quinta-feira, 30 de junho de 2016

Destróier dos EUA tentou 'enxotar' navio russo de seu porta-aviões

As manobras perigosas do contratorpedeiro USS Gravely dos EUA perto do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry foram ditadas pela tática da Marinha dos EUA para "repelir" qualquer navio da proximidade de um porta-aviões, disse o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, almirante Viktor Kravchenko.

Ele lembrou que, em 1992, a Rússia e os EUA assinaram um acordo sobre a prevenção de incidentes no ar, mar e debaixo de água. Entretanto, o acordo não estipula os parâmetros que regulariam o conceito de aproximação perigosa entre naviosO incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Bombardeiro PAK -DA Rússia

Russian Military Power 2016

Satélite brasileiro transmite a 80 Gbps e vai levar internet para todo o país

Internet banda larga para quem não tem acesso, principalmente para as regiões mais afastadas do Brasil. Esta é a promessa do primeiro satélite de comunicação e defesa 100% nacional. O que chama atenção neste satélite é sua alta capacidade de transmissão de dados que pode chegar a incríveis 80 gigabits por segundo. Apesar da altíssima capacidade, este satélite não vai fazer qualquer diferença para quem vive nas grandes cidades e já tem acesso.
A explicação é econômica. Neste satélite, o preço do megabyte ainda é mais caro para lugares onde já existe ou seja possível construir rotas de fibra óptica para oferecer acesso à internet. De qualquer forma, existem diversos pontos no país onde não vale a pena ou é simplesmente impossível levar fibra óptica - principalmente locais onde o número de usuários é pequeno demais. Nestes casos, o satélite é a solução.
O interessante é que, em um segundo momento, satélites com capacidade de transmissão ainda maior - podendo chegar a 300 gigabits por segundo de velocidade - aí, sim, o preço do megabyte vai ser bem inferior ao da fibra; pelo menos é o que se imagina. Com esta previsão, é possível pensar em satélites que melhorem significantemente a qualidade da internet de todo o país, inclusive nas grandes metrópoles. Se animou? Calma, esta previsão é só para daqui mais 5 ou 8 anos.
A previsão de lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas é dezembro deste ano. Ele deve entrar em operação ainda no primeiro trimestre de 2017. Outra notícia boa - esta para a segurança do Brasil - é que, quando estiver em órbita, este satélite terá 30% da sua banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir a soberania do país em transmissões de informações estratégicas.

domingo, 8 de maio de 2016

Novo míssil russo RS-28 pode ‘enganar’ qualquer defesa antimíssil

Os melhores sistemas de defesa antimíssil poderão ser incapazes de interceptar o novo míssil balístico intercontinental russo RS-28 (Sarmat), que estará pronto para testes neste verão, informou a agência de notícias russa Zvezda.

O RS-28 é um míssil balístico intercontinental pesado de combustível líquido que está sendo elaborado para o exército russo.
O míssil é projetado para substituir o antigo míssil soviético R-36M Voevoda ("Satan" segundo a classificação da OTAN), como o componente básico do potencial nuclear da Rússia. O míssil RS-28 está em desenvolvimento desde 2009 e deverá substituir os sistemas antigos em 2018.
A agência também acrescentou que o novo míssil RS-28 será capaz de eliminar tudo em uma área do tamanho do Texas ou da França, e que a sua velocidade lhe permitirá “enganar” qualquer sistema de defesa antimíssil existente.
Embora haja pouca informação sobre as características técnicas do novo míssil, alguns fontes dizem que o Sarmat é um míssil com um alcance operacional estimado de 10.000 km e um peso de 100 toneladas, incluindo uma carga de 4 a 10 toneladas.


As ogivas do Sarmat terão uma série de contramedidas destinadas a penetrar qualquer “escudo” antimíssil. Os analisas dizem que o RS-28 também vai ter uma versão hipersônica convencional como o Advanced Hypersonic Weapon estadunidense ou o WU-14chinês, que poderá ser usado como uma arma intercontinental de alta precisão em um conflito não-nuclear.

O Ministério da Defesa russo pretende colocar o Sarmat em serviço no final de 2018 e substituir o Voevoda até 2020.