sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Não tripulado e com cargas nucleares: drone submarino superpotente russo assusta EUA

EUA estão sendo atingidos por debates sobre perigo que poderia representar o submarino nuclear não tripulado russo Status-6, com suposta carga de 100 megatons.

Em novembro, uma imagem com o torpedo russo do projeto secreto Status-6 apareceu casualmente na TV russa em reportagem sobre a reunião do presidente Vladimir Putin com representantes do setor de Defesa em Sochi.
A imagem mostrou um torpedo com 10.000 quilômetros de alcance e velocidade máxima de 185 km/h, equipado com ogiva nuclear e capaz de provocar "danos garantidos" através de uma ampla e duradoura contaminação radioativa das zonas costeiras inimigas.Com base nos poucos dados disponíveis, especialistas chegaram à conclusão de que o drone submarino seria discreto, rápido e automatizado. Sua tarefa principal seria levar para o litoral de um possível inimigo, cargas nucleares que poderiam alcançar até 100 megatons.
Apesar dessas conclusões, atualmente os rumores sobre o potente drone submarino provocam novamente vários debates entre os especialistas, desta vez, estadunidenses. Vale ressaltar a nova política nuclear norte-americana, que qualifica o Status-6 russo como "arma real que poderia representar ameaça para os EUA".
Neste contexto, o colunista do jornal The National Interest, Dave Majumdar, reuniu as opiniões de vários analistas quanto ao submarino russo.
Alguns especialistas tentam acalmar os leitores, assegurando que o submarino torpedo não tripulado não será uma arma eficaz. Entretanto, outros especialistas admitem que o submarino de fato seja suficiente para transportar cargas de megatons, e que seja realmente perigoso.
Ao mesmo tempo, o problema principal para Washington reside no fato de que o Status-6 será capaz de ignorar os sistemas de defesa de mísseis estadunidenses.
Os EUA não possuem boas armas ou tecnologia para deter veículos submarinos não tripulados", comentou Bryan Clark, ex-oficial da Marinha da Guerra dos EUA e atual empregado do Centro de Avaliação Estratégica e Orçamental.
O autor sublinhou que este tipo de arma pode ser usado contra instalações costeiras, navios e áreas inteiras. Ao mesmo tempo, o Status-6 é capaz de causar um poderoso tsunami e criar vastas áreas de contaminação radioativa.
Em março de 2016, os representantes da Corporação unida de construção naval da Rússia confirmaram o desenvolvimento de um robô submarino não tripulado suficientemente grande para levar seus próprios torpedos, e o desenvolvimento de submarinos nucleares para este tipo de robôs, o que confirma que o Status-6 está relacionado com o conceito do submarino nuclear de 5ª geração, cujas armas principais serão aparatos de combate não tripulados.
Entretanto, a Rússia várias vezes declarou que o Status-6 não representa ameaça para nenhum país e que o único interesse da Rússia é proteger seu povo e suas fronteiras de ameaças externas.

Mídia alemã revela 'armas infernais' da Rússia

A revista alemã Stern comunica que a Rússia terá em breve uma nova modificação de uma das suas armas mais potentes, o lançador múltiplo de foguetes TOS-1.

A Rússia vai desenvolver a modificação TOS-2, que será construída com base na plataforma Armata e instalada em um tanque de rodas para aumentar a mobilidade, possivelmente na plataforma unificada Bumerang. O primeiro protótipo já está sendo produzido.

Além disso, a mídia diz que o lançador múltiplo de foguetes não tem análogos no exterior, com exceção da Síria, onde as tropas governamentais usam o sistema TOS-1.

