quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Especialista revela peculiaridades e segredos do melhor míssil russo

Esse míssil de cruzeiro é considerado "o melhor em sua classe" e não tem análogo no mundo em termos de alcance, velocidade e precisão.

O míssil de cruzeiro russo Kh-101 é "o melhor em sua classe", declarou Boris Obnosov, diretor geral da empresa russa Corporação de Mísseis Táticos (KTRV, sigla em russo), em entrevista com o jornal militar russo Voenno-Promyshlenny Kurier (Correio Industrial-Militar).
Segundo indica o especialista militar, o projétil "tem suas peculiaridades e segredos". Obnosov detalhou que o Kh-101 é equipado com um sistema de orientação inercial muito complicado, algo que permite calcular a localização do alvo mesmo sem vê-lo no mapa.
O projétil é capaz de multiplicar a velocidade pelo tempo e, deste modo, calcular a distância percorrida. Ao mesmo tempo, pode identificar a direção do voo", explicou.
Ademais, destacou que para atingir maior precisão do míssil são necessárias certas ferramentas adicionais, como mapas ou sensores Doppler, algo que pode complicar a situação em alguns casos. Não obstante, o Kh-101 é capaz de atacar alvos sem usar mapas e também sem sistemas GPS e Glonass.
"O Kh-101 é o melhor de todos os mísseis de cruzeiro que existem. Não tem análogo no mundo em termos de alcance, velocidade e precisão", afirmou Obnosov
Entretanto, o alto oficial da KTRV sublinhou que durante um ataque, o míssil considera o relevo topográfico e pode localizar sozinho o alvo.
O míssil de cruzeiro Kh-101 é o mais moderno e mais mortal da Aviação Estratégica da Força Aeroespacial da Rússia. Com o tempo, estes mísseis substituíram os mísseis Kh-555 e se converteram nas principais armas dos Tu-160M/M2 e Tu-95MS/MSM. A maior parte da informação sobre estes mísseis é secreta.
Sabe-se que o Kh-101 tem um sistema de guiamento combinado que emprega sistema de navegação inercial, tecnologias de redução de visibilidade do radar e outras novidades.
De acordo com os cálculos de vários especialistas ocidentais, o alcance desta arma chega a 5 mil quilômetros. Os construtores russos equiparam o míssil com tecnologias que o tornam pouco visível, por isso, é quase impossível interceptá-lo. Estes projéteis, junto com os Kh-555, foram usados pela Força Aeroespacial da Rússia na Síria.

Ramo de Oliveira: operação que pode estar testando com força relações entre EUA e Turquia

