quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Brasil na Euronaval 2012


A participação brasileira na Euronaval 2012, pela primeira vez utilizando a infraestrutura do Pavilhão Brasil, contou com o apoio e suporte das ABIMDE (Associação Brasileira da Indústria de Material de Defesa e Segurança) e da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a participação das empresas Mectron (mísseis e integração de sistemas), Engeprom (gerenciamento de projetos navais, munições), o Grupo Sinergy, através dos seus estaleiros EISA e Mauá (construção de navios militares como os Patrulha Oceânicos-OPV), Atrasorb (absorvedores de CO2) e a Clarion Events, que está promovendo a Latin American Aerospace and Defence (LAAD 2013), a ser realizada em abril próximo no Rio de Janeiro.
Questionado sobre quais os mercados pretendidos pelas empresas brasileiras, o dirigente esclareceu “Após diversos estudos científicos dos mercados visados especificamente na Euronaval,  considerando o perfil dos seus visitantes, elencamos como targets a África, o Oriente Médio e o sul da Àsia, pois consideramos que nestas regiões existem nichos específicos e necessidades que vão diretamente ao encontro das soluções, serviços e produtos que ofertamos no setor de Defesa. Recebemos no Pavilhão Brasil diversas delegações interessadas em conhecer o nosso portifólio e teremos desdobramentos muito positivos nos próximos meses, com base nos contatos realizados aqui”.Mensurar os ganhos obtidos com a participação na feira é algo que não ocorre da noite para o dia, e ao ser perguntado sobre este aspecto, o almirante foi enfático “Não trabalhamos aqui com um talonário para fazer pedidos, isso demanda tempo, mas posso dizer que recebemos muitas solicitações de compradores interessados em conhecer nossos produtos, através do envio de amostras de teste, demonstrações, etc. Há uma expectativa muito boa, especialmente com o conhecimento desta capacidade. Recebemos aqui com muito orgulho a visita do Ministro da Defesa da França, que se mostrou impressionado com o nosso portifólio de produtos. É desta forma que iremos conquistar novos parceiros e clientes, não pretendemos verticalizar tudo, nenhum país o faz hoje em dia, mas nós temos produtos que podem se encaixar até nas necessidades de países de primeiro mundo. Hoje, a Base Industrial de Defesa (BID) recebe um apoio muito maior do governo brasileiro, do que era por exemplo, há três anos atrás. A sociedade brasileira entende que o setor tem de crescer  harmonicamente com os demais setores da economia, e que defesa, tecnologia e desenvolvimento andam juntos e apresentam alto potencial de dualidade na vida civil, fomentando avanços em áreas como medicina, segurança pública, agricultura, etc. Nós entendemos que trabalhando com alta tecnologia e boa variedade de produtos, e considerando um mercado comprador formado basicamente por governos, nossos empresários estão encontrando excelentes perspectivas, e existe espaço para nossos produtos não só no Brasil como no mundo todo. Nosso Pavilhão na feira está situado no meio de grandes conglomerados formados pela união de diversas pequenas empresas, é a prova de que estamos no caminho certo, priorizamos apoiar a pequena e média empresa”.
Falando em apoio, Pierantoni foi taxativo ao destacar a perfeita sintonia da parceria entre a ABIMDE e a APEX “Se temos de elogiar alguém como entidade governamental, então temos de elogiar a APEX, nosso relacionamento não poderia ser melhor neste momento, houve um expressivo aumento da participação conjunta das duas entidades no apoio a indústria brasileira de defesa em eventos nos quatro cantos do planeta. Nos sentimos orgulhosos ao constatar, estatisticamente, que para cada real investido no mercado de defesa do País, nós estamos retornando para o Brasil 10 reais, uma rentabilidade que comprova o acerto das ações empreendidas pelas duas instituições”.