As particularidades de ação desta arma consistem no fato de possuir 30 tubos de lançamento, a partir dos quais são disparados os foguetes com ogivas termobáricas. Ao atingir o alvo, estas ogivas provocam o efeito de "bomba spray", de colossal poder explosivo. É de assinalar que, após a primeira onda de choque, é criado um efeito de vácuo. A Stern nota que este efeito faz com que seja impossível o adversário se salvar mesmo em fortificações subterrâneas: abrigos e bunkers.
Para além disso, estas armas são capazes de proteger os campos de minas. De acordo com a mídia alemã, esse novo sistema será fornecido já em 2018-2025.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Militar não é policial para atuar na segurança pública no Brasil, alerta especialista

Em sucessivas ocasiões e, mais recentemente em entrevistas à imprensa, o comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, manifestou sua contrariedade pelo uso frequente de militares no trabalho de apoio à Segurança Pública dos Estados do país.
Sem meias palavras, o general falou do temor dos comandos das Forças Armadas pelo risco de contaminação das tropas, através do contato direto de traficantes de drogas com os militares, especialmente os mais jovens.
O comandante ainda criticou a utilização dos militares em revistas e inspeções dentro das unidades penitenciárias e advertiu que, mesmo em atendimento à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a atuação das Forças Armadas na segurança pública deve ser breve, pontual e cumprida no menor espaço de tempo possível.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista em Segurança Pública, cientista político e analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Nacional de Segurança Pública, afirmou concordar com o posicionamento do comandante do Exército.
No nosso sistema e na maioria dos sistemas nacionais, a entrada dos militares (Exército, Aeronáutica e Marinha) na segurança pública tem de ser alguma coisa esporádica, muito bem delimitada e em circunstâncias especialíssimas. Portanto, eu concordo com o general Eduardo Villas Bôas quando ele diz que o Exército tem que entrar e sair das atividades de segurança pública", avaliou.
Subsecretário Nacional de Segurança Pública, cargo que ocupou no segundo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mingardi afirma que segurança pública é tarefa para profissionais e que os militares são preparados para outras funções como a defesa do Estado brasileiro.
"Além de não serem treinados para isso (ou mesmo que fossem treinados), os militares não têm o hábito de atuar neste setor. Segurança pública é algo que precisa ser praticado sempre. Experiência é fundamental. Não se pode improvisar. Segurança pública é para os policiais, aqueles que trabalham diariamente com esta tarefa e conhecem bem o seu ofício. Não cabem improvisos nesta área", continuou
Para o especialista, é fundamental que os governadores se conscientizem da necessidade de lidar, adequadamente, com estas questões. "Os Estados têm de estar preparados para [enfrentar situações de] emergência. As emergências vão acontecer. Segurança pública vive de crise e crise se enfrenta com muito preparo".
Gastos
Os gastos do Ministério da Defesa com o apoio aos governadores na segurança pública são muito elevados. Em 22 de fevereiro de 2017, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a medida provisória que destinava R$ 100 milhões para a pasta financiar a atuação dos militares em ações de segurança e nos presídios estaduais, a MP 769/2017.
Já R$ 50 milhões deveriam cobrir os gastos das tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nas ações de patrulhamento e policiamento nas vias públicas e os outros R$ 50 milhões seriam empregados na atuação dos militares em penitenciárias, nas operações de varredura em busca de itens proibidos nas celas, como armas, drogas e telefones celulares.

Fotos de satélite mostram que China concentra tropas perto de área disputada com Índia

Novas imagens de satélite revelaram que a China está construindo um enorme complexo militar a apenas alguns quilômetros do lugar do recente conflito com a Índia que durou 2,5 meses em torno da área disputada de Doklam, segundo o portal indiano The Print.

