sábado, 10 de junho de 2017

Não importa qual é a direção: eis o primeiro drone 'omnidirecional' (VÍDEO)

Dê uma olhada ao Voliro – um drone acrobata que pode voar em qualquer ângulo graças aos movimentos independentes dos eixos dos seus hélices.

Um grupo de estudantes da Escola Politécnica Federal da Suíça e da Escola Superior de Artes de Zurique apresentou o drone hexacóptero omnidirecional Voliro.
Este aparelho demonstra uma capacidade avançada para realizar manobras.
Os fabricantes do Voliro afirmam que graças aos novos componentes, seu drone é capaz de voar mesmo em posição vertical.
O grupo de estudantes, composto por 11 pessoas, trabalhou durante nove meses para completar este projeto.
Bom amigos os suíços esqueceu que a santos lab ja desenvolveu alugo parecido  VEJA 
 DRONE ORBIS VTOL - Maior autonomia que um multirotor e maior praticidade do que um avião
SANTOS LAB UMA BRASILEIRA DE DRONE   

Submarino nuclear ou a diesel, qual é o melhor?

Triomphant, os submarinos mais caros do mundo

Malvinas ou Falklands? Por que a guerra começou?

HMS Conqueror, o carrasco dos argentinos na Guerra das Malvinas

Malvinas: uma ferida que insiste em não fechar

Neste sábado, 10 de junho, a Argentina comemora uma data com um sabor amargo, o Dia da Afirmação dos Direitos Argentinos sobre as Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich, áreas controladas pelo Reino Unido desde a invasão de 1833 e que se tornou um impasse entre os dois países desde a década de 80.

Nem mesmo as tentativas de mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e a assunção de Maurício Macri à presidência conseguiram demover a Grã-Bretanha de devolver os arquipélagos à Argentina. Para muitos especialistas, o impasse parece estar muito longe do fim, uma vez que, embora sem a justificativa de ordem econômica — a região não tem reservas significativas nem de pesca, nem de hidrocarbonos — Malvinas e adjacências têm um valor geopolítico estratégico: estão a pouco mais de 1 mil quilômetros da Antártida e do Estreito de Magalhães, sendo assim um posto importante para o controle da navegação não só nos oceanos.
Para o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) Rafael Villa, apesar do significado do 10 de junho, são poucas as possibilidades de a Argentina reaver algum dia a posse das Malvinas e dos arquipélagos adjacentes. O professor observa que após o fim da Guerra das Malvinas a população das ilhas é eminentemente britânica, e o que o referendo realizado pelo Reino Unido, há alguns, anos consultando a população se ela queria permanecer sob o governo inglês ou voltar ao argentino foi meramente pró-forma, um recado indireto, segundo ele, dado por Londres a Buenos Aires.
Questionado sobre como é possível, em pleno século 21, uma nação ter direito sobre uma porção territorial a 12 mil quilômetros de distância de suas fronteiras, Villa diz observa que, do ponto de vista geoestratégico, a região é bastante importante.
"Lá é um ponto de passagem entre três oceanos, o Índico, o Atlântico e o Pacífico, o que faz com qualquer país pense duas vezes antes de se retirar da região. Ambos (Reino Unido e Argentina) têm interesses importantes na Antártida. Três países podem ser considerados como tendo forte reivindicação quanto ao território da Antártida: Argentina, Chile e Inglaterra. Ter uma soberania numa região como a das Ilhas Malvinas sempre vai ser bastante estratégico", diz o professor da USP.
Na visão de Villa, desde o fim da Guerra das Malvinas, a Argentina sofreu as piores consequências, em especial para os jovens envolvidos no conflito, porque foram marginalizados no retorno e estigmatizados pela sociedade como perdedores.
As lembranças de um jovem fuzileiro argentino
Para lembrar aquele tempo de combates, perdas e transformações na vida política e social da Argentina, a Sputnik Brasil ouviu uma das testemunhas do conflito, Carlos Jorge Sili, membro da Associação dos Veteranos da Guerra das Malvinas, à época com 18 anos e integrante dos Fuzileiros Navais, os primeiros a desembarcar na zona de conflito.
Minha unidade era o Batalhão de Infantaria da Marinha Nº 5, que chegou às Malvinas em 5 de abril para formar parte da defesa das ilhas. Ocupamos as posições principais em Puerto Argentino, onde as primeiras baixas foram nossas. Eles (ingleses) tinham maior número de efetivos e de equipamentos, mas nós dominávamos os terrenos. E tanto foi assim que, quando houve a rendição em 14 de junho, eles ficaram surpresos, porque estavam quebrados em termos de logística. Eles perderam barcos importantes, que foram postos a pique."
Sili reconhece que, apesar das desvantagens, inclusive numéricas, a moral da tropa era elevada. A volta, porém, foi problemática.
"O retorno foi caótico, porque a sociedade naquele momento não queria saber de nada, tínhamos sido derrotados, ela não queria reconhecer o veterano de guerra, e por isso custou muito a reinserção à sociedade."
Apesar de ter testemunhado a violência do conflito, Sili, hoje com 53 anos e jubilado, defende o serviço militar obrigatório para todos os países, mas reconhece que, naquele momento, o regime militar não podia continuar, porque era necessária a volta da democracia."Nenhum país que tem um governo militar tem boa condução, porque o militar não está preparado para conduzir um país. O militar é para cuidar do país, não conduzi-lo.” 
Passadas mais de três décadas, o veterano das Malvinas defende a invasão, mesmo reconhecendo o alto preço que o país pagou.
O conflito teria que acontecer em algum momento, porque a Inglaterra, como é de conhecimento de todos, é um país invasor, não tem territórios próprios e por isso busca os distantes. Vão se cumprir 150 anos de usurpação permanente das Malvinas. Se a Argentina não tomasse a iniciativa de recuperar o que é nosso, a ilha ficaria permanentemente para a Inglaterra. Trinta e quatro anos depois sabemos que nenhuma guerra é boa, porque deixa sequelas, perda de vidas e muita dor entre os familiares. Cabe a este Governo ou a outro que venha, de forma diplomática, recuperar o que nos pertence."
O conflito em torno das Malvinas começou quando tropas argentinas tomaram Puerto Argentino (Port Stanley), a capital do arquipélago, em 2 de abril de 1982. A resposta da Grã-Bretanha foi imediata, deslocando para o Atlântico Sul uma força-tarefa com 28 mil homens, quase quatro vezes maior do que o contingente argentino. O saldo final dos combates para a Argentina foi de 649 mortos e um número não revelado de feridos. Os britânicos contabilizaram 255 mortos e 777 feridos. O custo da campanha foi avaliado em US$ 5 bilhões. Politicamente, a Primeira-Ministra Margareth Thatcher consolidou seu poder de influência na Europa, e do lado argentino a derrota contribuiu para acelerar a queda da ditadura militar.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

