quinta-feira, 11 de abril de 2013

Por que o Irã e a Coreia do Norte não podem ter a bomba e a França pode?


Os Estados Unidos, a França, a Grã Bretanha, a Rússia e a China possuem armas atômicas e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas. São, desta forma, superiores ao Brasil, Argentina, Turquia, México, Espanha, África do Sul e Indonésia na escala global.
Por este motivo, existe uma certa ironia quando os americanos, franceses, britânicos, chineses e russos punem um país como o Irã e a Coreia do Norte por seus programas nucleares. Afinal, pensando como um iraniano ou um norte-coreano, por que a França pode ter uma bomba atômica e meu país, não?
A resposta de a França ser uma democracia não vale porque a China tem a bomba e é uma ditadura. A resposta indicando que a França não oferece uma ameaça à segurança global tampouco vale. O Paquistão, uma nação instável e que travou guerras contra a vizinha Índia, também tem a bomba e é tolerado pelos EUA e os outros membros do Conselho de Segurança da ONU.
Por este motivo, é compreensível o Brasil reclamar do poder destes quatro países no Conselho de Segurança e o Irã tentar seguir adiante com o seu programa nuclear. Ao mesmo tempo, foram os próprios brasileiros que aceitaram estas regras das Nações Unidas no passado e o regime de Teerã que aceitou assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear, ficando sujeito às penalidades previstas para quem não cumprir o acordo...Guga Chacra,
Globo News...SNB