As novas fotos mostram que o complexo do exército chinês se encontra a cerca de 10 quilômetros da localidade onde estiveram deslocadas tropas indianas durante o impasse de verão. A construção inclui trincheiras, quartéis e múltiplos helipontos, , diz o portal. Também há cavidades parecidas com as usadas para instalar armas de artilharia, mas por enquanto estas estão desocupadas.
Além disso, na região estão deslocadas tropas e veículos blindados chineses, incluindo um regimento completamente mecanizado supostamente de veículos de combate ZBL-09, que podem ser equipados com morteiros e complexos antiaéreos.
Comentando as construções na área de Doklam, o chefe do Estado-Maior do Exército Indiano, Bipin Rawat, qualificou estas como temporárias, acrescentando que as instalações estariam sendo construídas apenas para proteger o equipamento militar do severo inverno tibetano
Todos se perguntam se os chineses voltaram [para Doklam] ou se é por causa do inverno que eles não podem retirar seu equipamento. Mas nós também estamos por lá, então, caso eles cheguem, vamos enfrentá-los", afirmou.
O conflito em torno de Doklam começou em 16 de junho quando soldados do Exército Popular de Libertação da China começaram a construir uma estrada através do planalto.
Pequim chama a região de Donglang e afirma que é território tibetano e que, por isso, tem o direito de construir ali o que quiser. O Butão protestou contra a presença da China na área, e a Índia interveio na disputa deslocando suas tropas para o território disputado.
A tensão durou 10 semanas até as duas nações terem retirado suas forças em 28 de agosto após negociações.
No entanto, em outubro na mídia surgiram informações de que a China teria mantido uma significativa presença perto da região disputada, continuando a construir quartéis para militares. Porém, o chanceler indiano descartou estas notícias.
A Índia retirou suas tropas de Doklam pois não pretendia disputar a região, mas sim defender seu aliado, o Butão. Ao mesmo tempo, Deli concentrou suas forças na província de Sikkim, que tem fronteira com a China e o Butão.

'Guerra contra Rússia significaria fim da nação sueca'

O ex-embaixador da Suécia na Rússia Sven Hirdman apelou, em seu artigo publicado no jornal Vestmanlands Lans Tidning, ao aumento da confiança entre a comunidade russa e sueca.

O diplomata nota que na Suécia é muito comum pensar que a Rússia é um Estado agressivo que representa uma ameaça para os países vizinhos. Hirdman acha que este ponto de vista é errado. Ele aponta que as declarações sobre a "ameaça russa" são muito perigosas, porque elas alteram a atitude amigável da Rússia para com a Suécia.
O antigo embaixador também expressou a opinião de que um conflito militar com participação russa terá consequências catastróficas para todos os envolvidos. Em particular, Hirdman sublinha que uma guerra contra a Rússia significaria o fim da nação sueca.
A este respeito, o diplomata convoca a aumentar o nível de confiança entre Moscou e Estocolmo. Ele também adverte as autoridades suecas contra o boicote da Rússia em relação às alegadas violações do direito internacional por causa da Crimeia e Ucrânia.
Nós [a Suécia] temos que tomar todas as medidas necessárias para reduzir as tensões entre as grandes potências e não incentivar o seu aumento, indo na esteira dos EUA", resumiu o diplomata.
Sven Hirdman chefiou a missão diplomática sueca na Rússia no período entre 1994 e 2004.

Síria: nossa defesa antiaérea está pronta para destruir aviação turca caso ela ataque

O Ministério das Relações Exteriores sírio sugeriu que Turquia não pratique ações hostis em Afrin, dizendo que Damasco vai considerar isso como ato de agressão, minando a soberania do país.
"Avisamos para as autoridades turcas que, se elas iniciarem operações de combate na área de Afrin, consideraremos a ação como ato de agressão do exército turco", disse a repórteres o vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad.
A declaração foi feita depois de o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, ter dito que Ancara vai intervir em Afrin e Manbij sírias, mencionando a ameaça representada pelos militantes curdos à integridade da fronteira síria.
Cavusoglu também comentou a posição da Turquia em relação às forças governamentais sírias em Idlib, dizendo que seus avanços devem ser parados.
No entanto, o Estado-Maior General da Turquia teria posicionado tropas na fronteira com a Síria em estado de alerta, preparando-se, assim, para uma possível operação em Afrin contra as formações armadas das Unidades de Proteção Popular (YPG), que são consideradas pela Turquia uma organização terrorista devido à sua associação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, também banido no país.
Uma posição semelhante à de Mekdad sobre presença dos EUA na Síria foi pronunciada por uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela agência de notícias síria SANA em 18 de janeiro, sobre a necessidade de os assuntos internos de qualquer país serem resolvidos exclusivamente pelo seu povo.
O comentário sucede declaração do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, de 17 de janeiro, sobre permanência das tropas norte-americanas na Síria para prevenir que o Daesh (o grupo terrorista proibido na Rússia) volte a emergir. Além disso, Tillerson chamou os aliados dos EUA para aumentar a pressão econômica no presidente sírio, Bashar Assad.

