domingo, 5 de março de 2017
Documentos desclassificados: ex-piloto desvenda mistério dos OVNIs
Enquanto a mídia prefere zombar dos OVNIS, Jean-Gabriel Greslé, ex-piloto e hoje ufólogo, explicou em uma entrevista este fenômeno inexplicável, após ter estudado vários documentos desclassificados dos serviços secretos norte-americanos e franceses.
Antigo piloto de caça francês formado pela Força Aérea dos EUA, e comandante de bordo da Air France durante mais de 20 anos, Jean-Gabriel Greslé, que sempre se interessou por OVNIs, falou ao grupo Vice Media.
Nos anos cinquenta, graças ao estatuto de jovem piloto da Força Aérea dos EUA, Greslé conseguiu consultar todos os documentos classificados como altamente secretos disponíveis na biblioteca da base aérea da Carolina do Sul. Segundo o interlocutor do Vice Media, se trata essencialmente de documentos datados dos anos 1940-1960 e provenientes dos arquivos norte-americanos.
Assim ele teve acesso a grande número de documentos franceses e norte-americanos onde se falava de "objetos desconhecidos" ou de "corpos não humanos". Segundo Greslé, enquanto cientistas continuam céticos sobre o assunto, os serviços secretos afirmam que estes "objetos" e "corpos" existem e que eles "não são de origem terrestre". O número de informações e dados que podem comprovar a presença extraterrestre era enorme.
Uma vez, ele estava a ouvir a emissão da música clássica com colegas, quando a emissão foi interrompida por mensagem de urgência.
"Senhoras e senhores, interrompemos as emissões em todo o território norte-americano porque acontecem as coisas muito graves. Objetos desconhecidos sobrevoaram o Pentágono e a Casa Branca", dizia o locutor
Segundo Greslé, a situação se normalizou após 30 minutos, mas os instrutores confirmaram que dois objetos voadores não identificados foram avistados sobre duas zonas proibidas para todos os pilotos.
"A partir deste momento já sabia que havia algo único", diz ele.
Após a introdução da lei Freedom of Information and Protection of Privacy Act (Lei sobre a Liberdade de Informação) adotada em 1966, as agências federais foram obrigadas a permitir que seus documentos secretos fossem consultados por quem os solicitasse. Assim foi que mais de 1600 páginas de documentos desclassificados caíram nas mãos de Greslé. Enquanto a maioria dos documentos respeitava aos EUA, Greslé não se esquecia da França. Mas aí a situação no que se refere a consultar tais documentos é muito mais complicada.
Sabemos que as leis do nosso país são muito mais restritivas do que as leis dos EUA em questões da divulgação de informações sensíveis", confirmou ele à mídia, acrescentando que os serviços secretos também se interessaram pelo fenômeno dos OVNIs.
Segundo Greslé, os dados secretos mostram que os OVNIs sobrevoavam as fábricas norte-americanas onde eram produzidas armas e bombas atômicas.
O fato de que estas unidades eram sobrevoadas indica que todos os segredos atômicos eram conhecidos e constituíam o ponto de dissuasão", acrescentou Greslé. Ele acrescentou que tais zonas secretas constituíam a maior parte das estruturas de interesse dos OVNIS. Todos os fatos são apresentados em 231 relatórios.
sexta-feira, 3 de março de 2017
Como novo drone poderá ajudar China a conquistar mercados militares internacionais?
A China espera aumentar cada vez mais a sua presença no mercado de armas do Oriente Médio e Ásia Central.
O país acabou de realizar um voo de teste do seu novo drone de nova geração produzido pela corporação industrial CAIG.
Vasily Kashin, especialista russo em questões militares, comentou à Sputnik China que a China é o segundo país, após os EUA, que é capaz de produzir uma grande variedade de drones de média altitude e longa duração de voo (medium altitude long endurance – MALE).
Por agora os drones americanos da classe MALE ultrapassam seus rivais chineses em termos técnicos. Mas há condições que limitam a sua exportação, já que o comprador de armas americanas deve sempre corresponder a certas exigências políticas e até ideológicas.
É por isso que um número cada vez maior de países do Oriente Médio, África e Ásia Central preferem drones chineses aos seus análogos americanos, considera o especialista. A China já se consolidou nos mercados do Uzbequistão, Cazaquistão, Turcomenistão, Iraque e de vários outros países. No entanto, a China deverá seguir aumentando o nível tecnológico dos seus drones.
