sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Em resolução, AIEA manifesta 'profunda preocupação' com o Irã
Agência Estado
VIENA - Os delegados da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), braço das Nações Unidas que monitora o uso da energia nuclear, aprovaram nesta sexta-feira, 18, uma resolução que manifesta "profunda e crescente preocupação" a respeito do programa nuclear do Irã.A resolução teve a aprovação de delegados dos cinco países que também fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China - depois que os ocidentais concordaram com um pedido sino-russo para que não fosse imposto um ultimato ao Irã que forçasse o país a receber inspetores de energia nuclear.
A resolução disse que é "essencial para o Irã e para a AIEA intensificarem o diálogo" e pede à República Islâmica que "cumpra totalmente e sem atrasos com suas obrigações estabelecidas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU".
O programa nuclear iraniano voltou a ganhar as atenções da comunidade internacional depois que a AIEA divulgou um relatório afirmando que a República Islâmica buscava o desenvolvimento de dispositivos militares capazes de carregar ogivas atômicas. Os iranianos, porém, afirmaram que constetariam o documento, já que não havia provas disso.
As potências ocidentais acusam o Irã de manter o programa nuclear para a produção de armas atômicas e pressionam para que sejam estabelecidas novas sanções sobre Teerã no Conselho de Segurança da ONU. A República Islâmica nega tais argumentos e afirma que enriquece urânio apenas com fins civis. As informações são da Dow Jones.
Diretor da Nasa diz que corte no orçamento pode atrasar viagens até 2017
Efe
O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, disse que um corte no orçamento poderia atrasar as viagens operadas por empresas privadas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) até 2017.Perante o iminente anúncio de cortes nas agências federais pelo elevado déficit público dos Estados Unidos, Bolden destacou em uma subcomissão do Senado que um financiamento insuficiente do programa de naves espaciais comerciais poderia atrasar o início dos voos.
Desde que a Nasa aposentou seus ônibus espaciais no último mês de julho, os EUA não contam com uma nave própria para suas viagens à ISS, um laboratório internacional do qual participam cinco agências espaciais que representam 16 países.
Agora são as naves russas Soyuz, com menor capacidade, as que transportam os astronautas e os EUA têm que pagar por um lugar a bordo.
O plano é que as empresas privadas construam as naves para transportar os astronautas americanos à ISS, enquanto a Nasa se concentra em desenvolver um veículo que permita viagens além da órbita terrestre baixa.
Por isso reduzir os fundos poderia afetar "significativamente" o calendário do programa e a estratégia de aquisição, ressaltou Bolden, garantindo que um nível de despesas de US$ 500 milhões anuais para o programa, como o previsto para o ano fiscal de 2012, "atrasaria a capacidade inicial à ISS até 2017".
De fato, segundo lembra o jornal "Flórida Today", este ano só foram aprovados US$ 406 milhões para este programa, enquanto a Nasa havia solicitado US$ 850 milhões.
Bolden lembrou que a Nasa está trabalhando na "nova geração" do sistema de voo espacial tripulado com o desenvolvimento da cápsula Orion e do Sistema de Lançamento Espacial, que permitirá aos astronautas viajar além da órbita terrestre "pela primeira vez desde a missão lunar da Apolo 17 de dezembro de 1972".
A Nasa prevê realizar uma prova de voo não-tripulado com a Orion e o SLS em 2017, e prevê que a primeira missão tripulada aconteça em 2021.
Turquia começa a desenvolver novo caça
A Turquia já está estudando desenvolver um caça com a Coreia do Sul com o programa KF-X.
O Ministério da Defesa da Turquia assinou um contrato com a Turkish Aerospace Industries (TAI) em agosto, para completar um estudo de viabilidade de 18 meses para produção de um novo caça e treinador chamado TFX após 2023.
Nos eventos corridos do Dubai Airshow, Stephen Trimble do site The DEW Line conseguiu marcar uma entrevista cerca de 5 minutos de duração sobre o estudo TFX com Ali Guldogan Yilmaz, que é vice-presidente de estratégia e programas de cooperação na TAI.