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Primeiros A-29 Super Tucano entregues à Força Aérea da Mauritânia


Embraer Defesa e Segurança entregou, na última sexta-feira, os primeiros turboélices de ataque leve e treinamento avançadoA-29 Super Tucano à Força Aérea da Mauritânia, em cerimônia realizada em Gavião Peixoto. As aeronaves serão utilizadas em missões de vigilância de fronteiras.

“O Super Tucano tem experiência comprovada em combate, é versátil, extremamente eficiente e tem baixo custo de operação”, diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Com esta entrega, ampliamos as nossas relações com o continente africano, onde esta aeronave tem despertado grande interesse”.
Dez clientes já selecionaram o A-29 Super Tucano no mundo todo. O modelo, que está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia, já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. A aeronave está equipada com avançadas tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas e ambientes hostis.
A-29 Super Tucano opera mais de 130 configurações de armamentos, incluindo lançadores de foguetes de 70mm, mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser, totalmente integradas ao sistema de missão da aeronave, com designador a laser. Estes armamentos inteligentes, de última geração, são empregados em missões operacionais reais, executadas pelo Super Tucano, há mais de cinco anos.
A-29 Super Tucano é fruto de um projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 160 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em cenários complexos, em que são exigidas as capacidades de troca de dados e processamento das informações. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sol deixa escapar intensa protuberância


Uma intensa protuberância de plasma escapou do Sol em 22 de outubro; os astrônomos deram à protuberância a classe M5 (na escala de 1 a 10).

As partículas do plasma podem atingir a Terra aproximadamente três dias depois de terem saído ao Espaço. Neste caso, poderão influir fortemente sobre a magnetoesfera do nosso planeta, provocando fenômenos espaciais diversos, nomeadamente tormentas magnéticas, perturbações no funcionamento de equipamentos elétricos e a deterioração da disseminação das rádio-ondas.
Os pesquisadores têm detectado ultimamente um aumento do número de explosões no Sol, o que se deve à fase ativa do astro. O pico dessa atividade se espera que seja em 2013, o que preocupa os estudiosos
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Sudão acusa Israel por ataque aéreo contra fábrica de armas


ULF LAESSING E KHALID ABDELAZIZ - Reuters
O Sudão acusou Israel na quarta-feira de realizar ataques aéreos contra uma grande fábrica de armamentos em sua capital Cartum que matou duas pessoas. Os Ministérios de Defesa e Relações Exteriores de Israel não quiseram comentar.
O Sudão, que analistas dizem ser usado como rota de contrabando de armas para a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, via Egito, culpou Israel por este tipo de ataque no passado, mas Israel sempre recusou comentar ou disse que não iria admitir ou negar o envolvimento.
Um enorme incêndio começou na noite de terça-feira na fábrica de armas Yarmouk, no sul de Cartum, que foi atingida por várias explosões, segundo testemunhas. Bombeiros precisaram de mais de duas horas para extinguir o incêndio na principal fábrica de munição e armas de pequeno porte do Sudão.
"Quatro aviões militares atacaram a fábrica Yarmouk...Nós acreditamos que Israel está por trás (dos ataques)", disse o ministro de Informação, Ahmed Belal Osman, a repórteres, acrescentando que os aviões pareciam ter se aproximado do local vindos do leste.
"O Sudão reserva o direito de revidar o ataque contra Israel", disse ele, afirmando que dois cidadãos haviam sido mortos e que a fábrica foi parcialmente destruída.
O governador do Estado de Cartum havia descartado inicialmente qualquer motivo externo pelas explosões, porém autoridades mostraram mais tarde para jornalistas um vídeo do local. Uma enorme cratera podia ser vista ao lado de dois prédios destruídos e o que parecia ser um foguete caído no chão.
Osman disse que uma análise dos destroços do foguete e outros materiais no chão mostrou que Israel estava por trás do ataque.
Em maio, o governo do Sudão informou que uma pessoa havia morrido após um carro explodir na cidade de Port Sudan, no leste do país. Acrescentou que a explosão parecia uma outra no ano passado pela qual culparam um ataque aéreo israelense.
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Uma guerra no deserto