Em meio à operação turca na cidade síria de Afrin contra formações curdas das Unidades de Proteção Popular (YPG), a representante do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, durante briefing declarou que as afirmações da Rússia de que os EUA teriam armado curdos visam provocar ruptura entre os EUA e a Turquia.
Hasan Unal, especialista turco em ciências políticas, conversou com a Sputnik Turquiasobre a situação. 
Em particular, o analista classificou como absurdas as afirmações dos EUA sobre a Rússia provocar divisão entre Washington e Ancara e frisou que ninguém além dos próprios EUA causa tensões nas relações entre os dois países.
Em minha opinião, os EUA devem se olhar no espelho. Não é a Rússia quem estraga as relações entre a Turquia e os EUA, mas, sim, a política absurda de Washington, principalmente seu projeto para criação do Grande Curdistão. Enquanto este projeto for posição-chave na estratégia dos EUA quanto ao Oriente Médio, as possibilidades de reestabelecimento de relações amistosas entre a Turquia e os EUA permanecerão sendo muito obscuras", assinalou o especialista.
Os EUA devem parar de procurar desculpas e motivos, inventando ilusório vestígio da Rússia, e perceber finalmente que são eles que criam problemas, já que os norte-americanos são muito insistentes na criação do governo curdo, violando, assim, integridade de quatro países da região – Turquia, Irã, Iraque e Síria. Washington pensou que daria certo manter simultaneamente seu plano e relações boas com a Turquia. Contudo, era evidente que cedo ou tarde a Turquia começaria a resistir e passaria a utilizar a força", explicou Hasan Unal.
Além disso, o analista turco comentou as declarações dos EUA em relação à operação Ramo de Oliveira turca, assinalando que quando Ancara demonstrou estar pronta para iniciar guerra, Washington recuou.
Da mesma forma que antes, os EUA traíram Barzani, agora eles traíram o Partido da União Democrática (PYD), uma vez que quando se trata da política real, a situação muda drasticamente. Eis a estratégia dos norte-americanos: antes de a Turquia entrar em Afrin, os EUA 'trabalharam' o psicológico de Ancara, pedindo para que ela não começasse operação por 'prejudicar as relações entre a Turquia e os EUA'. Só que quando Ancara demonstrou sua prontidão para entrar em Afrin, os EUA recuaram. Entre os primeiros sinais deste 'recuo' vale destacar as palavras de Rex Tillerson sobre a necessidade de dar à Turquia explicações devido aos planos dos norte-americanos para criação de forças fronteiriças de segurança na Síria. Em seguida, o Pentágono afirmou que sua iniciativa foi interpretada erroneamente. No fim das contas, os EUA causaram indignação de Ancara, e ficaram em uma posição frágil no Oriente Médio", sublinhou Hasan Unal.
Segundo especialista, em breve, os EUA tentarão impedir realização da operação da Turquia em Manbij, uma vez que os norte-americanos planejam permanecer na Síria utilizando forças da PYD, impedindo que a Turquia invada os territórios controlados pelos curdos a oeste do Eufrates. Contudo, Unal explicou que se trata de um cenário de difícil realização. 
A libertação destes territórios pela Turquia da PYD é crucial para Ancara em meio à defesa de segurança nacional da República turca", afirmou ele. 
Além do mais, para especialista, as posições de Ancara e Washington diferenciam em outros assuntos, piorando ainda mais as relações bilaterais dos dois países.
"A Turquia e os EUA demonstram total divergência em vários assuntos exteriores, além do tema PYD. Sendo assim, figurativamente falando, quando se tem um aliado como os EUA, já não precisa de inimigo nenhum. Em minha opinião, as tensões nas relações entre os dois países vão aumentar", concluiu Hasan Unal. 

Qual é o objetivo da operação da Turquia na Síria e por que Moscou não protesta?

Há quase uma semana, as forças turcas deram início à operação militar na província síria de Afrin, visando combater os agrupamentos armados curdos. A Sputnik explica para que Ancara se envolveu nesta "aventura" e qual é a postura das grandes potências em relação à respectiva campanha.