O drone Wing Loong II é um grande passo em frente na comparação com sua versão anterior Wing Loong I, pois o aparelho possui uma capacidade de carga útil superior em 200 quilos, uma reserva de combustível de mais 300 litros e dispõe de equipamentos eletrônicos avançados. Porém, até agora o modelo não consegue alcançar o nível do seu análogo americano MQ-9, acredita Kashin.
Segundo ele, o Wing Loong II é capaz de portar até 480 quilos de armas com uma altitude máxima de 9 mil metros e duração de voo de 20 horas à velocidade de 370 quilômetros por hora. Já o MQ-9 possui uma massa de carga útil equivalente a 1.700 quilos, altitude de voo de 15 mil metros e duração de voo de 24 horas, destaca Kashin.
Assim, a China ainda precisa de realizar um trabalho bem considerável para aumentar o nível de seus drones e se aproximar dos EUA. Mas a China também tem um lado forte, porque o país é capaz de oferecer para os aparelhos uma vasta escolha de meios aéreos de destruição e de reconhecimento, conclui o especialista russo.
Sérvia apresenta novo míssil com potência suficiente para reduzir cidades a cinzas (VÍDEO
A Sérvia apresentou um míssil comparado ao chinês WS-2 e se tornou a principal produtora de armas no sudeste da Europa.
Eis o que contou Miroslav Lazanski, especialista sérvio em questões militares, ao jornal Politika, de Belgrado, ao resumir os resultados da exposição militar em Abu Dhabi.Em entrevista à Sputnik Sérvia, Lazanski comentou que, "se alguém tivesse a ideia louca de conceder espaço aéreo de outro país para atacar a Sérvia, o país dispõe de um míssil capaz de responder aos alvos estratégicos da região, ou seja, atingir todas as grandes cidades ao redor"
Além do míssil, a Sérvia pode oferecer a clientes estrangeiros um vasto leque de produtos militares, inclusive drones, veículos blindados e artilharia, destacou Lazanski.
Na opinião do especialista, trata-se de uma espécie de 'comeback' do complexo militar-industrial sérvio depois de 1999, depois de tudo o que a OTAN fez ao bombardear a Jugoslávia.
Durante a exposição, o míssil Sumadija atraiu muito a atenção dos visitantes. O míssil pertence à classe terra-terra e possui raio de alcance de até 300 quilômetros.
O míssil á capaz de funcionar em temperaturas entre 30 e 50 graus e pode portar uma ogiva nuclear de fragmentação ou termobárica. O tempo necessário para preparo de lançamento é de 12 minutos. Pela sua ficha técnica, o Sumadija é comparado ao chinês WS-2.
quarta-feira, 1 de março de 2017
Destróier russo vai de férias para o Índico
O contratorpedeiro de mísseis Severomorsk da Frota do Norte russa, que cumpre uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles, após a participação dos exercícios navais internacionais Aman-2017.A tripulação do contratorpedeiro Severomorsk, da Frota do Norte, que executa uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles", declarou a jornalistas o capitão Andrei Luzik, chefe interino do serviço de imprensa da Frota do Norte.
De 9 a 15 de fevereiro o navio participou dos exercícios navais internacionais Aman-2017, que se realizam em duas etapas: a primeira etapa decorreu na base da Marinha do Paquistão e a segunda no mar Arábico. Os exercícios, que se realizam sob o lema “Juntos Pela Paz” tiveram por objetivo lutar contra a pirataria e proteger o comércio internacional.
Os marinheiros russos efetuaram uma visita ao porto de Salah (Omã) e ao porto de Karachi (Paquistão).
O Severomorsk se encontra em missão desde novembro de 2016. Na primeira etapa o navio apoiou o grupo aeronaval da Frota do Norte do porta-aviões Admiral Kuznetsov durante a operação militar antiterrorista na região da Síria.
Durante a navegação, a tripulação do navio tomou parte de vários exercícios navais e cumpriu missões de defesa antiaérea e de defesa antissubmarino.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Robô russo vai substituir soldados
Forças de Operações Especiais são as primeiras unidades a receber as armas mais avançadas. São elas que testam os novos equipamentos e armamentos, que, em seguida, obtêm recomendações seu aperfeiçoamento para posterior utilização por outras unidades.
