sexta-feira, 19 de abril de 2013

Rússia exporta submarinos para a Ásia

Vassili Kashin....V D RUSSIA

Na exposição internacional LIMA 2013, na Malásia,  Igor Vilnit, diretor-geral do gabinete de projetos Rubin explicou como estão a ser executados os projetos para exportação de submarinos russos para países da Ásia.

O Vietnã irá receber, já em 2013, o primeiro dos seis submarinos do projeto 636 encomendados. Neste momento, o primeiro submarino vietnamita, o Hanói, se encontra em fase de testes. No início do ano, na Rússia teve início a formação da sua tripulação vietnamita. Simultaneamente, os especialistas russos estão construindo no Vietnã a infraestrutura necessária para operar os submarinos e para a formação de submarinistas.
Não é de excluir que a entrega dos submarinos do projeto 636 ao Vietnã decorra ainda mais depressa, declarou Igor Vilnit, diretor-geral do desenvolvedor russo dos submarinos, o gabinete de projetos Rubin. Já foi lançado à água o segundo submarino da encomenda vietnamita e em agosto deverá ser lançado à água o terceiro. É possível que o Vietnã receba em 2013 dois submersíveis e mais um em 2014. A totalidade de seis submarinos terá de ser entregue ao país até finais de 2016.
Assim, 2013 será o ano da criação da esquadra de submarinos da marinha vietnamita. Anteriormente, o Vietnã tinha tentado criar uma força de submarinos adquirindo dois minissubmarinos à Coreia do Norte, mas essas pequenas unidades norte-coreanas se revelaram de fraca capacidade de combate.
A compra dos submarinos do projeto 636 à Rússia satisfaz as necessidades do Vietnã de proteção da sua soberania no mar e não constitui uma ameaça aos interesses da China, que é um parceiro estratégico da Rússia. A reduzida esquadra de submarinos não dão ao Vietnã a possibilidade de derrotar a frota chinesa, muitas vezes superior, mas permite uma manutenção do status quo se apoiando em forças próprias. A ausência de uma marinha de guerra nacional eficaz poderia ter empurrado o Vietnã para uma aliança mais estreita com potências de fora da região, como aconteceu com as Filipinas. Entretanto, um conflito real entre o Vietnã e a China é extremamente improvável porque a política chinesa em relação ao Vietnã se baseia na atração dos vietnamitas para um cooperação econômica e comercial o mais estreita possível.
Outro destino promissor para as exportações de submarinos russos para a Ásia é a Índia. A marinha indiana se está preparando para abrir um concurso para a compra de seis submarinos convencionais. Segundo o diretor-geral da Rubin, a Rússia planeja apresentar aos indianos submarinos do projeto Amur-950. Esta é uma versão reduzida do submarino Amur-1650que está a ser negociado para um fornecimento à China. Comparando com o Amur-1650 eles possuem um deslocamento inferior e um raio de ação mais pequeno, enquanto o seu armamento é apenas ligeiramente inferior ao dos submarinosAmur-1650.
A particularidade dos submersíveis Amur-950 é o sistema de lançamento vertical para 10 mísseis de cruzeiro que, em caso de necessidade, podem ser lançados em dois minutos. Na versão proposta à marinha indiana, os navios poderão ser equipados com mísseis de cruzeiro supersônicos BrahMosde fabrico russo-indiano. A participação da Rússia no projeto BrahMos é considerada como uma grande vantagem da proposta russa nesse concurso, que conta também com a participação de fabricantes franceses de submarinos. É evidente que estes navios, com um deslocamento relativamente pequeno, se destinam a operar apenas no Oceano Índico.
Entretanto, continuam as conversações com a China para o fornecimento de quatro submarinos maiores Amur-1650. Dois deles serão equipados com os novos motores russos que funcionam sem admissão de ar atmosférico. Graças ao aumento da autonomia de navegação, os submarinos do projeto Amur-1650 poderão operar no Oceano Pacífico a uma distância considerável das suas bases. Comparando com os submarinos do projeto 636 fornecidos anteriormente à China, o Amur-1650 tem uma detetabilidade bastante mais baixa, o que aumenta as suas possibilidades de escapar aos sistemas de defesa antissubmarinos do Japão.
Os submarinos de propulsão diesel-elétrica modernos são uma arma eficaz e relativamente barata que dá às marinhas dos países asiáticos em desenvolvimento a possibilidade de se oporem às grandes frotas dos países desenvolvidos. A experiência da Guerra das Malvinas de 1982 e as manobras posteriores dos países da OTAN demonstraram que, quando comandados de forma eficiente, esses submarinos podem ultrapassar com sucesso as defesas antissubmarinos dos grupos de ataque de porta-aviões.
SNB

Três pessoas supostamente ligadas a atentado em Boston são presas


Foto sem data mostra Dzhokhar Tsarnaev (esq.) ao lado de sobrinho da radialista Robin Young, após formatura na Cambridge Rindge and Latin High School
Policiais fecharam um trecho de uma rua em New Bedford em frente a um condomínio, a cerca de 6 km da Universidade de Massachusetts Dartmouth, onde um dos suspeitos do atentado estudava.
Um policial que preferiu não se identificar disse ao "Washinton Post" que viu "dois ou três" indivíduos serem levados para interrogatório. Eles estariam ligados à explosão de bombas na maratona de Boston.
O policial não deu mais detalhes sobre as pessoas que foram presas, mas apontou para duas janelas acesas no primeiro andar e disse que a polícia ainda estava coletando

O segundo suspeito do atentado, Dzhokhar Tsarnaev, foi encurralado pela polícia e detido, minutos antes da prisão dos três indivíduos.
A polícia de Boston estava desde a madrugada de quinta-feira procurando por Tsarnaev. O irmão mais velho dele, também suspeito do crime, foi morto em confronto com a polícia.
FOLHA DE S PAULO.....SNB


Um dos suspeitos do atentado continua foragido

Washington aprova golpe preventivo contra o Irã


Os EUA garantirão o apoio necessário a Israel no caso de um conflito com o Irã, informam alguns meios de comunicação social. Com isso, o apoio será prestado quer se trate de uma agressão iraniana ou de um ataque preventivo por parte de Tel Aviv. A retórica agressiva dos “falcões”, segundo assinalam peritos, pode ser qualificada como uma tentativa de exercer pressão sobre o Irã ou um resultado da luta política interna nos EUA.

