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Índia em busca de Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs

A Força Aérea da Índia emitiu uma Requisição por Informações (RfI) global com o objetivo de adquirir Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs).






A Índia está procurando por UCAVs que sejam furtivos (stealth) e que possam permanecer voando por longos períodos, e que possam ser equipados com armas de precisãoe links de dados com satélites, de acordo com a publicação Times of India.



Os UCAVs precisarão ter uma boa capacidade de decolagem e pouso com um teto de serviço operacional para grandes altitudes e uma vida operacional de mais de 20 anos.



A Força Aérea da Índia exige UCAVs similares aos Predators e Reapers, os quais podem efetuar missões similares aos caças a jato e que podem ser controlados remotamente através de satélites.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Assinado Acordo de Intenções para venda de derivado da classe Barroso para Guiné Equatorial

Conforme adiantado ontem pela ALIDE, à meio dia de hoje foi assinado, dentro do hangar da Corveta Barroso, um Protocolo de Intenções detalhando o interesse do Ministério da Defesa Nacional da Guiné Equatorial. A Corveta Barroso se encontra atracada no porto da capital do país africano em meio a uma viagem de longa duração àquele continente.




O documento foi assinado, por um lado, pelo Diretor-Presidente da Emgepron, Vice-Almirante Marcélio de Castro Pereira, e pela parte da Guiné Equatorial, por seu Ministro da Defesa Antonio Mba Nguema. Vários oficiais graduados das forças armadas do país acompanharam o Ministro da Defesa na sua visita de apresentação da Corveta Barroso.



A comitiva local percorreu o navio visitando o Passadiço, o COC e o Centro de Controle de Máquinas (CCM) do navio, antes de passar ao hangar para a assinatura do convênio entre as duas nações. O Embaixador Brasileiro no país também prestigiou o evento a bordo.



Além do navio propriamente dito, a Emgepron também vai vender aqui um pacote de serviços para treinamento de oficiais e praças, visando prepará-los o melhor possível para poder extrair o máximo de seu novo navio. Acompanhando os diretores da Emgepron estava o Sr José Roberto Bello Simas, representante do Estaleiro EISA/Mauá, provável construtor do navio em discussão.



O próprio Lula em sua declaração de ontem enfatizou a decisão do Brasil de ofertar a todos os países amigos do Golfo da Guiné os mesmos pacotes de treinamento militar que estão sendo desenvolvidos para a modernização da Marinha da Namíbia. Após a parada em São Tomé e em Lagos na Nigéria o time comercial da Emgepron voltará a encontrar a Corveta Barroso no porto de Accra, capital de Gana, para repetir a rotina corrida de apresentações e visitas. Se tudo correr como previsto, outro Protocolo de Intenções será assinado entre a empresa brasileira e a marinha local, dando, com duas vitórias simultâneas, a partida na carreira internacional dos navios da nova família Barroso


Em um discurso proferido no almoço oferecido pelo Presidente da Guiné equatorial Obiang Nguema M’Basogo, o Presidente da República do Brasil, em seu brinde ao anfitrião,declarou que: “O desenvolvimento do país passa também pelo aproveitamento soberano de seus recursos marítimos”. E continuou: “Por meio de um acordo no setor de Defesa, Guiné Equatorial vai adquirir uma corveta brasileira junto à EMGEPRON. Vamos reproduzir no Golfo da Guiné a boa cooperação que a Marinha mantém na Namíbia”.




Segundo ALIDE apurou, o navio vendido pelo Brasil será construído no Brasil em estaleiro privado e pertencerá à “família” da corveta Barroso, o mais recente navio da Esquadra Brasileira. Como os requerimentos operacionais da Marinha local são naturalmente distintos das da MB, a expectativa geral é que este navio tenderá a ter a propulsão, a suíte de armamentos e os sensores distintos do que os que foram instalados na Barroso. Esta capacidade de fácil reconfiguração do projeto básico da Barroso, apenas confirma o benefício do Brasil ter uma indústria naval de defesa verdadeiramente capaz industrialmente e, ao mesmo tempo, tecnologicamente independente.



No dia 6 de julho, uma delegação de seis pessoas, da Marinha e do Ministério da Defesa local, visitarão a Barroso para assinar o Protocolo de Intenções da aquisição da nova corveta. Em seguida comerçarão as discuções para definir detalhadamente todas as especificações técnicas deste contrato. Resolvido isso será possível apresentar ao cliente o custo e o cronograma final deste projeto. A idéia é que o contrato definitivo seja assinado no fim do ano durante a feira Euronaval, na França.