O especialista militar russo Oleg Martyanov disse, em uma entrevista à Sputnik, que tecnologias avançadas criam novas oportunidades para estudar o inimigo à distância — com novos meios técnicos que permitem estudar os possíveis locais de ação no espaço virtual. Para isso, já hoje se utiliza uma vasta gama de equipamentos e tecnologias: por exemplo, o software que permite modelar e analisar dados obtidos de diferentes fontes com alta velocidade.
Além disso, está sendo aperfeiçoada a tecnologia de controle remoto do armamento. Os desenvolvimentos nesta área são relevantes, tanto para armas individuais de precisão, como para munições de aviação: quanto mais precisa é a arma, tanto melhor se pode calcular a quantidade de munição necessária.
Novos materiais desenvolvidos para proteção individual
No desenvolvimento de equipamentos de proteção individual hoje em dia se utilizam novos materiais que melhoram a eficiência do equipamento. Por exemplo, estão sendo ativamente desenvolvidas as tecnologias de aplicação de polietileno de ultra alto peso molecular na produção de novos elementos de proteção corporal — eles permitem tornar o equipamento mais leve, mais eficaz e resistente a influências externas agressivas.
Soldado do futuro
Está em andamento um trabalho ativo para integrar em um único sistema os sistemas de visão diurna e noturna, comunicações, abastecimento de energia e a proteção corporal individual. Falamos da aplicação em um único produto, por exemplo, no colete a prova de balas, de várias funções. Este colete não só poderá realizar a sua tarefa principal, mas também funcionar como bateria, sistema de camuflagem e antena transceptora. Tais desenvolvimentos também estão sendo realizados no âmbito da Fundação de Estudos Avançados "Defensor do futuro". Alguns desses desenvolvimentos serão utilizados no decurso da modernização do complexo russo Ratnik — este equipamento individual de combate combina proteção, armas individuais, meios de comunicação e inteligência e outros subsistemas, diz o especialista.
As ideias para novas tecnologias vêm também dos esportes extremos. Em regra, após a utilização com sucesso no decurso de operações especiais, tais tecnologias são melhoradas e adaptadas para aplicação em massa, acrescenta.
Será que no futuro os robôs poderão substituir forças especiais?
As novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente e requerem aperfeiçoamento das competências para usá-las. Apesar do fato de o equipamento moderno ser concebido de modo a ser o mais fácil possível de usar, a participação em operações especiais exigirá não só coragem e resistência pessoal, mas também conhecimentos técnicos:
O homem vai continuar sendo o centro de um sistema integrado, no qual ele interage e controla sistemas robóticos e novos tipos de armas. Por mais avançados que sejam os meios modernos, eles podem ser postos fora de serviço, poderão ser desenvolvidos meios para os neutralizar, eles podem ser submetidos a ações desfavoráveis. As tecnologias vão ajudar a salvar a vida do ser humano e a tornar suas ações mais eficazes, mas nunca poderão substituí-lo completamente no campo de batalha", conclui.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Rússia desenvolve míssil de cruzeiro de superlongo alcance
O Instituto de Investigação Científica de Sistemas de Aviação da Rússia (GosNIIAS) está desenvolvendo um míssil de cruzeiro de longo alcance como parte dos esforços destinados a modernizar o bombardeiro estratégico Tu-160, relatou o jornal Rossiyskaya Gazeta, citando o diretor do Instituto, Evgeny Fedosov.
O novo míssil será montado no Tu-160M, uma atualização do avião supersônico maior e mais pesado já construído. A versão modernizada do "Cisne Branco", como o avião é conhecido, é esperado para entrar em serviço em 2021. O Ministério da Defesa planeja encomendar pelo menos 50 aeronaves.
Fedosov disse que as características técnicas do novo míssil são secretas, mas acrescentou que uma versão anterior da arma, que transporta uma carga convencional, tem um alcance de 3.000 km. Espera-se que a nova versão tenha um alcance "significativamente maior".
O desenvolvimento do novo míssil parece refletir uma tendência mais ampla da Defesa russa, que prioriza sistemas de armas de longo alcance, projetados para contrabalançar as defesas aéreas de um potencial adversário.
"Se for um ataque nuclear estratégico, pelo menos um míssil sempre alcançará seu alvo, isso será suficiente", disse Fedosov.
