sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Em Defesa, governo alterna licitações com escolhas diretas

No setor bélico – ou, como se diz, na área de “Defesa” – as declarações são poucas, mas os comentários de pé de ouvido são muitos. Recentemente, Paris recebeu a Euronaval, feira de armamento onde os brasileiros participaram através da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde). E não faltaram comentários de gente ligada à Base Industrial de Defesa (BID). No estande da BAe Systems, a Marinha do Brasil anunciou que suas futuras corvetas terão radares desse grupo inglês, em associação com a brasileira Bradar – de propriedade da Embraer e que foi contratada para produzir o radar Saber, desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército para uso em instalações terrestres e detecção de alvos aéreos a curta distância.

Muita gente ficou perplexa ao saber que a Marinha não fez processos de seleção, seja para a escolha da fornecedora estrangeira, nem para a escolha da parceira nacional. Os críticos dizem que há alemães, australianos, franceses, italianos, suecos, israelenses e russos produzindo equipamentos similares ou até mesmo de tecnologia mais recente. E, por aqui, teriam condições de disputar o negócio brasileiras como Iacit, Mectron, Atmos, Omnisys e Avibras.

Uma fonte confidencia à coluna: “Um processo formal de seleção seria importante para não deixar qualquer tipo de dúvida quanto às escolhidas BAe e Bradar serem as que melhor atenderão às necessidades da Marinha do Brasil em termos de tecnologia de ponta, de condições de fornecimento, de transferência de conhecimento, de conteúdo local e de preço”. Para essa fonte, o fato de a Bradar ser uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) jamais poderia ser fator determinante, pois há outras nacionais que também são EED.

Em outro fórum – o Seminário de Proteção de Grandes Eventos, organizado pelo Exército brasileiro e pela Embaixada britânica – foi divulgado que o míssil de defesa antiaérea a ser colocado nas novas corvetas será fornecido pela Avibras em parceria com a gigante européia MBDA, que também tem a inglesa BAe Systems como uma de suas proprietárias majoritárias. O míssil Sea Ceptor, selecionado pelo Brasil, é o mesmo que foi recentemente adotado pela Marinha inglesa. Esta decisão também teria sido tomada sem que fosse conduzido processo formal de seleção.

Abrindo nova frente, a Marinha brasileira acaba de publicar contrato para a compra de outros tipos de mísseis da MBDA por 131 milhões de euros. Foi comentado com esta coluna: “Uma contradição estaria no fato de a Força Aérea Brasileira ter investido muito dinheiro, durante anos, na brasileira Mectron, para a produção de mísseis genuinamente nacionais. Além disso, continua gastando muito no desenvolvimento conjunto de moderno míssil ar-ar com a Denel, empresa sul-africana capacitada e experiente neste tipo de artefato. O investimento que já foi feito e o trabalho que vem sendo realizado por Mectron e Denel poderiam ser expandidos para resultar em míssil antiaéreo perfeitamente adequado às necessidades das novas corvetas e, posteriormente, aperfeiçoados para instalação nas futuras fragatas de grande porte. A vantagem em não adicionar novo míssil estaria na propriedade intelectual e no menor preço decorrente da evolução de tecnologias já transferidas e existentes no país. A Avibrás poderia continuar dedicada à sua comprovada vocação para desenvolver e fabricar os artefatos disparados através do Sistema Astros e destinados a ações contra alvos na superfície”.

Há que se elogiar que o governo brasileiro vem dando destaque ao rearmamento nacional, mas mantém uma política estranha, em que tanto abre licitações democráticas, como privilegia certas empresas nacionais e alguns gigantes estrangeiros sem maiores explicações, o que ocorreria se houvesse melhor diálogo com a elite empresarial nacional.



Israel

Documentos disponibilizados pelo Ministério da Defesa após requerimento de informações do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), sobre as atuais relações do Brasil com Israel e suas empresas militares, revelam que os contratos bilaterais chegam a quase R$ 1 bilhão. Opera Mundi teve acesso a esses documentos, que confirmam o fluxo comercial com empresas israelenses, embora as autoridades brasileiras neguem que exista uma cooperação militar de fato em vigor com Israel.

O material foi solicitado à época da operação Margem Protetora, ofensiva contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza que resultou na morte de mais de 2 mil palestinos e 70 israelenses, durante cerca de 50 dias de conflito.

“Nós estamos atrás dessa documentação há muito tempo e sabíamos que o Brasil tinha relações com indústrias israelenses. Há contratos que não estão muito esclarecidos, o que exigirá novos requerimentos”, explicou Valente a Opera Mundi. “Estamos comercializando com a máquina de guerra de Israel. É importante termos acesso a essas informações oficiais. A própria divulgação desses documentos vai gerar uma cobrança mais direta dos rompimentos de contratos militares. É um instrumento de pressão para que a diplomacia brasileira trabalhe com mais altivez”, acrescenta.

