sábado, 30 de setembro de 2017

'Muita gente está pedindo', diz porta-voz do Clube Militar sobre intervenção do Exército

Com a crise política, a economia em um dos piores momentos de sua história e escândalos semanais de corrupção, muitos brasileiros estão se perguntando: chegou a hora de uma intervenção militar?
A última ditadura militar registrada no Brasil ocorreu entre 1964 e 1985. No período, foram cassados man
datos de políticos, jornais foram censurados e opositores foram presos, torturados e assassinados.
Ainda assim, o fantasma da intervenção militar volta para assombrar a sociedade brasileira vez ou outra. 
A mais recente aparição do assunto ocorreu quando o ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes perguntou em seu Twitterse os brasileiros querem uma intervenção militar. Após mais de 37 mil votos, o "não" venceu com 51%.
O porta-voz do Clube Militar, Coronel Ivan Cosme, avalia que os pedidos por uma intervenção são fruto da desesperança com a política.
"A questão da intervenção militar, que muita gente está pedindo, talvez seja até em função de uma desesperança que está se abatendo sobre o povo em função do que a gente vê nos nossos meios políticos."
Ivan Cosme ressalta que, em sua opinião particular, a intervenção não é o melhor caminho. "Não é que a intervenção não vai resolver. Até porque muitas pessoas estão se esquecendo que no mundo atual, globalizado, a intervenção leva ao isolamento da comunidade internacional".
O Clube Militar é uma associação civil que reúne membros do Exército, Marinha e Aeronáutica. Com sede no Rio de Janeiro, a entidade costuma realizar eventos no aniversário da ditadura.
O general do Exército Antônio Hamilton Martins Mourão, que defendeu uma intervenção militar para combater a crise enfrentada pelo Brasil, afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que pretende presidir o Clube Militar.
1964
Apesar da crise política enfrentada pelo Brasil, o cenário atual é diferente de quando ocorreu o golpe militar, em 1964, avalia a professora de ciência política da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ) Sônia Fleury
Ainda não temos esse cenário pela frente. Não há uma deterioração tão grande do país, da economia, e das próprias relações entre as forças sociais para justificar um golpe."
Ela ressalta que o momento da geopolítica mundial alterou-se bastante e que não há uma tensão social entre esquerda e direita como na década de 1960. Também não há mais a guerra fria e seu "incentivo para combater tudo que parecesse comunismo, sendo ou não".
"A elite está confortavelmente instalada no Governo, Congresso, Legislativo e Judiciário", afirmou a professora da FGV.

Para se manter igualada aos EUA, China cria maior drone de combate (FOTOS, VÍDEO

A China mostra as manobras do seu maior avião não tripulado Caihong 5.
O Diário Popular chinês publicou um vídeo que mostra a capacidade da aeronave de abater seus alvos táticos com alta precisão.
​Segundo dados da mídia, os testes bem-sucedidos abrem o caminho para missões reais do drone.
Caihong 5 (Arco-íris 5) é o maior drone de reconhecimento e de combate do país asiático. A aeronave, apresentada pela primeira vez em 2015, conta com envergadura de asas de 21 metros.
O drone é capaz de permanecer voando por 60 horas e atingir altitude de 10.000 metros.
Além das missões de reconhecimento, o Caihong 5 pode transportar até 24 mísseis ar-terra de alta precisão, bem como bombas aéreas de diferentes potências.
Os criadores da aeronave afirmam que o Caihong 5 é igual ao famoso MQ-9 Reaper estadunidense, que, por sua vez, é considerado o melhor drone de reconhecimento e ataque do mundo.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O debate sobre uma intervenção militar ganhou repercussão nos últimos

SIM-75%
NAO-20%
Pesquisa Feita Em Osasco Sp
PESQUISA DO TWITTER 
ESTA MUITO ERRADA 
SIM 47%
NÃO 53%

