quarta-feira, 6 de março de 2013

Expansão da banda larga no Brasil terá pacote de pelo menos R$ 100 bilhões

O governo prepara um pacote de investimentos na área de telecomunicações estimado em pelo menos R$ 100 bilhões, que se soma aos planos de infraestrutura lançados durante o ano passado.A gestão Dilma vem tentando atrair a iniciativa privada em investimentos, para tentar reativar a economia, que cresceu 0,9% em 2012.
Três ministérios (Fazenda, Comunicações e Planejamento) discutem desde o mês passado proposta que prevê a substituição da rede de fios de cobre, usada para levar internet às residências, por fibra óptica, que torna a conexão dez vezes mais rápida.
O tema agradou a presidente Dilma. A discussão tem como base estudos do Banco Mundial e de auditorias que afirmam que investimentos em melhoria da velocidade das conexões de internet contribuem diretamente para o crescimento do PIB.
O prazo previsto para os investimentos é de dez anos. Além de mais qualidade no serviço prestado, a avaliação é que o projeto gerará o desenvolvimento de uma cadeia produtiva para abastecer as grandes empresas, abrindo caminho para o desenvolvimento de pequenos negócios.
Editoria de Arte/Folhapress
Fibra ótica
Dois modelos estão em discussão nos bastidores do governo. No que desperta maior simpatia entre os vários agentes envolvidos, o governo dividiria com as operadoras o custo do investimento.
FIM DAS CONCESSÕES
As teles ganhariam de forma definitiva do governo todos os bens que receberam na época da privatização da Telebras, além de acesso a linhas de crédito do BNDES.
O espólio da Telebras é estimado em R$ 17,3 bilhões pelo governo --nos cálculos preliminares das empresas, os bens reversíveis valem metade disso. São prédios, obras de arte, orelhões e fios que teriam que ser devolvidos ao governo em 2025, quando acaba o prazo da concessão.
O governo entende que até lá esse passivo já estará sucateado, por isso considera vantajoso trocá-lo agora por investimento.
Para atrair as teles, o governo ainda acabaria com a concessão na telefonia fixa (na móvel já não existe). Para explorá-la, bastaria uma autorização do Executivo.
Com isso, o serviço passaria a ser prestado não mais em regime público mas em regime privado, dando às empresas liberdade para fixar preço, por exemplo.
Para não caracterizar quebra de contrato, as teles poderiam escolher ficar no regime de concessão ou fazer a migração.
No segundo modelo pensado pelo governo, seria feita uma megalicitação. Nesse caso, a concessão na telefonia fixa seria mantida e os bens reversíveis continuariam sendo do governo.
FOLHA DE S PAULO...SNB

UOL DATA CENTER

IAE e DLR realizam Workshop do VLM-1


Na semana de 18 a 22 de fevereiro foi realizado na Divisão de Sistemas Espaciais(ASE) e na Divisão de Eletrônica (AEL) do IAE o Workshop relativo ao desenvolvimento do lançador de satélites VLM-1, para o lançamento do veículo de reentrada Shefex 3.
A primeira parte do Workshop teve como ponto focal o projeto do motor S50. Os representantes do IAE e do DLR discutiram inicialmente detalhes do projeto mecânico do motor com o intuito de congelar a configuração a ser calculada. Em seguida, foram discutidas as cargas em voo e em solo a que o motor será submetido durante sua vida em serviço, bem como os fatores de segurança a serem considerados.
As discussões prosseguiram englobando as estratégias de fabricação e de cálculo estrutural do envelope motor em material compósito e do propelente sólido. A segunda parte do Worshop envolveu o estudo comparativo entre os regulamentos de segurança da AEB e dos centros de lançamento europeus e americanos, a preparação conjunta para o projeto preliminar da eletrônica embarcada no veículo e um estudo de desenvolvimento integrado de produto do interestágio e das empenas e porta-empenas.
O Workshop contou com a participação do Eng. Timo Wekerle,atualmente participando de programa de doutorado da Universidade de Berlim. A tese de doutorado do Eng. Wekerle está baseada no desenvolvimento de novas configurações para o VLM-1. O Eng. Wekerle já tinha feito o seu trabalho de graduação relacionado ao VLM-1 em 2011, financiado pelo DLR, quando freqüentava a Universidade de Brauschweig. A tese de doutorado do Eng. Wekerle está sendo orientada pelo Prof. Briess, uma das maiores autoridades européias em micro-satélites. O Prof. Briess é o catedrático da cadeira de Tecnologia Espacial da Universidade de Berlim. Este trabalho está baseado no acordo de cooperação entre o Brasil e Alemanha referente ao intercâmbio de pesquisadores entre os dois países.
Fotos: Laboratório de Registro de Imagens do IAE
 IAE..SNB