O Presidente Obiang conheceu a construção naval brasileira de defesa em fevereiro deste ano, em sua viagem ao Rio de Janeiro. Nesta ocasião, ele foi levado pela EMGEPRON para conhecer a corveta Barroso no Arsenal de Marinha. Devido a este interesse presidencial, e a forte perspectiva do fechamento de um contrato, foi inserida na programação da viagem à África da Barroso uma parada em Malabo, coincidindo com a passagem do Lula pelo país.



Lula veio à África, acompanhado de uma delegação de empresários de vários setores chaves da nossa economia. Vieram empresas ligadas à infra-estrutura, aeronáutica (Embraer), energia, maquinário agrícola e telecomunicações. Segundo Lula, “o comercio entre o Brasil e a Guiné Equatorial, entre 2002 e 2008 saltou de 7 para 411 milhões de dólares

Em Luanda para participar da reunião de Marinhas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o Almirante Julio de Moura Neto visitou nesta terça-feira a Corveta Barroso, que se encontra atracada no principal porto deste país africano.




A Corveta Barroso (V-34) se encontra em meio a sua primeira viagem de longa duração desde que foi incorporada à Esquadra em 19 de agosto de 2008. Nesta sua segunda visita ao navio, o Comandante da Marinha do Brasil pode, finalmente, conhecer sem pressa os departamentos e os principais espaços internos da quinta corveta.



Ao retornar ao Rio, a Barroso deverá passar por um processo de Avaliação Operacional que determinará se ela se encontra preparada para realizar seu papel dentro da Esquadra. “Esta avaliação”, disse o `Charlie Mike`, “é que dirá à Marinha que o navio está pronto e apontará se existe ainda alguma área do navio que precisará ser melhorada, seja em termos de treinamento da tripulação ou mesmo dos equipamentos e sistemas do navio. Se as informações muito positivas que estamos recebendo se confirmarem plenamente, as modificações de projeto inseridas na Corveta Barroso terão se provado um grande sucesso. Esta é uma classe que não devemos abandonar, devemos é, sim, investir nela. Eu gostaria muito de ver mais navios desta classe em serviço na Marinha do Brasil para comprovar a quem quer que seja do mundo todo, que no nosso país nós temos capacidade de projetar navios modernos e tão bons quanto os de qualquer outro país. Eu sou o primeiro a dizer como o navio melhorou da corveta da classe Inhaúma para a da classe Barroso, isso nos mostra que estamos no caminho certo”.



“O nosso Plano de Articulação e Modernização da Marinha já prevê uma frota total de 30 escoltas a serem divididas, 18 delas no Rio de Janeiro e as outras doze na sede da nova Esquadra a ser estabelecida na região Norte/Nordeste. É natural imaginar que pelo menos uma parte desta frota venha a ser composta de corvetas da classe Barroso”.



Ainda, segundo o Almirante, a localização definitiva da sede nova Esquadra ainda não foi determinada, sendo este um programa de mais longo prazo, ainda sem datas determinadas. As novas unidades de superfície a serem incorporadas, inicialmente, serão entregues à Primeira Esquadra, localizada na Base Naval do Rio de Janeiro, na ilha de Mocanguê. Somente quando esta Primeira Esquadra estiver devidamente equipada, é que se iniciarão as entregas dos navios para a Segunda Esquadra. As novas fragatas de 6000 toneladas e as futuras corvetas da classe Barroso conviverão ainda por vários anos com as fragatas Niterói modernizadas e com as corvetas da classe Inhaúma existentes.



Ele disse também que os demais navios também mais numerosos no Rio do que na Segunda Frota uma vez que a área de atuação da Primeira Esquadra é maior e mais crítica do que a da Segunda. “Por exemplo, entre os navios de múltiplo emprego, apenas um ficará na Segunda Esquadra, enquanto os outros três serão baseados no Rio. Por serem apenas dois, os novos navios-aeródromos ficarão divididos um para cada uma das duas bases.”



Demandado sobre o acordo Brasil-Itália anunciado recentemente na imprensa o Comandante da Marinha afirmou que a partir de agora, a negociação entre os dois países passa a se pautar unicamente pela negociação bilateral para a determinação precisa dos custos, cronogramas e prazos de produção do pacote de navios. Estão em discussão cinco navios patrulha oceânicos, cinco fragatas FREMM e um navio de apoio logístico a serem incorporados pela Marinha do Brasil. Os italianos do estaleiro Fincantieri já forneceram à Marinha os custos iniciais de cada uma destas unidades e isso nos permitiu fechar o acerto com eles. A Marinha espera que esta fase de negociações se encerre antes mesmo do fim do mandato do governo atual, o que permitiria ao Presidente Lula, tendo em vista os resultados da eleição presidencial, anunciar, ou não, o resultado final do acordo. Moura Neto complementou dizendo que: “nossa idéia é ir num crescendo, realizando primeiro a construção dos NaPaOc, seguido pela do navio de Apoio Logístico e, finalmente, encerrando com as Fragatas, por serem os navios complexos e muito caros”.