O estudo precisa responder um monte de perguntas. Estas incluem: Será que o caça terá um motor ou dois? Caudas inclinada ou uma vertical? A TAI ainda não sabe, mas o estudo vai determinar, disse Guldogan. O estudo também está enfrentando problemas industriais. A Turquia vai liderar o desenvolvimento por si só, ou participar de um programa de desenvolvimento com a Coreia do Sul, o Brasil ou outro país? No início de 2013, a TAI vai apresentar um relatório com as recomendações ao Ministério da Defesa, que tomará as decisões finais, disse Guldogan.
Não houve tempo, infelizmente, para fazer perguntas mais amplas a Guldogan. Entre elas: Por que a Turquia acha que precisa construir seu próprio caça?
A existência do TFX significa que a Turquia se juntou a uma interessante tendência global. É importante entre várias nações, com crescente influência econômica e política, não ser forçadas a depender de aviões de combate dos EUA, Rússia e Europa Ocidental. A China, Índia e Japão já desenvolveram suas próprias aeronaves militares e comerciais. Agora, a Coreia do Sul, Brasil e Turquia parecem querer entrar para o clube.
Já mostramos aqui algumas notícias sobre o KF-X da Coréia do Sul. O Brasil, por sua vez, anunciou em 2009 os planos para desenvolver uma “caça de quinta geração”, em 2025, usando tecnologias transferidas do contrato de caça F-X2 que agora está atrasado.
Curiosamente, a Turquia tem sido associada como uma possível parceira de desenvolvimento da Coréia do Sul e Brasil. A Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) da Coreia do Sul anunciou que a Turquia provavelmente vai aderir ao programa KF-X no próximo ano. O Eurofighter, enquanto isso, previu, numa análise de mercado de caças divulgado no Salão Aéreo de Seul que a Turquia poderá ser o parceiro com o Brasil em seu lugar.
Seja o que for que a Turquia decida fazer, o programa TFX representa uma notável tendência para os gigantes da indústria mundial de aviões de combate – e talvez preocupante. Alguns desses gigantes pode ser perdoados, então, por pensarem que alguns de seus clientes mais confiáveis estão tomando algumas más decisões.
“Acho que há um monte de lugares que são excessivamente ambiciosos”, disse Jeff Kohler, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Boeing e ex-chefe da Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA) dos EUA. “Eu não quero dizer num sentido negativo que eles não podem fazê-lo. Quantas entradas de caça no mercado são possíveis? Este mercado está ficando menor e não maior.”
A Coreia do Sul tem orçamento de US$ 5 bilhões para desenvolver um caça de próxima geração em cerca de 10 anos – uma projeção de custos que alguns membros da indústria ocidental dizem ser terrivelmente irreal. “Este não é um jogo para os fracos de coração”, disse Kohler. “A indústria dos EUA precisou de 10 anos e bilhões de dólares simplesmente para desenvolver um radar com antena de varredura eletrônica ativa (AESA)”, acrescentou.
Paul Oliver, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para o Oriente Médio e África na Boeing, disse que acredita que tais programas são realmente tentativas das indústrias nacionais para se colocar na cadeia de valor do mercado aeroespacial global. Os países não tem uma boa chance de fazer um caça competitivo, disse ele.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Boeing e fornecedores do Super Hornet avaliam capacidades de empresas brasileiras
A Boeing, em cooperação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo do Campo, realizou esta semana um tour para avaliar empresas localizadas no município e na Região do Grande ABC no estado de São Paulo. Essas companhias têm capacidades que podem atender oportunidades com a Boeing ou seus parceiros do programa F-18 Super Hornet.
Além dos representantes da Boeing, somaram-se ao grupo fornecedores do F/A-18E/F Super Hornet como Eaton Aerospace, GE, GKN, Hamilton Sundstrand e Parker Aerospace. A série de visitas foi decorrente da emissão, por parte da Boeing, de questionários para empresas em todo o Brasil para conhecer melhor suas capacidades e iniciar o processo de compatibilização para futuras oportunidades junto à Boeing e sua extensa cadeia de fornecedores.
“Essa semana demos inicio aos próximos passos. Visitamos as empresas qualificadas para ter um entendimento mais completo de suas capacidades e habilidades para assegurar que elas atendam aos requisitos de processos e certificações de acordo com os padrões da indústria aeroespacial e de nossos clientes”, afirma Megan Weinstock, Gerente de Fornecedores em apoio ao grupo de Parcerias Estratégicas Internacionais da Boeing Defense, Space & Security.