O que Ancara busca em Afrin
Esta já é a segunda vez que a Turquia interfere militarmente no território sírio nos últimos anos. A primeira foi realizada no outono de 2016, com a operação batizada como Escudo de Eufrates, na sequência da formação de um enorme enclave curdo ao longo da fronteira sul turca.
Já em janeiro de 2018 a "última gota" para as autoridades turcas foi a iniciativa polêmica, expressa por Washington, conhecida pela sua longa experiência de apoio prestado aos curdos. A ideia consistiu em criar uma espécie de "forças de segurança" nas zonas controladas pelas milícias curdas apoiadas pelas Forças Democráticas da Síria (FDS).
Do ponto de vista do governo turco, para quem a questão curda tem sido uma grande dor de cabeça por muitos anos, isto representa uma tentativa de criar uma "cabeça de ponte estadunidense" situada perto da fronteira entre os dois Estados. Para Ancara, isto é um perigo sério, tanto mais que ela considera o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), vinculado com o "exército" curdo, as YPG, como organização terrorista.
Deste modo, as autoridades turcas declaram como a razão principal da sua campanha o desejo de limpar a zona fronteiriça da ameaça terrorista e criar uma zona tampão de 30 quilômetros. Este objetivo, embora não seja o único, foi de fato reconhecido por muitos outros atores estrangeiros, até pela Europa que, apelando cautelosamente para a moderação, não chegou a condenar publicamente a operação turca.
Quanto ao governo sírio, este criticou ferozmente as medidas militares de Ancara, tomando em consideração que estas são reforçadas pela parceria com o Exército Livre da Síria, grande força de oposição ao regime de Assad no país.
Entretanto, vale nebcionar que não se trata apenas de boas intenções de Erdogan para manter a integridade territorial tanto do seu próprio país quanto da Síria, mas também da sua estratégia geopolítica. No caso de terminar a operação com sucesso, o que é o mais provável, dada a preparação e experiência em combate dos militares turcos contra independentistas curdos, o presidente do país se provará como um líder forte, ganhando ainda mais pontos aos olhos dos seus próprios cidadãos, outras forças políticas na Turquia e inclusive da comunidade internacional.
Rússia apoia, mas cautelosamente
A reação de Moscou em relação à notícia que chegou da fronteira turco-síria em 20 de janeiro foi bem cautelosa: o país apelou para moderação e reiterou sua fidelidade ao princípio da integridade territorial. Porém, claro que seria ingênuo pensar que o Kremlin não tinha conhecimento de antemão sobre a operação em planejamento.
Segundo opina a maioria dos especialistas, Ancara não poderia ter ignorado a postura de Moscou, ator importantíssimo na região que aumentou drasticamente seu papel após a operação aérea bem-sucedida realizada contra os terroristas no território sírio. De fato, o presidente turco deixou claro: a Turquia tinha coordenado sua campanha com a Rússia com antecedência, e esta não apresentou objeções.
Por que isto aconteceu? Primeiro, é importante frisar que o Kremlin deu "luz verde" à intenção turca apenas após tentar todas as outras medidas conciliadoras. Sabe-se que a Rússia por repetidas vezes convidou os curdos à mesa de negociações em torno da crise síria, mas sem grande sucesso.
Até à situação de hoje, como comunicaram os próprios curdos, Moscou inicialmente tinha lhes proposto entregarem os territórios controlados por eles ao governo de Assad, matando "dois coelhos" ao mesmo tempo, ou seja, garantindo a segurança para si e a integridade territorial para a Síria.
Porém, como não é difícil de adivinhar, recebeu uma recusa. Os curdos, de novo, optaram por contar com a ajuda estadunidense que, por sua vez, não chegou.
Em segundo lugar, claro que para a Rússia é mais vantajoso enfraquecer um grupo armado, ademais com vínculos polêmicos, apoiado pelos EUA e muitas vezes apanhado em flagrante por ligações com o Daesh, organização terrorista proibida na Rússia. Por isso, Moscou toma uma posição neutral, garantindo que Ancara efetue esta campanha por si mesma.
Terceiro, se trata também de uma corrida geopolítica. De fato, a atual operação turca e a insegurança em Afrin, enclave cercado por territórios rivais e separado de outras áreas curdas, é mais um golpe duro contra o renome de Washington como grande ator no Oriente Médio e outra prova de que a Casa Branca acabou por ficar fora do jogo na resolução da crise síria, tudo isto no contexto da ascensão diplomática e militar russa nos mesmos territórios.
Derrota dos EUA?
No contexto da "aventura" turca em Afrin, Washington de fato "lavou as mãos", deixando ao seu destino uma força que tinha apoiado por muito tempo.
Vale destacar que a principal exigência apresentada por Ancara como condição para a paz e termino da intervenção militar é que os EUA cessem de fornecer suas armas às milícias curdas, enquanto estas também devem devolver os armamentos que já estão em sua disposição. Entretanto, os curdos se recusaram, optando pela confrontação militar, por mais dolorosa que ela seja.
Mas por que, então, o Pentágono decidiu abandonar a força que tinha apoiado com tal zelo ao longo de décadas? A maioria dos especialistas afirma que a perspectiva de uma confrontação militar com a Turquia seria um preço alto demais a pagar pela oportunidade de interferência limitada no território sírio.
Caso os EUA tivessem acabado por decidir defender sua "criatura", os curdos sírios, isto significaria de fato uma guerra aberta com a Turquia, a segunda maior potência militar da OTAN, e o consequente eventual colapso do bloco. Em vez disso, Washington decidiu seguir sua histórica regra de fidelidade aos interesses nacionais (optar por aquilo que é mais vantajoso) e não arriscar.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ONG condena exportação pelo Brasil de bombas usadas contra civis no Iêmen

