quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Itália envia fragata FREMM para turnê promocional na Austrália
Uma fragata classe FREMM da Marina Militare Italiana visitará a Austrália em janeiro e fevereiro e realizará exercícios com a Marinha Australiana depois que o navio tornou-se finalista na concorrência para aquisição pela Austrália.
A turnê promocional, que é apoiada pela Fincantieri, construtora do navio, incluirá escalas em Fremantle, Adelaide, Sydney e Melbourne, informaram oficiais da Marinha italiana em 16 de dezembro.
Em abril, a Austrália selecionou propostas da BAE Systems, Fincantieri e Navantia para o programa do país para a construção de nove novas fragatas.
A oferta da BAE baseia-se na fragata Tipo 26, enquanto a Navantia propõe uma versão redesenhada da sua fragata classe Álvaro de Bazán (F100).
A fragata FREMM que faz a viagem, a Carabiniere, é da versão de guerra antissubmarino ASW e foi entregue à Marinha Italiana em abril de 2015, o quinto de dez unidades a serem comissionadas. Na turnê o navio vai levar um helicóptero NH90 e realizar exercícios ASW com os australianos.
A turnê promocional foi anunciada em uma conferência de imprensa da Marinha Italiana, onde oficiais da Marinha falaram ao lado de funcionários de empresas como Leonardo-Finmeccanica, Elettronica e MBDA que instalaram sistemas na Carabiniere.
O navio levará maquetes dos mísseis Aster 30, Marte ER e CAMM ER da MBDA.
Guido Crosetto, chefe do grupo italiano de indústria aeroespacial e de defesa AIAD, disse que a Fincantieri tinha vantagem sobre seus concorrentes. “Dos navios rivais, um ainda é uma ideia e outro é um projeto”, disse ele. “A Marinha Australiana prefere a oferta italiana”, acrescentou.
Crosetto disse que os trabalhos de construção seriam oferecidos à Austrália, observando que a Fincantieri abriu um escritório em Canberra no mês passado.
A Carabiniere vai fazer escala em Jeddah na Arábia Saudita e Colombo no Sri Lanka em rota para a Austrália e em em seu retorno para casa, visitará Jacarta na Indonésia, Cingapura, Malásia, Karachi no Paquistão e Muscat em Omã.
FONTE: Defensenews.com
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
O Fim do VLS
Há quase um ano, no dia 29 de fevereiro 2016, a direção do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do DCTA, reuniu os funcionários no auditório do ITA. A pauta era variada, mas o ponto principal foi o “Fim do VLS”.
Na ocasião, o Cel. Antonio H. Blanco Ribeiro realizou uma apresentação sobre a atual situação do VLS e propostas de novos lançadores, sondas e Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).
O então Chefe Interino do IAE, Cel Blanco iniciou a palestra com as palavras de que “era o momento de colocar o coração de lado”. A introdução deixou clara a proposta: o fim do projeto VLS.
Não foi mencionado, mas o VLS morreu pelas causas:
Na ocasião, o Cel. Antonio H. Blanco Ribeiro realizou uma apresentação sobre a atual situação do VLS e propostas de novos lançadores, sondas e Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).
O então Chefe Interino do IAE, Cel Blanco iniciou a palestra com as palavras de que “era o momento de colocar o coração de lado”. A introdução deixou clara a proposta: o fim do projeto VLS.
Não foi mencionado, mas o VLS morreu pelas causas:
- Falta de recursos financeiros;
- A perda de 21 técnicos no acidente, em 2003, e grande perda com aposentadorias não repostas;
- Mesmo com a revisão pela Rússia de todo o projeto VLS, as incertezas permaneciam;
- O conflito sideral entre: AEB x INPE x FAB (IAE) x MCTI (agora MCTIC), e,
- O impasse no desenvolvimento do Sistema Inercial de Navegação (SISNAV) denominado VSISNAV.
- A perda de 21 técnicos no acidente, em 2003, e grande perda com aposentadorias não repostas;
- Mesmo com a revisão pela Rússia de todo o projeto VLS, as incertezas permaneciam;
- O conflito sideral entre: AEB x INPE x FAB (IAE) x MCTI (agora MCTIC), e,
- O impasse no desenvolvimento do Sistema Inercial de Navegação (SISNAV) denominado VSISNAV.
A questão do VSISNAV é recorrente em outros Projetos Estratégicos de Defesa que dependem de componentes de alta tecnologia e conhecimento acumulado.
E também um ponto que ficou claro, a escada tecnológica e o crescimento em complexidade das família de foguetes de sondagem desenvolvidos com sucesso pelo IAE (Sonda 1,2, 3, 4 e VS-40) e pulo tecnológico com desenvolvimento do VLS, em muitos pontos foi no vácuo, a distância entre o Veículo Suborbital VS-40 e o Veículo Lançador de Satélites (VLS).
A proposta oferecida era a construção do de uma escala de complexidade tecnológica com VS-43, VS-50 e VLM.
O primeiro deles, o VS-43 seria um veículo simples, com subsistemas menores e com dimensão mais próxima da parte alta do VLS (aproveitando o grande estoque de material do VLS). Desta maneira, conseguiriam um voo mais rápido do que o desenvolvimento do VSISNAV.