Divisão de Aerodinâmica do IAE realiza pesquisa de desenvolvimento tecnológico na aeronave A-1.


Nos meses de novembro/dezembro de 2012 foram realizados, no túnel de vento TA-2 da Divisão de Aerodinâmica (ALA) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ensaios aerodinâmicos com a instalação de "canards" na maquete do caça A-1. Os "canards" compõem o segundo plano sustentador da aeronave, sendo responsáveis pelo incremento na sustentação e melhora no desempenho em altos ângulos de ataque. Estes ensaios, iniciativa dos engenheiros de ensaios em tunel de vento, compõem a primeira fase da pesquisa de largo espectro envolvendo aerodinâmica experimental, estabilidade e desempenho em altos ângulos de ataque. O objetivo destes ensaios é investigar a influência dos canards no desempenho em manobra do A-1.
A atual pesquisa tem como objetivos principais a capacitação de pesquisadores e engenheiros em área de interesse estratégico e ampliação da agilidade da aeronave em combate aéreo através do aumento de sua razão de curva instantânea, assim como do desempenho em decolagens e aterrissagens.
Por ser uma aeronave de asa alta e pelo espaço restrito entre a raiz da asa e a entrada de ar, a instalação dos canards constituiu um desafio, assim como a confecção dos mesmos. Os canards ensaiados eram fixos, planos, com bordo de ataque afilados, tendo como parâmetros relevantes sua área em relação a asa, alongamento e ângulo de ataque. Os ensaios contaram com medições com a balança aerodinâmica do túnel permitindo comparações quantitativas. Uma vez que resultados positivos foram obtidos e os parâmetros relevantes identificados, outra campanha deverá ser realizada em outubro de 2013 contando com "canards" otimizados, medidas com balanças aerodinâmicas e anemometria laser (PIV - Particle Image Velocimetry), além de visualizações com tinta. Muito embora o A-1 já esteja fora de produção, a instalação destes dispositivos - assim como ocorrido no Mirage III – os resultados obtidos sugerem ganhos significativos com baixo custo de produção e instalação.
IAE...SNB

Brasil e África do Sul iniciam diálogo conjunto de defesa

Teve início na manhã desta terça-feira, no edifício-sede do Ministério da Defesa (MD), a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. Até a próxima quinta (7), militares das Forças Armadas dos dois países e servidores civis vão trocar experiências sobre as respectivas indústrias de defesa e debater possibilidades de cooperação. As conclusões servirão de base para as próximas reuniões do comitê.

O evento foi aberto pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Além de dar as boas-vindas à comitiva sul-africana, o ministro ressaltou a importância de se aumentar a cooperação bilateral. Na avaliação de Amorim, Brasil e África do Sul são parceiros de grande potencial.

Ambos constituem grandes democracias multiétnicas de influência central em suas regiões, defensoras de uma ordem multipolar, com inclusão dos países emergentes na governança global. Segundo o ministro, esse potencial está comprovado pelo projeto do "A-Darter", míssil ar-ar de quinta geração desenvolvido conjuntamente entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana. Os novos mísseis, cuja produção terá início ainda em 2013, vão ser utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB e por aeronaves Gripen sul-africanas.