m dezembro de 2016, uma ação militar da coalizão liderada pela Arábi Em dezembro de 2016, uma ação militar da coalizão liderada pela Arábia Saudita nos arredores de duas escolas do Iêmen deixou ao menos dois mortos e dezenas de feridos. Em fevereiro de 2017, uma bomba disparada contra uma zona rural iemenita feriu ao menos duas crianças.
Em comum, esses dois episódios da guerra civil em curso desde 2015 no país asiático têm o fato de as munições empregadas serem bombas cluster de fabricação brasileira, segundo a ONG Human Rights Watch.
Os casos são mencionados no capítulo brasileiro do relatório anual de direitos humanos da organização não governamental, divulgado nesta quinta-feira.
As bombas cluster (ou bomba de fragmentação) são armas que, quando disparadas, se abrem e dispersam. Assim, criam centenas de munições menores, ampliando seu poder de alcance e atingindo uma área equivalente a diversos campos de futebol, segundo a Coalizão de Munições Cluster (CMC, na sigla em inglês).
"O uso dessa munição foi documentado 18 vezes no Iêmen e, em duas delas, analistas constataram que a procedência das armas era brasileira", diz à BBC Brasil Maria Laura Canineu, diretora brasileira da Human Rights Watch.
As bombas cluster são proibidas por um tratado internacional de 2008, que tem a adesão de 102 países, mas não do Brasil.

Impacto semelhante a mina

As críticas a essa munição se devem a seu impacto similar ao de uma mina terrestre, explica o Cristian Wittmann, professor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e integrante do CMC.
Isso porque suas submunições podem não detonar logo de imediato, mas ficam escondidas e muitas vezes são acionadas acidentalmente anos depois.
"Ela tem efeito humanitário grave mesmo quando não explode no primeiro impacto, porque contamina as áreas afetadas durante décadas (após seu disparo). No sul do Líbano, crianças ainda encontram munições cluster lançadas na guerra de 2006", afirma Wittmann.
Canineu diz ainda que essas armas se espalham de forma "indiscriminada" ao serem disparadas, o que faz com que aumente a chance de que atinjam alvos civis, em vez de apenas militares.
Segundo a convenção internacional de 2008, "restos de munições cluster matam ou mutilam civis, incluindo mulheres e crianças, obstruem o desenvolvimento econômico e social, impedem a reconstrução pós-conflito, retardam o regresso de refugiados e outras consequências que podem persistir por vários anos após seu uso".
Hoje, segundo a CMC, o Brasil é um dos 34 países que produzem ou produziram bombas cluster em algum momento após a Segunda Guerra Mundial.
Um projeto de lei do deputado Rubens Bueno (PPS-PR) prevê a proibição tanto da produção quanto do uso desse tipo de arma no Brasil. O projeto aguarda, desde 2012, parecer na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara.
Segundo Wittmann, há poucas informações públicas a respeito da produção e comercialização brasileiras dessas bombas - embora, vale ressaltar, o país nunca tenha usado esse tipo de munição.

Empresa brasileira se posiciona

Atualmente, a única empresa da qual se tem conhecimento que produz essas munições é a Avibras, localizada no interior de São Paulo.
À época que o uso de munição brasileira foi denunciado no Iêmen, a empresa não reconheceu como sendo seus os artefatos descobertos no país árabe.
Em nota à BBC Brasil nesta semana, a Avibras afirma que seus produtos de defesa "atendem aos princípios humanitários preconizados pelos acordos internacionais e contam com dispositivos de autodestruição, (...) que não geram material ativo remanescente no solo que possa vitimar inocentes após os combates".
Canineu, da Human Rights Watch, diz no entanto que o tratado internacional sobre o tema também engloba as armas com poder de autodestruição, uma vez que há documentação de altos índices de falhas técnicas nessas munições.
A Avibras agrega que "todas as exportações da companhia são autorizadas pelos órgãos públicos competentes" e que "inadequadas imputações aos produtos da empresa podem ter origem no desconhecimento dos fatos, refletir disputas comerciais em um mercado de acirrada competição ou simplesmente revelar preconceitos contra a indústria de defesa".
Questionada a respeito de quais países são destino de suas vendas, a empresa afirmou que "os principais compradores de produtos de defesa da Avibras são governos de países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e para os quais não haja nenhum embargo. Todas as exportações são autorizadas e aprovadas pelo governo brasileiro".
O Itamaraty foi consultado pela reportagem, mas não respondeu até a noite desta quarta-feira.