De fato, os drones da Polícia Federal são da israelense IAI, enquanto os da FAB vieram da também israelense Elbit. Já os fuzileiros navais acabam de comprar itens de comunicação da Elbit Systems Land. E a IAI foi contratada, pelo Brasil, para transformar Boeings 767 300 ER em aviões de transporte e reabastecimento. E, por fim, pelo menos duas empresas brasileiras foram compradas por Israel: Iacit e Gespi.



Sinaval
Ariovaldo Rocha foi reeleito para o Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval). Em relação a críticas externas, a entidade explicou que “não pode cercear o direito de candidatura, em suas eleições, de representantes de empresas legítimas do segmento, que serão considerados idôneos até prova em contrário. Outro fato é que ocorrências em empresas de fora do Sinaval não podem ser levadas em conta pela entidade.”
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SISFRON - ATIVAÇÃO COBERTURA FOTOGRÁFICA

Texto de Adriana Moretto
DouradosNews
O Exército Brasileiro lançou oficialmente na manhã desta quinta-feira (13), na sede da 4  [ Brigada de Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec),  Brigada Guaicurus, em Dourados (Mato Grosso do Sul), o início da operação do projeto-piloto do SISFRON (Sistema de Monitoramento de Fronteiras). Com a presença dos Comandante Militares do Exército General-de-Exército Enzo Peri, da Aeronáutica Tenente-brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e demais autoridades estaduais e militares.

Foi apresentada a  estrutura da central de monitoramento que foi implantada na cidade de Dourados, que é a base experimental deste que é considerado o maior investimento do Ministério da Defesa na segurança da faixa de fronteira nacional.

Somente na área de responsabilidade do CMO (Comando Militar do Oeste), que abrange 1,8 mil quilômetros de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, cobrindo os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, o investimento é de R$ 900 milhões. Neste início de operação, são 600 quilômetros da fronteira em Mato Grosso do Sul que começam a ser monitorados por meio da base em Dourados. O Comandante do CMO, o General-de-Exército Aparecido de Paula Cunha garantiu que a população da região vai perceber gradativamente o trabalho do SISFRON.

“A população pode esperar melhores condições em termos de segurança porque a partir de hoje estaremos atuando juntamente com demais órgãos de segurança pública. Os resultados talvez não sejam percebidos de imediato, mas apenas com o fato de estarmos agindo já haverá preocupação dos criminosos, que terão mais dificuldades”.

O general admitiu, no entanto, que o SISFRON não é um projeto que vai ‘fechar’ a fronteira, literalmente. Estimado em R$ 12 bilhões, a implantação total do sistema em todo o país está prevista para 2017. Conforme o militar, o objetivo é “criar dificuldades” que hoje não existem na faixa de fronteira, cuja segurança atual é vulnerável à ação criminosa.

“A fronteira não vai ser literalmente fechada. O custo de violência no Brasil é altíssimo. Se nós tivermos uma efetividade de 3% o SISFRON já estará pago, mas esperamos que seja bem maior que isso. Não vamos fechar a fronteira porque isso seria impossível. Nem se fizéssemos um muro como fez os Estados Unidos com o México. O tráfico vai continuar, somente com mais dificuldades. Essa é a diminuição que vai acontecer com relação à criminalidade”.

Conforme o general a ‘sensação de segurança’ com o início da operação do SISFRON será percebida com tropas sendo integradas e fazendo postos de controle de trânsito, deslocamentos e demais ações que serão realizadas em conjunto com os demais organismos de segurança.

Para haver integração, Estado também deverá se estruturar

O comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exécito Enzo Martins Peri, destacou durante entrevista que para haver a integração do SISFRON com os organismos de segurança pública, como o sistema propõe, é preciso haver investimento por parte do governo do Estado.

“Já existe uma integração e isso é importante para o resultado final. O SISFRON oferece uma estrutura, mas todos terão que se aperfeiçoar para chegar ao nível dele e usufruir do que o projeto oferece. Cada vez mais que isso for feito, o funcionamento vai melhorando”, destacou o general.

Presente na solenidade de ativação do Projeto-piloto os militares que fazem parte do efetivo da Brigada Guaicurus, que irão trabalhar no SISFRON, e a apresentação dos equipamentos, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública do MS, Wantuir Jacini, que afirmou:

“Desde o ano passado estamos trabalhando na estruturação para poder nos integrar ao SISFRON e usufruir ao máximo desse sistema e da oportunidade de trabalharmos junto no combate à criminalidade. Contratamos servidores e estamos equipando as polícias com viaturas e outras ferramentas. Sabemos da importância desse projeto e sem dúvidas o Estado está trabalhando para poder fazer ações em conjunto da melhor forma possível”, garantiu o secretário.

Durante a formatura dos militares designados ao SISFRON, o Comandante da Brigada Guaicurus, Gen Bda Rui Yutaka Matsuda, destacou o fato do projeto-piloto ter sido implantado em Dourados e foi outro a ressaltar a importância do alto investimento e o ganho que ele trará a população.

