sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ministro diz que Brasil não tem navios para defender sua costa

Por Pedro Peduzzi
Ao apresentar as justificativas para o uso de recursos públicos do orçamento de 2018 para capitalização de empresas estatais, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse hoje (1º) que é fundamental capitalizar a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), estatal ligada à Marinha, porque o Brasil não dispõe de navios para defender sua costa.
A proposta orçamentária para 2018 destina R$1,5 bilhão à Emgepron. “Tem a questão da Emgepron, que é ligada à Marinha, que também tem uma previsão que basicamente é para a reconstrução de nossa frota de corvetas, porque o Brasil hoje não tem navio para defender nossa costa. Estamos completamente sem nenhum navio novo para proteger a nossa costa. Temos um conjunto, se não me engano, de 12, dos quais quatro estão no final da vida útil, e aí ficaríamos com oito corvetas para defender toda a costa brasileira.
Então, há essa previsão de capitalização da Emgepron para que ela retome a construção dessas embarcações para defender a costa brasileira”, disse o ministro, em audiência pública na Comissão Mista do Orçamento, na Câmara dos Deputados.
Oliveira citou também a necessidade de fazer uma reserva orçamentária para a Infraero, de forma a capitalizá-la para acompanhar os investimentos previstos para os aeroportos concedidos que a têm como acionista. “Como a Infraero ficou dentro do modelo de concessão de aeroportos, com 49% das ações, ela tem de acompanhar as empresas privadas para a capitalização para o investimento desses aeroportos”, justificou Dyogo Oliveira.
A expectativa é de que Lei Orçamentária de 2018 seja aprovada pelos parlamentares antes do recesso de fim de ano. No entanto, em função das alterações feitas pelo governo federal nesta semana, é possível que o trâmite do texto sofra algum atraso. A lei antecipa a receita que deve ser arrecadada e determina o limite das despesas para o ano que vem.
FONTE: Agência Brasil/COLABOROU: Baschera

Nibiru. A NASA revela o segredo que todos queriam saber

Hoje no Mundo Militar

Agora o mundo sabe – existe uma reação 10 vezes mais poderosa que fusão termonuclear

Trata-se de um processo parecido com as reações termonucleares produzidas no núcleo do Sol ou outras estrelas, mas capaz de produzir uma quantidade de energia enorme.
Até o momento, as reações mais poderosas conhecidas, em termos de geração de energia, eram as fusões nucleares e termonucleares. Estes processos têm lugar quando vários núcleos atômicos de carga similar se unem e formam um núcleo mais pesado.
Agora, de acordo com a declaração publicada na revista científica Nature, poderia haver algo ainda mais poderoso.
Os cientistas descobriram que durante a colisão de "quarks" (moléculas subatômicas, chamadas "partículas beleza") pode se libertar mais energia que durante a fusão nuclear. Os 'quarks' são os constituintes fundamentais da matéria, que se combinam de maneira específica para formar partículas parecidas como prótones e nêutrones.
Recentemente foram encontrados sinais da existência de partículas ainda menores de que os "quarks": "tetraquarks" e "pentaquarks".
Ao estudá-las, os cientistas revelaram que eles se formam durante as colisões de partículas elementares instáveis. Este processo ocorre durante uma fase análoga às reações termonucleares que têm lugar no núcleo do Sol e outras estrelas. Mas o fato mais importante é que durante esse processo produz-se uma maior quantidade de energia do que no Sol.
"As colisões de 'tetraquarks' dão como resultado a libertação de aproximadamente 200 megaeléctron-volts de energia, o que é aproximadamente 10 vezes mais que a geração de reações termonucleares", informou Herald Miller, professor da Universidade de Washington.
Além disso, ele acrescentou que até o momento não há aplicação prática para essas reações.
No entanto, com o recente descobrimento, o risco que uma reação semelhante possa ser usada na criação de uma nova e poderosa arma é mínimo, pois esse processo ainda não está suficientemente estudado.

chamado oficialmente de "canibalismo". A razão disso é a falta de financiamento.