Último minuto! Óscar Pérez



Novo Heroi da America latina do povo venezuelano chama a atenção de toda America
Latina para para este tipo de governo ditador ou corruptos
Fim 

Oscar Haza - Nicolás Maduro justificó el asesinato de Óscar Pérez

Eduardo manda recado após morte de Óscar Pérez

Oscar Pérez, o herói da oposição venezuelana

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Óscar Pérez,o Piloto que Desafiou DITADURA Maduro,Está Morto15 de jan de 2018 ,diz CNN NA VENEZUELA

Como sobreviver no campo de batalha?

Inverno nuclear e asteroides: cientistas predizem extinção da humanidade em breve

Pesquisadores norte-americanos e britânicos apresentaram relatório oficial para Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em que revelaram quando os seres humanos e outros mamíferos não serão capazes de viver no nosso planeta.
No relatório, especialistas indicam o perigo das mudanças climáticas impossíveis de serem evitadas por causa do uso crescente de energia mesmo com a redução da liberação de gases do efeito estufa na atmosfera
Segundo dados, obtidos pelos pesquisadores, a temperatura em todo o mundo será insuportável para sobrevivência dos animais já entre 2200 e 2400, mesmo com a redução do crescimento populacional mundial estimado para 2100.
Além disso, os cientistas apontam outros riscos que podem vir a provocar o declínio da humanidade. Entre elas destacam-se inverno nuclear, pandemia, impacto da Terra com asteroides, bem como consequências inesperáveis da criação de inteligência artificial.
Mais cedo, famoso físico britânico, Stephen Hawking, também avisou sobre surgimento de calor insuportável na Terra.

Cortina de fumaça, da Primeira Guerra Mundial à Rússia contemporânea (FOTOS

O Ministério da Defesa russo demonstrou como o grande navio antissubmarino Admiral Panteleev põe em ação uma impressionante cortina de fumaça no mar.
A cortina de fumaça, ativada durante os exercícios práticos de defesa antimíssil, serve para ocultar o navio dos mísseis com guia térmico, explicou o ministério no Facebook.
Navio antissubmarino Admiral Panteleev lançando cortina de fumaça
© FOTO: MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA
Navio antissubmarino Admiral Panteleev lançando cortina de fumaça
Essa tática militar pode ser considerada jovem, já que tem menos de um século. Apesar de a fumaça ser utilizada há milhares de anos para distrair inimigos em batalhas por todo o mundo, apenas durante Primeira Guerra Mundial a cortina de fumaça se tornou verdadeira ferramenta militar com a utilização em massa de substâncias que produziam fumaça.  Por exemplo, os grandes ataques de tanques sempre estiveram acompanhados de nuvens de fumaça espessa.
As primeiras cortinas de fumaça realmente eram simplesmente fumaça, já que para camuflagem se usavam palhas, folhas e outras ferramentas. Contudo, hoje em dia, são utilizados líquidos que geram fumaça.
Vampire, à direita, dispara cortina de fumaça contra o Shawmut durante a Primeira Guerra Mundial
© AP PHOTO/
Vampire, à direita, dispara cortina de fumaça contra o Shawmut durante a Primeira Guerra Mundial
No mar, cortinas de fumaça apareceram durante a Guerra Civil dos EUA em 1862. A fumaça espessa e escura dos navios das tropas do Sul ajudou a romper o bloqueio ao redor dos portos. A fumaça substituiu o combustível ordinário por lenhas e alcatrão.
Pouco depois do início de utilização de substâncias químicas para produção de fumaça em combate, foi revelado que aquilo não era suficiente, pois também era necessário esconder bem grandes embarcações.
Em princípio, foi utilizada fumaça preta, já que estrategistas militares daquela época pensavam que deveria ocultar bem, contudo, sua utilização não mostrou bons resultados na prática. A fumaça preta no mar, bem como na terra, continua sendo uma ferramenta de má qualidade no quesito camuflagem. Os alemães foram os primeiros a usar nuvens brancas através da mistura entre as substâncias de ácido clorossulfúrico e anidrido sulfúrico.
Hoje em dia, são utilizadas cortinas de fumaça de todas as cores. 
Embarcações da Coreia do Sul abrem caminho para o litoral através da cortina de fumaça durante 62ª cerimônia de comemoração de operações de desembarque de Incheon, 2012
© AP PHOTO/ LEE JIN-MAN
Embarcações da Coreia do Sul abrem caminho para o litoral através da cortina de fumaça durante 62ª cerimônia de comemoração de operações de desembarque de Incheon, 2012