Os italianos nos propuseram que pelo menos a primeira das fragatas de 6000 toneladas para o Brasil fosse feita inteiramente na Itália, mas isso não é o plano da Marinha que prevê que “todos estes novos meios navais sejam construídos no Brasil, mas, desta vez, fora do Arsenal de Marinha. Usaremos os estaleiros da nova indústria naval brasileira, como forma de aumentar fortemente a capacitação e o know how tecnológico nacional nesta área”.



Ao se dirigir ao Comandante da Corveta Barroso, o Comandante da Marinha agradeceu formalmente à tripulação do navio por seu imenso esforço no aprestamento do mais novo navio de escolta da Marinha do Brasil. Ele ainda comentou que “este navio está pronto para ser mostrado ao mundo e que certamente nos trará muitas alegrias”. Ele arrematou dizendo o quanto a simples presença deste navio em outro continente após onze dias cruzando o mar, prova o sucesso evidente da Barroso e o enche de orgulho. Vocês são parte integrante de um momento muito importante da Marinha. Um momento cujos frutos só veremos muito tempo depois, meses, anos depois. Com esta viagem conjunta da Barroso e do Gastão Motta, a Marinha está mostrando ao mundo sua capacidade de mobilidade. “Podemos ir a qualquer parte do mundo porque temos essa capacidade de levar nossos navios a qualquer lugar. Qualquer oficial de Marinha percebe isso imediatamente ao ver a Barroso aqui”.



Na quarta-feira, 30 de junho, os representantes das diversas marinhas dos países da CPLP virão a bordo para um cocktail a ser realizado no convôo e hangar da Corveta Barroso aproveitando a ocasião para tomar contato pessoal com a mais avançada tecnologia naval brasileira.

O GT composto pela Corveta Barroso (V-34) e o Navio Tanque Gastão Motta (G-23) chegou ao porto da capital angolana na sexta-feira, 25 de junho às 9:00 da manhã. Esta é segunda parada da sua viagem à costa oeste da África. Os dois navios brasileiros deixaram Walvis Bay, na Namíbia, na manhã da segunda-feira, dia 21. Esta comissão é, simultaneamente, a primeira viagem da Barroso ao exterior e também sua primeira viagem de longa duração para fora do Rio de Janeiro. Antes de vir para cá o Gastão Motta acompanhava os navios da MB que participavam do exercício Fraterno ao largo da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. No final desta comissão ele cruzou o Atlântico para poder encontrar a Cv Barroso em Walvis Bay. Ambos os navios deverão visitar juntos Luanda, Malabo (Guiné Equatorial), São Tomé, Lagos (Nigéria) e Accra (Gana). A parada na cidade de Praia, que seria a parada final desta importante viagem, em Cabo Verde, acabou sendo cancelado na última hora.




Cada um destes países visitados representa um potencial parceiro para o Brasil, na área naval, no continente africano. Na Namíbia a passagem dos navios brasileiros gerou muito interesse dos locais inclusive com a visita à Barroso do Almirante Nghipandua da marinha local. A Emgepron, empresa responsável por ofertar os serviços e os produtos da Marinha do Brasil pelo mundo, montou um display dentro do hangar da Barroso, exibindo todos os produtos e serviços que a empresa oferece. A ênfase maior deste esforço comercial está, como se é de esperar, nos Navios Patrulha de 200 toneladas (Classe Grajaú), nos novos navios de 500 toneladas (Classe Macaé) e até mesmo em novas unidades de corvetas da Classe Barroso.



A Corveta Barroso é o navio mais recente da Marinha do Brasil e, passo a passo, vem revelando um leque boas surpresas. Por exemplo, os onze dias do cruzamento do Atlântico serviram para que o Departamento de Máquinas do navio pudesse experimentar diversas combinações de motorização e de potência. Estes testes indicaram que a configuração mais econômica seria usando apenas um dos motores diesel e operando a uma carga de 55% do máximo. O navio com esta configuração apresenta uma autonomia máxima de 18 dias com seus tanques de óleo cheios. Este número impressionou a todos por ser quase o dobro do parâmetro de referencia previsto para esta nova classe.

BARROSO V34


Na próxima edição do BaseMilitar Web Magazine, nosso correspondente embarcado na Barroso contará, com exclusividade e com todos os detalhes, tudo que ocorreu entre as paradas de Walvis Bay e São Tomé. Fiquem antenados!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Combate Não-Tripulado (UCAV) stealth Taranis, nome do deus grego do Trovão

O Ministério da Defesa do Reino Unido revelou seu protótipo do Veículo Aéreo de Combate Não-Tripulado (UCAV) stealth Taranis, nome do deus grego do Trovão.






