Entre 10 e 12 de abril de 2012, o Pavilhão 4 do Riocentro sediou a LAAD 2012 Security – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa, primeira edição de uma feira dedicada especificamente ao setor de segurança. Organizada pela Clarion Events, que detém a propriedade da LAAD Defence & Security, o evento constou da feira propriamente dita e de um Seminário de Segurança, que se estendeu pelos três dias.
Mário Roberto Vaz Carneiro
(Fotos: Segurança & Defesa, a não ser quando houver indicação em contrário)
(Fotos: Segurança & Defesa, a não ser quando houver indicação em contrário)
Acima Paul Boxwell, da SELEX Galileo, diz que a empresa “está procurando parceiros para seus programas locais, inclusive envolvendo transferência de tecnologia”.
Em se tratando de uma primeira edição, logicamente que o número de estandes e a área ocupada por eles eram muito menores que os registrados na versão já conhecida da LAAD. Esse fato, entretanto, não foi devidamente compreendido por muitos dos visitantes, que manifestaram estranheza quanto a esse aspecto, gerando comentários que a feira havia “decaído muito em termos quantitativos e qualitativos” — o que não era o caso.
O fato do evento ter atraído 146 expositores de 14 países dá a real medida do quanto o mercado apoiou a iniciativa, embora os estandes mais sofisticados fossem a exceção, e não a regra. Outro bom critério para avaliar a importância da feira é a listagem das entidades que emprestaram seu apoio institucional: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Conselho Nacional dos Dirigentes-Gerais de Órgãos Periciais Forenses, Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e de Corpos de Bombeiros Militares (CNCG-PM/CBM), Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM), Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (CONSESP), Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança (CONSEMS), Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM). Isso sem contar o apoio das Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança (ABSEG) e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB).
Como se esperava, a proximidade de dois grandes eventos esportivos (Cope do Mundo e Jogos Olímpicos e os grandes programas nacionais de vigilância e gerenciamento das fronteiras terrestres e marítimas (SISFRON E SISGAAz) funcionaram como os grandes atrativos para a indústria. Essa, por sua vez, deixou claro a crescente preocupação com a lentidão brasileira em definir certos procedimentos e parâmetros imprescindíveis para que se parta para a efetiva escolha e posterior aquisição dos sistemas e equipamentos a serem utilizados —e o subsequente treinamento dos operadores e integração com a estrutura já existente.
O fato do evento ter atraído 146 expositores de 14 países dá a real medida do quanto o mercado apoiou a iniciativa, embora os estandes mais sofisticados fossem a exceção, e não a regra. Outro bom critério para avaliar a importância da feira é a listagem das entidades que emprestaram seu apoio institucional: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Conselho Nacional dos Dirigentes-Gerais de Órgãos Periciais Forenses, Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e de Corpos de Bombeiros Militares (CNCG-PM/CBM), Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM), Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (CONSESP), Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança (CONSEMS), Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM). Isso sem contar o apoio das Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança (ABSEG) e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB).
Como se esperava, a proximidade de dois grandes eventos esportivos (Cope do Mundo e Jogos Olímpicos e os grandes programas nacionais de vigilância e gerenciamento das fronteiras terrestres e marítimas (SISFRON E SISGAAz) funcionaram como os grandes atrativos para a indústria. Essa, por sua vez, deixou claro a crescente preocupação com a lentidão brasileira em definir certos procedimentos e parâmetros imprescindíveis para que se parta para a efetiva escolha e posterior aquisição dos sistemas e equipamentos a serem utilizados —e o subsequente treinamento dos operadores e integração com a estrutura já existente.
SELEX Galileo
Uma constante entre as empresas estrangeiras foi a percepção de que o envolvimento com parceiros brasileiros e a disposição de transferir tecnologia são condições “sine qua non” para conquistar uma fatia significativa do mercado nacional.
Uma constante entre as empresas estrangeiras foi a percepção de que o envolvimento com parceiros brasileiros e a disposição de transferir tecnologia são condições “sine qua non” para conquistar uma fatia significativa do mercado nacional.