O Tu-160 é capaz de transportar mísseis de cruzeiro Raduga Kh-55SM, Kh-101, Kh-102 ou Kh-555 e mísseis nucleares de curto alcance Raduga Kh-15. O Kh-101 tem um alcance máximo de 5.500 km, enquanto o próprio avião pode voar 12.300 km sem reabastecer.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
NPaOc ‘Apa’ participará de exercício na costa da África
O Navio Patrulha Oceânico “APA” (NPaOcApa), da Marinha do Brasil, partiu, no dia 20 de fevereiro, da Base Naval do Rio de Janeiro para participar do exercício “Obangame Express/2017”, que envolve militares de países da África, Europa e América. O objetivo do treinamento é capacitar os países participantes em prover a segurança marítima da área do Golfo da Guiné contra as ações de pirataria, tráfico de drogas e armas, sequestro, pesca ilegal e outros ilícitos praticados na região.
Nessa operação, que ocorre todos os anos, o “APA” atuará no litoral de Angola, Congo e República Democrática do Congo. Na “Obangame Express/2017”, embarcarão no navio 12 militares de diversas marinhas, com o intuito de estreitar laços e comparar procedimentos.
A operação, que ocorrerá até 31 de março, irá exercitar e avaliar a interoperabilidade regional, a sua relação multinacional de comando e controle e a proficiência marítima dos países africanos com seus parceiros regionais do Golfo da Guiné, em conjunto com os norte-americanos, europeus e sul-americanos. Durante o exercício, vão ocorrer operações de interdição marítima, técnicas de abordagem e a realização de treinamentos médico, meteorológico e com armamento com os grupos de abordagem dos países africanos participantes.
Durante a comissão, o navio fará visita operativa e representativa aos portos de Luanda (Angola), Douala (Camarões), Accra (Gana), Walvis Bay (Namíbia), São Tomé (São Tomé e Príncipe) e Dakar (Senegal).
Na edição de 2017, participarão os seguintes países: da África: África do Sul, Angola, Benin, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiné Bissau, Guiné, Nigéria, Libéria, Marrocos, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa e Togo; da Europa: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Noruega, Portugal, Reino Unido e Turquia; e da América: Brasil, Canadá e Estados Unidos.
FONTE: MB
Corporação russa Energia pretende criar foguete para substituir Zenit ucraniano
O novo foguete portador para o cosmódromo flutuante Sea Launch será projetado e apresentado à holding russa S7 Group para substituir os foguetes Zenit, fabricados na Ucrânia, que antes têm sido usados para lançamentos, informou Vladimir Solntsev, diretor-geral da Energia, corporação espacial russa de produção de foguetes.
"Acho que já nos próximos quatro anos poderemos oferecer um novo foguete ao S7 Group. Já há um cronograma para criação deste foguete portador. Agora já é claro que será usado o motor do primeiro estágio – o RD-171M, como atualmente acontece com o Zenit", informou Solntsev.
Apesar disso, o diretor-geral não exclui a possibilidade do uso do Zenit ucraniano até que seja elaborado o novo foguete.
Falando sobre o destino do projeto Land Launch, Solntsev destacou que este vai virar um novo projeto conjunto da Rússia e Cazaquistão, chamado Baiterek, com uso do foguete portador Sunkar.
Anteriormente, foi informado que o comprador do cosmódromo flutuante Sea Launch, a S7 Sistemas de Transporte Espaciais, que faz parte da holding S7 Group, recebeu a licença para realizar atividades espaciais que lhe permite cooperar a nível internacional na área de pesquisas e uso do espaço para fins pacíficos.
Em 2016, a S7 Group anunciou a assinatura do contrato com o grupo de empresas Sea Launch. O objeto da transação é a nave espacial Sea Launch Commander, a plataforma Odyssey com equipamentos instalados, equipamentos terrestres no porto de Long Beach (EUA) e os direitos intelectuais. A empresa prevê realizar até 70 lançamentos comerciais durante os próximos 15 anos.
O escândalo A-Darter
Ou de como a tentativa de assassinato da Odebrecht pode ferir de morte a construção do mais avançado míssil da Força Aérea Brasileira
Por Mauro Santayana – de Brasília:
Está dando certo o implacável, mesquinho, totalmente desvinculado da estratégia e dos interesses nacionais, cerco, montado pela Procuradoria Geral da República, para arrebentar com a Odebrecht, não apenas dentro do Brasil, mas, em conluio com os EUA, também na América do Norte e, com base em “forças tarefas” conjuntas, nos mais diferentes países da América Latina.
