quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Exército e Itaipu assinam acordo para incremento

Incrementar as ações para a segurança cibernética de estruturas estratégicas vitais para o Brasil, este é o objetivo principal do termo de fomento assinado entre o Exército Brasileiro e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).
O acordo, firmado no dia 4 de agosto, no Forte Caxias, Quartel-General do Exército, visa à ampliação das atividades do Laboratório de Segurança Eletrônica, de Comunicações e Cibernética, que já funciona há dois anos no Complexo Hidrelétrico de Itaipu (Foz do Iguaçu/PR).
O Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e o Diretor-Superintendente da FPTI, Ramiro Wahrhaftig, foram os signatários do termo, em solenidade que contou com as presenças de oficiais-generais e integrantes da Diretoria Brasileira da Itaipu Binacional.
A defesa cibernética do Brasil é uma atribuição do Exército, responsabilidade definida na Estratégia Nacional de Defesa. O General Villas Bôas visualiza a parceria "com grande entusiasmo, incluindo a possibilidade de ampliação da cooperação no campo da pesquisa científica, por Itaipu se tratar de um tema de grande interesse para o Exército e para o País”. Já o diretor-geral da Itaipu Binacional, Luiz Fernando Leone Vianna, acrescenta que "o acordo de ampliação do laboratório é fundamental e está inserido nos projetos de atualização tecnológica, que buscam a proteção das vulnerabilidades cibernéticas".
Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

BRICS proporciona cada vez mais motivos para Ocidente estar preocupado?

Na cidade portuária de Xiamen acabou de encerrar a nona cúpula do grupo de países emergentes BRICS. A Sputnik viajou para o local dos acontecimentos e explica em que sentido este fórum foi especial e que novidades trouxe ao bloco.
O primeiro dia da cúpula, 3 de setembro, se iniciou em contexto "específico" (que, contudo, já parece se tornar rotineiro), com as notícias sobre o terremoto em território coreano… Pois, claro que não foi apenas um fenômeno da natureza. Logo se revelou que a causa do cismo era mais um teste norte-coreano, desta vez da bomba de hidrogênio.
Evidentemente, este incidente não podia ser deixado de parte pelos líderes e acabou por ser um dos temas principais da agenda ao lado dos assuntos permanentemente pendentes e de novas iniciativas.
'Década dourada' de cooperação
Tendo nascido como apenas um grupo informal "de interesses", o BRICS gradualmente se converteu em uma força política de grande peso no palco internacional. Uma das suas realizações foi justamente a abertura do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, cunhado como uma alternativa viável às instituições existentes neste campo. Já agora, a entidade se ocupa de 5 projetos diferentes, sendo um deles realizado em território russo — em relação à reforma do seu sistema judicial.
Como sublinhou no seu discurso de boas-vindas o presidente chinês Xi Jinping, a última década foi genuinamente "dourada" para os países-membros e, já que constituem um bloco com valores e visões semelhantes, esta época de ouro, provavelmente, é para durar.
Por exemplo, durante os últimos dez anos, o PIB combinado dos cinco países-membros aumentou 179%, o comércio — 94% e a população urbana — 28%, o que "contribuiu para estabilizar a economia mundial e devolvê-la ao caminho do crescimento, beneficiando 3 bilhões de pessoas", realçou o líder chinês.
E estes índices positivos ainda crescerão caso o bloco consiga continuar estreitando seus laços. E não só estreitando, mas talvez até os fazendo alastrar.
Diálogo cada vez mais abrangente
Uma das novidades do fórum recém-concluído foi o chamado formato "BRICS+", uma iniciativa expressa pela chancelaria chinesa há vários meses e apoiada pelos seus parceiros. No entanto, sendo simpatizantes de negociações alargadas, nem todos os países se mostram dispostos a enfrentar uma nova adesão em pé de igualdade.
Aliás, aqui no jogo entra a maldita concorrência regional e, claramente, a potencial adesão do Paquistão, por exemplo, por mais benéfica que ela seja no que se trata da representação do grupo, não provocará nenhuma simpatia por parte de Nova Deli.
Para o Brasil, como o único representante das Américas no grupo, embora isto não seja expressado em voz alta, a aposta no México como futuro país-membro também pode gerar certas preocupações, como foi no caso das reivindicações de ambos os países em relação a um assento permanente no Conselho de Segurança.
Entre os outros candidatos estão, por exemplo, o Egito e a Turquia, cuja participação, sem dúvida, contribuiria para a diversificação dentro do grupo e para a ampliação das suas zonas de interesse.
Por enquanto, estes países participaram do fórum apenas como convidados (por exemplo, neste ano Putin e seu homólogo mexicano se reuniram nas margens da cúpula), mas pode ser que em um futuro breve repitam o precedente da África do Sul e adiram ao bloco. Para isso, ainda há muitos aspetos a serem negociados, porém, vários especialistas elogiam esse passo como o único e correto.
Integração econômica é apenas um primeiro passo?
Tradicionalmente, o grupo BRICS tem sido apresentado como um grupo com mais enfoque econômico do que político, inclusive por seus participantes serem às vezes adeptos de políticas diferentes. Porém, ao longo dos anos, o elemento econômico-financeiro entrou "em valsa" com as questões políticas mais importantes da modernidade.
Deste modo, em sua declaração final celebrada em Xiamen, os países trataram de toda uma série de questões: a tensão em torno das armas nucleares norte-coreanas, a guerra civil no Iêmen, o terrorismo internacional, o programa nuclear iraniano e vários outros. Isto demonstra claramente que, a partir do mais importante pilar, isto é, da cooperação econômica, o BRICS começa perseguindo a fase subsequente — a integração de caráter político.
Será que esta poderá ser uma integração parecida à que ocorreu no âmbito da União Europeia, por exemplo, com políticas e abordagens comuns? Nem por isso, dado que os países do bloco BRICS são diferentes demais, tanto no aspeto cultural como no político e social. Entretanto, isso não os impede de continuar solidificando sua parceria, expressando visões semelhantes, promovendo causas e valores comuns, estreitando laços comerciais e beneficiando seus povos.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