Acima Com apenas 70cm de diâmetro e peso máximo de decolagem de 2kg, o Drako é um mini-UAS quadrirrotor para uso a até 500m de seu operador, em altitudes de até 100m, transmitindo imagens de vídeo em tempo real (Foto: SELEX Galileo)
Em conversa com “Segurança & Defesa”, Paul Boxwell, vice-presidente de marketing da empresa italiana SELEX Galileo para as Américas, disse que “o estabelecimento de parcerias com a indústria local é sempre uma das estratégias do Grupo Finmeccanica”, do qual sua empresa é subsidiária. Como exemplo, o executivo confirmou que como os UAS (Unmanned Air Systems, ou Sistemas Aéreos Não-Tripulados) serão parte importante dos principais contratos, a SELEX Galileo “está conversando com algumas empresas da área, como Santos Lab e Flight Technologies”. Boxwell acrescentou: “Temos produtos que são úteis para a Polícia Federal, para Polícias estaduais ou municipais e para Forças Armadas, como radares de pequeno porte, detectores químicos, etc.” A SELEX Galileo, frisou ele, já tem significativa participação no mercado brasileiro, e exemplificou: “Estamos envolvidos nos programas dos radares do F-5 e do A-1 modernizados, e nosso radar Gabbiano foi selecionado para o Embraer KC-390. No campo de radares, temos um acordo com a empresa brasileira ATMOS, que envolve inclusive tecnologia de radares de varredura eletrônica ativa (AESA)”. Voltando ao setor de aplicações paramilitares, Paul Boxwell destacou os avançados sensores eletro-óticos, acústicos, de radar ou QBN desenvolvidos e produzidos por sua empresa: “Estamos falando de aplicações de segurança em múltiplas áreas, como petróleo e gás, energia, meio ambiente, etc.”. Entre os produtos da SELEX Galileo em destaque na LAAD Security destacaram-se o sistema eletro-ótico de vigilância e acompanhamento EOST 46, o mini-UAS ASIO, o mini-VANT Crex-B e o UAS quadrirrotor Drako. Ao final da conversa, Paul Boxwell novamente frisou que “A SELEX Galileo quer introduzir no Brasil seu conhecimento na área de aplicações em segurança, e está procurando parceiros para seus programas locais, inclusive envolvendo transferência de tecnologia”.
Acima Por sua compacidade, o Sistema Passivo Eletro-ótico de Vigilância EOST 46 (a torreta pesa 29kg) pode ser instado em VANT relativamente pequenos, como o Falco (Foto: SELEX Galileo).
General Dynamics UK
Outra empresa internacional que demonstrou forte interesse no mercado de segurança em nosso país foi a General Dynamics United Kingdom Limited, subsidiária britânica do gigantesco conglomerado General Dynamics, que produz desde submarinos nucleares até carros de combate.
Em um “briefing” para a imprensa especializada, seus executivos que acima de tudo que sua empresa é basicamente uma integradora de sistemas, que customiza as soluções para as conveniências de cada cliente. Em breve a GD UK estará instalando um escritório no Brasil, que será dirigido pelo Coronel Willie Dobson, que durante quatro anos trabalhou na Embaixada Britânica como adido.
Dobson assim descreveu o posicionamento de empresa em relação à colaboração com companhias nacionais: “Estamos vivamente interessados no SISFRON e no SISGAAz, e nos comprometemos a trabalhar com parceiros brasileiros, inclusive transferindo conhecimento”. Mark Douglas, vice-presidente da GD UK, confirmou: “Muito breve nossa empresa deverá estar anunciando uma parceria com uma importante empresa brasileira, mas infelizmente no momento não podemos adiantar mais informações sobre o assunto”. Questionado sobre se a GD UK estaria à altura de enfrentar os desafios impostos por programas de tal porte, ele afirmou: “A escala e a complexidade desses programas são semelhantes à de outros que a GD UK já se envolveu e concluiu de forma bem sucedida”. Destacando que a GD UK já trabalha no setor de proteção de infra-estruturas críticas há cerca de 50 anos, ele destacou que uma das mais importante realizações é o programa do Khalifa Port and Industrial Zone (Porto e Zona Industrial de Khalifa), em Abu Dhabi. Com inauguração prevista para o final de 2012, Khalifa será o maior porto do Oriente Médio e o mais moderno do mundo. Mark Douglas finalizou sua apresentação com um alerta: “Acredito que o Brasil precisa decidir exatamente o que quer obter e efetivamente iniciar o processo, pois é muito arriscado dar início a projetos-piloto cujo escopo é por demais restrito em comparação ao que se necessita”.