Gilles Lapouge - O Estado de S.Paulo
A solidão do Saara é infinita, seu silêncio de início do mundo, sua paz e suas areias, seu céu cristalino, todas essas paisagens por tanto tempo protegidas contra os furores da história serão maculadas por uma das guerras das quais se alimenta o nosso século? Tudo está pronto para o horror. No coração do deserto, a região norte do Mali (cuja capital é Bamako) caiu há alguns meses nas garras dos islamistas. Firmemente instalados na região de Gao e da cidade sagrada de Timbuctu, eles impuseram há alguns meses a ordem do terror. A sharia governa a sociedade. Ela fustiga, lapida, corta os braços ou as pernas daqueles, principalmente daquelas, que desafiam proibições da afetação da virtude. Os túmulos dos santos muçulmanos, numerosos em Timbuctu, foram demolidos, indubitavelmente porque esses santos não eram suficientemente santos.
Quem são esses vingadores? No início, os primeiros sobressaltos foram estritamente políticos - os tuaregues, que habitam essas regiões áridas, levantaram-se para obter a independência. Mas logo em seguida esses combatentes foram sufocados e suplantados por dois grupos islamistas: de um lado a Al-Qaeda local; do outro lado, os integrantes do Mujao (Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental).
São bandos poderosos. Seus guerreiros são muito bem treinados, resolutos, corajosos. Eles exercem um fascínio sobre os fanáticos do Islã. A cada dia, novos voluntários chegam às centenas da África ou da Ásia. Poderiam invadir sem problemas o sul do Mali e Bamako.
Os países vizinhos são fracos e indecisos. Não têm condições de fazer frente a essas milícias das areias. Por outro lado, o Ocidente hesita há muito tempo. A França, por exemplo, que ali se encontra em suas antigas prerrogativas imperiais, teme que uma iniciativa de sua parte seja entendida por toda a África como um resquício de neocolonialismo. Além disso, as brigadas da Al-Qaeda detêm seis reféns franceses, que serão mortos se a França entrar na guerra.
Os EUA também compreenderam que não é possível aceitar que a sharia reine na África. Portanto, deverá ser montada uma operação liderada pelos próprios africanos, em janeiro, com o apoio logístico da França e dos EUA. Como sempre, podemos imaginar que algumas forças especiais francesas ou americanas agirão no terreno, mais ou menos secretamente.
Um país desempenha um papel crucial, a Argélia, à qual pertence a maior parte do Saara, mas que há muito tempo rejeitou um envolvimento nesse cenário. Por outro lado, a Al-Qaeda detém vários reféns argelinos (diplomatas de alto escalão) que serão sacrificados no primeiro incidente. E, finalmente, a Argélia não quer mais que potências estrangeiras interfiram nos assuntos do Saara que ela mantém como seu "quintal".
Não se deve subestimar a nocividade da gente de Timbuctu: eles são milhares e decididos. São profissionais do crime mais do que da oração. Ao redor desses "religiosos", agruparam-se bandidos de larga experiência, cortadores de gargantas, gente que gosta de sangue, da morte ou do suplício. Uma ação contra os profanadores das tumbas seria também uma operação contra uma mescla de gângsteres insanos: alerta vermelhos
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A DCI - NAVFCO e o treinamento dos brasileiros para os novos submarinos franceses


A área de treinamento militar internacional da França é organizada sob uma organização conhecida como Defense Conseil International. Cada uma das três forças e a DGA - Direction General de l`Armament – tem sua própria área de treinamento sob a DCI. A ligada à Marinine Nationale se chama NAVFCO.
Em relação ao Brasil é a NAVFCO que coordenta o treinamento dos militares e profissionais ligados ao nosso programa de submarinos. Segundo o apresentador estão sendo treinados pessoas que voltarão posteriormente ao Brasil para replicar o treinamento recebido por lá. Os 45 militares da primeira tripulação dos S-BR (os submarinos convencionais brasileiros derivados dos Scorpène básico) serão treinadas em um simulador instalado no Brasil durante o período de 18 meses que antecede os testes de mar do primeiro submarino convencional. Isto está previsto para ocorrer em meados de 2015. Apenas os níveis mais altos da tripulação terão que ter experiência previa nos submarinos atuais, uma vez que muitos dos operadores (praças) iniciarão suas carreiras diretamente nos S-BR.
A Euronaval está programada para ocorrer do dia 22 ao 26 de outubro e ALIDE estará presente.
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Grupo iraniano de informática militar está entrincheirado no Líbano