FUTUROS ENGENHEIROS DO ITA CONHECEM ESTRUTURA DA BASE DE ALCÂNTARA (MA)

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) recebeu na última semana 24 e 25 de agosto, 35 aspirantes a oficial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A visita teve como objetivo apresentar a organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais. Participaram da atividade os alunos do 5º ano dos seis cursos de graduação em engenharia do ITA.
A visita começou com uma apresentação institucional do diretor do CLA, o coronel engenheiro, Luciano Valentim Rechiuti, que destacou a “Consolidação do Centro Espacial de Alcântara (CEA) abordando questões histórica, estrutural, operacional, social, político e econômico do Centro.
A visita realizada no CLA faz parte do “Estágio de Preparação Militar”, ministrado pelo Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPORAER-SJSP) e das Atividades do Currículo Mínimo de Estágio dos Aspirantes a Oficial do ITA do 3º e 4º ano.  A atividade tem a finalidade de incentivar os futuros oficiais engenheiros a seguir carreira na FAB, além de abordar a missão e as oportunidades de atuação nas organizações militares.
“Com o aumento das atividades de lançamento do CLA no futuro, consequentemente necessitaremos de mão-de-obra qualificada na área espacial. Por isso é necessário estar trabalhando no Centro, engenheiros que tenham a oportunidade de se formar não apenas no Maranhão, mas também no ITA”, explicou o coronel Luciano.
Os estudantes conheceram no Setor de Comando e Controle (SCC), o Centro de Controle, coordenação das operações de lançamento, o Centro de Tratamento de Dados e Localização (CTDL), geração de informações gráficas do voo do foguete, as estações de Meteorologia, análise e previsão meteorológica, Telemedidas, coleta de dados em voo e o Radar Adour de rastreio do foguete em voo.
Infraestrutura – No Setor de Preparação e Lançamento (SPL), os estudantes viram in loco a infraestrutura do Prédio de Preparação de Propulsores (PPP), local onde são preparados os motores dos foguetes. Eles também conheceram o Centro de Controle Avançado (CAV), estação na área operacional responsável pelo acompanhamento das atividades junto às plataformas de lançamento e segurança em solo. Ainda no SPL, os estudantes visitaram a Torre Móvel de Integração (TMI), a plataforma de operações do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), principal projeto atualmente relacionado a foguetes do Programa Espacial Brasileiro (PEB).
O tenente-coronel aviador Nogueira, do CPORAER-SJ que acompanhou os aspirantes, na viagem à Alcântara, disse que a visita é importante para eles conhecerem as unidades da Força Aérea, principalmente os locais onde trabalham engenheiros qualificados”, explicou.
“Com o conteúdo acadêmico do ITA, começamos a conhecer as necessidades da Força e os desafios enfrentados nas unidades”, comentou o aspirante a oficial engenheiro aeronáutico, Amós.
A aspirante a oficial engenheira mecânica-aeronáutica, Eduarda considera extremamente importante a visita. “Conhecer Alcântara é fundamental para minha carreira, já que um dia posso vir a trabalhar aqui e auxiliar no crescimento do Brasil”, completou.
Foto e fonte: CLA