“O SISFRON é um projeto vitorioso e que vai entregar sem dúvida alguma um trabalho de grande valor para a sociedade. Neste momento estamos construindo o nosso amanhã”, disse o comandante da Brigada Guaicurus durante seu discurso.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Navios-Patrulha Oceânicos (NPO) da classe Amazonas - A História


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Operação Formosa 2014


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ARGENTINA LANÇA SATÉLITE CONSTRUÍDO NO PRÓPRIO PAÍS

 A Argentina lançou o seu primeiro satélite de comunicações construído domesticamente na quinta-feira. O ARSAT-1, que foi lançado a partir de um centro de missão na Guiana Francesa, é o primeiro da America Latina a ser construído com tecnologia local. O satélite foi construído por uma equipe de cerca de 500 cientistas ao longo de sete anos a um custo de 250 milhões de dólares e orbitará a 36.000 km acima da Terra.

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domingo, 9 de novembro de 2014

PF APONTA ELO ENTRE PCC E HEZBOLLAH

Francisco Leali
O Globo

BRASÍLIA - Na região de fronteira que separa Brasil, Argentina e Paraguai, a atuação de grupos ligados ao terrorismo internacional sempre foi, para as autoridades americanas, um fato incontestável. No Brasil, pelo menos oficialmente, o caso nunca foi admitido, e as declarações governamentais costumam minimizar o tema. Nos últimos anos, no entanto, os serviços de inteligência do país reuniram uma série de indícios de que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah, o "Partido de Deus", se aventuraram numa associação com criminosos brasileiros. Relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que esses grupos se ligaram ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.

Uma série de documentos obtidos pelo GLOBO revela que essa espécie de sociedade da delinquência começou a ser montada em 2006. Mas as provas só foram descobertas dois anos depois, quando uma operação realizada pela PF reuniu os primeiros indícios da ligação entre libaneses e a organização criminosa brasileira. Na época, envolvidos com o tráfico internacional foram presos. Segundo as autoridades americanas, o dinheiro da droga é justamente uma das fontes de financiamento de entidades terroristas. Já a PF encontrou indícios de que esse grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira.
Trecho do relatório da PF destaca a aproximação do Hezbollah com traficantes brasileiros- Reprodução

Em troca, os criminosos brasileiros prometiam dar proteção a presos da quadrilha libanesa já detidos no Brasil. A notícia da associação criminosa surgiu de informante da PF. A veracidade acabou sendo confirmada pela área de inteligência, que monitorou não só os suspeitos sob investigação, como também os integrantes da facção brasileira que comandavam ações mesmo detidos em presídios federais e estaduais em São Paulo e Paraná.

Segundo relatório da PF, "a concentração de tais detentos vem auxiliando na aglutinação de indivíduos com interesses comuns, além de viabilizar o contato de traficantes de origem árabe com grupos" como a facção "com marcante presença nos estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo". O documento diz ainda que os contatos internacionais dos traficantes libaneses "têm atendido aos interesses" da facção brasileira, "que, por seu turno, viabiliza uma situação favorável aos estrangeiros dentro do sistema prisional, além de assegurar algum lucro com negociações mesmo enquanto estão presos".

A partir de investigações e conversas com informantes que atuam na região da Tríplice Fronteira, o setor de inteligência da PF se convenceu de que os traficantes libaneses não só abriram canais para a organização criminosa obter armas no exterior, como teriam tido participação na venda de explosivos supostamente roubados pela facção brasileira. Foi identificada a participação dos traficantes libaneses na negociação de C4, um tipo de explosivo plástico que fora roubado no Paraguai. "Os libaneses em atividade criminosa, apesar de terem no tráfico de cocaína seu principal foco de atividades, também atuariam no tráfico de armas para grupos criminosos de São Paulo, sendo que, recentemente, também teriam intermediado uma negociação de explosivos (aparentemente C4, sendo também sabido que um carregamento de tal material foi subtraído no Paraguai e vem sendo vendido a preços bem baixos)", diz o relatório.

A área de inteligência da PF registrou ainda a troca de favores entre os dois grupos. Se os libaneses ajudavam no contrabando internacional de armas, a organização brasileira se encarregava de proteger os estrangeiros que já foram detidos no país. Diz documento da PF que "vários libaneses estariam estreitando suas relações" com a facção brasileira há cerca de três anos, "sendo qualificado como forte o vínculo com a referida organização criminosa, sendo constantes seus contatos". "Sabe-se, entretanto, que a ligação de libaneses estaria beneficiando mais a organização criminosa (brasileira), com poucos benefícios para os estrangeiros, embora tal situação venha sendo aceita por conveniências dentro do sistema prisional", diz um documento da PF, produzido em 2009.

As informações sobre os vínculos entre as duas quadrilhas foram compiladas depois que o governo americano passou a apontar em seus relatórios anuais de combate ao narcotráfico a participação de libaneses da Tríplice Fronteira ligados ao comércio ilegal de drogas e ao financiamento de ações terroristas. Em 2006, relatório do Departamento do Tesouro americano chegou a listar nove pessoas acusadas de ajudar a enviar recursos para o Hezbollah. Além dos nomes, o relatório apontava que a Galeria Pagé, em Ciudad del Leste, no Paraguai, vizinha da cidade brasileira de Foz do Iguaçu, era o bunker dos agentes que davam suporte financeiro ao Hezbollah. Na época, o governo brasileiro emitiu nota negando haver prova de que terroristas atuassem na região do Sul do país. Nos anos seguintes, o DEA, a agência americana de combate às drogas, reiterou a acusação.