O centro secreto do Irã para a realização de ataques informáticos se encontra no quartel subterrâneo das forças de segurança do Hezbollah em Beirute, informou o portal DEBKAfile citando fontes nos serviços de informações.

Os hackers que atacaram recentemente bancos estadunidenses e empresas petrolíferas da Arábia Saudita, assim como os elementos que controlavam o drone iraniano que violou o espaço aéreo de Israel no dia 6 de outubro, trabalham precisamente nesse centro.
Os peritos em espionagem eletrônica explicam que Teerã utiliza o Líbano como base para o seu centro de combate informático em primeiro lugar – para camuflar a origem dos ataques virtuais e desviar do Irã as acusações e, em segundo lugar – porque as instalações doHezbollah estão protegidas de infiltrações eletrônicas por sistemas excecionalmente eficazes.
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SATÉLITE - Governo não aceita EMBRAER ser só gestora do contrato

São Paulo - A definição do nível de exigência de absorção de tecnologia é o principal ponto ainda em discussão no governo que impede a concretização do contrato entre Telebras e Visiona, joint-venture com a Embraer que será responsável pela contratação do fornecedor para o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC).
 
Segundo apurou este noticiário, essas exigências farão parte de um dos anexos do contrato entre a Telebras e a Visiona, assim como os requisitos de missão (documento que contém as características técnicas do satélite), que foi elaborado pela PUC/Rio. O contrato conterá ainda um cronograma do processo de compra.

O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, se reuniu na última quinta-feira, 18, com técnicos da Casa Civil para tratar dos detalhes do contrato entre as empresas, especialmente os requisitos de absorção tecnológica.

Segundo uma fonte que participa das negociações, existe a chance de haver exigência de transferência de tecnologia, e não apenas absorção.

Apenas depois de assinado o contrato entre Telebras e Visona é que esta última poderá soltar uma Request for Proposal (RFP) para a contratação do fornecedor do artefato (satélite).

Com o atraso nas definições, fica cada vez mais improvável que o satélite seja lançado até 31 de dezembro de 2014, como determinou o governo. Fontes ouvidas por este noticiário estimam em 15 dias o tempo para que as empresas assinem o contrato.
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Nave Soyuz é lançada em direção à ISS com 3 tripulantes

Moscou - Com três astronautas a bordo, dois russos e um americano, a nave espacial russa Soyuz TMA-06M foi lançada na manhã desta terça-feira a partir da base cazaque de Baikonur com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).Segundo o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, a nave foi lançada às 8h51 (de Brasília) com a ajuda de um foguete portador Soyuz-FG, uma operação que foi realizada com sucesso e sem contratempos, informaram as agências russas.
A tripulação da Soyuz TMA-06M, composta pelos cosmonautas russos Oleg Novitski e Oleg Tarelkin e pelo astronauta americano Kevin Ford, completará uma missão de 148 dias a bordo da plataforma orbital.
Para Novitski e Tarelkin, que realizarão mais de 50 experimentos científicos durante sua permanência na ISS, este é o primeiro voo ao espaço. Já Ford, por outro lado, esteve na plataforma orbital em agosto de 2009, quando pilotou a nave espacial Discovery na missão STS-128 à ISS.
Durante seus quase cinco meses de estadia na plataforma, entre outras funções, a tripulação receberá quatro cargueiros russos Progress e um europeu ATV-4, os quais levarão oxigênio, alimentos e combustível.
O acoplamento da nave russa com a ISS está programado para ocorrer nesta quinta-feira. Segundo o plano de voo, a Soyuz TMA-06M se conectará ao módulo Poisk, um segmento russo da plataforma.
Atualmente, Estação Espacial Internacional conta com três tripulantes: a americana Sunita Williams, comandante da missão, o russo Yuri Malenchenko e o japonês Akihiko Hoshide.
A ISS é um projeto que conta com a participação 16 países e que tem um custo estimado em US$ 100 bilhões. 
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Brasil investirá R$ 162 mi na compra de navio de pesquisa