Hackers ligados a Pyongyang atacam bolsas de criptomoedas na Coreia do Sul

Hackers do grupo de crime cibernético Lazarus Group, ligado a Pyongyang, atacaram as bolsas de criptomoedas da Coreia do Sul antes dos dois países terem iniciado negociações de reconciliação, diz um relatório da empresa de tecnologias de Internet, Recorded Future.

Atores do governo norte-coreano, em particular o Lazarus Group, continuaram atacando as bolsas e usuários de criptomoedas da Coreia do Sul no fim de 2017 antes do discurso de Ano Novo de Kim Jong-un e do diálogo subsequente entre o Norte e o Sul", afirma-se no relatório publicado nesta terça-feira (16).

De acordo com o documento, a campanha dos hackers tinha como alvo não apenas usuários de criptomoedas, mas também estudantes sul-coreanos interessados em assuntos internacionais e pertencentes ao grupo "Amigos do Ministério das Relações Exteriores".
Analistas acreditam que a campanha se tenha iniciado no fim do outono de 2017.
O relatório aponta para a semelhança entre o código utilizado no recente ataque e o do vírus Destover utilizado nos ataques contra a empresa japonesa Sony Pictures Entertainment em 2014 e do ataque com praga digital WannaCry em fevereiro de 2017.
Segundo os especialistas, o uso de termos chineses na implementação do vírus pode ser uma manobra de diversão.
Em meados de dezembro, a agência de inteligência da Coreia do Sul afirmou ter obtido provas da suposta cumplicidade de Pyongyang no roubo de dados pessoais de cerca de 30 mil usuários da bolsa de criptomoedas Bithumb.
A Coreia do Norte tem alegadamente aumentado significativamente seus ataques cibernéticos após o endurecimento das sanções internacionais que visam conter seu programa nuclear.

Turquia posiciona complexos de mísseis Tomahawk na fronteira com Síria (VÍDEO

A manobra representa uma resposta do Governo turco ao anúncio da coalizão liderada pelos Estados Unidos de criar uma nova força de segurança na Síria.
A Turquia deslocou mísseis Tomahawk na zona fronteiriça com a Síria. Um vídeo mostra os complexos localizados em Kirikhan e Yayladagi, na província turca de Hatay.
O governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan tomou a medida em resposta à intenção da coalizão internacional liderada pelos EUA de criar a Força de Segurança Fronteiriça — uma nova unidade composta por 30.000 homens, muito deles curdos, cujo objetivo seria patrulhar as zonas fronteiriças sírias. O líder turco condenou o anúncio e afirmou que o verdadeiro plano da colisão é criar um exército terrorista, cujo alvo é a Turquia.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Analista: nenhum míssil no mundo pode ser comparado com russo Tsirkon