Ministro do STJ pergunta no Twitter se brasileiros querem intervenção militar

O ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes fez uma enquete pouco usual em seu Twitter nesta quinta-feira (28).
A enquete já conta com mais de 8 mil votos e, até o momento, o não está vencendo a votação popular. 
O debate sobre uma intervenção militar ganhou repercussão nos últimos dias após o general Antônio Hamilton Mourão afirmar que uma interferência da classe militar no Brasil seria possível, caso a crise política que o país atravessa não seja solucionada pelas próprias instituições.
Questionado por outros usuários, Og Fernandes se defendeu em uma série de postagens na rede social:
Caros seguidores, verifico que o país está muito polarizado e com os nervos à flor da pele. Faço enquestes em torno de temas no Twitter. Ao levantar o tema que dei RT (retuíte) antes da enquente, verifiquei uma insana busca de intenções no que era um gesto de auscultar os seguidores. Querem minha opinião? Meu dever é cumprir a lei. Sou seguidor da lei, da Constituição e da democracia no Brasil. Faço isso todo dia. Acalmem-se. De mim, não verão qualquer manifestação fora da lei. Obrigado aos (que) entenderam o intuito da enquete. Estamos numa democracia. Ouvir a opinião das pessoas é regra. Como juiz, continuarei a assegurar o direito de expressão."
O magistrado do STJ recebeu a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro em 2009, uma das mais altas honrarias da classe militar nacional. 
Vc é o juiz: o Brasil deve sofrer intervenção militar?

Não alinhados? Finlândia e Suécia participam de exercícios de guerra híbrida da OTAN

Finlândia e Suécia, únicos países da Europa Setentrional que não são membros da OTAN, estão inclusos na participação dos maiores exercícios de gestão de crises da Aliança. As manobras CMX17 acontecerão no início de outubro de 2017 como sinal de parceria com a OTAN.
A Finlândia anunciou a sua participação do CMX – exercício anual da OTAN de consulta e tomada de decisão – através de um comunicado de imprensa do Ministério das Relações Exteriores de seu país.
CMX significa Exercício de Gestão de Crises. As manobras CMX com países-membros da OTAN, Finlândia, Suécia e a UE serão realizadas entre 4 e 11 outubro, baseadas em um cenário militar fictício sem aplicação de força.
Além da OTAN e dos centros estratégicos de operações militares, espera-se que esses exercícios envolvam pessoal civil e militar em representações-participantes da OTAN e quartéis-generais. A Finlândia será representada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Defesa, o Estado-Maior e pela representação do país nórdico em Bruxelas.
O Ministério das Relações Exteriores finlandês não revelou detalhes do cenário e geografia dos exercícios, mas se referiu à OTAN como coordenadora das manobras. O ministério enviou explicação detalhada do CMX ao parlamento, mas pediu aos Comitês das Relações Exteriores e o da Defesa para guardá-la em segredo.
"A OTAN coordena estes exercícios, cria o seu cenário e decide que tipo da informação tem que ser classificada", disse Mikko Kinnunen, funcionário do Ministério das Relações Exteriores finlandês, ao jornal llta-Sanomat.
A participação da Finlândia nos exercícios rima bem com o Centro Europeu de Excelência para Combater as Ameaças Híbridas, estabelecido em Helsinque no início deste ano. O centro, que tem um orçamento anual de cerca de US$ 2,1 milhões (R$ 6,6 milhões), teria atingido sua capacidade de operação inicial no início de setembro. O Centro de Helsinque, com doze países participantes, é visto como um complemento aos postos semelhantes de Stratcom em Tallinn, Estônia, e Riga, na Letônia. 
A "guerra híbrida" é um termo vago que vem ganhando impulso nos últimos anos. Na maioria das vezes, é usado em referência a uma combinação de ameaças militares tradicionais e ameaças à segurança civil. Seus exemplos populares incluem disseminação de desinformação ou notícias falsas através de mídia social, ataques cibernéticos ou tropas anônimas denominadas normalmente de "pequenos homens verdes". Embora a guerra híbrida seja menos perturbadora em comparação com a guerra tradicional, afirma-se que foca especificamente nas fraquezas de um país e semeia insegurança entre a população local.
No ano passado, quando os planos para estabelecer esse centro em Helsinque foram anunciados pela primeira vez, o vice-secretário de Estado responsável pelos assuntos da UE, Jori Arvonen, disse que as ameaças à ciberguerra estavam aumentando e mudando, identificando a Rússia e o Daesh como "os que têm uma influência híbrida" na nação escandinava.
Em conexão com os exercícios CMX17, a UE está organizando manobra coordenada paralela de gestão de crises EU PACE 17. O exercício faz parte do desenvolvimento das relações UE-OTAN.
A Finlândia começou a participar do CMX em 1998 e neste ano será o 9º exercício dela. O Ministério das Relações Exteriores finlandês especialmente frisou que os exercícios têm em foco o apoio à parceria da Suécia e Finlândia com a OTAN. No ano passado, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, elogiou a importância do CMX para a Finlândia.
A Suécia, por sua vez, participa do CMX de vez em quando desde 1997.
Apesar do envolvimento crescente da Suécia e Finlândia nas operações da OTAN, Niistro disse em setembro que é muito provável que os países europeus renunciem à sua dependência da OTAN e à assistência dos EUA no futuro, dando passos rumo à garantia de segurança com seus próprios esforços. Para ele, esse processo seria muito longo.