Rio de Janeiro - O governo anunciou nesta segunda-feira que investirá R$ 162 milhões na compra de um navio de pesquisa oceanográfica de alta tecnologia graças a um acordo firmado com a Petrobras e a Vale.Segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, o navio oceanográfico, que será incorporado à frota brasileira em 2013, "estará entre as cinco melhores plataformas de pesquisa do mundo".
Além do investimento de R$ 70 milhões da Petrobras e de R$ 38 milhões da Vale, o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Marinha de Guerra deverão investir mais R$ 27 milhões por cada órgão.
"O novo navio de pesquisa hidroceanográfico será equipado com o que há de mais avançado em tecnologia de experimentação marinha", informou o Ministério de Ciência e Tecnologia em comunicado.
Com o anúncio desta aquisição, o governo nacional pretende ampliar a infraestrutura dos estudos marítimos, a geração de conhecimentos sobre as águas do país e a formação de recursos humanos em uma área considerada estratégica para o Brasil.
O interesse do Brasil no Atlântico aumentou significativamente desde que Petrobras descobriu reservas no pré-sal, fato que pode transformar o país em um dos maiores exportadores mundiais de petróleo.
Com a ajuda da embarcação, os pesquisadores poderão fazer estudos nas áreas de química, geologia, biologia e física marinha, segundo o governo.
No entanto, a prioridade "será um inventário dos recursos minerais e de bioprospecção em águas brasileira", um estudo que é de interesse tanto da Petrobras como da Vale.
Atualmente, o Brasil conta com quatro navios que podem ser usados em estudos oceanográficos e polares por pesquisadores de diferentes universidades e centros científicos do país.
Três destas embarcações são operadas pela Marinha: o Navio Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul, para estudos oceanográficos, e o Navio Polar Almirante Maximiano e o Navio Oceanográfico Ary Rangel para a realização de pesquisas na Antártida.
A quarta embarcação oceanográfica brasileira é a Alpha Crucis, recentemente adquirida pela Universidade de São Paulo (USP). 
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Fact Check: Romney, Obama e Iraque