Como parar uma guerra nuclear


MICHEL DOBBS - FOREIGN POLICY - O Estado de S.Paulo
À medida que estuda como responder à bravata militar da Coreia do Norte, Barack Obama está aprendendo a lição que John F. Kennedy precisou assimilar durante a Crise dos Mísseis de Cuba. No caso de um possível confronto nuclear, delegar poderes para os generais antecipadamente pode ser um grande erro.
De acordo com notícia publicada esta semana no Wall Street Journal, a Casa Branca abriu mão de um "manual" previamente aprovado que exigia uma demonstração de força contra a Coreia do Norte em resposta às suas ameaças de um ataque nuclear. Em vez de adotar uma série de medidas, bem orquestradas e bem divulgadas, com o objetivo de aumentar a pressão sobre Pyongyang, o governo Obama estaria agora examinando maneiras de acalmar a tensão na Península Coreana.
Funcionários da Casa Branca estariam contrariados com o fato de a Marinha ter tornado pública a mobilização de dois destróieres lançadores de mísseis teleguiados para a região - o que poderia provocar uma resposta imprevisível de Kim Jong-un.
Esses sinais de divergência entre civis e militares lembram um célebre confronto no auge da Crise dos Mísseis, entre o secretário de Estado Robert McNamara e o comandante das operações navais, almirante George Anderson. Depois de o presidente anunciar um bloqueio naval de Cuba, Anderson achou que tinha toda a autoridade necessária para impedir que os navios soviéticos cruzassem a "linha de quarentena", se necessário, à força. "Sabemos como fazer isso", ele disse a McNamara, agitando no ar sua bastante manuseada cópia das leis militares em caso de guerra. "Fazemos isso desde os tempos de John Paul Jones."
O confronto chegou a tal clímax que o secretário da Defesa, furioso, respondeu ao comandante: "Nenhum tiro será disparado sem minha permissão expressa". Alguns meses depois o almirante Anderson foi exilado como embaixador dos EUA em Portugal.
Esse episódio foi um momento decisivo de mudança nas relações entre civis e militares. Durante a 2.ª Guerra, os comandantes militares desfrutavam de muita autonomia. O general Dwight Eisenhower deu ordens para "libertar a Europa" - mas não houve nenhum político interferindo, supervisionando cada detalhe das suas operações. Ele tomou decisões históricas - como sua recusa em disputar com o Exército soviético a chegada a Berlim - o que decidiu sozinho.
A era nuclear acabou com o tradicional comportamento militar do "diga-nos o que fazer, mas não como". Erros são inevitáveis em guerras - mas não existe nenhuma margem de erro quando ela envolve o uso de armas nucleares.
Preocupado com a possibilidade que um simples erro pudesse ter consequências cataclísmicas, John F. Kennedy e Robert McNamara insistiram na criação de um centro de tomada de decisões militares. O símbolo dessa mudança foi a criação da "Sala da Situação de Emergência" na Casa Branca, que permite ao presidente e seus assessores obter informações quase em tempo real do campo de batalha e portanto ter um controle e poder de comando muito maiores.
Com material suficiente para fabricar meia dúzia de armas nucleares, Kim Jong-un dificilmente pode ser comparado ao arqui-inimigo de Kennedy, Nikita Kruchev. Em 1962, a União Soviética possuía 300 armas nucleares capazes de atingir o território dos EUA, incluindo 32 em Cuba, a 145 quilômetros de Florida Keys.
Entretanto, existem paralelos inquietantes com a Crise dos Mísseis. Apesar de Kim precisar de alguns anos até poder atingir o território americano com um míssil, ele poderá transformar Seul num monte de cinzas amanhã. Com seus ternos estilo Mao e uma imagem de Doutor Maldade, Kim pode servir de tema para os comediantes de programas de TV, mas o fato é que ele controla um arsenal nuclear crescente que ameaça aliados dos EUA. Como Kennedy, Obama precisa se preocupar com a possibilidade de um erro de cálculo que pode resultar no que McNamara chamou de "resposta espasmódica" do outro lado.
Quatro décadas se passaram desde que o mundo chegou à beira de uma destruição nuclear, em outubro de 1962, mas as repercussões desse incidente continuam relevantes. A seguir, um sumário das lições mais importantes oferecidas pela Crise dos Mísseis, no que se refere à Coreia do Norte (ou ao Irã):
1. Uma única bomba nuclear muda tudo. Confiando que os EUA desfrutavam de uma vantagem nuclear de 10 para 1 em relação à União Soviética, os que defendiam uma guerra, liderados pelo general Curtis LeMay, insistiram para o presidente acertar as contas com os "bastardos comunistas" de uma vez por todas. Mas a superioridade nuclear esmagadora dos EUA pouco importava para Kennedy, que mais tarde admitiu que a possibilidade de uma única ogiva nuclear soviética atingir uma cidade americana fora um "fator de dissuasão substancial".
2. Evitar uma escalada cega. Quando um avião espião U-2 foi derrubado em Cuba no dia 27 de outubro, no auge da crise, Kennedy foi informado de que os planos de guerra existentes estabeleciam uma imediata resposta contra o sistema antimísseis soviético. Preocupado com a possibilidade de uma retaliação ter consequências imprevisíveis, Kennedy ordenou ao Pentágono retardar a resposta, permitindo mais tempo para a diplomacia.
3. Prestar atenção às "incógnitas". Por mais confiantes que os chefes da inteligência possam estar, eles podem ser incapazes de informar muita coisa. Durante a Crise dos Mísseis, Kennedy ignorava que as tropas soviéticas em Cuba possuíam quase 100 armas nucleares táticas capazes de aniquilar uma força invasora dos EUA. O presidente parecia um cego tropeçando na escuridão, mal sabendo o que ocorria em torno dele. Como JFK, Obama está descobrindo que precisa agir com base no instinto, tanto quanto na inteligência, em tempo real e confiável.
4. Compreender os limites da "administração da crise". Como resultado da Crise dos Mísseis, acólitos de Kennedy como Arthur Schlesinger alimentaram o mito de um presidente resoluto usando um poder militar "calibrado" e uma diplomacia hábil para fazer frente ao seu homólogo no Kremlin. Acreditando na sua própria propaganda, de "melhores e mais brilhantes", eles acharam que poderiam usar uma estratégia similar durante a Guerra do Vietnã. Mas superestimaram seu poder de controlar os acontecimentos. Desconhecendo os princípio da teoria do jogo da maneira ensinada pela Rand Corporation, os comunistas norte-vietnamitas se igualaram aos americanos a cada escalada da guerra.
5. Evitar traçar linhas que levem a arrependimentos mais tarde. Antes da Crise dos Mísseis, Kennedy ficou cada vez mais pressionado pelos republicanos, que o acusaram de ignorar a expansão militar soviética em Cuba. Ele reagiu publicando uma declaração na qual disse que "problemas mais graves" surgiriam se os soviéticos desenvolvessem "uma capacidade de ofensiva significativa" na ilha. Depois de ficar comprovado que Kruchev tinha enviado de fato mísseis nucleares para Cuba, Kennedy desejaria não ter feito aquela declaração. E foi compelido a agir, não porque os mísseis soviéticos haviam mudado consideravelmente a balança do poder militar, mas porque temia parecer fraco. Ele se viu enjaulado.
6. Conversar com os inimigos. Depois de analisar seriamente um possível ataque aéreo cujo alvo seriam locais onde estavam estacionados os mísseis, Kennedy decidiu-se por uma ação intermediária, um bloqueio parcial a Cuba, limitado a "equipamentos militares ofensivos". O bloqueio serviu para dar tempo de todos voltarem à razão. Kruchev mais tarde elogiou Kennedy por seu enfoque "racional". Tivesse o presidente americano seguido seus instintos iniciais e os conselhos de pessoas como LeMay, Kruchev provavelmente teria autorizado algum tipo de resposta militar que desencadearia uma cadeia imprevisível de acontecimentos.
7. A contenção funciona. O comunismo não foi derrotado militarmente; ele foi vencido econômica, cultural e ideologicamente. Esgotados em razão da competição militar com os EUA, os sucessores de Kruchev não conseguiram oferecer ao seu próprio povo um nível básico de prosperidade material. Com a aquisição de armas nucleares, os comunistas norte-coreanos conseguiram afastar a ameaça de uma intervenção estrangeira. Mas não resolveram nenhum dos problemas econômicos subjacentes e podem até mesmo tê-los aprofundado. O comunismo no final será derrotado na Coreia do Norte, como ocorreu na União Soviética. Precisamos apenas ser pacientes. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
* É AUTOR DE UMA TRILOGIA SOBRE A GUERRA FRIA, INCLUINDO 'UM MINUTO PARA A MEIA-NOITE', ESTUDO SOBRE A CRISE DOS MÍSSEIS DAS PERSPECTIVAS CUBANA, RUSSA E AMERICANA
SNB