Em 2008, dois anos após o primeiro relatório do Tesouro dos EUA, os serviços de inteligência da PF já estavam apontados para a região. O GLOBO teve acesso à parte do acervo produzido que lista prisões de libaneses, identifica remessas de drogas e confirma a perigosa associação dos libaneses com a facção criminosa de brasileiros. O trabalho de monitoramento incluiu ainda missões para vigiar estrangeiros de origem libanesa que circulavam pelas cidades de Foz, Ciudad del Leste e Porto Iguazu, na Argentina.

Os documentos reúnem desde listas de nomes e períodos de hospedagens em hotéis até registros de um suposto risco de atentado terrorista no Brasil. No dia 28 de agosto de 2008, relatório de inteligência assegura que recebeu informe de "fonte não comprovada" de que um estrangeiro "integrante de uma organização terrorista" estaria viajando para Brasília para executar plano de assassinato. Há ainda a descrição de ações na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Em fevereiro de 2008, por exemplo, policiais pararam um veículo em que estavam o libanês Mostapha Hamdan e o sírio naturalizado paraguaio Farouk Sadek Abdou. Esse último, pouco antes de ser abordado tentou destruir um papel onde havia 17 números de telefones.

Em abril do mesmo ano, mais uma vez a área de inteligência disparou alerta. Desta vez, sobre atuação da facção criminosa brasileira no Paraná. Havia suspeita de que armas contrabandeadas do Paraguai seriam usadas no resgate do preso Leandro Antonio, conhecido como Chacal. As autoridades locais foram alertadas, e a PF se encarregou de distribuir fotos e nomes dos possíveis envolvidos na operação.
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PCC-HEZBOLLAH : LIBANÊS É APONTADO PELOS EUA COMO COORDENADOR DO HEZBOLLAH NO BRASIL

Francisco Leali
 
BRASÍLIA - O comerciante Farouk Abdul Hay Omairi anda pelas ruas de Foz do Iguaçu (PR) sem ser notado. Parece ser apenas mais um morador de origem árabe. Seguidor de costumes muçulmanos, sua mulher usa véu. Os filhos estão sempre por perto. E quase todos tentam ajudar o pai a remontar seu negócio, uma agência de viagens. A empresa ia bem até junho de 2006. Foi quando veio a público comunicado do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos sobre a rede de financiamento do Hezbollah na Tríplice Fronteira. Nove nomes foram listados. Farouk Omairi estava entre eles.
Segundo o texto, o libanês, que tinha 61 anos e vivia no Brasil, era ligado ao tráfico internacional de drogas. Farouk seria ainda mais perigoso: foi apontado como o principal membro do Hezbollah na região. Uma espécie de coordenador da comunidade. Farouk era a "figura-chave" para obtenção de documentos falsos, tanto no Brasil como no Paraguai, que eram usados nas requisições de naturalização nos dois países.
Naquele mesmo 2006, a Polícia Federal abriu inquérito no Brasil. Mas o caso era apenas envolvimento com narcotráfico. No ano seguinte, o libanês, que fala francês e árabe fluentemente, foi preso por ordem judicial. Era a Operação Camelo, da PF. O filho Kaled Omairi também foi detido. Outro filho, Ahmad, menor de 21 anos, fugiu.
Os três da família Omairi foram condenados por associação para o tráfico internacional. Farouk pegou 12 anos de prisão, e foi parar, ao lado de Kaled, no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande. Na época, estava no mesmo presídio o traficante Fernandinho Beira-Mar.
O envolvimento de Farouk com o financiamento do terrorismo chegou a ser citado no processo, mas não se transformou numa acusação formal. Mesmo assim, o setor de inteligência da PF tratou de monitorar a vida do libanês. Os policiais se mantinham informados sobre quem visitava Farouk na cadeia federal, quando e quantas vezes.
Relatório de inteligência lista encontros dele com advogados e parentes em Campo Grande. Hora e duração das conversas foram registradas e repassadas para a área de inteligência da PF. Oficialmente tratado apenas como um traficante que cumpria pena, Farouk teve direito a passar para o regime semiaberto e, em 2012, ganhou as ruas no regime aberto, sendo obrigado a se apresentar regularmente à Justiça.
Recentemente, seus advogados pediram autorização para que ele possa cruzar a Ponte da Amizade e ir ao Paraguai. A alegação é que Farouk precisa tocar os negócios de turismo, o que não poderia ser feito sem idas ao país vizinho. O advogado Oswaldo Loureiro de Mello Júnior diz que Farouk prefere não falar sobre as acusações.
- Isso é propaganda negativa para ele. Seria levantar a poeira que está assentando, e ele quer recuperar a empresa - diz o advogado. - Aquela história foi um inferno na vida dele.
Mello Júnior sustenta que o cliente sempre negou qualquer ligação com o Hezbollah, nem teve coragem de se aproximar de outros presos na cadeia:
- Ele pode até ser um criminoso (por conta da condenação por tráfico), mas não é um vagabundo. Usa camisa Lacoste, frequenta restaurantes, fala outras línguas, é um homem comum que não ia se meter com preso de facção.
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O advogado ainda alega que Farouk só foi denunciado porque uma mulher com quem manteve relacionamento o delatou às autoridades. A agência de viagens do libanês foi usada para emitir passagens internacionais para pessoas que, mais tarde, foram presas por envolvimento com narcotráfico. No processo, ele é citado como sendo responsável pela montagem de esquema de envio de "mulas", pessoas contratadas para levar drogas à Europa e à Jordânia. Mello Júnior sustenta que o cliente emitiu passagens, mas sempre negou ter ligação com remessa de cocaína ao exterior.
O filho Ahmad Omairi até hoje é considerado foragido da Justiça, e a defesa ainda conta que o crime dele pode prescrever porque, na época dos crimes, tinha menos de 21 anos.
- Ahmad está em outro país - diz o advogado.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Radar da Corveta Tamandaré