Outra empresa internacional que demonstrou forte interesse no mercado de segurança em nosso país foi a General Dynamics United Kingdom Limited, subsidiária britânica do gigantesco conglomerado General Dynamics, que produz desde submarinos nucleares até carros de combate.
Em um “briefing” para a imprensa especializada, seus executivos que acima de tudo que sua empresa é basicamente uma integradora de sistemas, que customiza as soluções para as conveniências de cada cliente. Em breve a GD UK estará instalando um escritório no Brasil, que será dirigido pelo Coronel Willie Dobson, que durante quatro anos trabalhou na Embaixada Britânica como adido.
Dobson assim descreveu o posicionamento de empresa em relação à colaboração com companhias nacionais: “Estamos vivamente interessados no SISFRON e no SISGAAz, e nos comprometemos a trabalhar com parceiros brasileiros, inclusive transferindo conhecimento”. Mark Douglas, vice-presidente da GD UK, confirmou: “Muito breve nossa empresa deverá estar anunciando uma parceria com uma importante empresa brasileira, mas infelizmente no momento não podemos adiantar mais informações sobre o assunto”. Questionado sobre se a GD UK estaria à altura de enfrentar os desafios impostos por programas de tal porte, ele afirmou: “A escala e a complexidade desses programas são semelhantes à de outros que a GD UK já se envolveu e concluiu de forma bem sucedida”. Destacando que a GD UK já trabalha no setor de proteção de infra-estruturas críticas há cerca de 50 anos, ele destacou que uma das mais importante realizações é o programa do Khalifa Port and Industrial Zone (Porto e Zona Industrial de Khalifa), em Abu Dhabi. Com inauguração prevista para o final de 2012, Khalifa será o maior porto do Oriente Médio e o mais moderno do mundo. Mark Douglas finalizou sua apresentação com um alerta: “Acredito que o Brasil precisa decidir exatamente o que quer obter e efetivamente iniciar o processo, pois é muito arriscado dar início a projetos-piloto cujo escopo é por demais restrito em comparação ao que se necessita”.
Acima Veículo israelense Fort 1, dotado de torre com sensores, sobre o teto. Seus fabricantes escolheram a LAAD Security para lançá-lo no mercado.
Israel
Uma presença maciça foi a da indústria israelense, que já há muito vem aumentando seu “footprint” no Brasil, inclusive através da associação com empresas nacionais. Isso demonstra que o interesse das companhias israelenses não se restringe somente aos contratos de curto (Copa e Olimpíadas) e médio (SISFRON, SISGAAz) prazos, mas também objetiva tirar partido do bom momento da economia brasileira, principalmente em um cenário onde contratos na área da Europa podem ficar mais escassos. O importante é que esse “approach” israelense não reflete simplesmente a visão das empresas, e sim do SIBAT (o órgão nacional de exportação) — e portanto, por extensão, do próprio governo de Israel.
O pavilhão de Israel na feira parecia concebido para confirmar o fato de que a indústria do país tem produtos e experiência para todos os cenários possíveis. O espaço congregava empresas que ofereciam desde VANT até bolsas para conter detonações de artefatos explosivos, passando por pistolas, fuzis e submetralhadoras e por pequenos robôs para manuseio remoto de objetos suspeitos.
Um dos itens que mais chamou a atenção no pavilhão de Israel era o blindado 4x4 compacto Fort 1, desenvolvido em conjunto pela ISDS e a Global Shield. Dotado de uma torre de observação equipada com diferentes sensores sobre, o veículo foi apresentado publicamente pela primeira vez exatamente na LAAD Security. O Fort 1 é projetado para operações de combate em qualquer terreno e em áreas as mais variadas. Seu raio de curta é de apenas 7m, e pode cruzar pisos escorregadios, graças ao sistema “anti-skid”.