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Lançamento do foguete ucraniano de Baikonur brasileira foi discutida durante a visita oficial de Yanukovych ao Brasil

 O Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, que está no Brasil cumprindo sua primeira visita oficial a este país, foi encontrado na terça-feira com seu colega brasileiro, Dilma Rousseff.Durante a reunião foram discutidas questões de ativação das relações bilaterais, o relatório do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.  A reunião dos líderes foi realizada na cidade de Brasília, capital do país. Um dos temas centrais da reunião foi o projeto de lançar um ucraniano Cyclone-4 foguete da plataforma do Brasil Alcântara, no norte do estado de Maranon. Durante a entrevista com a mídia local relatou que Yanukovych investimento no projeto e chegar a 100 milhões e espera-se um desempenho satisfatório em 2013. Os presidentes também discutiram questões de cooperação política e económica de alto nível.  As partes assinaram uma declaração conjunta e rubricado documentos bilaterais relativos, em particular a agricultura e saúde. visita oficial da delegação ucraniana para o Brasil vai acabar em 30 de outubro .
SNB

Adiado para 2014 o lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4


O lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4, devido a decolar do centro espacial de Alcântara Brasileira a bordo de um satélite, foi adiada para o final de 2014, anunciou hoje o chefe da agência espacial da Ucrânia, Yuri Alexeev.
Em outubro de 2003, Ucrânia e Brasil assinaram uma cooperação a longo prazo para lançar foguetes Tsiklon-4 a partir de Alcântara. Em setembro de 2010, começou a construção da plataforma de lançamento para o foguete ucraniano.
O primeiro lançamento do Tsiklon-4 foi definido para o segundo semestre de 2010, mas foi adiado várias vezes. A última vez foi relatado que a explosão do foguete fora no final de 2013.
"Finalmente, o lançamento foi adiado para Novembro ou Dezembro de 2014, quando a reforma é completa em Alcântara," Alexeev disse em uma conferência de imprensa.
Ele disse que um navio ucraniano instalações para trazer a plataforma de lançamento, mas não pode encaixar até o porto brasileiro devidamente preparado. "Toma o fazer devido às difíceis condições de amarração", disse ele.
Sob a proposta Tsiklon-4, o lado ucraniano deve construir instalações técnicas para a plataforma de lançamento, enquanto o Brasil é responsável pelas obras básicas e comunicações.
O foguete portador Tsiklon-4 é a nova versão mais poderosa dos lançadores Tsiklon ucranianos, utilizado desde 1969 e conhecida por sua alta confiabilidade.
SNB