O programa de construção das futuras corvetas Classe Tamandaré, em curso pela Marinha do Brasil, alcançou uma nova etapa com o anúncio da BAE Systems, trabalhando em parceria com a brasileira BRADAR, para o desenvolvimento de um novo modelo de radar naval baseado na tecnologia do sensor Artisan 3D (Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation). O anúncio aconteceu durante a Euronaval 2014, no estande da BAE Systems, e foi realizado pelo diretor-geral do Material da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Luiz GuO radar Type 997 Artisan 3D apresenta alcance nominal de 200 km (110 milhas náuticas), sendo creditada a ele a capacidade de traquear (buscar) mais de 800 alvos (retornos de sinal) por vez. A BAE Systems desenvolveu esse sistema para ser capaz de detectar alvos do tamanho de pequenos pássaros ou bolas de tênis viajando a velocidades superiores a Mach 3 (três vezes a velocidade do som) ao mesmo tempo em que oferece avançadas capacidades de baixa detectabilidade de emissão e alta proteção eletrônica contra sistemas de jameamento (interferência eletrônica)ilherme Sá de Gusmão, e pelo vice-presidente para a América Latina e Canada da BAE Systems, Dr Llyr Jones.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Saab e Embraer vão vender juntas o caça Gripen NG

 A Embraer e a empresa sueca Saab vão explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do caça Gripen NG, que será produzido no Brasil para a Força Aérea Brasileira (FAB). O vice-presidente de parcerias industriais da divisão aeronáutica da Saab, Jan Germudsson, disse que a empresa vislumbra um mercado potencial para a venda de três mil caças nos próximos 20 anos.
“Nosso objetivo é capturar entre 10% e 15% desse volume, algo em torno de 300 a 400 aeronaves”, disse o executivo durante entrevista na fábrica onde é produzido o Gripen, em Lindköping. A ideia da Saab, segundo ele, é que a Embraer participe junto com a companhia dessas vendas, estimadas em mais de US$ 30 bilhões.
A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que atesta a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça. A participação da Embraer envolve a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto (dois lugares) do caça, assim como desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
As duas empresas também negociam a formação de uma parceria estratégica para a promoção das vendas do Gripen NG no mercado global.
FONTE: Valor Econômico
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Exército testa novo fuzil que substituirá o adotado há 50 anos

