sexta-feira, 1 de março de 2013

Vídeos enviados (lista de reprodução)

SNB

EUA compraram programa espacial da Iugoslávia para ir à Lua, diz documentário

Um documentário esloveno a ser lançado ainda este ano garante que vai revelar "um dos maiores segredos" da corrida espacial durante a Guerra Fria. A teoria do filme é de que os Estados Unidos compraram o programa espacial da Iugoslávia na década de 1960 para superar os esforços da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e chegar à Lua. Foguetes como o Saturno V, utilizado na Apollo 17 - última missão tripulada ao satélite da Terra -, teriam sido feitos nos Bálcãs.O trailer do filme "Houston, We Have a Problem!", postado no YouTube, tem feito sucesso principalmente entre internautas da Península Balcânica e já ultrapassou 960 mil visualizações até esta sexta-feira. A tese defendida é que a Iugoslávia vendeu um programa de voos espaciais operacional para os Estados Unidos em 1961, logo antes de o presidente John F. Kennedy anunciar os planos de levar o homem à Lua, de acordo com o vídeo.
"Há muitas coincidências na história, mas simplesmente porque duas coisas meio que aconteceram uma após a outra não significa necessariamente que há uma relação de causa envolvida. Há uma lacuna muito grande a ser preenchida aqui", afirmou Bill Barry, historiador-chefe da Nasa - a agência espacial americana -, segundo o site da revista Popular Science (PopSci).
Ao falar sobre o documentário à Radio Free Europe, o diretor e o principal roteirista defenderam o trabalho ao mesmo tempo em que mantiveram certa distância ao comentar a veracidade da teoria. Há "alguma dramatização e ficção", afirmou o escritor, Bostjan Virc. O diretor, por sua vez, disse que "80% ou 90% das coisas" que aparecem no trailer "são fatos mais ou menos confirmados".
TERRA...SNB

Cápsula Dragon sofre "alguns problemas" ao se separar de foguete


A cápsula Dragon, que foi lançada na manhã desta sexta-feira em Cabo Canaveral (EUA) para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS), reportou "alguns problemas" ao se separar do foguete Falcon 9 que a transportava.
Segundo a companhia privada à qual pertence a cápsula, esta teve certos problemas após a separação do foguete, justo quando a Dragon esperava ativar seus painéis solares, mas a fonte não quis dar mais detalhes sobre a natureza do incidente.
John Insprucker, diretor de construção do foguete Falcon 9, convocou uma entrevista coletiva para explicar ainda hoje o ocorrido.
Apesar do problema, por enquanto a cápsula continua sua viagem em direção à ISS.
Esta missão representa a terceira viagem de uma cápsula Dragon, fabricada pela companhia privada Space Exploration Technologies para o laboratório orbital, após um voo de demonstração em maio de 2012 e a primeira missão de reabastecimento em outubro do ano passado.
A Dragon leva 550 quilogramas de provisões para a tripulação da ISS, e seus experimentos a bordo do laboratório, uma instalação de US$ 100 bilhões do qual participam 15 países.
A ISS orbita a aproximadamente 385 quilômetros da Terra e a cerca de 27 mil km/h.
O programa prevê que a cápsula Dragon volte à Terra em 25 de março e desça de paraquedas sobre o oceano Pacífico perto do litoral da Baixa Califórnia, trazendo mais de uma tonelada de equipamentos e experimentos.
A bordo da ISS estão atualmente seis tripulantes: os russos Oleg Novitski, Yevgueni Tarelkin e Roman Romanenko, os americanos Kevin Ford e Tom Marshburn, e o canadense Chris Hadfield.
EFESNB

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Lírios Sozinhos Dominam as Ondas" FREMM Aquitaine no Brasil