O Senado norte-americano adotou uma resolução segundo a qual Washington prestará a assistência multilateral a Israel em face de um conflito militar com o Irã. O documento foi colocado à discussão em março pelo dirigente da comissão parlamentar das relações exteriores, democrata Robert Menendez, aliado a um grupo de senadores. Tal passo não foi inesperado.
É que, em termos estratégicos, Israel tem sido sempre um aliado político dos EUA e o programa nuclear iraniano não deixou de ser a dor de cabeça para ambos os países. Por isso, a resolução não contém muitas surpresas, constata o presidente do Instituto de Avaliações Estratégicas, Alexander Konovalov.
“Tal medida era previsível, já que o Irã é um dos adversários sérios dos EUA. Atualmente, uma das prioridades da política externa norte-americana foi e continua sendo não admitir que o Irã possua armas nucleares. Vários peritos dos EUA acentuam que tal cenário poderá agravar a situação e gerar mais problemas do que uma operação com vista ao desmantelamento da infraestrutura nuclear”.
No entanto, a resolução aprovada não significa que a situação no Oriente Médio se tenha agravado especialmente. Antes pelo contrário, peritos têm apontado para sinais de início do desanuviamento na problemática iraniana. De acordo com o politólogo Dmitri Drobnitsky, os ânimos radicais e belicistas dos “falcões” são equilibrados pela retórica pacifista dos “pombos” da Administração norte-americana.
“A Administração Obama tem conduzido, desde 2008, uma política persistente de dissuasão e contenção de Israel contra eventuais ações não coordenadas com os EUA e a comunidade mundial em geral. O presidente Barack Obama, o vice-presidente, Joe Biden, e algumas novas figuras políticas dos altos escalões do poder têm apelado para a solução do problema iraniano por via diplomática. Entretanto, o Congresso dos EUA opta, por vezes, por decisões e declarações mais duras do que o poder executivo”.
Um dos autores do documento, senador pelo Partido Republicano, Lindsey Graham, salientou não ser necessário encarar a resolução como um apelo à guerra. Os EUA querem evitar o conflito, mas não querem que o Irã se transforme numa potência nuclear. Todavia, o emprego da força, segundo ressalta Alexander Konovalov, pode acarretar problemas econômicos sérios na região e no mundo inteiro.
“O conflito no Irã seria um cenário indesejável, pois se trata de uma região muito sensível em termos econômicos. Através do Estreito de Ormuz passam centenas de navios e petroleiros. A Ásia recebe petróleo procedente do Golfo Pérsico. O fim dos fornecimentos na sequência de quaisquer operações militares teria um impacto negativo na conjuntura econômica mundial”.
Uma guerra seria uma catástrofe na altura em que a economia mundial atravessa uma prolongada crise. Incute otimismo o fato de um golpe preventivo ter sido visto como um meio e não como fim. Poderá haver um ataque se o Estado judaico tiver a certeza absoluta de que o Irã possui armas nucleares.
Mas, nesse caso, Tel Aviv atuará sem olhar para Washington e a comunidade mundial. Essa será uma questão de vida ou morte. Israel é um Estado pequeno e uma explosão nuclear levaria a uma catástrofe nacional ou a seu completo descalabro econômico e 
VOZ DA RUSSIA.....SNB

Divulgadas possíveis causas da explosão no Texas


Na cidade de West, no Texas, continua a operação de busca e resgate. Segundo anunciou numa conferência de imprensa especial o prefeito da vila, Tommy Muska, o número de vítimas já aumentou para 14 pessoas, estando 35-40 pessoas desaparecidas.

Sabe-se que quatro das vítimas eram bombeiros que estavam tentando apagar o incêndio no local.
Atualmente, os resgatadores continuam vasculhando os escombros na cidade. Segundo dados atualizados, 80 edifícios foram destruídos ou ficaram fortemente danificados, informa o correspondente da Voz da Rússia que se encontra no local do acidente.
Sob os escombros podem estar pessoas. O cirurgião traumatologista Danny Owens apelou para acelerar a operação de busca:
“Sob os escombros, uma pessoa pode sobreviver alguns dias, tudo depende de sua condição física. Acima de tudo, estou preocupado com os pacientes do lar de idosos. A maioria deles não conseguirá resistir por muito tempo se os socorristas não se apressarem.”
A questão das causas da tragédia continua em aberto. A versão principal é a violação das regras de segurança na fábrica. Mas as autoridades não se apressam a tirar conclusões. Eis o que disse a jornalistas o xerife do distrito McLennan, Matt Coughton:
“Eu não posso dizer se ainda há lá recipientes não detonados com material perigoso. Ainda não sabemos qual foi a causa do incêndio. Isto está sendo investigado.”Entretanto, descobriu-se que os proprietários da fábrica de fertilizantes tinham regularmente recebido multas por violação das regras de segurança durante a produção e o transporte de substâncias perigosas. Apenas no ano passado, os gerentes tiveram que pagar 8.000 dólares.
De acordo com a Associated Press, o Departamento de Segurança do Ministério do Trabalho dos Estados Unidos (OSHA) não verificava o trabalho da fábrica desde 1985.
SNB

DIA DO EXÉRCITO - ORDEM DO DIA - INCLUI VÍDEO


Neste 19 de abril, como acontece a cada ano, celebramos com amor patriótico o Dia do Exército.

Não reverenciamos pessoas, mas uma Instituição que se forjou junto com a Nação brasileira, nas lutas  pela liberdade de seu povo, na definição de suas fronteiras, na manutenção de sua unidade, na consolidação de sua independência e na proclamação de sua república.