O sistema de defesa antimíssil THAAD'Caixa de Pandora' já foi aberta... pelos EUA

Washington não deixa de lado suas intenções de conseguir liderança internacional, correndo o risco de provocar um caos global. Mas os norte-americanos não querem nem saber que já abriram a "Caixa de Pandora" com suas ações, adverte Anton Orlovsky, colunista do portal X-true.info.
O governo dos EUA ignora o fato de que o conflito na região coreana possa provocar a guerra mais sangrenta e impiedosa, afirma o autor do artigo.
"O mais perigoso é que Washington incite a responder não apenas a Estados 'pequenos', mas a potências grandes que os superam em algumas áreas, como a Rússia e a China", ressalta.
No entanto, segundo o jornalista, nestes países, os políticos continuam sendo razoáveis.
A Rússia e a China propuseram solucionar o problema coreano por via diplomática, prevendo a suspensão simultânea do programa de armas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e dos exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os EUA. Porém, Washington recusou a proposta.
O autor também recorda as palavras do vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, quanto à possibilidade de a Rússia dar uma resposta militar devido à instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul perto das fronteiras russas.
"Se tudo ocorrer a ritmos tão alarmantes, um dia surgirá inevitavelmente a questão de uma resposta militar por nossa parte", disse.
É muito provável que as palavras do vice-chanceler russo causem ressonância nos EUA.
"Amanhã, a mídia ocidental escreverá que os russos teriam declarado a guerra aos norte-americanos e a todo o mundo democrático, enquanto os políticos hegemônicos aproveitaram as palavras sobre a resposta militar e começarão a pensar em novas remessas de mísseis THAAD às fronteira russas", opina o autor.
No entanto, a "Caixa de Pandora" — já aberta — cedo ou tarde se fará notar, mas será demasiado tarde para resolver o problema.