Por Roberto Valadares Caiafa....A fragata multimissão (FREMM) francesa "Aquitaine", um dos navios tecnologicamente mais avançados do mundo, está no Brasil desde o dia 27, data de sua chegada ao Rio de Janeiro. Com apenas 98 tripulantes frente seu tamanho (desloca 6.000 toneladas), resultado de uma extensa automatização de seus sistemas, o navio oferece avançadas e superlativas capacidades de defesa e ataque. A fragata, comandada pelo oficial Benoît Rouviere, é a peça chave da proposta francesa da empresa DCNS para o projeto Prosuper, que prevê competição internacional para modernização da frota de superfície da Marinha do Brasil. Para cumprir sua missões contra alvos na superfície, abaixo da linha d´água e contra alvos aéreos, a Aquitaine dispõe de oito mísseis antinavios Exocet MM40 block 3, dezesseis mísseis antiaéreos Aster (32 para a versão antiaérea FREDA), dezesseis mísseis de cruzeiro naval (MDCN versão Aquitaine), um canhão de 76 mm de fogo rápido (127 mm opcional), dois canhões remotamente operados de 20mm, quatro metralhadoras de 12.7 mm em reparos manuais, dezenove torpedos MU90 lançáveis pelo navio e também pelo helicóptero de combate antisubmarino NH90 NFH (NATO frigate helicopter).
"Lírios Sozinhos Dominam as Ondas"
A proa da Aquitaine, destaque para os lançadores de mísseis verticais e para o canhão de 76 mm (Fotos: Roberto Caiafa)
O perfil "limpo" do navio fica evidente nesta vista frontal da superestrutura da Aquitaine
Vista da popa da fragata e seu convoo, e logo abaixo, a abertura por onde é operado o sonar rebocável VDS 4249, utilizado para detectar submarinos inimigos. è visivel a parte de ré do "peixe" do sonar, em amarelo
O navio se destaca pelas suas formas limpas e sem reentrâncias (baixa reflexão radar), sua propulsão combinada de turbina a gás General Electric-Avio LM-2500 (32000KW) e dois motores elétricos para serem usados em combate antisubmarino, avançados sonares de casco (4110) e rebocável (VDS 4249) que utiliza um “peixe” hidro-dinamicamente estabilizado para caçar submarinos em diferentes profundidades, extensa e completa suíte de sensores que incluem um radar 3D Herácles de defesa aérea e guiamento dos mísseis Aster, o sistema optrônico Artemis IRST e NAJIR MM (canhão de 76 mm), o sistema despistador de mísseis NGDS (New Generation Dagale System), tudo gerenciado pelo Sistema de Combate SETIS. Os sistemas de comunicações incluem link 11, 16, 22 e JSAT (satelital). As FREMM alcançam 142 metros de comprimento, tem boca de 20 metros, deslocam 6.000 toneladas até uma velocidade máxima de 27 nós, e a tripulação pode chegar a 108 pessoas, incluindo aí o destacamento aéreo (helicóptero NH-90 NFH e seu pessoal). Sua autonomia é de 6.000 milhas náuticas a 15 nós de velocidade média.
A sofisticada ponte de comando da FREMM Aquitaine (acima) e seu Centro de Operações de Combate (abaixo)

Para a DCNS, o programa FREMM representa até agora a construção de onze fragatas a um custo total de cerca de sete bilhões de euros para a Marinha da França. Elas foram encomendadas pela Direcção-Geral de Armamento (DGA), que delegou a entidade adjudicante OCCAR. A décima segunda esta sendo construída para a Marinha Real do Marrocos, e será a segunda unidade a ser entregue.
PASSEX com a Marinha do Brasil
A partir do dia 4 de março, serão realizados exercícios em conjunto com a Marinha do Brasil, demonstrando a excelente relação de cooperação entre os dois países envolvidos numa parceria estratégica de grande porte. A corveta Barroso e o submarino Tikuna irão atuar em conjunto com o moderno navio francês em treinamentos de combate. Também serão organizados intercâmbios e apresentação de equipamentos, além de visita ao navio para oficiais brasileiros. Após a PASSEX em águas brasileiras, a Aquitaine seguirá para regiões mais frias no hemisfério norte, visitando o Canadá e a Islândia, antes de retornar a seu porto de origem em Brest, na França.
O avançado helicóptero NH-90 NFH operado pela Aquitaine, peiado no convoo
.tecnodefesa.com.br...SNB