Tudo começou em 1648, em Guararapes, “onde o Brasil aprendeu a liberdade”. Como diz o compositor  e cantor Martinho da Vila: “Aprendeu-se a liberdade/ Combatendo em Guararapes/ Entre flechas e tacapes/  Facas, fuzis e canhões/ Brasileiros irmanados/ Sem senhores, sem senzalas/ ...”.

Naquelas lutas para expulsar o invasor, pela primeira vez, a palavra Pátria foi usada para referir-se ao Brasil. Índios, negros, brancos e mestiços se uniram de forma definitiva para construir o primeiro empreendimento genuinamente nacional. Tem-se assim o primeiro registro da fraternidade racial e cultural, que se afirmou ao longo da formação da nossa nacionalidade, constituindo-se em amálgama indestrutível que fez e faz “o brasil ser BRASIL”.

Esse passado de lutas e glórias nos pertence. É herança de todos nós. A unidade da Pátria, seus valores, sonhos e esperanças, gestados em Guararapes, têm sido preservados por todos nós brasileiros – com ou sem fardas. Dessa certeza, brota a permanente motivação para se lutar por um Brasil cada vez melhor, para nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos – gerações a fora.

Para isso, o Exército investe na sua operacionalidade e no seu profissionalismo, revelados no cumprimento de todas as missões que recebe e nas virtudes militares que pratica, tornando-se credor de confiança e respeito.

Para isso, o Exército adestra-se, atento à defesa da Pátria – sua missão mais nobre –, mantendo-se em permanente estado de prontidão para dissuadir intenções hostis e preservar sua soberania.

Para isso, o Exército transforma-se – novos materiais, nova doutrina, novas capacidades, ganha maior estatura dissuasória, prepara-se para atuar em ambiente de elevado grau de incerteza, interconectado, cibernético e pejado de ameaças dinâmicas e imprevisíveis. Nessa empreitada, temos contado com o apoio atento dos Poderes da República, com destaque especial para a Senhora Presidenta, Comandante Suprema das Forças Armadas, e o Senhor Ministro da Defesa.

Irmãos brasileiros, este é o seu Exército! Completamos, no dia de hoje, 365 anos de existência, evoluindo como um corpo vivo, adaptando-nos às circunstâncias de cada conjuntura, sempre identificado com os propósitos da Nação brasileira, atento às suas aflições, envolvido com seus anseios e comprometido com sua índole pacífica e democrática.

Soldados do Exército brasileiro – da ativa e da reserva, de todos os quadrantes do nosso território e em missão no exterior –, comemoremos com entusiasmo o aniversário do Exército, sob o olhar vigilante do nosso Patrono, o Pacificador Duque de Caxias!

E sigamos unidos, fortes e confiantes, com o mesmo destemor dos heróis de Guararapes, prontos a travar todas as batalhas necessárias para contribuir com a construção do progresso, com a manutenção da ordem e com a preservação da paz desta grande Nação, a quem servimos. 

 
General de Exército ENZO MARTINS PERI
Comandante do Exército
SNB

Ordem do Dia - 19 de Abril - Dia do Exército

OS SATÉLITES MILITARES DE COMUNICAÇÕES SEGURAS DA ASTRIUM AGORA COBREM O MUNDO


A Astrium, empresa líder na Europa em tecnologias espaciais, em breve será capaz de oferecer uma cobertura quase global em banda X, com a bem sucedida entrada em serviço do Skynet 5D e o lançamento do satélite Anik G1, da Telesat, com hosted payload nesta banda.
Evert Dudok, CEO da Astrium Services disse: "Nós somos a única operadora no mundo a fornecer uma cobertura quase global reservada exclusivamente para o uso governamental e militar. Alcançando de 180 graus Oeste a 135 graus Leste, com 75 transponders de banda X, nossa constelação possui um total de 2.2 GHz - e agora nós oferecemos mais capacidade disponível para nossos clientes".
A Astrium Services tem um contrato de 15 anos com a Telesat para uso exclusivo da hosted payload de banda X. O satélite Anik G1, lançado no dia 16 de abril a partir da base de Baikonur, deverá ser posicionado a 107,3 ??graus Oeste. Ele irá fornecer a primeira cobertura comercial em banda X sobre as Américas do Norte e Latina, com uma cobertura substancial do Oceano Pacífico, alcançando o Havaí e a Ilha de Páscoa..
No dia 2 de abril, a Astrium colocou em serviço com êxito o seu satélite Skynet 5D após o seu lançamento  por meio de um Ariane 5, em dezembro de 2012. Ele foi posicionado sobre o Oriente Médio a 53 graus Leste - tomando o lugar do Skynet 5B - tornando-se o mais ativo satélite militar de comunicação da Astrium Services. Seus tanques de combustível maiores lhe permitirão ser reposicionado com mais freqüência para atender às necessidades operacionais.

A frota Skynet agora compreende oito satélites: Skynet 5A, 5B, 5C e 5D, combinados com três satélites Skynet 4 (C, E e F) e um satélite NATO IV (veja abaixo as posições orbitais). Os 10 canais UHF no Skynet 5D já foram totalmente vendidos para clientes, incluindo o Harris CapRock e o Ministério da Defesa da Holanda.
O Skynet 5 é um grande sucesso do programa PFI (Iniciativa Financeira Privada) no valor de 4 bilhões de Libras Esterlinas, assinado em outubro de 2003 com o Ministério da Defesa britânico. Por meio da concessão Skynet, a Astrium Services opera a constelação de satélites militares Skynet e a rede de solo para fornecer todas as comunicações Beyond Line of Sight (BLOS), além do horizonte, para o Ministério da Defesa britânico.