China responde aos avanços dos EUA na Ásia com sua arma mais assustadora (VÍDEO

Novo caça J-20 tem maior autonomia e capacidades de armamento que os caças furtivos norte-americanos F-22 e F-35, asseguram seus criadores.

Os caças furtivos chineses modernos de quinta geração Chengdu J-20 entraram oficialmente em serviço da Força Aérea do país, informa a agência Xinhua.
"Estes caças furtivos avançados entraram em serviço oficialmente", anunciou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Defesa chinês.
O J-20 é um avião de combate de médio e longo alcance que fez seu primeiro voo de teste em 2011 e foi pela primeira vez demonstrado ao público no fim de 2016.
Este desenvolvimento das capacidades militares realizado pela China está ligado com o fato de os EUA posicionaram seus caças-bombardeiros furtivos de quinta geração F-22 e F-35 no Japão e na Coreia do Sul.
Nessa conexão, é "urgente que a China mostre seus avanços tecnológicos militares o mais cedo possível". Tal opinião tinha sido expressa anteriormente pelo Exército Popular de Libertação chinês.
Segundo especialistas, o J-20 é rival direto dos F-22 e F-35. Entretanto, este avião de combate chinês foi objeto de reiterados protestos de Washington, devido à clara semelhança de design com os caças estadunidenses em questão. Isso significa (para os EUA) que os caças chineses foram desenvolvidos na base de tecnologia roubada.
O caça da quinta geração do gigante asiático terá a velocidade máxima de 2.100 quilômetros por hora, 120 km menos que seus rivais norte-americanos. Não obstante, os criadores chineses asseguram que o J-20 tem maior autonomia e maior capacidade para combustível e armamento que os F-22 e F-35, enquanto outros detalhes de funcionamento deste avião permanecem secretos.

Satélite sino-brasileiro CBERS-4A deverá ser lançado em 2019

O satélite sino-brasileiro de recursos terrestres CBERS-4A deverá ser lançado em 2019 na China.
A informação foi dada em Pequim pelo vice-presidente executivo da China Great Wall Industry Corporation (CGWIC).
A empresa estatal é responsável pelo serviço de lançamento do equipamento de sensoriamento remoto produzido em parceria pelo Brasil e pela China.
Será o sexto satélite do Programa CBERS (sigla em inglês para Satélite de Recursos da Terra China-Brasil), um projeto em parceria entre o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial).
satélite pesa mais de duas toneladas (2080 kg), terá uma capacidade de transmissão de dados de 300 Mbit/s e deverá operar por três anos. O Brasil é responsável pela fabricação de 50% do CBERS-4a.
Programa CBERS
O Programa CBERS começou em 1988 e permitiu a produção de um sistema completo de sensoriamento remoto (espacial e terrestre) para fornecimento de imagens a ambos os países.
Segundo o gerente-geral adjunto da Divisão das Américas da CGWIC, Chen Kai, o Brasil é um dos sócios mais importantes da China no setor aeroespacial. "O Programa CBERS se converteu em um projeto exemplar da cooperação Sul-Sul em termos de alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre Brasil e China," afirmou.
Foram lançados com sucesso o CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007). O CBERS-3 foi perdido em uma falha no lançamento, ocorrida em dezembro de 2013.
O CBERS-4 foi lançado em dezembro de 2014 e continua em operação, sendo que o novo satélite deverá manter os serviços sem interrupção.
O CBERS-4A garantirá a continuidade do fornecimento de imagens para monitorar o meio ambiente, como a verificação de desmatamentos e de desastres naturais, da expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações.