O sistema de mísseis russo Tsirkon, que está sendo desenvolvido, representará uma ameaça real para os porta-aviões estadunidenses, escreve a revista alemã Stern. O especialista militar Viktor Murakhovsky explicou qual é a particularidade mais importante da nova arma russa.
De acordo com a edição, com o míssil hipersônico Tsirkon, que é capaz de atingir a velocidade de 7.400 km/h e possui um raio de alcance de até 600 km, a Marinha russa representará uma ameaça séria para os porta-aviões norte-americanos, para não falar dos navios de outros países.
O sistema de mísseis Tsirkon é um dos produtos mais recentes da indústria militar russa. Os trabalhos do projeto são classificados.
O especialista em assuntos militares Viktor Murakhovsky, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, explicou qual é a particularidade mais importante do Tsirkon.
"Tsirkon é um novo corpo de míssil hipersônico. Ele não tem necessariamente de ser naval, já que pode ser instalado em terra. Como seu desenvolvimento ainda não foi terminado, é cedo para falar onde ele vai se basear […] Contudo, sabe-se que os testes das cargas de combate e do míssil Tsirkon estão sendo bem-sucedidos. Foi afirmado que, durante seus testes na atmosfera, o míssil alcançou aproximadamente sete ou oito vezes a velocidade do som. Hoje em dia, nenhum outro míssil, em nenhum país, é capaz de fazer o mesmo. Por conseguinte, os meios de defesa antimíssil e antiaérea não conseguem interceptar alvos se deslocando a tal velocidade, além de mudarem seu rumo. Foi daí que a edição alemã tirou suas conclusões, já que, no momento, não existem meios para derrubar e interceptar mísseis de tal tipo", ressaltou Viktor Murakhovsky.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Ataque de drones contra bases russas na Síria é sinal muito perigoso para todo o mundo

De acordo com o major-general Aleksandr Novikov, chefe do Departamento de Construção e Desenvolvimento de Sistemas de Drones do Estado-Maior russo, os militares russos conseguiram repelir um ataque de veículos aéreos não tripulados contra a base militar russa na Síria graças aos sistemas existentes de monitoramento e repressão.

"Vale destacar que o Ministério da Defesa da Rússia efetua o monitoramento permanente do uso de todos os tipos de armamentos e equipamentos militares por militantes na Síria e elabora medidas de resistência adequadas. Isso diz respeito também aos veículos aéreos não tripulados", afirmou o major-general Aleksandr Novikov, citado pelo Estado-Maior russo.
O general sírio na reserva Turki al Hasan conversou com a Sputnik Árabe e comentou o recente ataque dos terroristas contra duas estruturas militares russas.
De acordo com ele, já faz muito que os radicais usam drones na guerra contra os militares sírios e a população civil. Entretanto, no ataque contra a base russa foram usados dispositivos avançados com os quais só especialistas e engenheiros qualificados sabem lidar.
Turki al Hasan compartilha a opinião difundida de que os EUA e a Ucrânia desempenharam um papel significativo neste ato de agressão.

"Estes drones foram fabricados nos EUA. No que se trata da Ucrânia, que culpa a Rússia de tudo, é precisamente Kiev que ao longo dos últimos 7 anos fornece armas aos terroristas na Síria. As armas ucranianas chegam aos militantes tanto diretamente como através de países terceiros", assegurou.
Quanto à hipótese dos drones serem usados contra a população civil, o assessor do secretário-geral das Forças Democráticas da Síria (FDS), Saad al Quseir, disse à Sputnik que os terroristas já muitas vezes usaram aparelhos semelhantes nos ataques contra os civis. Isto se faz para criar uma impressão de que as ações são da Força Aérea síria e não dos terroristas.
"Tenho a certeza de que as constantes informações nos sites falsos da oposição síria que falam da morte de civis na sequência dos ataques aéreos são resultado de ataques terroristas efetuados por drones. Estes veículos, lançados por terroristas, transportam explosivos que matam cidadãos sírios", acrescentou.
Outro especialista em agrupamentos armados, Hassam Shaib, afirmou que "o ataque de drones contra as bases miliares russas na Síria é um sinal muito perigoso para todo o mundo. Isto representa uma ameaça para todos, e os países que combatem o terrorismo devem levar isso em consideração e tomar as medidas adequadas". Ele destacou também que o recente ataque revelou o vasto apoio prestado aos terroristas.
O engenheiro de navegação sírio Said Masri explicou à Sputnik que para lançar e manejar cada drone é preciso não somente uma pessoa, o operador, mas também um roteiro, um mapa com todas as coordenadas necessárias e o possível curso da operação.
Na noite para 6 de janeiro, a base aérea russa de Hmeymim, na Síria, e o posto de manutenção técnica no porto de Tartus foram sujeitos a um ataque de 13 drones. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, eles foram lançados a partir da zona de desescalada de Idlib. Ademais, os militares russos comunicam que, durante o ataque, no espaço aéreo dessa zona teria estado um avião de reconhecimento estadunidense.