Sistema judicial

Para Canineu, apesar de o Brasil não usar diretamente essas bombas, o fato de produzi-las e vendê-las o coloca "na contramão" da comunidade internacional e o torna "responsável" pelas mortes causadas pelo armamento.
O relatório da ONG divulgado nesta quinta-feira também faz críticas ao país por seus "problemas crônicos no sistema de Justiça criminal", como execuções extrajudiciais e maus-tratos cometidos por policiais, e pelas más condições dos presídios brasileiros.
"A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível que as autoridades prisionais mantenham o controle de muitas prisões, deixando os presos vulneráveis à violência", diz o relatório.

A Rússia poderia "iniciar as hostilidades mais cedo do que esperamos" adverte o general Nicholas Carter

O general Carter disse que a Rússia poderia "iniciar as hostilidades mais cedo do que esperamos" e advertiu sobre suas capacidades de guerra de informações.
"Agora, uma indicação vívida da escala de sua modernização é clara a partir do videoclipe de três minutos que agora vou mostrar. Isso foi executado na TV russa alguns anos atrás. Você não precisa entender o russo, simplesmente ouvir o tom do comentário. Mas o ponto chave é que o que você verá é tudo novo, e o Plano de Armamento do Estado de 2017 mostra que ainda mais se seguiu desde então. Agora, é claro, temos que aceitar que esta é a guerra de informações no seu melhor, mas acho que você concordaria que é uma quantidade de capacidade que é abundante. "
Recentemente , relatamos que a Rússia parece estar na vanguarda da guerra da informação na era moderna, utilizando uma série de organizações e estratégias para espalhar a desinformação para uma maior estratégia nacional, mas como eles estão fazendo isso?
De vez em quando, encontramos um relatório de uma das muitas emissoras estatais russas que tem mais do que notáveis ​​manchetes girando em torno de equipamentos militares e parece bastante óbvio que a peça tem uma agenda clara, mas por que isso está sendo feito? Eles eram falsos, mas os rumores começaram a se espalhar em mídias convencionais. Numerosos analistas e especialistas em inteligência apontam para a Rússia como o principal suspeito, observando que impedir a expansão da OTAN é uma peça central da política externa da nação.
Mesmo o UK Defense Journal foi contactado por várias "organizações de notícias" baseadas na Rússia à procura de notas sonoras sempre que publicamos uma história sobre um erro do MoD ou uma decisão do governo questionável.
Agora, a outra parte da ameaça é como alguém avalia a intenção. Agora, eu não sugerirei que a Rússia pretenda entrar em guerra na definição tradicional do termo, mas há fatores que influenciam a questão da intenção e é necessário entender a psique russa, sua cultura e sua filosofia de preempção.
A Rússia, penso eu, poderia iniciar as hostilidades mais cedo do que esperávamos, e muito mais cedo do que em circunstâncias semelhantes. Provavelmente, eles usarão ações nefastas do tratado do Artigo 5 da sub-OTAN para erradicar a capacidade da OTAN e ameaçar a própria estrutura que fornece nossa própria defesa e segurança. Esta é a divisão e a regra que a ordem internacional é projetada para prevenir ".
O general Carter também disse que quando se trata de ameaças, é importante reconhecer que  "a prontidão é sobre velocidade de reconhecimento, velocidade de tomada de decisão e velocidade de montagem".
Ele disse que o Exército está testando a capacidade de se deslocar sobre a terra usando a estrada e o trilho, mas que  "também é importante enfatizar a necessidade de uma base de montagem para frente".
"Portanto, estamos examinando ativamente a retenção de nossa infraestrutura na Alemanha, onde armazenamos nossos veículos em Ayrshire Barracks em Rheindahlen e nossas instalações de treinamento em Sennelager, bem como nossos transportadores de equipamentos pesados ​​que estão baseados lá e nosso armazenamento de estocagem e munição ",  Ele revelou.
Fonte ukdefencejournal

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Concurso da ABIN abre inscrições para 300 vagas de diversas áreas

As inscrições para o concurso da ABIN foram abertas nesta terça-feira, 9 de janeiro, e podem ser feitas até o dia 30 deste mês, no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) 
O concurso da ABIN, cujo edital foi divulgado pelo Cebraspe em 3 de janeiro, oferecerá 300 vagas: 220 para Oficial de Inteligência, 60 para Oficial Técnico de Inteligência e 20 para Agente de Inteligência.