Primeiro satélite totalmente brasileiro será lançado em 2018

O Brasil continua construindo o primeiro de uma série de satélites de médio porte, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que deverá ser o primeiro satélite totalmente nacional - diferente do recém-lançado SGDC, que foi fabricado por uma empresa francesa.
Previsto inicialmente para ser lançado em 2010, a falta de verbas e de priorização governamental retardaram o projeto. Com isto, o primeiro satélite da série agora teve seu lançamento reagendado para 2018.
O Amazônia-1 terá a capacidade de fazer imagens de qualquer parte do planeta em até cinco dias, período necessário para dar uma volta completa ao redor da Terra.
Será o primeiro de três satélites que integram a Missão Amazônia, que consiste na construção da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura-base para a fabricação de satélites de conteúdo nacional, e de câmeras capazes de fazer o sensoriamento remoto da superfície terrestre.
"Não tem no Brasil uma plataforma desse nível de complexidade e com essas características. Embora já tenhamos construído satélites antes, não tínhamos ainda o ciclo completo: projetar, integrar o satélite, testar, efetuar o lançamento e operar o equipamento. Passamos a dominar o ciclo completo de satélites estabilizados em três eixos. Conquistamos uma autonomia para o país," destacou o coordenador do programa, Adenilson Silva.
Tecnologia nacional
Os principais sistemas que vão compor a PMM (Plataforma Multimissão) são a estrutura mecânica, o suprimento de energia, o controle de altitude e o tratamento dos dados, a gestão de bordo, o controle térmico, a telemetria, telecomando e rastreio e a propulsão.
Tudo isso está sendo produzido por empresas brasileiras, sob a supervisão do Inpe. Cerca de 60% do investimento de R$ 270 milhões foi destinado à aquisição de componentes e sistemas produzidos por companhias nacionais.
O primeiro passo na fabricação de um satélite é a construção do modelo de engenharia, que visa validar e provar que o equipamento tem a funcionalidade para atender à demanda para a qual foi projetado. A segunda fase é a qualificação do equipamento para assegurar que ele é capaz de suportar as condições extremas do espaço. Depois de todo esse processo, é possível construir o modelo de voo, que é o que efetivamente será lançado.
Todo esse processo poderá ser reaproveitado para os satélites subsequentes da Missão Amazônia: o Amazônia-1B e o Amazônia-2, com uma economia significativa nos custos de construção dos modelos que se seguem.
Amazônia-1
Os dados gerados pelas câmeras do Amazônia-1 poderão ser utilizados no controle do desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal, além do monitoramento de recursos hídricos, de áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupação do solo.
Também servirão para atender a outras aplicações similares, como o monitoramento da costa brasileira, dos níveis dos reservatórios de água, de áreas de florestas naturais e cultivadas, e de desastres ambientais.
As informações obtidas ficarão à disposição da comunidade científica e de órgãos governamentais, além de usuários interessados em ter uma melhor compreensão do ambiente terrestre.

Apresentação dos UAV argentinos (FAA)

Tronador II - A Realidade Bruta (setembro de 2017)

Vale Apenas ver de novo Analise do Exercício Missilex 2017 pelo Jornalista Roberto Caiafa