O Exército está testando um novo fuzil que irá substituir o FN FAL (fuzil automático leve), de projeto belga, usado pelos militares desde 1964. Considerado o primeiro totalmente desenvolvido e produzido pela indústria nacional, o IA2 foi desenhado pela Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil, vinculada ao Ministério da Defesa), possui 85 centímetros e pesa 3,34 quilos – mais leve que o atual.
São 1.500 unidades que foram distribuídas em 2014 a 15 quartéis em 11 estados para serem submetidas a tiros diários em diversas condições e ambientes, da caatinga à selva amazônica, nas tropas de operações especiais e também em saltos de paraquedas.
G1 acompanhou um teste de tiro da arma no 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército em Osasco, na Grande São Paulo (veja vídeo acima), que recebeu 100 fuzis IA2. O modelo foi usado pelo quartel durante a Copa do Mundo para fazer a segurança de autoridades que desembarcavam no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Segundo o capitão Leonardo de Mello Barbosa, a fase de avaliação do novo fuzil deve ser finalizada entre novembro e dezembro, para que, a partir de então, ele passe a ser gradualmente comprado e distribuído nos quartéis do Exército. Cerca de 70% de todos os FAL devem ser trocados, afirma o Exército.Com 4,4 kg e 1,10 m de comprimento, o FAL foi desenvolvido após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), época em que os combatentes ficavam distantes um do outro, explica o capitão Barbosa. O FAL foi desenvolvido para atingir alvos a até 600 metros. “A guerra mudou, agora o combate é aproximado e em áreas urbanas, exigindo um fuzil mais prático, flexível. Nosso alvo é para até 300 metros com o IA2″, acrescenta ele.
Cada exemplar do IA2 custa cerca de R$ 5.500 e também será utilizado pela Marinha e pela Aeronáutica, que pediram mudanças de cor (a parte superior do cano da arma no modelo do Exército é verde, enquanto a Aeronáutica prefere azul e a Marinha, preta). Alguns países africanos, além de Uruguai, Nova Zelândia e Austrália, também demonstraram interesse em adquirir a arma.
O novo fuzil é considerado mais maleável por permitir acoplar mais acessórios que o FAL, como punhos táticos, lanternas, lunetas, miras e equipamentos de visão noturna.
“O FAL é armamento que temos no Exército até hoje, estamos acostumados já. Mas o IA2 chegou para mostrar que veio para substituir o FAL. É uma mais leve e precisa”, diz o sargento Reginaldo Pereira Barbosa, de 44 anos, e há 25 anos no Exército.O sistema interno de funcionamento dos dois fuzis também é diferente: o FAL tem um ferrolho (conjunto que trava o disparo) de forma basculante, como de pistolas, enquanto que no IA2, a peça possui um trancamento bem mais leve.
Desde que o Exército começou a testar o IA2, militares passaram orientações e críticas para modificar algumas peças, como a rusticidade da tampa da caixa da culatra (que introduz a munição na câmara para o disparo). Soldados acabavam quebrando a tampa ao desmontar o novo modelo para manutenção, o que exigiu que o material fosse reforçado. Também foram feitas mudanças na proteção do botão que abria o carregador e que no FAL poderia provocar acidentes.
Uma chapa protetora também foi colocada internamente na área por onde sai o disparo para evitar o superaquecimento após o fuzil dar mais de 60 tiros, algo que gerava reclamações. A peça que prende a bandoleira (alça que prende a arma ao soldado), que ficava semi-solta e fazia barulho no FAL, é totalmente presa ao IA2 e facilita o manuseio.
Os técnicos da Imbel ainda querem fazer outras melhorias para os soldados e uma versão de calibre 7.62 está em fase de desenvolvimento para ser testado pela tropa em 2015. Uma das ideias é fazer uma coronha (a parte que fixa o fuzil no ombro do militar) que possa ser estendida ou reduzida, de acordo com a vontade do militar, segundo o técnico em armas José Ricardo de Souza.
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FOGUETE QUE LANÇARÁ O SATÉLITE CBERS-4 JÁ ESTÁ PRONTO

 O foguete chinês Longa Marcha-4B, que colocará em órbita em dezembro próximo o Cbers-4, quinto exemplar do programa de satélites sino-brasileiro de sensoriamento remoto, será transportado para o Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na terça-feira (11).
Fabricado pela Academia Shanghai de Tecnologia de Voos Espaciais (Sast) o LM-4B teve seu projeto totalmente revisado após a falha no motor do terceiro estágio ocorrida em dezembro de 2013 e que acarretou na perda do Cbers-3.
Este ano o foguete já foi usado para o lançamento de quatro satélites da China e de outros países a partir de agosto último, todos com sucesso. Até hoje a família Longa Marcha foi empregada em 197 missões.
Na base de Taiyuan o foguete será montado e passará por uma série de testes até ter acoplado o Cbers-4 na primeira semana de dezembro.
Fonte: Corporação Chinesa de Ciência e Tecnologia Aeroespacial 
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domingo, 2 de novembro de 2014

Guerreiros de Selva - 24 horas de treinamento em 120 segundos


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Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro realiza Load-In do Submarino “Tamoio”

Submarino “Tamoio” é transportado para o interior da Oficina de Construção de Submarinos para passar pelo Período de Manutenção Geral
No dia 27 de outubro, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJrealizou a Operação “Load-In” do Submarino “Tamoio”primeiro submarino fabricado no Brasil. A operação teve comoobjetivo retirar o submarino da água e colocá-lo no interior da Oficina de Construção deSubmarinosonde passará por um Período de Manutenção Geral (PMG).
A retirada do submarino da água foi feita por uma balsa e seu transporte até o galpão, ponto clímax da missão, por conta da complexidade da manobra, foi realizado por pontes de Load-In, que fazem a ligação entre a balsa e o cais. Essas pontes foram projetadas e fabricadas exclusivamente para a operação, o que garantiu o sucesso da missão, por se adaptarem perfeitamente ao vão criado entre a balsa e o cais.


Durante o PMG, o casco do submarino será seccionado e o mesmo terá os motores, sensores e sistemas reparados. 
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sábado, 1 de novembro de 2014

SMX OCEAN by DCNS


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PRIMEIRO CUBESAT NACIONAL PRONTO PARA LANÇAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

Brasília, 29 de outubro de 2014 – O satélite de pequeno porte CubeSat AESP-14, primeiro CubeSat projetado e desenvolvido no Brasil por alunos de graduação e pós graduação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi entregue à Japan Aerospace Exploration Agency (Jaxa ) na sexta-feira (24) no Tsukuba Space Center, no Japão.
Esta foi a última etapa antes do lançamento, que está previsto para dezembro próximo nos Estados Unidos pelo lançador SpaceX-5.
A equipe do Projeto AESP-14 realizou testes funcionais após removê-lo do contêiner de transporte enviado do Brasil ao Japão, que demonstraram que o sistema manteve-se em perfeitas condições. Após os testes o CubeSat foi integrado na interface japonesa de lançamento J-SSOD.
CCS, com informações da Jaxa
Foto: Divulgação:Jaxa/Jamss/AEB – Testes funcionais do cubeSat AESP-14
Foto: Divulgação: Jaxa/Jamss/AEB – Equipe AESP-14
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Defesa indica criação do Comando e da Escola de Defesa Cibernética