A PFI permitiu à Astrium Services também prestar serviços de comunicação via Skynet para outras instituições governamentais, incluindo o Gabinete do Governo do Reino Unido e as forças armadas de outras nações, como EUA, Canadá, Austrália e também à OTAN.
O coronel Justin Hodges, Chefe-Adjunto do time Beyond Line of Sight (BLOS), da Organização de Defesa, Equipamentos e Apoio, do Ministério de Defesa, disse: "A entrada em serviço do Skynet 5D é outro marco significativo neste programa de sucesso. Ele marca o ápice de uma década de trabalho duro da equipe ISS Networks  do Ministério da Defesa e da Astrium para fornecer capacidade adicional de comunicações para as Forças Armadas”.     
Posições orbitais dos satélites:
§ Skynet 4C – 1 grau Oeste
§ Skynet 4E – 33 graus Leste
§ Skynet 4F – 34 graus Oeste
§ NATO IVB – 35 graus Leste
§ Skynet 5A – 6 graus Leste
§ Skynet 5B – 25 graus Leste
§ Skynet 5C – 17.8 graus Oeste
§ Skynet 5D – 53 graus Leste
§ Anik G1 – 107.3 graus Oeste 

 
A Astrium, protagonista absoluta da indústria aeroespacial europeia e terceiro maior nome do setor no plano internacional, é a única empresa no mundo a operar em todos os segmentos relacionados com sistemas, equipamentos e serviços aeroespaciais nas áreas civil e militar.

Em 2012, a Astrium obteve um faturamento superior a 5,8 bilhões de euros, com 18 mil funcionários atuando em todos os continentes. Suas operações se focalizam em três principais setores e são desenvolvidas pelas seguintes divisões:

- Astrium Space Transportation, responsável pela realização de lançadores, sistemas orbitais e exploração espacial;
- Astrium Satellites, um dos maiores fornecedores de soluções em sistemas satelitais, como satélites, segmentos de solo, cargas úteis e equipamentos;
- e Astrium Services, parceira na prestação de serviços espaciais para missões críticas e fornecedora de soluções fixas e móveis completas, incluindo satcoms, redes comerciais de alta segurança, ou ainda serviços de geoinformação sob medida para todas as regiões do mundo.

A Astrium é uma filial do grupo EADS, líder mundial do setor de aeronáutica, espacial, defesa e serviços associados. Em 2012, o grupo – que reúne as empresas Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter – gerou faturamento de 56,5 bilhões de euros, com mais de 140 mil funcionários.
DEFESA NET ....SNB

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Flight Technologies anuncia parceria com GyroFly

O VANT Watchdog, da Flight Technologies, exposto juntamente com seu case de comando e controle - tecnologia 100% nacional a serviço das Forças Armadas Brasileiras (Foto: Roberto Caiafa)
Por Roberto Valadares Caiafa

Acordo envolve cooperação tecnológica e comercial do mini Helicóptero multirrotor, o Gyro 500FT; assinatura do contrato ocorreu durante a LAAD 2013, no Pavilhão ABIMDE
A Flight Technologies, empresa 100% brasileira e pioneira nacional no mercado de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), anunciou, durante a LAAD Defence & Security 2013, parceria com a também brasileira GyroFly, especializada  no desenvolvimento de plataformas aéreas de asas rotativas ou multirrotores. O acordo entre as companhias envolve cooperação tecnológica e comercial para a produção do produto Gyro 500FT.

Cenários de emprego do Gyro 500 FT: acompanhando as tropas, na linha de frente (acima), ou na segurança dos grandes eventos a serem realizados no Brasil a partir de 2013 (abaixo) - Imagens: GyroFly
O Gyro 500 FT é um mini helicóptero multirrotor cuja propulsão elétrica é feita por quatro ou oito motores. O equipamento é capaz de voar de modo autônomo em ambientes internos e externos e possui vastas possibilidades de uso,  desde monitoramento para agricultura, aplicações voltadas para proteção ambiental, busca e salvamento , bem como monitoramento para segurança em áreas urbanas, apoio a operações policiais e militares. O Gyro 500FT será utilizado nos grandes eventos esportivos sediados no Brasil nos próximos anos, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O Gyro 500FT possui o que tem de mais avançado em tecnologias nacionais, habilidade em pairar e característica de pouso e decolagem vertical automático, possibilitando voos em pequenas áreas. Pesando menos de 1,5 kg, com baterias, esse veículo pode ser operado em linha de visada de até 3 Km e com uma autonomia de 35 minutos de voo. Isso proporciona ao usuário capacidade de controle e manobra de forma segura e confiável, além de ser capaz de transportar diversos tipos de câmera fotográfica ou de vídeo e microfone e/ou sensores eletrônicos.
De acordo com Nei Brasil, presidente da Flight Technologies, “essa parceria é importante, pois agregamos ao nosso portfólio um produto que complementa perfeitamente as nossas soluções de sistemas de comando, controle e vigilância baseados em Vants. Sobretudo porque se trata de tecnologia 100% nacional”.  O executivo diz ainda que, “com a integração do Gyro500FT ao nosso portfólio, entregamos aos nossos clientes uma solução mais completa no que diz respeito aos nossos concorrentes no mercado brasileiro e isso é um diferencial”.
O presidente-executivo da GyroFly, Gustavo Penedo, destacou a importância da parceria. “A combinação de habilidades, determinação e competências de ambas as empresas é mais um sinal do fortalecimento da indústria nacional de Defesa. E quem ganha são os nossos clientes”.
TED...SNB

RAUPP - REATIVAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR É DESTACADA NA CÂMARA