 Embora tenha sido ao longo de quase um ano agora, a guerra no Iraque continuou a ser um ponto de inflamação na segunda à noite debate entre o presidente Barack Obama e seu adversário republicano, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney .
"Você diz que você não está interessado em duplicar o que aconteceu no Iraque", disse Obama, um democrata que se opôs à invasão liderada pelos EUA em 2003. "Mas apenas algumas semanas atrás, você disse que acho que deveríamos ter mais tropas no Iraque agora .... Você disse que ainda deve ter tropas no Iraque para este dia."
Mas Romney, que apoiou a invasão, disse que Obama queria manter as tropas dos EUA há mais tempo - ele simplesmente não conseguia os iraquianos para ir junto.
"Houve um esforço por parte do presidente de ter um acordo de estatuto de forças, e eu concordou em que, e disse que deve ter algum número de tropas que permaneceu", disse Romney.
Fotos: o último debate presidencialFotos: o último debate presidencial
Obama, Romney spar sobre as tropas no Iraque
Reality Check: É o nosso maior inimigo da Rússia?
Obama, Romney batalha sobre a política externa
"Você pensou que deveria ter sido 5.000 soldados", disse Obama. "Eu pensei que deveria ter havido mais tropas, mas você sabe o que? A resposta foi que não tenho tropas através de qualquer natureza."
Desde a guerra de quase nove anos permanece controverso de volta para casa, a CNN está tomando uma olhada em ambas as reclamações dos candidatos.
Os fatos:
O Status de Forças acordo assinado entre os Estados Unidos eo Iraque, em 2008, pediu que as tropas dos EUAa retirar das cidades iraquianas até 2009 e estar fora do país completamente até o final de 2011.
Obama se opôs à invasão do Iraque em 2003, enquanto ainda um legislador estadual em Illinois e concorreu à presidência em uma plataforma de acabar com essa guerra. Mas, com o prazo de 2011 se aproximando, a sua administração - que tomou posse após a assinatura do acordo - tentou fazer acordos com o Iraque para manter-se entre 3.000 e 5.000 norte-americanos no país para ajudar a treinar as forças de segurança iraquianas.
"Se eles querem os benefícios do que podemos oferecer, se eles querem que a assistência, se eles querem que o treinamento, se eles querem as habilidades operacionais que podemos oferecer, então eu acho que eles tem que entender que eles têm para nos dar algumas proteções nesse processo ", o secretário de Defesa Leon Panetta , disse em outubro de 2011.
Essas negociações falharam quando os iraquianos se recusaram a conceder imunidade legal para as tropas dos EUA, eo último comboio EUA deixou o Iraque em dezembro de 2011. Obama apontado que, como uma promessa cumprida, dizendo americanos seria sair "com a cabeça erguida."
O presidente também tem elogiado como uma promessa que manteve durante sua campanha de reeleição. Mas Romney tem sempre criticou a administração Obama por seu fracasso em chegar a um acordo com o governo iraquiano em manter as tropas lá.
Em dezembro de 2011, com a retirada definitiva iminente, Romneydisse à Fox News Sunday que a administração Obama estava terminando a presença americana "de forma precipitada, e deveria ter deixado 10.000, 20.000, 30.000 pessoas lá para ajudar a transição para os iraquianos 'própria capacidades militares ".
Duas semanas antes do debate de segunda à noite, em um discurso no Instituto Militar da Virgínia, Romney disse que os "ganhos caras" feitas no Iraque foram se esvaindo.
"E, no entanto, a capacidade dos EUA de influenciar os eventos para o melhor no Iraque tem sido prejudicada pela retirada abrupta de nossa presença tropa inteira", disse ele. "O presidente tentou - e não conseguiu - para garantir uma retirada responsável e gradual, que teria garantido melhor nossos ganhos".
Conclusão:
Ataques de cada homem estão enraizadas no fato. A administração Obama fez tentativa, sem sucesso, para ampliar a presença de uma missão de treinamento em escala de volta dos EUA no Iraque, enquanto Romney disse que Washington deveria ter mantido uma força consideravelmente maior em Bagdá.
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Míssil de combustível líquido das FME


O novo míssil balístico intercontinental (MBIC) de combustível líquido, projetado para substituir o RS-20 Voevoda, será colocado em produção até o final deste ano. Anteriormente, foi relatado que as Forças de Mísseis Estratégicos (FME) receberão o novo míssil na segunda metade da década.