A partir do próximo ano, o Exército Brasileiro começa a dispor de duas novas estruturas para fortalecer a política de segurança cibernética do país: o Comando de Defesa Cibernética e a Escola Nacional de Defesa Cibernética. Por meio da Portaria Normativa nº 2777, de 27 de outubro de 2014, publicada ontem (28) no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Defesa, Celso Amorim, estabelece a diretriz “para implantação de medidas visando à potencialização da Defesa Cibernética Nacional”.
No documento, o Ministério da Defesa define as atribuições do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), da Secretaria-Geral da pasta e do Exército para dar formato às propostas do Comando e da Escola de Defesa Cibernética.
Segundo o texto, cabe ao EMCFA supervisionar a implantação das medidas necessárias para criar o Comando e a Escola de Defesa Cibernética na Estrutura Regimental do Comando do Exército. O documento informa também que as duas estruturas são para o exercício dos militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), cabendo ao Estado-Maior Conjunto “as atividades de coordenação nos casos de operações” que envolvam as Forças Armadas juntas, “especificando-se, em atos próprios, os aspectos inerentes ao controle operacional”.
A portaria determina à Secretaria-Geral que adote “providências relativas à disponibilização de recursos orçamentários e de pessoal para a viabilização das medidas e para evitar a descontinuidade de projetos”, além de elaborar proposta de criação de infraestruturas de apoio ao pessoal que irá compor os quadros de trabalho do setor cibernético e enquadrar as tecnologias do setor cibernético dentre as prioritárias no âmbito da pasta. O documento, por fim, estabelece que cabe ao Exército “tomar providências necessárias para ativação” dos Núcleos do Comando de Defesa Cibernética e da Escola Nacional de Defesa Cibernética, além de coordenar e propor a estrutura organizacional e demais providências com o objetivo de implantar as duas entidades. A expectativa do Ministério da Defesa é de que as estruturas comecem a se consolidar em 2015.
FONTE: Ministério da Defesa
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Programa ‘Artémis’: início das entregas de torpedos F21 em 2016

A partir de 2016, os dez submarinos da Marinha Francesa (todos de propulsão nuclear, sendo seis de ataque e quatro lançadores de mísseis balísticos) começarão a ser equipados com o novo torpedo F21, desenvolvido no programa de armamento Artémis. A DGA francesa (Direção Geral de Armamento) confiou à companhia DCNS a concepção e produção do torpedo que tem como função destruir ou neutralizar navios de superfície e submarinos adversários. O diretor do programa Artémis, Jean-Mard Daubin, afirmou que o F21 é, provavelmente, um dos torpedos de melhor desempenho e com integração das tecnologias mais avançadas da atualidade. O programa Artémis está sendo exposto na feira Euronaval 2014.
O torpedo F21 substituirá o modelo F17 filoguiado atualmente em serviço na Marinha Francesa. Apesar das dimensões serem as mesmas, com seis metros de comprimento, 533 milímetros de diâmetro e propulsão com dois hélices, no interior nada se assemelha. O fio de guiagem (que conecta a arma ao submarino para atualização das informações do alvo) agora é de fibra óptica ao invés de um fio elétrico de cobre, o que aumenta a quantidade de informações trocadas entre o torpedo e o submarino lançador. O F21 também é dotado de um avançado sistema de autoguiagem acústica para detecção dos alvos de forma autônoma e de carga de bateria elétrica que permite um alto desempenho, com velocidade de 50 nós (acima de 90km/h), além de um alcance superior a 50kmO desenvolvimento do F21 começou em 2008 e a entrega dos primeiros torpedos está prevista para 2016. Os ensaios com um protótipo no Mediterrâneo começaram em 2013 e, no total, o programa compreende a entrega de 93 torpedos F21 a partir de 2016.
FONTE PODER NAVAL 
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

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PEDRO J D SILVA

Brazil Military Power 2015: Strategic Projects - Projetos Estratégicos


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MBDA - CVS302 Hoplite Land/Naval-Launched Precision UAV Missile