Pressionada pela perseguição além fronteiras da Jurisprudência da Destruição da Lava-Jato. Pela estúpida, desproporcional, multa, de R$ 7 bilhões estabelecida a título de punição, pelo Ministério Público brasileiro. Em parceria com o Departamento de Justiça norte-americano, a Odebrecht não está conseguindo vender boa parte dos ativos estratégicos que tenta colocar no mercado.
Para evitar sua bancarrota e total desaparecimento, com a paralisação de dezenas de bilhões em projetos. Muitos deles estratégicos, dentro e fora do país. A demissão de milhares de colaboradores que trabalham no grupo, que já foi obrigado a se desfazer de mais de 150 mil pessoas nos últimos dois anos.
Com o cerco à empresa, que bem poderíamos classificar de mera tentativa de assassinato. Considerando-se o ódio com que vem sendo tratada a Odebrecht pelos nossos jovens juízes e procuradores. Já que poderiam ter sido presos eventuais culpados sem praticamente destruir a maior multinacional brasileira de engenharia.
Coloca-se sob risco direto, não apenas a construção do futuro submarino nuclear nacional (e de outros, convencionais). Mas também a produção dos mísseis A-Darter, destinados aos caças Gripen NG BR, que se encontram em desenvolvimento pela Mectron. Empresa controlada pela Odebrecht, em cooperação com a Denel sul-africana.
Mectron
Não tendo conseguido negociar a Mectron, incluída em sua lista oferecida ao mercado. A Odebrecht pretende, agora, esquartejar a companhia e vender seus projetos um a um. Entre eles o desse avançado míssil ar-ar – para quem estiver interessado em ficar. Entre outras coisas, com parte do know-how desenvolvido pelo Brasil nessa área, desde a época do míssil “Piranha”.
Enquanto isso, a Presidência e o Congresso fazem cara de paisagem.
Quando, diante desse absurdo, o mínimo que a Comissão de Defesa Nacional. Por meio de CPI para investigar o caso. O Ministério da Defesa e o Ministério da Aeronáutica deveriam fazer seria pressionar e negociar no governo o financiamento da compra da Mectron por uma empresa da área.
Como a Avibras, por exemplo, com recursos do BNDES. Ou injetar dinheiro do Banco – agora emagrecido em R$ 100 bilhões “pagos” antecipadamente ao Tesouro. Para que comprasse provisoriamente a Mectron. Assegurando que seu controle ficasse com o Estado, ao menos até o fim do programa A-Darter. Ou que se estabelecesse uma estratégia voltada para impedir sua desnacionalização.
O problema é que o BNDES, como faz questão de afirmar a nova diretoria, pretende mudar de foco para dar atenção. O que quer que isso signifique – a projetos que beneficiem “a toda a sociedade”.
Será que seria possível que a finalização do desenvolvimento de um míssil avançado para os novos caças de nossa Força Aérea. Destinado a derrubar aviões inimigos em situação de combate, em que já foram investidos milhões de dólares. Viesse a ser enquadrado nessa categoria e na nova doutrina de funcionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Que já bloqueou R$ 1.5 bilhões que a Odebrecht teria a receber por obras no exterior. Ou estaríamos pedindo demais e exagerando na importância do caso?
EUA compram sistema de defesa antiaérea portátil fabricado em Israel
A Força Aérea dos Estados Unidos encomendou 21 kits do sistema de defesa antiaérea portável (MANPADS) no montante de 15,5 milhões de dólares, a serem fabricados em Israel.
Força Aérea norte-americana vai adquirir 21 kits do sistema MANPADS feitos em Israel por um total de 15,5 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de R$), informou o Departamento de Defesa norte-americano em comunicado.
"A ELTA North America [em] Annapolis Junction, Maryland, recebeu o contrato de $15,5 milhões para sistemas de defesa antiaérea portátil," afirma o comunicado, divulgado na quarta-feira (22) "A produção dos kits será realizada em Israel."
A ELTA fornecerá a aquisição, a entrega e o treinamento de 21 kits do sistema MANPADS, de acordo com Departamento de Defesa.