“Empresas que atenderem a esses requisitos serão adicionadas ao grupo de potenciais fornecedores e poderão oferecer seus serviços em futuras licitações, em suas áreas de expertise”, complementa.
fonte Segurança & Defesa
Além dos representantes da Boeing, somaram-se ao grupo fornecedores do F/A-18E/F Super Hornet como Eaton Aerospace, GE, GKN, Hamilton Sundstrand e Parker Aerospace. A série de visitas foi decorrente da emissão, por parte da Boeing, de questionários para empresas em todo o Brasil para conhecer melhor suas capacidades e iniciar o processo de compatibilização para futuras oportunidades junto à Boeing e sua extensa cadeia de fornecedores.
“Essa semana demos inicio aos próximos passos. Visitamos as empresas qualificadas para ter um entendimento mais completo de suas capacidades e habilidades para assegurar que elas atendam aos requisitos de processos e certificações de acordo com os padrões da indústria aeroespacial e de nossos clientes”, afirma Megan Weinstock, Gerente de Fornecedores em apoio ao grupo de Parcerias Estratégicas Internacionais da Boeing Defense, Space & Security.
“Empresas que atenderem a esses requisitos serão adicionadas ao grupo de potenciais fornecedores e poderão oferecer seus serviços em futuras licitações, em suas áreas de expertise”, complementa.
fonte Segurança & Defesa
MBDA prepara entrega da variante terrestre do VL MICA
Enquanto prossegue a entrega da versão naval do míssil antiaéreo VL MICA a clientes que já o encomendaram, a MBDA continua produzindo a versão terrestre do sistema, preparando-se para iniciar as entregas em 2012 a um cliente ainda não especificado. Enquanto isso, o equipamento já produzido e montado nas instalações da MBDA na França (foto: MBDA) foi desdobrado em uma base da Força Aérea francesa, onde os vários veículos serão interligados em rede para validar uma configuração operacional padrão.
CIGS - Modelo no mundo, curso faz soldados virarem guerreiros
Veja sem ser visto. Surpreenda o inimigo. Aprenda a suportar desconforto e fadiga sem reclamar. Pense e aja como caçador, não como caça. Combata com inteligência e seja o mais astuto. Em linhas gerais, esses são os atributos exigidos de um guerreiro de selva.
Ao contrário de um soldado convencional, ele aprende que a resistência é mais importante do que a agressividade. A lei da selva prega que o combatente deve ter paciência para emboscar, perseverança para sobreviver, astúcia para dissimular e fé para resistir e vencer .
O VALE acompanhou há duas semanas uma tropa de 89 militares em treinamento no Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), em plana Amazônia, considerado o melhor curso de combate na selva do mundo . Os militares chegaram de uma marcha acelerada de quatro dias pela floresta amazônica, dormindo e comendo o mínimo necessário, carregando armamento pesado, e ainda tiveram que cumprir oito missões na selva .
As operações são planejadas pela divisão de ensino do Cigs e exigem que o aluno pense, decida e lidere a tropa no ápice do desgaste físico e psicológico . Os exercícios garantem que os alunos aprendam os requisitos básicos para agir num dos ambientes operacionais mais inóspitos do mundo. Guerrear na selva é diferente de qualquer outro tipo de combate.
Larvas. O curso de guerra na selva tem duração de nove semanas, divididas em três fases: vida na selva, técnica e operações. É na primeira que surge o maior número de desistências. “O militar não está acostumado com o ambiente de selva e começa a sentir as experiências novas”, explica o general de brigada Carlos Cesar Araújo Lima, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) de Caçapava e ex-comandante do Cigs, que fez o curso em 1988.
Sobreviver na selva, segundo o tenente Hélio Viana Sobrinho, instrutor do Cigs, significa tirar tudo que a floresta pode dar ao combatente para que ele não morra de fome. “A selva é um shopping center e o nosso facão é o cartão de crédito”, conta o militar. Os alunos do curso de guerra na selva aprendem a identificar frutas, vegetais e raízes que podem servir de alimento, como o tapuru, larva de insetos encontrada dentro do babaçu e que tem gosto de coco. Escola .