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, disse na quarta-feira (17) durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, que a reativação do programa nuclear brasileiro para fins pacíficos é um dos principais programas do ministério e prevê a construção de um reator que produzirá energia limpa para utilização medicinal.
Segundo o ministro, o desenvolvimento do programa dispõe de recursos de R$ 850 milhões, e a construção do reator deverá atender à demanda de produção de insumos para medicina nuclear, além de ser utilizado para pesquisas nessa área. "A produção de energia nuclear para fins pacíficos é uma decisão da qual não abrimos mão", disse o ministro.
Outro programa em andamento no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que o ministro Raupp destacou, é o de pesquisa espacial, interrompido há alguns anos, após uma explosão na torre de lançamentos de foguetes da Base de Alcântara (MA), que causou a morte de vários cientistas brasileiros. Ele lembrou que novos sistemas e veículos de lançamentos estão sendo desenvolvidos para que o Brasil possa colocar um satélite em órbita dentro de dois anos.
Raupp destacou também a construção de um navio de pesquisas oceanográficas e hidrográficas, em parceria com a Marinha e a Petrobras. Um estaleiro chinês está encarregado do trabalho, e R$ 80 milhões serão investidos pelo governo para a construção do navio. Ainda nessa área, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está desenvolvendo projetos para criar quatro centros de pesquisas marinhas no litoral brasileiro: no Rio Grande do Sul, no Nordeste, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
Durante a audiência, o ministro falou ainda sobre a atuação do ministério para estimular a inovação e as parcerias com empresas da área de ciência e tecnologia. Para isso, os principais instrumentos e recursos vêm do Plano Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal e que prevê investimentos de R$ 32,9 bilhões para impulsionar a produtividade e a competitividade da economia brasileira, por meio da inovação tecnológica: a grande característica do projeto é integrar em uma mesma matriz todos os recursos destinados a estimular a atividade. Para implementar o Plano Inova Empresa, o governo vai criar a Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
 O ministro também destacou o Programa Ciência sem Fronteiras como iniciativa do país em busca de competitividade. Pelo programa, 22 mil estudantes brasileiros já foram enviados para 35 países e milhares de estrangeiros foram recebidos em intercâmbio no Brasil.
EBC....SNB

Navio da Marinha brasileira retorna ao Rio após operação na Antártica

O Navio Polar Almirante Maximiano, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra, Newton Calvoso Pinto Homem, retornou ao Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18), após concluir a sua participação na 31º Operação Antártica.

O retorno da missão teve início em outubro de 2012. Após navegar mais de 22.000 milhas e passar 159 dias no mar, o navio atracou no Arsenal de Marinha, na Praça Barão de Ladário, na Ilha das Cobras, no Centro, por volta das 10h.
"Esta operação foi diferente da anterior porque pôde usar todo o potencial dessa pesquisa. O resultado foi de extremo sucesso, eu posso dizer. Os pesquisadores saíram muito satisfeitos", declarou o comandante Newton Pinto.
Comandante do Navio Polar Almirante Maximiano, Newton Calvoso Pinto Homem. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Comandante do Navio Polar Almirante Maximiano,
Newton Calvoso Pinto Homem
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
O comandante contou ainda que o momento mais difícil da missão foi quando passou por uma península da Antártica, próximo da Ilha Elefante.
"Foram 18 horas para atravessar um campo de gelo, naveguei a 4km por hora. A pé eu iria mais rápido, deu tudo certo, mas necessitou muito cuidado para o impacto com o gelo não danificar o navio ou o navio ficar preso no meio do gelo", explicou.
A embarcação, que foi apelidada pela Marinha como “Tio Max”, serviu de base para atender 105 pesquisadores em 11 projetos de pesquisa, em um período de seis meses, nos Estreitos de Bransfield, Antártico e Gerlache, e nas ilhas do arquipélago das Shetland do Sul.
Familiares dos oficiais aguardavam ansiosos o navio atracar. "Agora que ele vai conhecer os filhos. É tanta emoção que não da nem pra falar, não dá pra descrever", contou emocionada Márcia Damico, esposa do sargento Canejo, que ao partir para missão na Antártica, a esposa ainda estava grávida dos gêmeos Bernardo e Miguel. Eles completaram seis meses nesta quarta-feira (17).
Os gêmeos Bernardo e Miguel nasceram 11 dias após o sargento Canejo embarcar rumo à Antártica. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Os gêmeos Bernardo e Miguel nasceram 11 dias
após o sargento Canejo embarcar rumo à Antártica
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
"Eu tinha 11 dias de mar quando eles nasceram e agora fiquei muito nervoso. É uma emoção muito grande, mas valeu a pena. A família já está acostumada com as nossas viagens e estou feliz porque eles estão cheios de saúde. Agora é seguir em frente", declarou o sargento Eduardo Canejo.
Dentre os eventos que mais se destacaram nesta comissão, está a coleta de amostras de solo marinho de até 1 mil metros de profundidade, que permitiram estudar as características físicas, químicas e biológicas da água e do solo marinho da região, fundamentais para compreender a dinâmica de massas de água e o seu impacto no clima do planeta.
Conforme explicou a Marinha do Brasil, outro destaque está a participação na Integração Antártica I, a primeira operação conjunta entre as marinhas do Brasil e da Argentina na Região Antártica. A missão participou ainda da realização de 115 estações oceanográficas, coletando amostras de água a até 3.620 metros de profundidade.
Navio Polar Almirante Maximiniano (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Navio Polar Almirante Maximiniano
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Ainda segundo a Marinha, os botes orgânicos do Navio, além do apoio ao embarque e desembarque de material e pessoal dos projetos nos diversos pontos da região, também foram utilizados no apoio aos projetos de observação de baleias, com 23 coletas de amostras de pele de diversas espécies, incluindo de baleias Orca.
A professora e coordenadora do projeto de aves, Maria Virgínia Petry contou que vai para a Antártica para estudar as aves desde 1984 e que retornará ainda em outubro deste ano.
"Vou desde a operação Antártica 3, esta foi a 31º. Dessa vez, pudemos monitorar para onde a aves vão no período não reprodutor. E também monitorar doenças e como se comportam no clima frio. Recolhemos 300 amostras de sangue de aves para identificar as doenças e a primeira apontou positivamente para a influenza. Vamos analisar agora qual a cepa", explicou.
O reencontro dos militares foi marcado por muita emoção após 159 dias no mar. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)O reencontro dos militares com a família foi marcado
por muita emoção após 159 dias no mar
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Também foram visitadas bases e estações do Chile, Espanha, Polônia e Bulgária. Em seu regresso ao Brasil, foi realizado censo de aves marinhas no trajeto até o Rio de Janeiro, além de coleta de amostras atmosféricas para estudos de poluição ambiental, segundo a Marinha.
Ainda de acordo com a Marinha, os dados coletados durante o período da comissão pelos diversos projetos embarcados ajudarão na melhor compreensão do clima, do impacto causado pela presença e atuação humana e em melhores modelos de previsões meteorológicas, além de garantir a presença brasileira na Antártica, avalizando a participação do País na decisão do destino do continente gelado.
O Navio Polar Almirante Maximiano foi atracado no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18). (Foto: Cristiane Cardoso / G1)O Navio Polar Almirante Maximiano foi atracado no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (18). (Foto: Cristiane Cardoso / G1)G1...SNB