A entrega dos kits às estruturas norte-americanas continentais está prevista para ser concluída em 28 de julho de 2017" acrescenta o comunicado.
O MANPADS (Man-portable air-defense system) é um sistema de defesa antiaérea portátil, usado contra aviões e helicópteros voando em baixa altitude.
Rússia e Bolívia definem acordos para construção de centro nuclear
Executivos da empresa russa Rosatom se reúnem em La Paz nesta quarta-feira (22) com o ministro da Energia boliviano Rafael Alarcon para definir detalhes do contrato para a construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear de El Alto, segundo informou o embaixador da Rússia na Bolívia, Alexei Sazonov.
"Em La Paz se encontra uma delegação da Rosatom que tem uma reunião com o novo ministro da Energia, vamos esperar resultados do encontro deles", disse o diplomata, citado pela Agência Boliviana de Informação.
As negociações "vão em bom ritmo e queremos acelerar esse projeto", acrescentou.
De acordo com Sazonov, entre quarta e quinta-feira os executivos da Rosatom e o governo do país andino vão definir os detalhes finais para o início das obras em El Alto.
O embaixador ressaltou que a Rússia vai apoiar o desenvolvimento do projeto nuclear da Bolívia para fins pacíficos, com a formação e capacitação de profissionais na área.
"A Rússia contribui com a sua moderna tecnologia avançada na capacitação de bolivianos. Para este ano, estamos planejando 20 bolsas estatais para a formar jovens bolivianos na área nuclear", disse o representante de Moscou.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear de El Alto será localizado no 8º distrito da cidade homônima e será construído em uma área de aproximadamente 150.000 metros quadrados, com um investimento de 300 milhões de dólares.
Prevê-se que até o final de 2019 as obras estejam concluídas. O centro irá se focar no desenvolvimento da pesquisa nuclear para fins pacíficos, na detecção e tratamento oportunos do câncer e no tratamento de produtos agrícolas para preservação.
Quem será o soldado do futuro?
Soldado do futuro será um sistema complexo controlado pelo homem. Tal ideia está sendo desenvolvida no âmbito do projeto "Defensor do Futuro" da Fundação para Estudos Avançados, disse à Sputnik o chefe do projeto, Arkady Petrosov.
O soldado do futuro será um sistema complexo, controlado pelo homem e repleto de elementos estruturais e funcionais, que são unidos por um objetivo comum: resgatar pessoas das zonas de fogo afetadas, fortalecer poderio militar do país e garantir a segurança da vida", disse Petrosov em uma entrevista na véspera do Dia do Defensor da Pátria.
De acordo com ele, o estudo do projeto "Defensor do Futuro" está sendo realizado em todas as direções do funcionamento da fundação e integra pesquisas físico-técnicas, químico- biológicas, médicas e de informação, além do desenvolvimento avançado no campo da robótica.
Como indicou Petrosov, o complexo não deverá exigir muito do soldado, ao contrário, somente irá auxiliá-lo, não importando seu nível, chegando a melhorar suas habilidades de tiro, de resistência, bem como outros indicadores físicos.
"O equipamento do soldado do futuro será fácil de usar e eficaz através do uso de armas inteligentes", conclui.
Alemanha aumenta exército e se aproxima cada vez mais da Rússia
Desde o início de 2017, a Rússia vê a maior concentração de soldados da OTAN perto de suas fronteiras desde os tempos da Guerra Fria.
A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, anunciou na terça passada a intenção do governo de aumentar o exército alemão em 5.000 efetivos, com 500 reservas adicionais e 1.000 postos civis. A ampliação forma parte de um plano de crescimento que procura alcançar os 198.000 efetivos para o ano de 2024.
Calcula-se que este reforço das forças armadas vá exigir um investimento aproximado de 955 milhões de euros ao ano
A Bundeswehr [forças armadas alemães] está afrontando desafios como nunca antes – disse a ministra – tanto na luta contra o Estado Islâmico como na estabilização do Mali, ou em nossa presença considerável como membros da OTAN nos Estados Bálticos".
As forças armadas da Alemanha "também devem ser capazes de crescer ao ritmo de suas tarefas", acrescentou.