Segundo o coronel Edmundo Palaia Neto, comandante do Cigs, a meta é tornar o centro uma Escola de Guerra na Selva na próxima década. Será necessário ampliar as instalações e o número de alunos. “A doutrina que desenvolvemos aqui é única no mundo e procurada por forças armadas estrangeiras”, disse . Programa tem adesão de estrangeiros A seleção rigorosa adotada pelo Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva) para aceitar alunos aumentou o número de militares que chegam ao final do treinamento de nove semanas .
O aproveitamento saltou de 50% para 85% com a aplicação de testes físicos, psicológicos e intelectuais nos candidatos. Cerca de 40% deles não são aprovados para fazer o curso . Em 45 anos desde a primeira formatura, em 1966, o Cigs já formou 5.213 militares, sendo 630 deles de forças armadas estrangeiras.
Os militares de nações amigas fazem o curso completo, com exceção das atividades estratégicas para o Exército Brasileiro, quando a força trata de hipóteses de emprego.
Francês da Legião Estrangeira, o sargento Angel Luis Masecosa, 33 anos, aprende as técnicas de combate na selva na Amazônia para aplicar na Guiana Francesa, onde irá trabalhar depois do curso. “O Cigs é reconhecido em todo mundo, o brasileiro tem muita força. Vim para aprender e aplicar na Guiana”, disse Masecosa, apontando a rusticidade como a principal característica do guerreiro de selva.
O tenente uruguaio Diego Gonzalez, 28 anos, disse que aplicará o conhecimento adquirido no Cigs no Congo, em missões do Exército de seu país. “Muitos militares estão servindo no Congo e precisamos realizar patrulhas na selva”, afirmou.
Guerra na selva
O curso dura 9 semanas e é dividido em três etapas: vida na selva (2 semanas), técnica (2 semanas) e operações (5 semanas). No final, o aluno chega a 3.500 horas de selva
Alunos
O curso pode ser feito por três categorias de militar: oficiais superiores (major e tenente coronel), capitães e tenentes e a terceira para subtenentes e sargentos
Vagas
As turmas são fechadas com 50 pessoas no máximo. Por ano, o Cigs forma 200 alunos
Candidatos
Só podem fazer o curso os militares que estiverem servindo na Amazônia. Eles se inscrevem, passam por uma seleção rigorosa e, se aprovados, entram no curso
Vida na selva
É uma das etapas mais difíceis do curso, na qual o militar aprende a sobreviver no ambiente hostil da selva.
Técnica
Fase em que o aluno aprende a usar as ferramentas de combate na selva
Operações
Na etapa final do curso, o aluno é submetido a uma série de provas para aplicar, na prática, tudo o que aprendeu.
Ao contrário de um soldado convencional, ele aprende que a resistência é mais importante do que a agressividade. A lei da selva prega que o combatente deve ter paciência para emboscar, perseverança para sobreviver, astúcia para dissimular e fé para resistir e vencer .
O VALE acompanhou há duas semanas uma tropa de 89 militares em treinamento no Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), em plana Amazônia, considerado o melhor curso de combate na selva do mundo . Os militares chegaram de uma marcha acelerada de quatro dias pela floresta amazônica, dormindo e comendo o mínimo necessário, carregando armamento pesado, e ainda tiveram que cumprir oito missões na selva .
As operações são planejadas pela divisão de ensino do Cigs e exigem que o aluno pense, decida e lidere a tropa no ápice do desgaste físico e psicológico . Os exercícios garantem que os alunos aprendam os requisitos básicos para agir num dos ambientes operacionais mais inóspitos do mundo. Guerrear na selva é diferente de qualquer outro tipo de combate.
Larvas. O curso de guerra na selva tem duração de nove semanas, divididas em três fases: vida na selva, técnica e operações. É na primeira que surge o maior número de desistências. “O militar não está acostumado com o ambiente de selva e começa a sentir as experiências novas”, explica o general de brigada Carlos Cesar Araújo Lima, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) de Caçapava e ex-comandante do Cigs, que fez o curso em 1988.
Sobreviver na selva, segundo o tenente Hélio Viana Sobrinho, instrutor do Cigs, significa tirar tudo que a floresta pode dar ao combatente para que ele não morra de fome. “A selva é um shopping center e o nosso facão é o cartão de crédito”, conta o militar. Os alunos do curso de guerra na selva aprendem a identificar frutas, vegetais e raízes que podem servir de alimento, como o tapuru, larva de insetos encontrada dentro do babaçu e que tem gosto de coco. Escola .