A Marinha do Reino Unido é forçada a "devorar" os próprios navios militares e submarinos ou, seja, utilizar os elementos deles para o arranjo e reconstrução de outros navios, informa o Rossiiskaya Gazeta.
De acordo com o jornal The Telegraph, este processo não é chamado oficialmente de "canibalismo". A razão disso é a falta de financiamento. 
Segundo a investigação do Gabinete Nacional de Auditoria do Reino Unido (NAO em inglês), a epidemia de "canibalismo" cresceu 49%, em comparação com 2012. 
De acordo com um dos oficiais aposentados, isso prejudica muito a moral entre os engenheiros navais.
Os mais afetados de acordo com o relatório, são as fragatas Type 23 e submarinos do tipo Astute Class. No caso das fragatas Type 23, o valor da reutilização é às vezes mais alto do que o custo de uma nova peça. 
Isso afeta a prontidão operacional dos nossos navios e também tem um enorme impacto moral, porque as pessoas estão tentando fazer manutenção com esses navios", comunicou o ex-chefe da Marinha do país Alan West.
Um oficial aposentado da Marinha do Reino Unido sublinhou que o "canibalismo" atingiu proporções "epidémicas". 

Avião rumo à órbita terrestre: China planeja dominar espaço em breve

A realização desse projeto sem precedentes pressupõe um maior avanço tecnológico da China na esfera espacial. Além disso, algumas de suas caraterísticas superarão as capacidades tecnológicas da NASA.

Recentemente, a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China revelou seus planos para lançar uma nave espacial reutilizável em 2020, informa a agência china Xinhua.
Desta maneira, se confirmaram os rumores que durante anos circularam sobre a elaboração de um "avião espacial", explica o portal Ars Technica.
Trata-se de um avanço importante para o programa espacial da China, pois a maior parte da tecnologia que este país aplicava nesta área durante décadas era derivada de naves elaboradas pela Rússia e EUA.
'Avião' em órbita planetária
A nova tecnologia chinesa para transporte de pessoas e cargas em órbita terrestre é significativamente diferente daquela que se usa hoje, ou seja, ônibus espaciais e foguetes que carregam cápsulas para a tripulação espacial podem ser reutilizados após seu regresso do espaço, indica o portal.
Assim, a nave chinesa permitirá viajar ao espaço de modo semelhante a um avião tradicional. Este "avião espacial" será capaz de decolar de uma pista e, ao atingir a altitude necessária, ativar seu motor a jato para deixar a atmosfera terrestre e pôr-se em órbita.
Espaço mais acessível
Espera-se que a nova nave espacial chinesa será mais barata para produzir e mais fácil de manter. Esses fatores permitirão aumentar o número de voos espaciais, criando assim novas oportunidades para aqueles que querem viajar para o espaço, indicou o investigador da corporação Chen Hongbo, citado por Xinhuanet.
O maior problema desse projeto é que o veículo requer reformas muito caras tanto da nave como dos motores que lhe permitem pôr-se em órbita, destaca Ars Tecnica.

Por que continuam caindo convertiplanos dos EUA e voando mísseis da Coreia do Norte?