Dilma inaugura unidade para fabricação de submarinos


A presidente Dilma Rousseff inaugura nesta sexta-feira (01) a Ufem (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), construída no complexo naval de Itaguaí (RJ), onde será fabricado o primeiro submarino de propulsão nuclear do Brasil. Também serão construídos no complexo submarinos de propulsão diesel-elétrica (convencional).
No mundo, segundo a Marinha, apenas China, EUA, França, Inglaterra e Rússia detém a tecnologia nuclear. O embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye, e autoridades militares e civis do país europeu, participam da inauguração da Ufem.
O projeto do submarino de propulsão nuclear está sendo desenvolvido desde junho do ano passado no CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo). Engenheiros navais da Marinha realizaram cursos para o desenvolvimento dos navios de guerra na França entre agosto de 2010 e maio de 2012. Todo o projeto é de responsabilidade da Marinha do Brasil.
A construção da unidade foi iniciada em 2010 pela ICN (Itaguaí Construções Navais), uma SPE (sociedade de propósito específico) formada entre a Odebrecht e a DCNS, empresa francesa responsável pela transferência de tecnologia. Ela foi possível após a assinatura de um acordo entre os governos do Brasil e da França em 2008.
Na unidade inaugurada, os navios de guerra vão receber as instalações das estruturas metálicas, equipamentos e componentes internos.
Já há previsão de que sejam fabricadas cinco embarcações --quatro convencionais e um de propulsão nuclear--no complexo. Essas embarcações devem operar entre 2017 e 2025.
O investimento no complexo é de R$ 7,8 bilhões, com desembolsos até 2017, por meio do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).
Segundo o governo, o Prosub vai gerar, quando alcançar a plena atividade, 9.000 empregos diretos e 8.000 indiretos permanentes. O programa inclui ainda um processo de nacionalização com base em transferência de tecnologia que prevê a fabricação nacional de equipamentos para submarinos de propulsão convencional e nuclear.No local já está construído o Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), empresa estatal que fabrica o casco do submarino, feito para resistir à alta pressão em águas profundas.
Um estaleiro também está sendo construído no complexo, a expectativa é que ele seja concluído em dezembro de 2014. O obra é tocada pelo consórcio Baía de Sepetiba, também resultado da junção da Odebrecht com a francesa DCNS.
Segundo a Marinha, o início da operação da Ufem possibilitará aos técnicos brasileiros, que foram treinados na França, a aplicação dos novos conhecimentos no processo de construção.
Em julho de 2011, foi feito o corte simbólico da primeira chapa de aço destinada à fabricação de um casco de submarino. Dilma estava presente na ocasião...VENCESLAU BORLINA FILHO
ENVIADO ESPECIAL A ITAGUAÍ 
FOLHA DE SÃO PAULO...SNB