Maior compromisso com a OTAN
O governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, expressou o desejo de que os outros membros da OTAN incrementem seus compromissos financeiros com a aliança. Em uma cúpula no País de Gales em 2014, todos os países membros concordaram em alocar 2% de seus PIBs ao orçamento de defesa da organização. Atualmente, apenas os Estados Unidos, a Polônia, a Estônia, a Grécia e o Reino Unido cumprem o acordo.
O gasto militar alemão é de cerca de 1,22% do PIB, mas na última Conferência de Segurança de Munique, a chanceler alemã Angela Merkel assegurou ao vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que a Alemanha estava comprometida com a meta.
Desde a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha tem se mostrado relutante ao envolver seus militares em conflitos estrangeiros, mas as tropas alemãs participaram de operações no Mali e no Afeganistão, bem como nos esforços da coalizão internacional liderada pelos EUA contra o Daesh (autodenominado Estado Islâmico).
Cada vez mais perto da Rússia
Em janeiro passado, a Alemanha começou a deslocar um contingente de 1.200 soldados para a base militar de Rukla, na Lituânia, a apenas 100 quilômetros da fronteira com a Rússia.
Em fevereiro, dezenas de helicópteros norte-americanos Chinook, Apache e Black Hawk tomaram posições na cidade alemã de Bremerhaven, completando a maior acumulação de tropas da OTAN na Alemanha e na Europa Oriental desde os tempos da Guerra Fria.
O governo russo, por sua vez, condena sistematicamente a militarização da região, destacando as ameaças inerentes da questão no que diz respeito à segurança internacional.
Parlamentar russo considera possível 'ataque traiçoeiro' da OTAN contra Rússia
As forças da OTAN na Europa Oriental podem ser usadas para um ataque traiçoeiro em relação à Rússia, disse o parlamentar russo, Vladimir Shamanov.O Ocidente chama isso de contenção da Rússia, mas acreditamos que essas forças e meios podem ser usados em ações ofensivas contra o nosso país. Com Hitler também em tempos tínhamos assinado um pacto de não-agressão, mas em 22 de junho ele traiçoeiramente atacou o nosso país, e também nos lembramos disso", disse Shamanov em uma reunião com diplomatas militares.
Segundo ele, neste contexto, para manter a capacidade de combate das tropas terrestres, foi completada a formação de quatro divisões de infantaria motorizada e de uma divisão blindada.
"Esta é uma resposta direta aos desafios e ameaças relacionadas com a linha da OTAN para aumentar sua presença no flanco oriental da Aliança", disse Shamanov.
A Rússia, nos últimos anos, tem denunciado a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A OTAN, entretanto, aumenta suas iniciativas para "conter a agressão russa".
NASA anuncia descoberta de sete planetas semelhantes à Terra
A NASA anunciou nesta quarta-feira (22) uma inédita descoberta sobre exoplanetas que aumentam as chances de encontrar vidas extraterrestres, afirmam os cientistas.
Durante a apresentação da descoberta, os astrônomos informaram que foram identificados sete planetas do tamanho da Terra orbitando a estrela TRAPPIST-1.
"Estou animado para anunciar hoje que o Dr. Michael Gillon e sua equipe usaram nosso telescópio espacial Spitzer para confirmar que existem realmente sete planetas do tamanho da Terra em órbita da próxima estrela TRAPPIST-1", informou o dirigente da NASA, Thomas Zubuchen.
Os cientistas revelaram que em três destes planetas há grande potencial de existência de água. Para a astrônoma Sara Seager, "essa descoberta gerou grandes avanços para encontrar vidas extraterrestres".
Segundo os cientistas, "essa descoberta pode ser uma peça significativa na busca por ambientes habitáveis, locais onde é possível ter vida".
Responder a pergunta 'nós estamos sozinhos' é o topo da nossa lista de prioridades científicas e encontrar tantos planetas como estes, pela primeira vez, em uma zona habitável é um passo notável", acrescentou Zurbuchen.
De acordo com a NASA, o novo sistema solar está a cerca de 40 anos-luz da Terra e os planetas estão a uma distância "relativamente" próxima, na constelação de Aquário.
Além dos jornalistas, o público pôde fazer perguntas através da hashtag #askNASA.
Os astrônomos Michael Gillon e Nikole Lewis, a professora do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) Sara Seager e os dirigentes da NASA Thomas Zubuchen e Sean Carey foram os encarregados de anunciar a descoberta.
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