Profeta judeu que predisse 3 guerras fez prognóstico alarmante sobre Pyongyang

A profecia foi feita em 1994, muito antes de a Coreia do Norte ter começado a desenvolver seu potencial nuclear.
Um rabino que predisse o início de três guerras assegurou há duas décadas que um conflito com a Coreia do Norte levaria ao fim do mundo, informa a edição Daily Star.
A previsão de Levi Saadia Nahmani apanhou muitos de surpresa, dado que o país comunista não tinha armas nucleares na época e não era visto como uma ameaça pelos outros países, exceto pela Coreia do Sul.
'Coreia virá até aqui'
Naquela época, muitos judeus tinham medo dos mulás radicais do Irã, de Saddam Hussein no Iraque, do coronel Muammar Kadhafi na Líbia e de Hafez Assad na Síria.
Porém, em dezembro de 1994, o rabino Nahmani emitiu uma advertência diferente. O cabalista assegurou que "não será a Pérsia [o Irã], nem a Babilônia [o Iraque], e claro que não Kadhafi. A Coreia virá até aqui!".
"Saibam que isto é pior que o Holocausto", exclamou.
O rabino, que morreu um mês depois da sua profecia, predisse a Guerra dos Seis Dias de 1967 entre Israel e um grupo de países árabes e a Guerra Árabe-Israelense de 1973, bem como a primeira guerra do Iraque, por isso sua nova previsão chocou todo o mundo, mas não foi levada muito a sério. Porém, hoje em dia ela parece cada vez mais próxima da realidade.
'Sheol' para Seul
A fonte da sua última visão profética tinha o nome da capital sul-coreana, Seul, que é muito parecido com a palavra hebraica "sheol" que significa "inferno" ou "lugar dos mortos".
"Já que se incendiou o fogo da minha ira, ele arderá contra vós até o mais profundo do Inferno", citou ele um versículo da Torá.
Em outras palavras, o rabino predizia um ataque nuclear contra Seul, citando os textos sagrados.
Na semana passada, o presidente americano Donald Trump assegurou que, caso a Coreia do Norte mantivesse sua ameaça nuclear, a resposta dos EUA seria "fogo e fúria nunca antes visto pelo mundo". Pyongyang, por zua vez, ameaçou atacar a ilha estadunidense de Guam.

domingo, 3 de setembro de 2017

Coreia do Norte afirma ter testado com êxito uma bomba de hidrogênio

Pyongyang declarou ter realizado um teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio, projetada para mísseis balísticos intercontinentais.
A declaração oficial foi feita no canal estatal e transmitido na TV sul-coreana e japonesa.
"O teste da bomba de hidrogênio, projetada para ser instalada em mísseis balísticos intercontinentais, foi realizado com sucesso", diz o anúncio.
O teste não provocou fuga de radiação e não afetou de modo nenhum o meio-ambiente, acrescenta a declaração.
Mais cedo foram registrados dois terremotos na Coreia do Norte. Tanto o Japão como a Coreia do Sul convocaram reuniões de seus conselhos de Segurança Nacional para discutir a questão. As Forças Armadas da Coreia do Sul estão em alerta.
Anteriormente (2) a Coreia do Norte havia afirmado ser capaz de disparar um míssil balístico intercontinental com uma bomba de hidrogênio.

Vestígios de civilização extraterrestre? Ufólogos acham 'cidade antiga' em Marte (VÍDEO)

Ao analisar as imagens de Marte, obtidas nas missões espaciais, os ufólogos detectaram objetos extraordinários que lembram ruinas antigas, informa o jornal Moskovsky Komsomolets.
De acordo com ufólogos, esta descoberta abre as portas para a possibilidade de existência de uma cidade antiga em Marte, que teria sido habitada por extraterrestres. 
No vídeo dedicado ao "descobrimento", ufólogos comparam várias imagens de Marte com fotos de cidade antigas terrestres, chegando à conclusão de que há muitas coincidências entre elas. 
Além do mais, os autores do vídeo acusam especialistas da NASA de terem retirado alguns edifícios antigos com ajuda de programas de edição de imagens para esconder a existência dos mesmos, o jornal Moskovsky Komsomolets cita as palavras dos autores.
Por sua vez, a comunidade científica afirma que são apenas rochas que conseguiram tais formas extraordinárias devido à pressão atmosférica em Marte.   
Entretanto, vários cientistas renomados não excluem a possibilidade de haver vida no Planeta Vermelho. Os argumentos desta hipótese são baseados na recente descoberta do zinco e do germânio na área da cratera de Gale, mas a vida tratada por eles corresponde a organismos unicelulares, ao invés de seres superinteligentes.