Peça-chave em ataques, segurança do e-mail acumula fracassos


O que a rede de espionagem Outubro Vermelho, o “supervírus” Flame e a invasão da RSA em 2011 – empresa responsável por tecnologias de segurança usadas em indústrias de alto risco, como armas e financeiro – têm em comum? Começaram com e-mails. Mensagens de correio eletrônico que, chegando ao destinatário, o convenciam a clicar em um link ou abrir um documento em anexo. Uma vez feito isso, estava acabado: uma praga digital já havia contaminado o sistema da vítima.
Essa característica é também compartilhada por fraudes brasileiras. Praticamente todas elas chegam por e-mail e com os mais variados assuntos. Muitas das mensagens tentam se passar por instituições financeiras, órgãos do governo ou veículos de imprensa. Outras apenas prometem algo muito importante ao destinatário – como fotos que provam uma suposta traição. E as pessoas clicam.
Segundo estatísticas de empresas de segurança, o volume do spam (e-mail em massa enviado normalmente com fins publicitários) está caindo. Apesar da queda, algo entre 70 e 80% de todas as mensagens enviadas são classificadas como spam. Ou seja, a cada 10 mensagens enviadas, apenas duas ou três são legítimas. O restante é lixo eletrônico.
Embora o e-mail seja usado por todos os internautas – e dobre como “identidade” na internet, para fins de cadastro -, a segurança do e-mail é um problema não resolvido. Em 2004, Bill Gates profetizou que o problema do spam estaria “solucionado” até 2006. O que não aconteceu e, até então, ninguém nem mesmo tentou.
Mas em 2006, já tarde demais para a profecia de Gates se realizar, foi proposto o protocolo Sender Policy Framework (SPF), uma tecnologia que seria capaz de identificar quando um e-mail foi realmente enviado pelo seu remetente – uma garantia que o protocolo de e-mail sozinho não pode oferecer. Em 2007, em vez de adotar o SPF, alguns provedores propuseram outra tecnologia com o mesmo intuito: o DKIM (sigla para DomainKeys Identified Mail).
As duas tecnologias são inúteis contra o spam, porque têm apenas a finalidade de identificar o remetente. E-mails em massa podem ser enviados de qualquer remetente. Mas elas serviriam, por exemplo, para saber se o e-mail de um banco realmente foi enviado pelo banco. No entanto, as duas tecnologias estão até hoje ocultas. Não é possível abrir uma mensagem em um webmail, por exemplo, e saber imediatamente se ela passou na verificação de SPF ou DKIM.
Isso porque ainda não se sabe como exibir essa informação ao internauta. O SPF e o DKIM apenas garantem que o remetente do e-mail é legítimo. Se o internauta é cliente do BancoTal.com.br, nada impede um criminoso de enviar uma mensagem – que passa nas verificações de SPF e DKIM – a partir do endereço de um “BamcoTal.com.br”. Exibir um aviso simples como “essa mensagem foi verificada” poderia induzir ao erro.
A situação é ainda pior porque essas tecnologias não foram adotadas por grandes prestadores de serviço e varejistas on-line. Além de servir de ferramenta para criminosos, o SPF e o DKIM ainda assustariam destinatários de e-mails legítimos de empresas que não configuraram corretamente esses serviços. Ou seja, o impacto dessas tecnologias até hoje ainda é nulo.
Existe uma tecnologia ainda mais antiga, chamada de S/MIME, que permite usar certificados em e-mails. Ela funciona de forma semelhante ao SSL (responsável pelo “cadeado” em sites seguros). Além de identificar o remetente, ela também pode impedir que o conteúdo do e-mail seja lido por terceiros. Mas ninguém usa essa tecnologia para enviar e-mails a clientes e os grandes serviços webmail nem mesmo reconhecem as mensagens protegidas com S/MIME.
No âmbito jurídico, os resultados não são melhores. No Brasil, embora alguns projetos tenham sido propostos, ainda não existe uma lei aprovada ou em vias de aprovação para combater o spam. Nos Estados Unidos, a lei conhecida como “CAN-SPAM” é vista como um fracasso, já que o país segue como o principal emissor de spam do mundo. A lei, cuja tradução deveria significar “enlatar o spam”, numa alusão ao fato de que ele seria contido, é chamada por críticos de “you CAN-SPAM” – “você pode enviar spam”.
Se o problema da segurança em e-mails pudesse ser solucionado, uma grande via de ataques seria fechada imediatamente. Mas o acúmulo de fracassos e o descaso desestimulam. A natureza aberta do e-mail – não existe um “gerenciamento central” – significa que um grande esforço cooperativo é necessário antes que qualquer iniciativa saia do papel.
A dificuldade de mudar essa situação e os grandes desafios a serem enfrentados – como os possíveis custos gerados por uma responsabilização dos provedores – beneficiam a atitude de deixar tudo como está: sem poder dar qualquer garantia sobre o conteúdo ou remetente de uma mensagem ao internauta.
G-1...SNB