Isto é o que os brasileiros querem recomeçar o HMS Ocean

"A Turquia está invadindo o meu país!", Bashar al-Assad

"Alerta de míssil balístico! Abrigue-se imediatamente! ISSO NÃO É UM EXERCÍCIO!"

Beco sem saída: EUA poderão enfrentar consequências graves das sanções contra a China

A administração Trump considera introduzir sanções contra a China, um passo que não pode deixar de afetar a economia chinesa e até mundial.
Segundo a agência japonesa Nikkei, especializada em informação econômica, no prazo de um mês, Washington tomará a decisão quanto à implementação de sanções em relação à China, apesar de muitos analistas estadunidenses advertirem sobre o risco de tal passo.
Parece que a administração está agindo de acordo com o provérbio norte-americano "se tem apenas um martelo, todos os problemas parecem pregos", destaca Ivan Danilov no seu artigo para a Sputnik.
Do ponto de vista das autoridades norte-americanas, há certas razões para introduzir sanções contra a China. A principal é a posição de Pequim em relação a Pyongyang, tendo a China sido acusada de "minar" os esforços para conter a Coreia do Norte.
O próprio presidente Trump várias vezes afirmou que a China "foi flagrada" a violar as sanções norte-coreanas e o embargo às entregas de produtos petrolíferos. A questão das sanções está pendurada já faz tempo, no entanto o lado americano em qualquer momento pode avançar com ele.
As empresas metalúrgicas chinesas, que são suspeitas "de minar a segurança nacional norte-americana", são algumas das que podem ser alvo de sanções. Como a produção chinesa pode causar danos aos EUA? A investigação iniciada em relação ao assunto se baseia no princípio de que o aço chinês é mais barato nos EUA, o que, por sua parte, leva ao fechamento das fábricas norte-americanas por não poderem concorrer com o gigante asiático.
Como resultado, os Estados Unidos poderão perder ou já perderam a capacidade de produzir internamente a quantidade necessária de aço e, em caso de guerra, os EUA serão incapazes de produzir tanques, aviões e navios de guerra. Os partidários das sanções antichinesas veem nisso um plano para "desarmar" os EUA e, como resultado, o "lobby das armas" pressiona Trump a tomar medidas, aponta Ivan Danilov.
Além da própria China, as sanções podem afetar os parceiros dos EUA na América do Norte e região asiática, ou seja, o Canadá, o Japão e a Coreia do Sul. Um dos roteiros possíveis pressupõe sanções indiretas contra os países em que a produção chinesa está localizada, o que significa que o Canadá, o Japão e a Coreia do Sul podem perder postos de trabalho e receitas dos impostos, além da própria exportação, porque há certos riscos de que Washington não vá analisar a origem nacional de produtores concretas.
As consequências de tais ações imprudentes podem ser muito perigosas, já que a política de sanções da administração Trump pode levar à diminuição dos países interessados na cooperação com Washington. Os EUA podem enfrentar uma situação em que, para além dos conflitos com concorrentes tradicionais como a China e a Rússia, podem surgir mais atritos com outros países, adverte o autor do artigo.
O arsenal das respostas a que os países podem recorrer contra Washington é bem vasto e pode afetar dolorosamente a economia dos EUA. Como exemplo, o autor lembra que o mercado chinês é um mercado-chave para a maioria das empresas estadunidenses, entre elas, a famosa Apple.
Entre outras medidas é mencionada a possibilidade de suspensão da compra por Pequim de obrigações norte-americanas. No entanto, esta informação ainda não foi confirmada.
Independentemente da decisão da administração Trump, de certa forma os EUA já se encurralaram a si próprios segundo o mesmo roteiro que levou ao fracasso no conflito em torno da península coreana.
"Washington não tem uma decisão que seja realmente boa. Se, depois de todas as ameaças em relação a Pequim, não forem apresentadas medidas sérias, isso será mais um golpe para a hegemonia dos EUA e todas as ameaças posteriores não serão levadas a sério", frisa Ivan Danilov.
Se, ao contrário, a administração Trump introduzir as sanções contra a China e começar uma guerra comercial, isto pode ter consequências graves para economia americana e para o sistema financeiro mundial. Tal passo levaria à destruição do sistema de comércio mundial que Washington tem vindo a construir nos últimos 50 anos, resumiu o autor.