O espaço aéreo do Japão está cada vez mais perigoso, e não apenas por causa dos testes norte-coreanos. Tóquio também se preocupa com frequentes incidentes de aeronaves militares dos EUA, o que é completamente natural, acredita especialista Vladimir Evseev.
Segundo dados de Tóquio, o número de incidentes aéreos com convertiplanos Osprey norte-americanos supera o nível comum de acidentes da aviação dos EUA. Por essa razão, ainda no fim de setembro, o Ministério da Defesa do Japão solicitou aos norte-americanos que apresentem os indicadores respectivos, de acordo com o secretário de Gabinete do Japão, Yoshihide Suga.
O secretário acompanhou o pedido com uma nota, afirmando que o número de acontecimentos desagradáveis não deve ser o único critério da segurança de veículos, pois "acidentes podem ser provocados por erros humanos".
O problema da segurança dos convertiplanos norte-americanos há muito tempo permanece sem resolução. Por que o governo japonês decidiu fazer um pedido oficial justamente agora? O analista militar Vladimir Evseev comentou a decisão japonesa à Sputnik Japão, afirmando que ela teria sido influenciada pelo agravamento da situação na península da Coreia.
"O Japão está preocupado com o fato de a Coreia do Norte lançar seus mísseis Hwasong-14 pelo seu território e os EUA não os interceptarem. Por isso, o Japão acredita ter direito de pedir aos norte-americanos que revelem inclusive todas as informações sobre convertiplanos", explicou o analista.
Isso mostra, segundo ele, que os EUA não conseguem conter de modo eficiente a Coreia do Norte. Apesar do aumento da cooperação militar entre Tóquio e Washington, o Japão começa a entender que seu aliado é simplesmente incapaz de interceptar mísseis de Pyongyang.
O Japão começa a entender que os norte-americanos simplesmente têm medo de abater mísseis norte-coreanos durante testes, pois, se fracassarem, causaria um grande alvoroço político que prejudicaria seriamente a reputação dos EUA", disse Evseev.
Convertiplanos Osprey norte-americanos é um dos projetos mais escandalosos das Forças Armadas norte-americanas. Enumeras vezes quase foi encerrado e privado de financiamento, mas os planos mudaram.
Os Estados Unidos planejam instalar ao menos dez convertiplanos deste tipo em sua base aérea de Yokota, no Japão. O deslocamento já foi adiado para depois de outubro de 2019. Segundo o Pentágono, eles serão usados em operações secretas.

Bombardeiros e submarinos russos realizam ataque maciço contra instalações do Daesh

Os bombardeiros russos Tu-22 da Força Aeroespacial russa e o submarino Kolpino atacaram em massa com mísseis o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) na área da cidade de Abu Kemal, na Síria.

Hoje, os bombardeiros Tu-22 e submarino Kolpino realizaram ataque aéreo e de mísseis contra instalações dos terroristas do Daesh na área do povoado Abu Kemal", informou representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
Ele acrescentou que, durante os últimos três dias, o Daesh sofreu 18 ataques aéreos e nove ataques que foram efetuados a partir de submarinos com mísseis de cruzeiro Kalibr.
De acordo com Igor Konashenkov, depois de cumprir com sucesso a tarefa, os aviões de combate voltaram às suas bases no território da Rússia. Os submarinos Veliky Novgorod e Kolpino permanecem no Mediterrâneo, exercendo missões militares da Marinha russa.