Diplomata mexicano elogia formato 'BRICS+' e consequente ampliação do grupo (EXCLUSIVO

O formato ampliado das cúpulas dos BRICS não é novidade, constituindo uma prática comum em tais eventos. Neste ano, por exemplo, a China, no âmbito da presidência rotativa do grupo, convidou também as delegações do Egito, Tailândia, Tadjiquistão, México e Guiné. Vale ressaltar, por exemplo, que nesta terça-feira (6) o presidente russo, Vladimir Putin, se reunirá com seu homólogo mexicano, Enrique Peña Nieto.
Contudo, em abril deste ano o chanceler chinês Wang Yi apelou para a verdadeira extensão do bloco, com a possível adesão do México, Paquistão e Sri Lanka. Isso, a seu ver, tornará o grupo uma plataforma mais ampla para a cooperação dentro do projeto Sul-Sul.
Nesse respeito, ainda não foram tomadas nenhumas decisões finais, mas espera-se que este seja um dos temas de discussão nos próximos dias da cúpula.
Segundo revelou à Sputnik Brasil Sergio Ley-López, embaixador do México na China entre os anos 2001 e 2007, atual presidente da secção da Ásia-Pacífico do Conselho Empresarial para Comércio Exterior, Investimentos e Tecnologias do México, esta é uma "iniciativa excelente".
Para que os BRICS ganhem força e façam com que suas vozes sejam melhor ouvidas, é preciso incluir outras economias em desenvolvimento com o mesmo nível de crescimento. Por exemplo, o México, a Turquia, a Indonésia… Isto tudo é o mundo em desenvolvimento e precisamos ser influentes na tomada de decisões à escala global", assinalou.
Sergio Ley-López expressou ainda sua esperança de que este projeto encontre apoio por parte dos principais integrantes do bloco.
Sputnik Brasil: Em qualquer caso, será apenas uma participação informal, em forma de diálogo, ou se pode esperar a plena integração destes países como novos membros do grupo?
Sergio Ley-López: Tudo depende de um consenso entre os 5 países [integrantes atuais dos BRICS]. Mas acho importante que outras economias façam parte do grupo, para que seja um bloco maior, não apenas um convite formal de vez em quando, mas uma participação plena. Para que criem e enriqueçam [a cooperação] com sua experiência, [estou falando dos países] que estabeleceram o desenvolvimento econômico como seu objetivo principal.
S: Ao que sabemos, o Paquistão foi anunciado como um dos países que talvez venha a fazer parte do bloco no futuro. O senhor não acha que isso, por exemplo, poderia gerar uma tensão dentro do grupo, dadas as relações complicadíssimas entre Nova Deli e Islamabad?
SLL: Muito provavelmente, sim, a parte indiana apresentará objeções à adesão paquistanesa ao "BRICS+". Mas, caso o Paquistão não faça parte do "BRICS+", isso não diminuirá a importância das outras economias com o mesmo nível de desenvolvimento serem parte do bloco.
Quanto ao Brasil, a chancelaria do país apoiou o formato "BRICS plus" para as cúpulas futuras, porém, frisou que não se trata ainda de uma ampliação plena. Aparentemente, tal iniciativa levaria ainda muito tempo para negociar.

