Novas imagens de satélite revelaram que a China está construindo um enorme complexo militar a apenas alguns quilômetros do lugar do recente conflito com a Índia que durou 2,5 meses em torno da área disputada de Doklam, segundo o portal indiano The Print.
As novas fotos mostram que o complexo do exército chinês se encontra a cerca de 10 quilômetros da localidade onde estiveram deslocadas tropas indianas durante o impasse de verão. A construção inclui trincheiras, quartéis e múltiplos helipontos, , diz o portal. Também há cavidades parecidas com as usadas para instalar armas de artilharia, mas por enquanto estas estão desocupadas.
As novas fotos mostram que o complexo do exército chinês se encontra a cerca de 10 quilômetros da localidade onde estiveram deslocadas tropas indianas durante o impasse de verão. A construção inclui trincheiras, quartéis e múltiplos helipontos, , diz o portal. Também há cavidades parecidas com as usadas para instalar armas de artilharia, mas por enquanto estas estão desocupadas.
Além disso, na região estão deslocadas tropas e veículos blindados chineses, incluindo um regimento completamente mecanizado supostamente de veículos de combate ZBL-09, que podem ser equipados com morteiros e complexos antiaéreos.
Comentando as construções na área de Doklam, o chefe do Estado-Maior do Exército Indiano, Bipin Rawat, qualificou estas como temporárias, acrescentando que as instalações estariam sendo construídas apenas para proteger o equipamento militar do severo inverno tibetano
Todos se perguntam se os chineses voltaram [para Doklam] ou se é por causa do inverno que eles não podem retirar seu equipamento. Mas nós também estamos por lá, então, caso eles cheguem, vamos enfrentá-los", afirmou.
O conflito em torno de Doklam começou em 16 de junho quando soldados do Exército Popular de Libertação da China começaram a construir uma estrada através do planalto.
Pequim chama a região de Donglang e afirma que é território tibetano e que, por isso, tem o direito de construir ali o que quiser. O Butão protestou contra a presença da China na área, e a Índia interveio na disputa deslocando suas tropas para o território disputado.
A tensão durou 10 semanas até as duas nações terem retirado suas forças em 28 de agosto após negociações.
No entanto, em outubro na mídia surgiram informações de que a China teria mantido uma significativa presença perto da região disputada, continuando a construir quartéis para militares. Porém, o chanceler indiano descartou estas notícias.
A Índia retirou suas tropas de Doklam pois não pretendia disputar a região, mas sim defender seu aliado, o Butão. Ao mesmo tempo, Deli concentrou suas forças na província de Sikkim, que tem fronteira com a China e o Butão.
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