Segundo o coronel Edmundo Palaia Neto, comandante do Cigs, a meta é tornar o centro uma Escola de Guerra na Selva na próxima década. Será necessário ampliar as instalações e o número de alunos. “A doutrina que desenvolvemos aqui é única no mundo e procurada por forças armadas estrangeiras”, disse . Programa tem adesão de estrangeiros A seleção rigorosa adotada pelo Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva) para aceitar alunos aumentou o número de militares que chegam ao final do treinamento de nove semanas .
O aproveitamento saltou de 50% para 85% com a aplicação de testes físicos, psicológicos e intelectuais nos candidatos. Cerca de 40% deles não são aprovados para fazer o curso . Em 45 anos desde a primeira formatura, em 1966, o Cigs já formou 5.213 militares, sendo 630 deles de forças armadas estrangeiras.
Os militares de nações amigas fazem o curso completo, com exceção das atividades estratégicas para o Exército Brasileiro, quando a força trata de hipóteses de emprego.
Francês da Legião Estrangeira, o sargento Angel Luis Masecosa, 33 anos, aprende as técnicas de combate na selva na Amazônia para aplicar na Guiana Francesa, onde irá trabalhar depois do curso. “O Cigs é reconhecido em todo mundo, o brasileiro tem muita força. Vim para aprender e aplicar na Guiana”, disse Masecosa, apontando a rusticidade como a principal característica do guerreiro de selva.
O tenente uruguaio Diego Gonzalez, 28 anos, disse que aplicará o conhecimento adquirido no Cigs no Congo, em missões do Exército de seu país. “Muitos militares estão servindo no Congo e precisamos realizar patrulhas na selva”, afirmou.
Guerra na selva
O curso dura 9 semanas e é dividido em três etapas: vida na selva (2 semanas), técnica (2 semanas) e operações (5 semanas). No final, o aluno chega a 3.500 horas de selva
Alunos
O curso pode ser feito por três categorias de militar: oficiais superiores (major e tenente coronel), capitães e tenentes e a terceira para subtenentes e sargentos
Vagas
As turmas são fechadas com 50 pessoas no máximo. Por ano, o Cigs forma 200 alunos
Candidatos
Só podem fazer o curso os militares que estiverem servindo na Amazônia. Eles se inscrevem, passam por uma seleção rigorosa e, se aprovados, entram no curso
Vida na selva
É uma das etapas mais difíceis do curso, na qual o militar aprende a sobreviver no ambiente hostil da selva.
Técnica
Fase em que o aluno aprende a usar as ferramentas de combate na selva
Operações
Na etapa final do curso, o aluno é submetido a uma série de provas para aplicar, na prática, tudo o que aprendeu.
Operação Brasil-Alemanha lança dois foguetes na Barreira do Inferno
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), realiza, entre os dias 16 de novembro e 9 de dezembro, a Operação Brasil-Alemanha, no Rio Grande do Norte. No exercício serão lançados dois foguetes: o ORION, com previsão de lançamento para o dia 25 de novembro, e o VS-30, para o dia 2 de dezembro, ambos às 20 horas. A Operação Brasil-Alemanha marca os 40 anos do acordo tecnológico internacional entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Centro Espacial da Alemanha (DLR).
Os principais objetivos da operação são o lançamento e rastreamento do foguete de sondagem VS-30 V08 com uma carga útil científica portando dois experimentos. Um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O evento servirá também para o treinamento dos profissionais do CLBI para operar a estação Móvel de Telemedidas e o Lançador Móvel, além de interligar as estações (Telemetria, Radar e CTDL) do CLA e do CLBI.
Os principais objetivos da operação são o lançamento e rastreamento do foguete de sondagem VS-30 V08 com uma carga útil científica portando dois experimentos. Um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O evento servirá também para o treinamento dos profissionais do CLBI para operar a estação Móvel de Telemedidas e o Lançador Móvel, além de interligar as estações (Telemetria, Radar e CTDL) do CLA e do CLBI.
Embarcado no VS-30, o experimento científico do INPE consiste em uma Sonda de Langmuir (LP) que fará medidas do perfil da densidade numérica de elétrons a partir do perfil da corrente recolhida por um sensor de aço inox montado na ponta da coifa do foguete; medirá a temperatura cinética dos elétrons a partir da curva característica da corrente versus potencial do sensor de LP; e coletará dados da função de distribuição de energia dos elétrons (EEDF) a partir da segunda derivada da característica da corrente versus potencial do sensor de LP.