Declínio da hegemonia mundial: como o BRICS pode substituir os EUA

Hoje, 3 de setembro, na cidade chinesa de Xiamen começou a nona cúpula do BRICS, um grupo complexo, mesmo amorfo, mas extremamente necessário para o mundo de hoje.
Gevorg Mirzayan, professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade de Finanças do Governo da Rússia, explica no seu artigo para a Sputnik que importância tem o BRICS para o mundo e que chances terá o bloco de se tornar um regulador mundial.
O trono está vago?
Até hoje tudo era fácil: o Ocidente coletivo se ocupava da regulação dos processos mundiais. Mas agora tudo é mais complexo. Primeiro, não existe mais o Ocidente coletivo — as divergências nos interesses tanto nacionais como internacionais dividiram os EUA e a Europa Ocidental. Segundo, o país-chave do Ocidente, os EUA, se mostrou incapaz de participar da regulação mundial.
O enfraquecimento dos EUA cria um vácuo de poder e, como nenhum dos países ocidentais pode substituir os Estados Unidos como "moderador mundial", surgem perspectivas interessantes para os blocos regionais e alianças. Em primeiro lugar, para o grupo BRICS.
O analista russo admite que o BRICS é um bloco que une países muito diferentes, com visões distintas em vários assuntos. Por exemplo, a Rússia e China são contra as reformas da ONU, enquanto a Índia, o Brasil e a África do Sul apoiam esta ideia. Outra divergência é o controlo por parte dos EUA sobre o sistema político e financeiro mundial: Moscou e Pequim não admitem esse controlo, mas outros países do bloco se sentem bem com isso. Para além disso, há um conflito sério entre dois membros do BRICS. Trata-se do conflito territorial entre a Índia e a China.
Parceria de soberanias
No entanto, continua Mirzayan, apesar de todas as dificuldades, de toda a heterogeneidade do bloco, o BRICS, na realidade é o principal pretendente a ser o centro alternativo de regulação mundial. Porquê? Em primeiro lugar porque é composto dos países em desenvolvimento mais poderosos do mundo. Em segundo lugar, porque não tem um líder nesta organização: todos os países são caracterizados pela sua independência e soberania, o que faz com que eles respeitem a soberania dos outros e não tenham intenção de disputá-la.
"No BRICS ninguém impõe nada a ninguém. Quando as abordagens se distinguem começa um trabalho paciente e escrupuloso de aproximação", diz o presidente russo, Vladimir Putin. Assim surge um protótipo de sistema de governo no mundo multipolar.
A luta contra o terrorismo, a corrupção e o tráfico de drogas são assuntos muito importantes para discutir na cúpula deste ano, consideram os dirigentes russos. Moscou acredita que, tomando em consideração a situação atual, a tônica tem que estar no tema do combate ao terrorismo. Como a Rússia perdeu todas as esperanças de negociar este tema com o Ocidente, pois já faz tempo que os EUA dividem os terroristas em "seus" e "alheios", e a Europa se mostra incapaz de tomar decisões próprias, os países do BRICS, especialmente a China e a Índia, estão interessados em vencer o terrorismo. Mas, aponta Mirzayan, o problema é fazer participar estes países na frente antiterrorista não apenas no Afeganistão, mas também no Oriente Médio em geral.
Além do combate ao terrorismo mundial, Moscou tenta usar o BRICS para avançar a proposta russo-chinesa sobre a regulação da crise que atingiu a Península da Coreia. O plano prevê diminuir a tensão na área, mas também, sublinha o analista, pode reduzir significativamente a influência e presença dos EUA no Leste Asiático e, se a Rússia e China conseguirem convencer os parceiros do BRICS a apoiar este plano, será um golpe sério nas posições de Washington na região.
Assuntos econômicos
Em termos econômicos, o BRICS terá que se tornar uma plataforma para construir institutos financeiros globais, de maneira a poder concorrer com os dos EUA, que os usam nos interesses americanos e não internacionais. Vladimir Putin destaca que a Rússia está preocupada com a arquitetura do sistema financeiro e econômico global, que não leva em consideração a crescente influência econômica dos países em desenvolvimento.
A Rússia e o BRICS vão procurar alcançar a redução do domínio de algumas moedas…O mundo multipolar não combina com o domínio do dólar" destacou o senador russo Aleksei Pushkov.
Os países do bloco já acordaram realizar parcialmente o comércio nas suas moedas nacionais, mas, como frisa Mirzayan, para isso os BRICS têm que aumentar o volume mútuo de negócios e trocas comerciais, que, falando francamente, é bem pequeno.
Afinal de contas, resume o analista, a cúpula dos BRICS, especialmente neste ano, sai dos limites do próprio bloco: em 2017 a reunião de líderes em Xiamen contará com a presença de países terceiros (o chamado formato BRICS+, proposto pela parte chinesa) como a Tailândia, o Egito, o Tajiquistão, o México e a Guiné.