Uma presença maciça foi a da indústria israelense, que já há muito vem aumentando seu “footprint” no Brasil, inclusive através da associação com empresas nacionais. Isso demonstra que o interesse das companhias israelenses não se restringe somente aos contratos de curto (Copa e Olimpíadas) e médio (SISFRON, SISGAAz) prazos, mas também objetiva tirar partido do bom momento da economia brasileira, principalmente em um cenário onde contratos na área da Europa podem ficar mais escassos. O importante é que esse “approach” israelense não reflete simplesmente a visão das empresas, e sim do SIBAT (o órgão nacional de exportação) — e portanto, por extensão, do próprio governo de Israel.
O pavilhão de Israel na feira parecia concebido para confirmar o fato de que a indústria do país tem produtos e experiência para todos os cenários possíveis. O espaço congregava empresas que ofereciam desde VANT até bolsas para conter detonações de artefatos explosivos, passando por pistolas, fuzis e submetralhadoras e por pequenos robôs para manuseio remoto de objetos suspeitos.
Um dos itens que mais chamou a atenção no pavilhão de Israel era o blindado 4x4 compacto Fort 1, desenvolvido em conjunto pela ISDS e a Global Shield. Dotado de uma torre de observação equipada com diferentes sensores sobre, o veículo foi apresentado publicamente pela primeira vez exatamente na LAAD Security. O Fort 1 é projetado para operações de combate em qualquer terreno e em áreas as mais variadas. Seu raio de curta é de apenas 7m, e pode cruzar pisos escorregadios, graças ao sistema “anti-skid”.
Acima Apesar de sobejamente conhecido, o SandCat, da Oshkosh Defense, impressionou os visitantes do evento.
Acima O Bearcat G3, da LENCO, transporta um total de dez ocupantes, incluindo o motorista.
Outras viaturas
Havia várias outras interessantes viaturas em exposição na LAAD Security. Um exemplo era o SandCat Tactical Protector Vehicle (TPV), que embora destinado ao mercado de segurança pública tem nível de proteção digno de viaturas militares. A Oshkosh, seu fabricante, há mais de 90 anos vem projetando e construindo viaturas para emprego militar ou no setor de segurança, e o SandCat exposto faz parte da uma família de viaturas que pode ser configurada em diferentes padrões de proteção, desempenho e capacidade. Pode superar degraus de até 35cm de altura e precisa apenas de 12,6m entre meio-fios para fazer uma curva de 180º. A família inclui também o Special Operations Vehicle (OPV) e o Mine-Resistant Light Patrol Vehicle (M-LPV).
Outro blindado 4x4 mostrado no evento foi o Bearcat, produto da LENCO Armored Vehicles, dos Estados Unidos. O veúculo é usado por equipes da SWAT, forças militares e de segurança, em vários países. O Bearcat G3 presente no Riocentro oferecia proteção contra munição 12,7mm e tinha espaço interno para dois homens na frente e oito na parte traseira.
Havia várias outras interessantes viaturas em exposição na LAAD Security. Um exemplo era o SandCat Tactical Protector Vehicle (TPV), que embora destinado ao mercado de segurança pública tem nível de proteção digno de viaturas militares. A Oshkosh, seu fabricante, há mais de 90 anos vem projetando e construindo viaturas para emprego militar ou no setor de segurança, e o SandCat exposto faz parte da uma família de viaturas que pode ser configurada em diferentes padrões de proteção, desempenho e capacidade. Pode superar degraus de até 35cm de altura e precisa apenas de 12,6m entre meio-fios para fazer uma curva de 180º. A família inclui também o Special Operations Vehicle (OPV) e o Mine-Resistant Light Patrol Vehicle (M-LPV).
Outro blindado 4x4 mostrado no evento foi o Bearcat, produto da LENCO Armored Vehicles, dos Estados Unidos. O veúculo é usado por equipes da SWAT, forças militares e de segurança, em vários países. O Bearcat G3 presente no Riocentro oferecia proteção contra munição 12,7mm e tinha espaço interno para dois homens na frente e oito na parte traseira.
Acima O Apoena 1000 já havia sido exposto na LAAD 2009, mas agora o projeto está num estágio bem mais avançado.