Cientistas analisam VÍDEOS de testes nucleares estadunidenses 'debaixo de lupa'

Hoje em dia, as filmagens feitas antes de 1963 estão sendo digitalizadas com o fim de analisar as explosões nucleares e as suas consequências.

Um grupo de cientistas do Laboratório Nacional de Lawrence Livermore (LLNL) publicou no YouTube antigas filmagens desclassificadas de ensaios nucleares na atmosfera.
Os cientistas estão empenhados no projeto de preservar em torno de dez mil filmes realizados entre os anos 1945 e 1962 que registraram cerca de 210 testes nucleares e que atualmente estão sendo digitalizados com o fim de criar modelos digitais dos processos físicos das explosões e analisar suas consequências.
Os vídeos permitem observar em câmera lenta alguns efeitos nunca antes vistos.
Teste Harlem (12 de junho de 1962, operação Dominic)
No momento da detonação da bomba, aparecem duas rajadas de luz. A primeira aparece imediatamente depois da detonação, mas a bola de fogo rapidamente perde força já que a área superaquecida em torno da bola (mais de 3.300 graus Celcius) não permite a passagem da luz. Em um instante, a temperatura cai e se pode visualizar um novo impacto.
Teste Bluestone
O vídeo mostra como uma esfera com pontos brancos perde a cor e se torna transparente. Este aspecto da "bola de fogo" é resultado da reação entre a radiação e as partículas de ar. No entanto, nas camadas mais baixas da atmosfera, a onda de choque ultrapassa a radiação, perdendo rapidamente a força e fazendo com que ela se desvaneça visualmente.
Prova Turk (7 de março de 1955, operação Teapot)
A bomba foi detonada em uma torre especial no deserto de Nevada, a uma altura de 154 metros acima da superfície. A qualidade do vídeo nos permite calcular a velocidade de expansão da bola de fogo, entre outros detalhes interessantes, como as linhas que podem ser observadas durante os primeiros instantes. Este efeito foi chamado de "truques de corda" e aparece graças ao aquecimento e evaporação das cordas que apoiam a torre.
Outro efeito peculiar do teste Turk são as manchas observadas na superfície da bola de fogo que correspondem às partes evaporadas da caixa da bomba.
Esta explosão fez levantar e evaporar milhares de toneladas de partículas do solo que se espalharam por um vasto território, causando contaminação radioativa.
Teste Bighorn (27 de junho de 1962)
Uma bola de fogo perfeita aparece a três quilómetros e meio acima da superfície. Passados poucos momentos após a detonação, a onda de choque é refletida no terreno e deforma a bola, transformando-a em uma cúpula. A velocidade de expansão do cogumelo nuclear permite calcular a quantidade de energia liberada.