Em meio a possível teste nuclear, Coreia do Norte registra segundo terremoto

Um segundo tremor na Coreia do Norte foi registrado neste domingo (3), informou a agência de notícias Yonhap.
As Forças Armadas da Coreia do Sul trabalham com a hipótese de que, ao menos o primeiro tremor, foi causado por um teste nuclear de Pyongyang.
O Japão e a Coreia do Sul já convocaram reuniões de seus conselhos de Segurança Nacional. 
"Se a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, nunca poderemos aceitar isso", afirmou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, segundo o The New York Times.
Segundo a rede de televisão NHK, aviões japoneses estão no ar monitorando os níveis de radiação na região. 
DETALHES A SEGUIR.
Dois terremotos atingiram a Coreia do Norte neste domingo (3). Os tremores podem ter sido causados por um teste nuclear.
Fontes do governo da Coreia do Sul ouvidas pela agência de notícias Yonhap afirmam que o episódio pode ter sido causado por um teste nuclear e que ele foi registrado em Punggye-ri, um local que já foi utilizado para testes nucleares anteriormente. A Yonhap também publicou que as Forças Armadas da Coreia do Sul aumentaram seu nível de alerta após o possível teste nuclear de Pyongyang.
O escritório do presidente Moon Jae-in solicitou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul.
A agência de monitoramento de terremotos da China classificou o evento como uma "possível explosão", informou a agência de notícias Reuters. O tremor também foi registrado por sismógrafos nos Estados Unidos.
Caso confirmado, este seria o sexto teste nuclear da Coreia do Norte e o primeiro em 2017. Os testes nucleares anteriores do país de Kim Jong-un ocorreram em 2006, 2009, 2013 e janeiro e setembro de 2016.
Neste domingo, a Coreia do Norte já afirmou ser capaz de disparar um míssil balístico intercontinental com uma bomba de hidrogênio.

Escudo do Báltico russo mostra seu poderio (VÍDEO

O Ministério da Defesa da Rússia publica video que mostra a simulação de lançamentos de mísseis do sistema Bal, recentemente realizados pelos militares da Frota do Báltico.

Segundo a assessoria de imprensa da Frota do Báltico, 50 militares e mais de 10 unidades de equipamentos participaram deste evento, que tinha como objetivo verificar a sua preparação para os combates.
Após chegar a um polígono, várias unidades implantaram os sistemas de mísseis Bal e introduziram os dados necessários para realizar lançamentos de mísseis contra alvos marítimos convencionais.
Além disso, os militares aprenderam a colocar os sistemas em posição de prontidão para combate e recarregaram mísseis a partir de um veículo de transporte nos lançadores.

Rússia divulga imagens de ataque contra comboio do Daesh (VÍDEO

O Ministério de Defesa de Rússia publicou um vídeo de um recente ataque realizado contra posições de terroristas na região síria de Deir ez-Zor.
Un comboio de 12 caminhões bliindados do Daesh foi destruído pelas aeronaves da Força Aeroespacial da Rússia na estrada entre Deir ez-Zor e a cidade de Rasafa. Foi infirmado qu os caminhões transportavam armas e munições. 
Além disso, foram destruídos três depósitos de munições e um centro de controle.As forças do governo sírio, por sua vez, com o apoio da Força Aeroespacial da Rússia, continuam avançando para a cidade de Deir ez-Zor para libertá-la do controle dos terroristas.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