INFAX - APRESENTA A 1ª MESA INERCIAL FABRICADA NO BRASIL


A primeira mesa inercial fabricada no Brasil foi apresentada na LAAD 2013, o maior evento da América Latina do setor de tecnologia e serviços para defesa e segurança corporativa, que aconteceu no Rio de Janeiro.

A empresa Infax, que fabrica o equipamento, foi apoiada pela FINEP, por meio do programa de Subvenção Econômica. 
O aparelho é essencial para garantir o alto grau de precisão dos sensores inerciais. A principal função da tecnologia inercial é encontrar um caminho ou, pelo menos, ajudar a não perdê-lo. Presente nas indústrias robótica, aeronáutica, automobilística e de eletrônicos de consumo, o estudo da engenharia inercial também é considerado estratégico para as indústrias espacial e de artefatos de defesa.
Existem diversos tipos de sistemas inerciais, com aplicações civis e militares. Na indústria automobilística, eles são usados para regular os robôs que aplicam freios ABS, air-bags e controles de estabilidade nos veículos, e garantem que, após um determinado número de carros, a solda não erre a posição.

Os sistemas inerciais também têm ampla utilização na prospecção de petróleo, principalmente em águas profundas. São eles os responsáveis por guiar a broca perfuradora e os robôs utilizados neste tipo de operação. Já no âmbito militar, a tecnologia inercial tem papel importante em projetos de lançadores – sejam de foguetes ou de mísseis – no direcionamento a um determinado alvo.
A mesa da INFAX tem a função de testar os sensores e plataformas inerciais. Com um peso aproximado de 600 kg, ela gira em torno de dois eixos de movimento, podendo dar infinitas voltas, tanto em sentido horário quanto anti-horário e também de forma independente. Os equipamentos semelhantes utilizados até então eram, em sua grande maioria, importados de uma empresa da Suíça e, consequentemente, muito caros.
Assim como em edições anteriores, a LAAD 2013 contou com empresas expositoras do setor de defesa que tiveram tecnologias desenvolvidas com apoio da FINEP, como MECTRON, FRIULLI, OrbiSat, BCA Têxtil, ALLTEC Compósitos, RFCOM, entre outras.
SNB

FAB TV - FAB pela FAB - Entrevista com o Comandante Geral de Operaçõe

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FAB TV ...SNB

Veículos Aéreos Não Tripulados e simuladores brasileiros brilham na LAAD

Carlos A. Moreno.

Rio de Janeiro, 12 abr (EFE).- Tecnologias lançadas por empresas brasileiras, principalmente Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), e simuladores, incluindo o de um navio de guerra, despertaram grande atenção entre os presentes à Feira Internacional de Defesa e Segurança LAAD, que terminou nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.
A maior feira de defesa da América Latina mostrou que várias empresas brasileiras desenvolvem e produzem Vant, os aviões operados a controle remoto e dotados com poderosas câmaras para tarefas de vigilância e espionagem, cujos modelos mais modernos ganharam fama nos últimos meses com o nome de drones.
Um dos produtos que mais chamou a atenção foi o Orbis, um Vant lançado na LAAD pela brasileira Santos Lab, que tem a particularidade de afastar e aterrissar verticalmente, para depois voar horizontalmente como um avião.
O Orbis, fabricado em fibra de carbono, com formato circular e cerca de 1,5 quilo de peso, é considerado como o único do mundo a decolar como helicóptero, o que facilita seu uso, já que não requer pista de aterrissagem nem de espaços amplos.
"Estamos administrando a patente e até agora não encontramos nada parecido, por isso o consideramos como pioneiro no mundo", disse à Agência Efe Gilberto Buffara, um dos diretores da Santos Lab.
Buffara disse que o Orbis despertou grande curiosidade por suas características e que já há três potenciais clientes negociando sua aquisição, entre eles uma empresa estrangeira.
"Desenvolvemos uma solução original para atender a demanda por um avião que pudesse ser operado em espaços urbanos reduzidos e conseguimos uma vantagem muito grande que nos permite destacar em um setor muito competitivo", disse Buffara ao se referir ao relativamente elevado número de empresas que já desenvolvem Vant no Brasil.
A Santos Lab tem ampla experiência na produção de Vant e já vendeu 48 unidades do modelo Carcará, também exibido na LAAD e que a empresa tenta vender na Colômbia.
A firma aproveitou a LAAD para fechar um acordo com a Marinha brasileira para desenvolver um Vant que possa aterrissar e afastar na água.
Várias empresas exibiram modelos de Vant na feira de Rio, principalmente as israelenses, que figuram entre os líderes do setor, e o gigante americano Boeing.
Entre os modelos brasileiros expostos estavam o Fanton, fabricado por Avibras por encomenda das Forças Armadas, e a família de Horus desenvolvida pela empresa Fligh Technologies.
Outra tecnologia que interessou aos visitantes é a dos simuladores, frente a vários dos quais se formaram longas filas durante os quatro dias de feira.
Os que mais público atraíam eram os simuladores de voo de caças de última geração como o Super Hornet da americana Boeing e o Gripen-NG dá sueca Saab.
Estes dois modelos são, junto com o Rafale da francesa Dassault, os finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) para adquirir 36 caça-bombardeiros.
A Marinha brasileira pôs à disposição dos visitantes um simulador que desenvolveu com tecnologia própria para treinar os futuros comandantes de seus navios patrulha.
A equipe, que será a base para um simulador de submarino nuclear, reproduz o interior da cabina de comando do navio, com o governo, a cabo de propulsão e o console de instrumentos de navegação eletrônica.
Outros simuladores brasileiros também atraíram a atenção.
"Tivemos que organizar as filas e limitar os tempos para permitir que todos os interessados pudessem manobrar os equipamentos", disse à agência Efe Adolfo Jachinski Neto, diretor da empresa EBTS, que lançou na LAAD simuladores para armas, um do Vants mais usados pelas Forças Armadas do país e um para blindados leves que usa tecnologia 3D.
Seus equipamentos permitem simular o disparo e o retrocesso do fuzil IA2, fabricado pela brasileira Imbel, cujo primeiro lote foi entregue recentemente ao Exército nacional, assim como a pistola MD 40, igualmente da Imbel.
O SEV Fm, simulador de Vant lançado pela EBTS, é o primeiro para estes equipamentos no Brasil e procura treinar os futuros operadores dos Hermes, as aeronaves não tripuladas israelenses adquiridas pela Força Aérea Brasileira. EFE
SNB
Observasão ...ha Avibras  ficou de fora da midia não mostrou nada de novo na LAAD mais uma pequena empresa há santos lab deu um chow mostrou videos no you tube e mostrou como faz uma grande empresa
meus parabens ....SNB