Executivo do Google alerta: China dominará inteligência artificial até 2030

Eric Schmidt, o presidente da Alphabet, empresa-mãe do Google, advertiu que a China está no caminho certo para superar os EUA em inteligência artificial até 2025 e "dominar a indústria" até 2030 - a menos que as mentes americanas mudassem sua abordagem.
Os comentários vieram em resposta a Pequim, descrevendo sua estratégia de inteligência artificial (IA). Em um discurso perante o Centro de Inteligência Artificial da Nova Segurança Americana e Cúpula de Segurança Global, Schmidt elogiou a estratégia.
Confie em mim. Estes chineses são bons", disse ele. "É bastante simples. Em 2020, eles terão nos alcançado, até 2025, eles serão melhores do que nós, e até 2030, eles dominarão as indústrias da IA".
Até o momento, a maioria dos principais avanços de IA vieram de organizações americanas. Os computadores Deep Blue e Watson da IBM demonstraram o poder de sistemas de aprendizado profundo, as sondas automatizadas da NASA, como Spirit e Discovery, exploraram a superfície de Marte com pouca assistência humana e empresas como a Ford e a General Motors lideraram a carga de veículos automatizados.
Mas isso não vai durar muito mais, de acordo com Schmidt — e ele não está feliz com isso.
Nós não fomos responsáveis ​​pelo domínio da IA, em nosso país?" ele perguntou ao público. "Nós não fomos os que inventaram essas coisas? Não éramos nós que estávamos dispostos a explorar os benefícios de toda essa tecnologia para melhorar o excepcionalismo americano e a nossa visão pioneira?".
Qual é a diferença entre a China e os EUA, de acordo com Schmidt? É simples: Pequim inventou uma estratégia nacional de IA e alocou o financiamento público necessário para que isso aconteça. Os EUA não fizeram nada. "Precisamos agir como um país", disse ele. "A América é o país que lidera nestas áreas, há todas as razões pelas quais podemos continuar essa liderança".
Schmidt atua como presidente executivo da Alphabet, Inc., além do presidente do Conselho de Invenção da Defesa (DIB), que reúne os principais mentes do Vale do Silício que se associou com o Departamento de Defesa dos EUA. O DIB, que inclui os principais nomes de empresas como LinkedIn e Instagram, o almirante aposentado William McRaven e o astrofísico Neil DeGrasse Tyson, tem como objetivo ajudar o Pentágono a se tornar mais inovador e adaptável em um mundo em rápida mutação.
O plano da China inclui aplicações comerciais e militares para IA. Schmidt aconselhou o Pentágono a acelerar os próprios programas. Ele disse que explicou ao ex-secretário da Defesa Ashton Carter e ao atual secretário James Mattis o quão crucial é a vantagem tecnológica em inovação em tempo de guerra.
O problema é que todos podem entender alguma coisa, mas eles não podem agir coletivamente. [Esse] é o tipo de problema central de governança, então você precisa encontrar maneiras de conseguir recursos", disse Schmidt. "Se estivéssemos em uma grande guerra com um grande adversário, tenho certeza de que as regras seriam diferentes, mas agora, os procedimentos de planejamento e assim por diante, na minha opinião, levam muito tempo".
Em suma, o uso chave da automação seria realizar tarefas monótonas, mas cruciais. Schmidt apontou que uma máquina é inerentemente mais adequada à tarefa de, por exemplo, realizar diagnósticos em um tanque. Nunca está aborrecida ou cansada, não precisa fazer pausas e pode alertar instantaneamente aos humanos se algo acontecer.
O executivo também deu uma razão pouco ortodoxa para que os EUA normalizem as relações com um rival de longa data. "Algumas das melhores pessoas estão em países cujos cidadãos estamos banindo. Você preferiria que eles construíssem IA em algum outro lugar ou, em vez disso, o façam aqui?" Schmidt perguntou. "O Irã produz alguns dos melhores cientistas da computação do mundo, e eu quero eles aqui. Para ser claro, eu quero que eles trabalhem para a Alphabet e o Google".

Início da fase superior: caça sueco ultrapassa a barreira do som (VÍDEO

O primeiro protótipo do caça Gripen E da empresa sueca Saab, conseguiu pela primeira vez superar a velocidade do som, simbolizando um marco crucial do seu desenvolvimento.
Os testes ocorreram sobre o mar Báltico em outubro, informa o comunicado da empresa sueca.
O objetivo das manobras foi determinar como funciona o avião em altas velocidades e obter dados sobre a eficiência do design e dos motores do Gripen E.
Em particular, os motores do avião lhe oferecem a capacidade de supercruzeiro, ou seja, a aeronave pode voar a uma velocidade supersônica sem usar seu dispositivo de pós- combustível.
A barreira do som é o limite de velocidade em que um avião pode se deslocar no ar sem desprezar as ondas sonoras emitidas por ele mesmo. A velocidade do som no ar é de aproximadamente 340 metros por segundo (1 200 km/h).
O piloto Marcus Wandt, que dirigiu o avião durante testes, notou que o momento chamado de "voo transônico" à beira da barreira do som representa grande importância e que o novo Gripen desempenhou seu papel extremadamente bem.
O programa de voos de teste do Gripen E está funcionando extremadamente bem…", declarou Jonas Hjelm, diretor da área de negócios aeronáuticos da Saab.
Atualmente, apenas os caças russos Su-35 e Su-57, os estadunidenses F-22 e os europeus Rafale e Typhoon possuem essa capacidade avançada. O Gripen é um caça da quarta geração, comparável com os F-16 estadunidenses e MiG-29 e Su-30 russos.
Durante a apresentação, ocorrida em 24 de outubro, o diretor executivo da Saab, Hakan Buskhe, comentou que além do programa no Brasil, a empresa também oferece modelos de nova construção a potenciais compradores na Europa Oriental e África