Acima O Nauru 500, também da Xmobotics, tem porte menor que o Apoena 1000, mas utiliza o mesmo tipo de cauda em “Y”.
Interesse mundial
Um gigante internacional que esteve presente na feira foi a Cassidian, que concentrou sue presença em promover suas soluções para o setor de segurança, realizando demonstrações em seu estande. Uma delas mostrava o sistema SAGA (Computed-Aided Dispatch), empregado por entidades policiais e de bombeiros, forças armadas, serviços de ambulância, etc. e que inclui tomada de decisão, gestão de recursos, despacho e processo operacional padrão associada a um evento específico, como acidente automobilístico, incêndio, roubo, e outros. Foi também mostrado o gerenciamento de uma crise urbana a partir de uma sala de controle empregando um sistema integrado da Cassidian, que agrega sensores e uso de redes com e sem fio.
Até certo ponto surpreendente foi a presença de um grande estande da Dassault, que se concentrou exclusivamente na promoção do Rafale. Foi feita para os jornalistas uma excelente apresentação de todas as facetas da aeronave, através de uma ferramenta interativa que permitia uma apreciação detalhada de diferentes aspectos, como armamento, desempenho, manutenção, aviônicos, sistemas de defesa eletrônica, etc.
A Boeing também participou da feira, mas se concentrou em promover os VANT de sua subsidiária InSitu e seus sistemas de inteligência e segurança, principalmente o Virtual Shield e o Sentinel, que são utilizados para segurança de instalações e de perímetros.
Até por limitações de espaço, seria impossível listar e comentar todos os sistemas de visão noturna (termais ou de intensificação de luz) promovidos na LAAD Security. Entretanto, vale registrar que uma das principais empresas da área a participar do evento foi a FLIR, que entre os equipamentos expostos mostrou a sua Série H de câmeras térmicas portáteis.
Muitos visitantes foram favoravelmente impressionados pela aparição da Panasonic no evento. A conhecida empresa apresentou sua família de Toughpads e de Toughbooks, respectivamente compostas de “tablets” e “notebooks” robustecidos para emprego em ambientes hostis e difíceis. Para dar uma idéia do leitor da rusticidade desse equipamento, basta dizer que os quatro Toughbooks apresentados podem suportar quedas de alturas de até 1,80m sem causar problemas ao seu funcionamento. Um desses modelos, o Toughbook U1, já está sendo utilizado pela Polícia Rodoviária do Paraná.
Um gigante internacional que esteve presente na feira foi a Cassidian, que concentrou sue presença em promover suas soluções para o setor de segurança, realizando demonstrações em seu estande. Uma delas mostrava o sistema SAGA (Computed-Aided Dispatch), empregado por entidades policiais e de bombeiros, forças armadas, serviços de ambulância, etc. e que inclui tomada de decisão, gestão de recursos, despacho e processo operacional padrão associada a um evento específico, como acidente automobilístico, incêndio, roubo, e outros. Foi também mostrado o gerenciamento de uma crise urbana a partir de uma sala de controle empregando um sistema integrado da Cassidian, que agrega sensores e uso de redes com e sem fio.
Até certo ponto surpreendente foi a presença de um grande estande da Dassault, que se concentrou exclusivamente na promoção do Rafale. Foi feita para os jornalistas uma excelente apresentação de todas as facetas da aeronave, através de uma ferramenta interativa que permitia uma apreciação detalhada de diferentes aspectos, como armamento, desempenho, manutenção, aviônicos, sistemas de defesa eletrônica, etc.
A Boeing também participou da feira, mas se concentrou em promover os VANT de sua subsidiária InSitu e seus sistemas de inteligência e segurança, principalmente o Virtual Shield e o Sentinel, que são utilizados para segurança de instalações e de perímetros.
Até por limitações de espaço, seria impossível listar e comentar todos os sistemas de visão noturna (termais ou de intensificação de luz) promovidos na LAAD Security. Entretanto, vale registrar que uma das principais empresas da área a participar do evento foi a FLIR, que entre os equipamentos expostos mostrou a sua Série H de câmeras térmicas portáteis.