Rusia confirma el suministro de sistemas antiaéreos Pantsir-S1 a Brasil




O diretor do Serviço Federal Russo de Cooperação Técnica Militar (FS VTS), Alexander Fomin, deu hoje assegurado fornecimento de mísseis antiaéreos canos Pantsir-S1 para o Brasil.
A decisão foi tomada, Fomin disse nos corredores da Exposição Internacional de Defesa e Segurança LAAD 2013 nona edição, que nos dias de hoje acontece no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que o assunto está em processo de rotina das negociações. 
Os Pantsir-S1 sistemas anti-aéreos , segundo ele, irá "cobrir" as instalações esportivas para a Copa do Mundo de 2014.
Ele também anunciou que a queda ao lado de Brasil Rússia entregou os restantes três helicópteros Mi-35M, para um total de 12 que prometeu entregar um contrato de 2008.
O Sabre Mi-35 Hind, ou AH-2 como os brasileiros chamam, são os primeiros helicópteros de ataque especiais entrou para a Força Aérea Brasileira (FAB). Eles fazem parte do segundo esquadrão da Air Grupo 8 base aérea localizada em Porto Velho.
O sistema antiaéreo com mísseis de canhão Pantsir-S (SA22 Greyhound na OTAN classificação), desenvolvido pelo KBP empresa russa, serve para proteger as aeronaves militares, administrativas e industriais, helicópteros, mísseis de cruzeiro e armas alta precisão.
O sistema, que pode ser instalado no solo ou montados em camiões, tem 12 57E6-E mísseis guiados e dois canhões antiaéreos com 1400 2A38M automático rodadas de 30 mm. Seus mísseis podem destruir alvos a uma altura de 15.000 metros e uma distância de 20.000 metros, a zona de impacto do canhão é de 3.000 e até 4.000 metros, respectivamente.Uma bateria de seis mísseis armas-Pantsir-S1 pode destruir 24 alvos simultaneamente: aviões, helicópteros, mísseis, veículos blindados ou barcos.
Um teste realizado em meados de outubro no noroeste da Rússia mostrou que Pantsir-S são capazes de interceptar mísseis de cruzeiro lançados de um bombardeiro estratégico.
SNB


Brasil y Rusia negocian la coproducción de modernos sistemas antiaéreos


entre ellos, uno que se llamará Paraná, reveló este lunes un portavoz de Rosoboronexport, la principal exportadora rusa de armamento.
“Nuestro arsenal de defensa antiaérea, en particular, los sistemas de misiles Pántsir-S1 e Igla-S, es lo que más interesa actualmente a la parte brasileña. Estamos negociando tanto el suministro de piezas acabadas como una producción bajo licencia con la participación activa de empresas de Brasil, así como el eventual codesarrollo y coproducción de nuevos medios antiaéreos como el moderno sistema de misiles Paraná”, dijo el representante de Rosoboronexport.  No ofreció más detalles al respecto.

Empresarios brasileños y rusos seguirán negociando este proyecto en el marco de la Feria Internacional de Defensa y Seguridad LAAD 2013 cuya novena edición tendrá lugar en Río de Janeiro del 9 al 12 de abril. Rosoboronexport enseñará en la exposición más de 200 muestras de material bélico.
Los sistemas antiaéreos, entre ellos, Igla-S, Pántsir-S1, Tor-M2E, Pechora-2M y Palma tendrán un amplio protagonismo en el pabellón ruso.  También estarán en el centro de la atención diversos modelos de helicópteros, armas de infantería y vehículos blindados, particularmente, los Tigr.
SNB

TV Marinha - Abertura da LAAD 2013

..SNB