OFICIAL DE INTELIGÊNCIA
Das 220 vagas dedicadas ao cargo de Oficial de Inteligência, 21 serão distribuídas entre áreas com foco em matérias econômicas, em ciências humanas e em cibernética (áreas 2, 3 e 4). O conteúdo demandado para as áreas 2, 3 e 4 reflete a necessidade da ABIN em relação a profissionais com conhecimentos específicos. Isso os diferencia da área 1, cujos conhecimentos necessários são mais diversificados.
As quatro áreas de conhecimento do cargo de Oficial de Inteligência

Para as 4 áreas de Oficial de Inteligência, será exigido diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de ensino superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
Os aprovados nas áreas 2, 3 e 4 do cargo de Oficial de Inteligência serão lotados inicialmente em Brasília/DF, com subsídio inicial de R$ 16.620,46.

OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA
O Oficial Técnico de Inteligência é o profissional responsável pelas atividades técnico-administrativas de gestão, suporte e apoio logístico à atividade de inteligência da instituição.
Serão ofertadas vagas para as seguintes áreas de conhecimento:
  1. Administração, Contabilidade e Economia;
  2. Direito;
  3. Psicologia;
  4. Pedagogia;
  5. Engenharia Civil;
  6. Engenharia Eletrônica e Engenharia Elétrica;
  7. Matemática e Estatística;
  8. Tecnologia da Informação, com ênfase em Suporte a Redes de Dados;
  9. Tecnologia da Informação, com ênfase em Desenvolvimento de Software;
  10. Arquivologia e Biblioteconomia.
Para os candidatos a todas as áreas de conhecimento de Oficial Técnico de Inteligência, importa destacar que: 1) não será exigido teste de capacidade física; 2) a lotação será na cidade de Brasília/DF; e 3) não há exigência de dedicação exclusiva.
AGENTE DE INTELIGÊNCIA
O Agente de Inteligência é o profissional responsável por oferecer suporte especializado às atividades do Oficial de Inteligência.  O requisito para investidura no cargo é o diploma de conclusão de ensino médio (antigo segundo grau), ou de curso técnico equivalente, conforme edital.
As provas serão em apenas um turno, e o conteúdo programático é reduzido em relação aos cargos de nível superior.
A lotação será na cidade de Brasília/DF.

O QUE FAZ UM AGENTE DA CIA NO BRASIL

OFICIAL DA ABIN, O 007 BRASILEIRO - 300 VAGAS EM CONCURSO PÚBLICO

TURQUIA ABRE DUAS FRENTES DE GUERRRA

Vamos perseguí-los e vamos destruí-los!", Erdogan sobre a ofensiva em Afrin, na Síria

Denel AH-2 Rooivalk, o helicóptero de ataque da África do Sul

Quando não se" para um grande ataque cibernético impactar o Reino Unido

O chefe do  Centro Nacional de Segurança Cibernética  alertou que um grande ciber-ataque é uma questão de "quando, não se".
Ciaran Martin disse que o Reino Unido até agora evitou um ataque de categoria um, definido como um ataque que pode paralisar a infra-estrutura. Durante uma entrevista de uma hora com o Guardião , Martin disse que antecipou tal ataque nos próximos dois anos.
"Eu acho que é uma questão de quando, não se e teremos a sorte de chegar ao final da década sem ter que desencadear um ataque de categoria.
A maioria dos países ocidentais comparáveis ​​experimentaram o que consideramos um ataque de categoria um, então tivemos a sorte de evitar isso até à data.
O que vimos ao longo do ano passado é uma mudança na motivação de ataque da Coréia do Norte do que você pode chamar de statecraft - interrumpir a infra-estrutura - através da tentativa de obter dinheiro através de ataques em bancos, mas também a implantação de ransomware, embora de uma maneira que não se manifestou da maneira que os atacantes quiseram ".
O último grande ataque foi o WannaCry ransomware que aleijou o NHS, este foi um ataque de categoria dois. As semelhanças foram detectadas entre esse ataque cibernético e o código usado por um grupo com links para o governo norte-coreano dizer Kaspersky e Symantec.
As empresas disseram que os detalhes técnicos dentro de uma versão inicial do código WannaCry são semelhantes ao código usado pelos hackers norte-coreanos ligados ao governo, Grupo Lazarus.
O ataque que atingiu o NHS trouxe à luz uma infecção global de ransomware, atingindo 75 mil computadores em 99 países, exigindo pagamentos de resgate em 20 idiomas.
O Ransomware é um malware de computador que se instala secretamente no dispositivo de uma vítima que monitora o ataque de extorsão criptoviral da criptovirologia que retém os dados da vítima como refém, ou monta um ataque de vazamento de criptovirologia que ameaça publicar os dados da vítima, até que um resgate seja pago.
Fonte, ukdefencejournal.