O VS-30 é um veículo mono-estágio que utiliza propelente sólido, tendo, neste voo, 7,1 m de comprimento (dos quais 3,1 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 1500 kg. O apogeu deverá estar, segundo cálculos preliminares, entre 160 e 200 km, com impacto entre a distância de 105 e 145 km.
Já o experimento da UFRN, com desenvolvimentos em cooperação com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade do foguete (neste caso) ou de um satélite no espaço. A principal inovação é a incorporação de certas características, principalmente de software, que não estão presentes em receptores disponíveis comercialmente, como a capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. Atualmente os receptores GPS utilizados na área espacial, no país, são importados.
ORIONO Foguete ORION será lançado a partir do Lançador Móvel recebido pelo CLBI na Operação Camurupim, realizada nos meses de abril e maio de 2011. O ORION é um veículo mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas, que utiliza um motor carregado com propelente sólido compósito. Para este voo o veículo terá aproximadamente 5,7 m de comprimento (dos quais 3,0 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 500 kg. Ele estará equipado com três empenas, garras (dianteira e traseira) retráteis, e um ignitor com dispositivo de segurança mecânica. O apogeu a ser atingido depende do ângulo de elevação de lançamento e deverá estar entre 95 e 105 km, com impacto entre 70 e 80 km de distância.
ORIONO Foguete ORION será lançado a partir do Lançador Móvel recebido pelo CLBI na Operação Camurupim, realizada nos meses de abril e maio de 2011. O ORION é um veículo mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas, que utiliza um motor carregado com propelente sólido compósito. Para este voo o veículo terá aproximadamente 5,7 m de comprimento (dos quais 3,0 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 500 kg. Ele estará equipado com três empenas, garras (dianteira e traseira) retráteis, e um ignitor com dispositivo de segurança mecânica. O apogeu a ser atingido depende do ângulo de elevação de lançamento e deverá estar entre 95 e 105 km, com impacto entre 70 e 80 km de distância.
Efetivo
Mais de 100 servidores, entre civis e militares do efetivo do CLBI, estão envolvidos na Operação Brasil-Alemanha, além de equipes do DCTA (IAE, IFI), DLR (Centro Espacial da Alemanha), INPE, UFRN. À distância, fora do CLBI, apoiando o lançamento do VS-30, haverá participação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), funcionando como Estação Remota, em Alcântara e São Luís (MA), operando equipamentos (radares e estação de telemedidas). Equipes do INPE em diversas localidades (Cachoeira Paulista – SP, Fortaleza – CE e São Luís – MA) apoiarão seu experimento (envio de informações sobre o início da geração de bolhas ionosféricas) por meio de seus técnicos e equipamentos.
Mais de 100 servidores, entre civis e militares do efetivo do CLBI, estão envolvidos na Operação Brasil-Alemanha, além de equipes do DCTA (IAE, IFI), DLR (Centro Espacial da Alemanha), INPE, UFRN. À distância, fora do CLBI, apoiando o lançamento do VS-30, haverá participação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), funcionando como Estação Remota, em Alcântara e São Luís (MA), operando equipamentos (radares e estação de telemedidas). Equipes do INPE em diversas localidades (Cachoeira Paulista – SP, Fortaleza – CE e São Luís – MA) apoiarão seu experimento (envio de informações sobre o início da geração de bolhas ionosféricas) por meio de seus técnicos e equipamentos.
Na Operação Brasil-Alemanha, o veículo e a carga útil serão de responsabilidade do DLR, com a equipe brasileira fazendo a integração, os testes, o lançamento e o rastreio. Tripulações da FAB e Marinha do Brasil estarão empenhadas na segurança da Operação.
Fonte: Agência Força Aérea
Fonte: Agência Força Aérea
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Jogo Submarine Combat
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Use as setas do teclado para mover o submarino.
Use a tecla Z para atirar.
Use tecla X para atirar para cima.
Use a tecla C para lançar míssel.
Use a barra de espaço para lançar bomba quando disponível.
Use tecla P para pausar jogo.
Use a tecla Z para atirar.
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