EUA admitem possibilidade de guerra de altas tecnologias com China e Rússia

O serviço de pesquisas do Congresso dos EUA elaborou um relatório que analisa as consequências das mudanças internacionais e indica como Washington deve responder às novas ameaças para a segurança global.
No documento, a que a RT teve acesso, acrescenta-se que Washington, elaborando a estratégia de defesa, deve considerar a possibilidade de um potencial conflito de grande escala com países como a Rússia e a China, bem como a necessidade de usar as altas tecnologias contra estes países. 
O relatório do Congresso dos EUA acrescenta que surge a "concorrência entre as três potências principais – EUA, Rússia e China" e aponta que a Rússia e a China "atentam contra elementos-chave da ordem mundial apoiada pelos EUA".Ao mesmo tempo, o relatório aponta que nem a Rússia, nem a China "buscam um conflito militar direto com os EUA ou com os seus aliados", mas, segundo os analistas, estes países podem representar ameaça para a segurança dos EUA. 
O relatório informa que, no âmbito de formação da estratégia de defesa dos EUA, é considerado o "potencial dos EUA para a assim chamada guerra de altas tecnologias contra países como a Rússia e a China".
É prestada bastante atenção à diminuição da dependência norte-americana da Rússia e China no que se refere a componentes  para o material bélico, comunica a RT. 
Agora Washington está utilizando os motores russos RD-180 nos seus foguetes portadores, mas os EUA já iniciaram o desenvolvimento de análogos próprios, os BE-4.
Além disso, Washington receia que a China possa limitar as exportações de minerais raros utilizados na fabricação de armas norte-americanas, como o escândio, o ítrio e o lutécio.
"A supremacia tecnológica e qualitativa das forças armadas dos EUA sobre os exércitos de outros países é agora nivelada devido ao reforço do potencial de países como a Rússia e a China", aponta o documento.
OS EUA iniciaram um programa de modernização que prevê a incorporação de caças modernizados F-35 e o desenvolvimento dos bombardeiros B-21, o programa de defesa antiaérea Aegis, bem como os novos tipos de armas hipersônicas e a laser. 
Os EUA estão revisando o orçamento militar para 2018. Este documento aponta a necessidade do reforço militar dos EUA na Europa para "conter a agressão da Federação Russa". Planeja-se gastar 639 bilhões de dólares para as necessidades do Pentágono. 

Que segredos esconde Antártida? Ufólogo detecta algo de extraterrestre (VÍDEO)

Já conhecido por suas descobertas tão surpreendentes como originais, o ufólogo russo Valentin Degterev afirma ter encontrado um OVNI gigante escondido numa montanha na Antártida durante vários milhões de anos.
De acordo com Degterev, ele encontrou o objeto misterioso por acaso.
"Em 2012, a encosta da montanha foi filmada por câmeras da NASA. A imagem está agora disponível no portal Google Earth. Vê-se que este objeto antropogênico é feito de metal. Pode ser observado sob todos os ângulos em diferentes anos. Assim, há já muito tempo que ele apareceu na encosta da montanha", declarou o ufólogo russo.
De acordo com ele, este OVNI de metal branco com 30 metros de diâmetro e cerca de 20 metros de altura é equivalente a um prédio de 12 andares.
Além disso, apoiado nas suas descobertas, Valentin Degterev conseguiu ainda indicar as coordenadas exatas do objeto em questão que fica a 72°32'41,03 S, 68°20'1,84 E.
Este ufólogo é conhecido por suas descobertas originais. Ele já afirmou ser capaz de lançar a luz sobre o caso do passo Dyatlov, que se tornou o cemitério de nove esquiadores mortos por uma "força irresistível desconhecida".
Ele também informou ter encontrado um objeto que, de acordo com ele, seria a parte fora do solo de uma casamata dos tempos da Guerra Fria nos montes Urais.

Televisão norte-coreana difunde VÍDEO do recente lançamento de míssil

A televisão norte-coreana divulgou um vídeo do último lançamento de míssil balístico, realizado por Pyongyang, informou o canal de televisão japonês NHK.
Trata-se de um míssil balístico de médio alcance Hwasong-12, que decolou na madrugada da terça-feira (29) do distrito de Suan, onde está localizado o Aeroporto Internacional de Pyongyang.
As imagens mostram nuvens de fumaça amarelas.​Anteriormente, o jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Rodong Sinmun, publicou numerosas fotos do lugar do lançamento do míssil que foi observado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un. Na madrugada da terça-feira (horário local), a Coreia do Norte disparou um míssil de médio alcance Hwasong-12 que sobrevoou o território japonês e, 14 minutos depois, caiu a 1.180 km de Hokkaido. O míssil teve um alcance de cerca de 2.700 quilômetros e atingiu 550 quilômetros de altitude.
Esse foi o 13º míssil balístico lançado pela Coreia do Norte neste ano e o segundo que sobrevoou o Japão desde 2009, quando o país de Kim Jong-un afirmou estar lançando um satélite de telecomunicações, mas a comunidade internacional interpretou o ato como um teste de um míssil balístico intercontinental.