Entre as missões do VS-43, de microgravidade e reentrada da atmosfera, o foguete também faria ensaio e voo do VSISNAV (sistema de navegação de foguetes em desenvolvimento no DCTA), ensaio de eventos para satelização e preparação para o VS-50 e VLM.
O VS-50 teria dois estágios e seu principal objetivo seria o desenvolvimento do motor. Com o VS-43 e o VS-50, poderiam realizar diferentes combinações de montagens de motores e estágios, abrindo o leque de possibilidades para o VLM.
Para os lançamentos, a Torre Móvel de Lançamento (TMI) em Alcântara poderia ser utilizada, tanto porque os novos lançadores seriam de dimensões próximas ao VLS, como pela TMI ter sido projetada para ajustes de alturas nas plataformas, visando novos modelos de lançadores.
Mas o gosto amargo ficou na boca. O fim da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), programa criado na década de 1980 com vistas a dotar o país dos meios necessários para se colocar um satélite nacional em órbita da Terra, utilizando-se um foguete também fabricado no país, a partir de uma base de lançamento situada no território nacional.
Gosto mais amargo para a comunidade técnico-científica brasileira que muitos trabalharam toda a sua vida no VLS e MECB, e para os familiares que tiveram seus entes queridos mortos no acidente do VLS V03.
Nem curadas as feridas do fim do VLS, abrem-se desafios enormes. O desenvolvimento do motor S50 impõe metas gigantescas para o IAE e IFI e em especial para a empresa AVIBRAS.
Esta terá que mostrar um real planejamento e vontade em ações diretivas para adquirir um novo patamar tecnológico necessários para o motor S50. Um investimento pesado em capacitação. E ao IAE e IFI a coragem de ser o real indutor destas tecnologias na Base Industrial de Defesa e Espaço. Ao Comando da Aeronáutica o apoio aos seus comandados.
A todos os envolvidos e presentes, na alegre assinatura no dia 22 DEZ 2016, deverão ser cobrados pelo desenvolvimento do S50. A comunidade Espacial Brasileira e o Brasil acompanharão este último sopro de vida dos anseios Brasileiros no Espaço.
NOTA ,Boa noite brasil..todo mundo lembra quando eu falei que seria o fim do VLS
TUDO pq nosso pais não tem políticos competente para lidar com a defesa do pais e lamentável que,,verdadeiros bandidos tomou conta do brasil resta agora o VLM BASTA SABER SE DECOLA
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Reino Unido receia novos tanques russos Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/defesa/201612267281549-reino-unido-tanques-russos-ameaca-video/ Reino Unido receia novos tanques russos
As brigadas contarão com dois regimentos de Inteligência que serão equipados com carros de combate na plataforma Ayaks. Como planejado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, os primeiros regimentos completos não serão formados antes de 2020.
Novas brigadas serão reserva móvel que, em curto prazo, poderão ser enviadas para qualquer região da Europa — da Romênia aos Países Bálticos, aponta o jornal. © AP PHOTO/ WONG MAYE-E, FILE Coreia do Norte quer se tornar potência nuclear Especialistas frisam a estranheza em torno dos planos dos militantes britânicos. Tanques Ayaks se destacam em desfiles, mas não são apropriados para ações militares de grande escala. Tudo indica que Londres sente-se pressionada a reagir contra a alegada "ameaça militar" da Rússia, levando a Grã-Bretanha a realizar tais testes, acreditam especialistas. O veículo de combate blindado Ayaks é considerado um tanque leve, pois pesa 38 toneladas e possui canhão automático de 40 milímetros.
Novas brigadas serão reserva móvel que, em curto prazo, poderão ser enviadas para qualquer região da Europa — da Romênia aos Países Bálticos, aponta o jornal. © AP PHOTO/ WONG MAYE-E, FILE Coreia do Norte quer se tornar potência nuclear Especialistas frisam a estranheza em torno dos planos dos militantes britânicos. Tanques Ayaks se destacam em desfiles, mas não são apropriados para ações militares de grande escala. Tudo indica que Londres sente-se pressionada a reagir contra a alegada "ameaça militar" da Rússia, levando a Grã-Bretanha a realizar tais testes, acreditam especialistas. O veículo de combate blindado Ayaks é considerado um tanque leve, pois pesa 38 toneladas e possui canhão automático de 40 milímetros.
China testa novo protótipo Mostrar mais: https://br.sputnikn
China Daily informa que o avião ultramoderno se tornou ainda mais furtivo, recebeu aviônicos avançados e maior capacidade de carga, enquanto sua nova estrutura tornou o FC-31 mais leve e manobrável.
Anteriormente, a Força Aeroespacial russa tinha informado que o caça J-31 seria equipado com motores russos RD-93. O J-31 fez seu primeiro voo em 31 de outubro de 2012, mas no momento o modelo se encontra em fase de desenvolvimento. O J-31 usa tecnologia furtiva, mas suas partes e componentes principais são emprestados de caças de geração 4+ como o J-10B, o J-16 e o FC-1.
Anteriormente, a Força Aeroespacial russa tinha informado que o caça J-31 seria equipado com motores russos RD-93. O J-31 fez seu primeiro voo em 31 de outubro de 2012, mas no momento o modelo se encontra em fase de desenvolvimento. O J-31 usa tecnologia furtiva, mas suas partes e componentes principais são emprestados de caças de geração 4+ como o J-10B, o J-16 e o FC-1.
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