Muitos visitantes foram favoravelmente impressionados pela aparição da Panasonic no evento. A conhecida empresa apresentou sua família de Toughpads e de Toughbooks, respectivamente compostas de “tablets” e “notebooks” robustecidos para emprego em ambientes hostis e difíceis. Para dar uma idéia do leitor da rusticidade desse equipamento, basta dizer que os quatro Toughbooks apresentados podem suportar quedas de alturas de até 1,80m sem causar problemas ao seu funcionamento. Um desses modelos, o Toughbook U1, já está sendo utilizado pela Polícia Rodoviária do Paraná.
Acima Esse é o CF-19, um dos quatro modelos de Toughbook apresentados pela Panasonic.
Brasil
Entre as empresas brasileiras, um dos maiores espaços era o da IMBEL, que expôs sua variada gama de armas, que podiam ser livremente manuseadas pelos visitantes. Por essa razão, pode-se dizer, sem medo de errar, que esse foi o estande mais visitado. Outra área importante era a da Condor, que expôs toda a sua gama de produtos “menos letais”, como spray de pimenta, munições de impacto controlado, granadas de impacto, granadas lacrimogêneas, granadas fumígenas, etc.
Uma empresa brasileira que surpreendeu positivamente, tanto no aspecto qualitativo como na questão do tamanho de sua área foi a Xmobots, se São Carlos (SP). A empresa expôs diversos VANT, sendo que o que mais impressionou foi o Apoena 1000, com peso máximo de decolagem de 35kg (dos quais até 10kg de carga útil) e trem de pouso principal retrátil. Com autonomia de até 8 horas e teto de 3.000 pés, a aeronave destina-se a tarefas de inspeção de instalações, monitoramento de estradas, patrulha costeira e de fronteiras, busca e salvamento e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O Apoena 1000 está em fase de obtenção do Certificado Experimental da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Foi também mostrado o Nauru 500, de menor porte (peso máximo de decolagem de 15kg, dos quais até 6,5kg se referem à carga útil), com autonomia de até 5,5 horas e raio de operação na faixa de 20-30km. É utilizado para aerofotografia e monitoramento de áreas terrestres.
Em resumo: a LAAD Security foi uma feira compacta mas de boa presença de firmas brasileiras e estrangeiras, e o nível de visitação aparentemente satisfez a maioria das empresas que lá expuseram. Agora, é aguardar a segunda edição, que já tem data marcada: 8 a 10 de abril de 2014, no próprio Riocentro. •
.segurancaedefesa.com...Segurança NacionalEntre as empresas brasileiras, um dos maiores espaços era o da IMBEL, que expôs sua variada gama de armas, que podiam ser livremente manuseadas pelos visitantes. Por essa razão, pode-se dizer, sem medo de errar, que esse foi o estande mais visitado. Outra área importante era a da Condor, que expôs toda a sua gama de produtos “menos letais”, como spray de pimenta, munições de impacto controlado, granadas de impacto, granadas lacrimogêneas, granadas fumígenas, etc.
Uma empresa brasileira que surpreendeu positivamente, tanto no aspecto qualitativo como na questão do tamanho de sua área foi a Xmobots, se São Carlos (SP). A empresa expôs diversos VANT, sendo que o que mais impressionou foi o Apoena 1000, com peso máximo de decolagem de 35kg (dos quais até 10kg de carga útil) e trem de pouso principal retrátil. Com autonomia de até 8 horas e teto de 3.000 pés, a aeronave destina-se a tarefas de inspeção de instalações, monitoramento de estradas, patrulha costeira e de fronteiras, busca e salvamento e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O Apoena 1000 está em fase de obtenção do Certificado Experimental da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Foi também mostrado o Nauru 500, de menor porte (peso máximo de decolagem de 15kg, dos quais até 6,5kg se referem à carga útil), com autonomia de até 5,5 horas e raio de operação na faixa de 20-30km. É utilizado para aerofotografia e monitoramento de áreas terrestres.
Em resumo: a LAAD Security foi uma feira compacta mas de boa presença de firmas brasileiras e estrangeiras, e o nível de visitação aparentemente satisfez a maioria das empresas que lá expuseram. Agora, é aguardar a segunda edição, que já tem data marcada: 8 a 10 de abril de 2014, no próprio Riocentro. •