O início da produção e testes do míssil em 2013 devem permitir cumprir este prazo.
O processo de lançamento de MBICs a combustível líquido baseados em silos é bonito. Se abre uma tampa articulada, em seguida potentes cargas de pólvora empurram o míssil para a superfície. Depois de deixar o silo, o míssil, por um momento, quase que paira no ar e, em seguida, começa a ganhar aceleração. Seis ogivas com uma potência de até meia megatonelada cada para o RS-18, 10 de 0,8 megatoneladas para o RS-20 – esta potência pode esmagar cidades e países inteiros.
MBICs de silo a combustível líquido durante muito tempo formaram a base da potência nuclear da União Soviética, e hoje também desempenham um papel bastante importante no arsenal nuclear da Rússia. A retirada gradual desses mísseis devido ao fim de seu prazo de vida útil repetidamente prolongado tornou-se uma das principais razões para a queda acentuada da potência nuclear russa: até recentemente, a principal adição nova ao arsenal das FME foi o Topol-M. Depois veio o Yars, mas suas 3-4 ogivas não são suficientes para torná-lo uma substituição completa do RS-20 Voivode, conhecido no Ocidente como Satanás.
Nessas condições, o desenvolvimento de um míssil de silo a combustível líquido de nova geração foi considerado razoável: seu sistema multicarga aumenta as chances de romper sistemas de defesa antimíssil. No entanto, por trás do exterior atrativo dessa solução se escondem problemas sérios.
Sistemas de lançamento de silos podem proteger um míssil de quase qualquer coisa - até mesmo uma explosão nuclear num raio de um par de centenas de metros não garante a destruição do míssil. Enquanto as armas nucleares eram praticamente o único meio de suprimir o arsenal estratégico do inimigo, tais oportunidades eram abundantes. No entanto, o desenvolvimento de sistemas de alta precisão fez o seu trabalho: a partir de então, qualquer silo poderia ser posto fora de ação com 1 ou 2 tiros acertados de munição convencional com algumas centenas de quilos de explosivos. A precisão de armas nucleares, é claro, tão pouco ficou parada.
A ameaça de um ataque inicial de desarmamento com uso de armas de alta precisão foi um dos principais motivos para a transferência docentro de gravidade das FME para sistemas móveis e para a crescente participação da Marinha. Sistemas móveis capazes de dispersão rápida se tornam um alvo mais difícil, além disso, nem satélites nem veículos aéreos não tripulados garantem a detecção destas máquinas a tempo, nem o fato de que o objeto descoberto não é um alvo falso.
A capacidade de mudar rapidamente a posição, a indisponibilidade de uma parte significativa da Rússia para reconhecimento por satélite devido a condições climáticas, as enormes áreas da pesquisa, as enormes distâncias a serem superadas por drones - tudo isso dá uma vantagem considerável aos complexos móveis em comparação com sistemas de silos que são instalados em seus lugares permanentemente.
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Boeing – Primeiro Teste Operacional de Cyber Missil

HILL AIR FORCE BASE, Utah,--Recente teste realizado no deserto de Utah poderá mudar a forma das futuras guerras e armamentos após um míssil ter desabilitado alvos eletrônicos com pouca ou nenhum efeito colateral.

A BOEING  e o U.S. Air Force Research Laboratory (AFRL) Directed Energy Directorate (Armas de Energia), Kirtland Air Force Base, Novo México, testou com sucesso, em uma tradução aproximada o que seria Projeto de  Microondas de Alta Potência Contra-Eletrônicos  (Counter-electronics High-powered Microwave Advanced Missile Project - CHAMP), durante um voo sobre o Campo de Testes de Utah, que foi monitorado desde a Base Aérea de Hill.

O CHAMP, que torna os equipamentos eletrônicos inservíveis, é uma arma não cinética e é uma alternativa às tradicionais armas com explosivos, que usam deslocamento de energia  para destruir um alvo.

Durante o teste, o míssil CHAMP executou um plano de voo pré-planejado  e emitiu impulsos de alta energia  (high-powered energy), que afetaram e tiraram de serviço os  dados do alvo e subsistemas eletrônicos.  O CHAMP permitirá  o emprego de ataques de ondas de rádio de alta-freqüência  contra numerosos alvos em uma única missão.

"Esta tecnologia marca uma nova era na Guerra Moderna," afirmou Keith Coleman, Gerente do Programa CHAMP pela  Boeing Phantom Works. "Em um futuro próximo, esta tecnologia poderá tornar inefetivo os sistemas eletrônicos e centros de dados antes de as tropas chegarem ou o primeiro avião."

CHAMP é um Programa Demonstrador de Tecnologia  que inclui testes em solo e em voo.
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