Após a abertura do evento, os trabalhos começaram com a apresentação da estrutura do MD e de alguns dos projetos prioritários da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Na ocasião, mapas mostraram a reestruturação das organizações militares pelo país, atendendo à diretriz da Estratégia Nacional de Defesa (END) de “adensar a presença das unidades das Forças nas fronteiras”.

Novos batalhões e brigadas em áreas ribeirinhas, aquisição e modernização de equipamentos, além de sistemas de monitoramento, como o de gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, e o Sisfron, do Exército, foram alguns dos exemplos citados de iniciativas para prover o país de mais capacidades de defesa.

Houve, também, um breve resumo sobre a LAAD Defence and Security – maior feira de defesa e segurança da América Latina, que este ano acontecerá na primeira quinzena de abril, no Rio de Janeiro. Representantes da África do Sul foram convidados para o evento e tiveram sua provável presença valorizada pelo Brasil. Até o momento, ministros de defesa de 14 países já confirmaram participação. A expectativa é de receber até 65 delegações estrangeiras.

Ao fazer sua exposição, a comitiva estrangeira – sob a coordenação do comandante da Força Aérea, tenente-brigadeiro Fabian Msimang – apresentou as bases da estratégia de defesa sul-africana, de garantia de proteção e das capacidades de defesa efetiva do país e sobre como são desenvolvidas as operações conjuntas. Para os sul-africanos, “é fundamental a proteção das vias marítimas, terrestres e aéreas”.

Representantes da South African Aerospace Maritime and Defence Industries Association (AMD), única associação reconhecida como entidade comercial da indústria de defesa da África do Sul,falaram sobre a capacidade do país na produção de helicópteros, navios e veículos-aéreos não tripulados (VANTs).

Sobre o assunto, a AMD informou que uma nova geração de VANTs está em andamento. Segundo a associação, os veículos entrarão em teste entre junho e julho deste ano. As aeronaves têm resistência de 16h e são adaptadas com mísseis, diferencial tecnológico da companhia sul-africana.

Presidida pelo chefe de Assuntos Estratégicos do MD, almirante de esquadra Carlos Augusto de Sousa, a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul deverá ser encerrada na manhã de quinta-feira. Ao final do encontro bilateral, será assinada ata com os resultados das discussões travadas ao longo dos três dias.
MINISTERIO DA DEFESA...SNB

Chávez vai ter velório público; enterro será na sexta-feira


O chanceler da Venezuela, Elías Jaua, disse, em pronunciamento transmitido pela TV, que as homenagens póstumas ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, começam nesta quarta-feira (6).
O corpo de Chávez será levado na quarta-feira à Academia Militar e será exposto a seus simpatizantes.Segundo Jaua, na próxima sexta-feira (8), às 10 horas (11h30 horário de Brasília) está marcada uma cerimônia fúnebre oficial, à qual deverão comparecer autoridades. O local do enterro ainda não foi divulgado.
O chanceler informou ainda que a Venezuela decretou sete dias de luto oficial e que, além da suspensão das atividades do setor público, as atividades escolares em todos os níveis em instituições públicas e privadas ficam suspensas até o final desta semana...ELEIÇÕES
Com a morte do líder venezuelano e o fato de ele não ter tomado posse, de acordo com a Constituição, o presidente da Assembleia Nacional, o chavista Diosdado Cabello deve assumir a presidência e convocar novas eleições em 30 dias.
Entretanto, uma vez que o Tribunal Supremo de Justiça avaliou que, ainda que sem posse, já há um novo mandato em vigor, poderia haver uma manobra política para que Maduro assuma e convoque novas eleições.
Se Chávez tivesse tomado posse, caberia a Maduro, de acordo com a Constituição, assumir a presidência e convocar novas eleições em até 30 dias.
Jaua afirmou que os procedimentos constitucionais de sucessão serão anunciados posteriormente, mas garantiu que as instruções deixadas por Chávez em dezembro serão seguidas ao pé da letra.
FOLHA DE S PAULO...SNB