Michael Fallon: orçamento de defesa do Reino Unido "precisa de injeção de caixa de s 1 bilhão"

O ex-secretário de defesa, Michael Fallon, disse que o Reino Unido estava prestes a se tornar um "jogador mundial de parte do meio" devido a preocupações de defesa do financiamento.
Fallon disse em um discurso no Fórum de Defesa e Segurança:
Se estamos felizes em retirar-nos de nossa visão de uma Grã-Bretanha Global confiável, olhando para o nosso povo, nossos valores, nossos aliados, então vamos desviar-se para ser um jogador mundial, um tempo parcial campeão da democracia e da liberdade.
Isso significaria afastar-se de nossas obrigações internacionais, deixar nossos aliados e, no final, nos deixar menos seguros.
Pelo contrário, devemos estar fazendo mais no mundo: nossas tropas, aviões e navios devem ser vistos em todos os continentes, em todos os céus, nos sete mares. E essa ambição precisa de um orçamento totalmente financiado para corresponder.
O déficit está diminuindo. Estamos aumentando as despesas em outras áreas prioritárias, como o NHS e as escolas. Então, vamos divulgar mais 1 bilhão de libras esterlinas para acelerar o orçamento de defesa este ano e definir 2,5% do PIB como nosso novo alvo para o fim do parlamento.
Idéias radicais como pré-posicionamento de navios de guerra no Mediterrâneo oriental e no Golfo, e fazer mais treinamento com aliados mais próximos de casa, precisam seguir. Mas no final, a defesa precisa de um orçamento maior porque as ameaças são reais e crescentes: estão em nossas fronteiras, em nossas águas, nas nossas ruas e em nossas casas ".
Fallon também acrescentou que as ameaças à Grã-Bretanha "se intensificaram" e que uma revisão de segurança "deve reconhecer isso".
Fonte ukdefencejournal

Chefe do Pentágono: operações turcas na Síria distraem dos esforços para derrotar Daesh

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, apelou à Turquia para que mostre moderação na sua operação contra a milícia curda na cidade síria de Afrin.

A violência em Afrin perturba uma área que era bastante estável na Síria, distraindo dos esforços internacionais para combater o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]", disse Mattis a jornalistas durante sua turnê pela Ásia.
O chefe do Pentágono disse que os EUA entendem as preocupações de segurança de Ancara devido à atividade de insurgentes curdos no seu território. Apesar disso, Mattis avisou que a violência na região de Afrin pode ser aproveitada pelos terroristas do Daesh na Síria.
"Apelamos à Turquia para que mostre moderação nas ações militares e na retórica", acrescentou.
A operação turca Ramo de Oliveira em Afrin começou com ataques aéreos no sábado (20), às 14h00 locais (12h00 de Brasília). No dia seguinte, se iniciou a parte terrestre da campanha. De acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas turcas, a operação envolveu 72 aviões, que eliminaram 153 alvos.
As operações turcas começaram em meio às tensões crescentes entre Ancara e Washington, que recentemente iniciou a formação de uma força de segurança na fronteira síria, a ser constituída inclusive por combatentes das Forças Democráticas da Síria, ligadas às Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que Ankara considera um grupo terrorista.
A Turquia expressou muitas vezes preocupações quanto ao apoio dos EUA aos militantes das YPG. Os Estados Unidos, por sua parte, prometem parar o fornecimento de armas aos curdos.