quarta-feira, 17 de abril de 2013

LAAD 2013: o SGDC


No setor espacial, embora não tenha sido único, o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), tocado pela Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a estatal Telebrás, foi o grande destaque na LAAD Defence & Security 2013.

As propostas

No último dia 8, oito propostas foram entregues à Visiona. Apresentaram suas ofertas as europeias Astrium e Thales Alenia Space, as norte-americanas Boeing e Space Systems Loral, a japonesa Mitsubishi Electric, a Israel Aerospace Industries (IAI), e a russa ISS Reshetnev. As propostas da IAI e Reshetnev tem como parceira a canadense MDA, que seria responsável pelo fornecimento das cargas úteis das bandas Ka e X. É curioso observar o fato de que a MDA é controladora da Loral, adquirida em 2012.

"Short list" e definição

A expectativa é que a Visiona anuncie uma lista reduzida com três propostas (conhecida pelo termo em inglês "short list") em maio. A decisão do fabricante é aguardada para junho, com a assinatura do contrato nos meses seguintes.

Encontros

A LAAD 2013 foi o ambiente propício para encontros entre os interessados no SGDC. Executivos sêniores dos principais fabricantes, como Astrium, Thales Alenia Space e Boeing, além de Nelson Salgado, presidente da Visiona, estiveram circulando na feira e se reunindo com parceiros e governo. José Raimundo Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) e Petrônio Noronha, diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB também compareceram ao evento, com agendas cheias.

Movimentação israelense

Chama atenção o grande interesse da estatal IAI em participar dos projetos espaciais brasileiros. O grupo, que atua nos setores aeroespacial e de defesa, tem em seu portfólio de produtos espaciais soluções em lançadores (Shavit, de pequeno porte) e satélites de comunicações e imageamento, tanto ótico como radar. Em entrevista dada a uma publicação especializada, um representante da IAI no Brasil destacou o interesse do grupo no País em satélites geoestacionários e de monitoramento ambiental. Na semana passada, a IAI anunciou a aquisição de participação na IACIT, empresa de São José dos Campos especializada na área de radares e sistemas eletrônicos. Há meses, o blog Panorama Espacial também tem ouvido rumores sobre discussões para parcerias e/ou iniciativas conjuntas entre a IAI e a Opto Eletrônica, de São Carlos (SP). A IAI e seus interesses espaciais na América do Sul será objeto em breve de uma postagem com análise específica.

Escolha comercial versus escolha estratégica

A pergunta que todos se fazem é sobre os critérios que pautarão a decisão do SGDC, e qual é a extensão do mandato dado pelo governo à Visiona. Será meramente uma escolha comercial, em que o preço é item crítico, ou a Visiona e o governo também levarão em consideração compromissos e ações voltadas a transferência de tecnologia e contrapartidas, entre outros?
SNB

Balão de observação da ARES

Por Roberto Valadares Caiafa

Utilizado durante os desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, o equipamento OASIS, fabricado pela ARES, empresa controlada pela Elbit Systems, voltou a ser utilizado entre 9 a 12 de abril, durante a realização da LAAD Defense & Security 2013, no Rio Centro. O equipamento, composto por um balão (aeróstato), um sensor eletro-óptico Micro Atena, unidade de ancoragem e reboque e a estação de controle em solo, foi exposto na área externa do Rio Centro, onde três dos quatro pavilhões foram locados para a realização do evento.
As imagens e informações captadas e geradas pelo sistema, respectivamente, foram transmitidas, em tempo real, pelos telões instalados no estande externo da Ares. Durante os últimos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, dois balões auxiliaram a Polícia Militar do Rio a monitorar os acessos de entrada ao sambódromo. Na ocasião, o tenente-coronel e chefe de controle operacional da PM, Marcio da Costa Lima, destacou que o OASIS poderá auxiliar na segurança de grandes eventos, como a Copa das Confederações e Réveillon nas praias cariocas.
A estação de controle em solo (Ground Control Station – GCS, na sigla em inglês), para onde todas as informações e imagens captadas pelo sistema serão transmitidas, também foi instalada no estande externo da Ares na LAAD. A OASIS está equipada com câmera termal, câmera diurna colorida, telêmetro laser e designador laser. A tecnologia empregada na fabricação do sistema foi, produzida na fábrica da Ares, em Duque de Caxias (RJ), é capaz de detectar alvos humanos a seis quilômetros e a identificação e aquisição de alvos ocorre nas mais diversas condições climáticas verificadas durante o dia e a noite.
Segundo o gerente comercial, Fuad Kouri, a ARES oferece ainda soluções necessárias à comunicação entre o sensor eletro-óptico sustentado pelo balão, a unidade de ancoragem e reboque, a central de controle (GCS) e os Centro de Comando e Controle, como o que foi montado pela PM do Rio de Janeiro no sambódromo. “Oferecemos soluções completas e totalmente integradas para atender uma variada gama de necessidades de ponta-a-ponta”, disse.
O gerente observou ainda que que os equipamentos da família ATENA podem ser utilizados também em outras plataformas, como veículos aéreos não tripulados (VANTs), helicópteros, lanchas patrulhas e mastros retráteis. Os benefícios podem ser verificados também na autonomia do sistema, que é 72 horas, com interrupção de 30 minutos para reabastecimento de gás hélio; facilidade de transporte, uma vez que é transportado por um trailer rebocável; operação garantida com até 40 nós de velocidade e pode ser elevado até uma altura de 150 metros.
SNB