O demonstrador de conceito testará a possibilidade de desenvolver um UCAV que poderá atacar alvos com precisão em longas distâncias – inclusive em outros continente. Sobre a cerimônia de apresentação na BAE Systems em Warton, Lancashire, o Ministro para Estratégia de Segurança Internacional, Gerald Howarth, disse: “O Taranis é um projeto verdadeiramente inovador. O primeiro do tipo no Reino Unido, ele reflete o melhor da técnica de projeto e tecnologia avançada de nossa nação e é um programa líder num estágio global.”


TARANIS



O UCAV Taranis vem sendo desenvolvido a mais de três anos no Reino Unido entre o Ministério da Defesa e indústrias parceiras. (Foto: MoD UK)



O Taranis está sendo desenvolvido através de uma parceria não oficial entre o Ministério da Defesa do Reino Unido e indústrias de defesa que incluem a BAE Systems, Rolls Royce, QinetiQ e GE Aviation. Nigel Whitehead, diretor do grupo dos Programas e Suporte de Negócios da BAE Systems, disse: “O Taranis vem sendo desenvolvido nos últimos três anos e meio e é um produto de mais de um milhão de horas de trabalho. Ele representa um significativo passo a frente da capacidade do país em jatos de combate.”



O Taranis é um sucessor do projeto do Futuro Sistema Aéreo Ofensivo (FOAS) do Ministério de Defesa do Reino Unido e poderá ser envolvido num programa de substituição da frota de aeronaves Tornado GR4 da RAF. Os testes em voo estão previstos para começar em 2011.

sábado, 10 de julho de 2010

China: ovni assusta cidade; governo diz haver "conexão militar

Especialistas dizem que brilho foi causado por destroços de míssil americano




Foto: Reprodução



Reduzir Normal Aumentar Imprimir Um objeto voador não identificado (ovni) foi avistado nos céus da cidade de Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang, na quarta-feira. O aeroporto Xiaoshan chegou a ser fechado e vários voos foram desviados. Contudo, especialistas afirmam que a luz foi causada pelos destroços de um míssil americano. As informações são do Daily Mail.



Segundo a reportagem, testemunhas ficaram aturdidas e reportaram terem visto uma bola de fogo no céu parecida com um cometa. Muitos morados tiraram fotos do ovni.



Oficiais chineses disseram que sabiam do objeto, mas não poderiam falar sobre ele publicamente porque há uma "conexão militar" com o caso. Segundo a reportagem, é esperado que um comunicado oficial seja emitido ainda hoje.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Militares realizam treinamento de artilharia antiaérea em Boa Vista


No Cenário simulado montado em Boa Vista, paralelamente ao treinamento das unidades de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece o Exercício SISDABREX, realizado sob o Comando do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA)




O Exercício tem o objetivo de propiciar o treinamento e o aperfeiçoamento dos meios da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAA) do Exército Brasileiro na defesa de um Ponto Sensível para o Poder Militar Brasileiro, neste caso o aeródromo da Base Aérea de Boa Vista (BABV).



Nesse contexto, quando as aeronaves realizam o regresso das missões, poderão se tornar potencias alvos dos meios de Defesa Antiaérea, acionados por intermédio dos sistemas de Controle e Alerta, Comunicação e de Armas, que funcionam de forma coordenada.



Primeiramente, o Sistema de Controle e Alerta, composto pelos meios do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e do radar SABER, realiza a detecção dos alvos à baixa altura e em condições de emprego. No mesmo instante, o Sistema de Comunicação, através do Centro de Operação, repassa a informação ao Sistema de Armas, que acionará o lançamento do míssil IGLA-S em direção ao alvo.



Todas as aeronaves que podem vir a ser detectadas como alvos inimigos são potenciais alvos do míssil IGLA-S. Assim, um simulador no Sistema de Armas apreende o alvo pelo princípio de fonte de calor. Para o Chefe da Subseção de Operações Antiaéreas do COMDABRA, Tenente-Coronel Ricardo Cardoso, “a partir do simulador no Sistema de Armas, os militares têm condições de verificar se o alvo foi engajado, e, desse modo, treinar os militares que realizam a defesa antiaérea.”



A Artilharia Antiaérea utiliza, entre outros meios, o corredor de segurança e o Sistema Eletrônico de Identificação Amigo-Amigo(IFF), que, de acordo com o Tenente-Coronel Cardoso, “possibilita a identificação das aeronaves do país amigo, evitando a possibilidade de atingir uma aeronave amiga.”



Formadas pelo 2º Grupo de Artilharia Antiaérea do Exército, cinco unidades de tiro estão localizadas na BABV e serão acionadas de acordo com a proximidade das aeronaves-alvo do aeródromo de Boa Vista.