KC 390 | Water Spray Test

Rússia: Coalizão dos EUA bombardeia tropas sírias e deixa terroristas escaparem do cerco

O Ministério da Defesa russo acusou a coalizão liderada pelos EUA de bombardear o exército sírio, deixando os terroristas de Daesh escaparem do cerco e reforçarem suas posições. A informação é do chefe operacional do Estado-Maior da Rússia, Sergei Rudskoy.

"Ao declarar que seu objetivo é a luta contra o terrorismo internacional, a coalizão realiza ataques contra as tropas sírias, deixa os militantes do Daesh fora das áreas de cerco, fortalecendo unidades terroristas perto de Palmira e Deir ez-Zor", diz o Estado-Maior russo. 
O Estado-Maior russo disse que a coalizão liderada pelos EUA apenas impede o avanço do Exército sírio contra os terroristas do Daesh (Estado Islâmico), realizando ataques contra as forças pró-Damasco perto de Tanf.
"No momento vemos que as ações da coalizão só impedem a derrota dos grupos do Daesh por parte das forças governamentais", afirmou Rudskoy a repórteres nesta sexta-feira (9).
Segundo ele, os militares russos não veem resultados significativos da luta da coalizão contra o terrorismo.
A coalizão internacional liderada pelos EUA realizou dois ataques contra tropas sírias em menos de um mês.

Mísseis de Cruzeiro

Como se derruba um Tomahawk?

Míssil de cruzeiro Tomahawk

THAAD, como funciona o escudo antimíssil que está sendo instalado na Coreia do Sul?

EUA equiparão sauditas com sistema THAAD, aviões, navios e milhares de munições

No âmbito de um acordo bilionário, celebrado com a Arábia Saudita, os Estados Unidos fornecerão a Riad as baterias de complexos antimísseis THAAD, aviões de vários tipos, navios, veículos de combate e mais de 100 mil munições, afirma o portal Defense News, referindo-se ao documento emitido pela Casa Branca.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fez sua primeira visita oficial à Arábia Saudita, durante a qual foi celebrado um acordo de fornecimento de armas no valor de 110 bilhões de dólares (R$ 359 bilhões).
O documento oficial, cuja autenticidade foi confirmada ao portal por uma fonte anônima, revela os detalhes do acordo e o valor de certos equipamentos comprados pela Arábia Saudita. Ao mesmo tempo, o Defense News assinala que os números podem mudar no decorrer das conversações e depois de as condições serem definidas.
Atualmente, sabe-se que 13,5 bilhões de dólares (R$ 44 bilhões) serão gastos com 7 baterias THAAD, cujo fornecimento está planejado para 2023-2026. Quase 5 bilhões de dólares (R$ 16,3 bilhões) irão para munições "inteligentes" (guiadas) de 5 tipos. Outros 7 bilhões de dólares (R$ 22,8 bilhões)serão investidos na modernização dos sistemas antiaéreos sauditas Patriot.
Uma soma significante foi destinada pela Arábia Saudita à compra de aviões, entre outros os modelos Lockheed Martin KC-130 e Lockheed C-130 Hercules, bem como dos caças F-16. Outros 6 bilhões de dólares (R$ 19,6 bilhões)serão precisos para a compra de 6 navios construídos pela corporação americana Lockheed Martin.
Mais de 2 bilhões de dólares (R$ 6,5 bilhões) foram alocados para reconstrução de veículos de combate e mais de um bilhão à compra de 200 veículos novos. Um bilhão e meio se alocará para comprar novas obuses. A lista é fechada com a programação bélica avançada, onde serão investidos 18 bilhões de dólares (R$ 58,7 bilhões).

EXCLUSIVO: Primeiro absoluto Um vídeo do russo Forças Especiais Eliminar terroristas na Síria

10 maior ataque à Síria (Rússia e França)