Imagens mostram objetos ligados a bombas em Boston

 A divisão responsável pela investigação das explosões ocorridas em Bostondivulgou nesta terça-feira (16) imagens de objetos encontrados nos locais do ataque que estão ligados a bombas caseiras.
As imagens mostram partes retorcidas de panelas de pressão, pregos e artefatos eletrônicos. Segundo a polícia, os artefatos domésticos são de fácil manuseio.O FBI informou no fim da tarde desta terça que, até agora, ningúem assumiu responsabilidade pelo ataque, e que o leque de suspeitos e motivos continua "totalmente em aberto".
Fontes de investigação disseram que os dois explosivos usados nas bombas estavam em duas panelas de pressão de seis litros escondidas em bolsas de viagem pretas colocadas no chão.
Um panfleto obtido pela agência AP mostra que, em junho de 2010, o Departamento de Segurança Interna dos EUA alertava a polícia e as forças de segurança sobre a possibilidade de fazer um explosivo caseiro improvisado usando panela de pressão.
Dentro das panelas, além dos explosivos, havia pólvora, pregos e pedaços de metal, que teriam o objetivo de aumentar os estragos feitos pelas bombas nas vítimas.
FBI - que chefia a investigação - e a polícia de Boston se negaram a revelar detalhes da investigação em curso e se as explosões estariam relacionadas a extremistas estrangeiros ou americanos.
Uma equipe de cerca de 30 especialistas em bomba e cães farejadores vasculharam a área - a linha de chegada da famosa maratona -, enquanto as autoridades pediam à população que entrasse em contato, caso tivesse alguma informação importante."Vai levar muitos dias para processar este cenário", comentou Gene Marquez, agente especial encarregado do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos em Boston.
A polícia informou que a área foi varrida duas vezes antes da maratona e nenhum explosivo foi encontrado.
As equipes de resgate e os médicos que trataram das vítimas relataram que as bombas parecem ter dispersado fragmentos de pregos e de metal, causando ferimentos, sobretudo, na parte inferior do corpo, o que incluiu pelo menos 10 casos de amputação.
"Há uma variedade de objetos pontiagudos que nós encontramos nos corpos", disse o chefe do Departamento de Cirurgia do Trauma do Hospital Geral de Massachusetts, George Velmahos.
"Provavelmente, essas bombas tinham múltiplos fragmentos metálicos nelas. Removemos pregos e estilhaços", acrescentou. Os artefatos foram "colocados provavelmente no chão e, desse modo, ferimentos nas extremidades inferiores são esperados", explicou Velmahos.
O alcance relativamente pequeno das duas explosões e a fumaça branca que subiu depois da deflagração parece eliminar explosivos plásticos do tipo militar, como C-4 ou Semtex.
De acordo com especialistas, esse tipo de artefato tende a produzir detonações mais poderosas com fumaça preta.
A rede CNN divulgou que as duas bombas de Boston podem ter sido feitas com "panelas de pressão" e, provavelmente, "timers" teriam sido empregados para programar o horário das explosões.
Reportagens na imprensa americana, que citam investigadores anônimos, têm se concentrado em artefatos improvisados, possivelmente uma bomba-tubo, ou um explosivo de peróxido de acetona - ambos relativamente fáceis de preparar e de esconder.
Um explosivo de acetona, ou TATP (Triperóxido de triacetona), foi usado no atentado em Londres em 2007, em um ataque cometido nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e na tentativa fracassada do "Shoe Bomber" Richard Reid, em dezembro de 2001, de detonar um artefato em um voo com destino a Miami.
O peróxido orgânico é altamente instável e sensível ao calor e à fricção, com os próprios homens-bomba se ferindo durante a preparação do artefato.Manuais sobre como fazer bombas, disponíveis em fóruns jihadistas on-line, incluindo um aberto pelo braço da rede terrorista al-Qaeda no Iêmen, sugerem com frequência o uso de panelas de pressão, de acordo com o SITE Intelligence Group, que monitora mensagens de grupos extremistas.
Em 2010, a primeira edição em inglês de uma revista da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), braço iemenita da rede, incluía um artigo explicando como fazer um explosivo com uma panela de pressão e estilhaços. O artigo, intitulado "Faça uma bomba na cozinha da sua mãe", era acompanhado da foto de uma mochila escondendo o explosivo.
De acordo com o SITE, grupos de supremacia branca nos Estados Unidos tomaram conhecimento do artigo e, em um dos fóruns on-line, o "Stormfront", o manual é citado como uma "leitura altamente recomendada".
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, disse que o ataque em Bostonnão faz parte de um complô terrorista mais amplo. Mas, segundo ela, as medidas de segurança "visíveis e invisíveis" serão mantidas em todo o país.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o caso está sendo tratado como um "ato de terror" e que ainda não se sabe quem fez o ataque, nem com qual intenção.
G1..SNB