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis

A DCNS está apresentando na Euronaval 2014 um novo submarino de ataque de propulsão convencional (SSK) batizado de SMX®-Océan. O novo SSK é baseado no novo submarino de ataque francês de propulsão nuclear “Suffren” ou “Barracuda”, com inovações que proporcionam excelente desempenho.
Líder mundial em defesa naval e inovador em energia, o Grupo DCNS e seus 13.600 funcionários estão empenhados em aplicar o seu avançado know-how para ajudar a manter os oceanos seguros e protegidos. A especialização internacionalmente aclamada do Grupo é perfeitamente ilustrada pelo projeto SMX®-Océan.
Desempenho excepcional
Este inovador conceito de navio promete capacidades de autonomia e de desdobramento submersos que são sem precedentes para um submarino de propulsão-convencional. Com autonomia de até três meses, o SMX®-Océan poderia atravessar o Atlântico seis vezes sem emergir. Sua velocidade de trânsito é de até 14 nós.
Para atingir esse nível de desempenho, as equipes da DCNS desenvolveram e combinaram uma série de inovações, incluindo um sistema de propulsão independente do ar (AIP) de alta performance, utilizando células de combustível de segunda geração para autonomia submersa de até três semanas.
O SMX®-Océan é equipado com o mesmo sistema de combate e provisão para missões de forças especiais e o arranjo geral do SSN Barracuda.
Poder de fogo 4D: efetivo contra ameaças sob a água, na superfície e em terraCom um total de 34 armas incluindo torpedos, minas, mísseis antinavio, mísseis de cruzeiro e antiaéreos, o poder de fogo do SMX®-Océan será sem precedentes para um SSK. O conceito do SMX®-Océan também inclui lançadores verticais, outra grande inovação no design de um SSK, para fornecer uma capacidade de salva para ataques com mísseis de cruzeiro contra alvos terrestres.
Um submarino multifunção reconfigurávelO SMX®-Ocean oferece mais capacidades multifunção do que qualquer outro submarino de seu tipo. Ele pode operar sozinho ou como parte de um grupo de ataque ou outro desdobramento naval, e será o único submarino convencional com a capacidade de enviar forças especiais, mergulhadores de combate, veículos não tripulados subaquáticos (UUVs) e veículos aéreos não tripulados (UAVs).
Escolta de grupo de navio-aeródromoEquipado com datalinks táticos atendendo às normas internacionais, o SMX®-Ocean é ideal para papéis de escolta de grupo de porta-aviões em apoio às operações da coalizão em qualquer teatro de operações.Dados técnicos
Comprimento: 100 m
Altura: 15,5 m
Boca: 8.8 m
Deslocamento: 4.750 t
Máxima profundidade de operação: 350 m
Máxima velocidade, submerso: 20 nós
DIVULGAÇÃO: DCNS
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DCNS apresenta o XWIND® 4000, projeto de navio conceito inovador

O excepcionalmente projetado navio conceito XWIND® 4000 apresentado pela DCNS na Euronaval deste ano traz todas as últimas inovações desenvolvidas por equipes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Grupo. Essas inovações estarão disponíveis em navios de superfície da DCNS no curto e médio prazo futuro.
O navio totalmente digital
“O XWIND® 4000 foi projetado em torno do conceito de um navio ‘totalmente digital’”, explica o gerente de Marketing Philippe Sathoud. “Matrizes de tela plana para o sistema de combate e outros sensores são instalados em torno da superestrutura. Isto proporciona uma cobertura hemisférica sem precedentes e permite que todos os sensores operem ao mesmo tempo, sem gerar interferências entre os transmissores e receptores. Com essa configuração, os sistemas a bordo podem responder dinamicamente às ameaças, como o terrorismo, pirataria ou detectar ataques de saturação.”
Para melhorar as capacidades de detecção, identificação e engajamento da plataforma, UAVs (VANTs – Veículos Aéreos Não-Tripulados) de vigilância ou UAVs Armados são parte do projeto do sistema de combate. Estes sistemas offboard podem empregar uma ampla gama de optrônicos, radar ou cargas de guerra eletrônica, bem como foguetes ou mísseis. A DCNS é uma pioneira neste campo e o único projetista de navio de guerra que já oferece esta solução. Os UAVs permanecem sob ordens do comandante em todos os momentos e são controlados a partir do centro de operações.
O design do XWIND® 4000 totalmente digital inovador é também evidente nas interfaces dos sistemas homem-máquina intuitivas para dois centros nervosos do navio, telas sensíveis ao toque, comandos de voz e tecnologia Kinect™ na centro de operações, e visão de 360°, a tecnologia de realidade aumentada e interfaces de usuário semelhante aos smartphones no passadiço. Todos os sistemas digitais executados em uma arquitetura de data center seguro hospedando o sistema de combate e aplicações de gerenciamento de plataforma em um ambiente virtual que aloca recursos à medida que requisitos operacionais evoluem.
Maior eficiência energética
O conceito XWIND® também inclui um sistema de propulsão híbrido que é inovador de duas maneiras. Em primeiro lugar, o sistema de propulsão compacto (motores diesel, motor-gerador elétrico e engrenagens de redução) é abrigado em uma única “caixa” montado e testado na fábrica. Em segundo lugar, as baterias armazenam o excesso de energia produzida por alternadores do navio operando com a máxima eficiência e pode alimentar o motor elétrico para oferecer um modo completamente silencioso de propulsão, quando o navio está viajando a velocidades baixas. A economia de combustível é da ordem de 10%, e os custos de manutenção são 40% mais baixos, uma vez que existe menos desgaste dos motores diesel. Ao mesmo tempo, o sistema oferece discrição adicional e um menor impacto ambiental.
Projeto original 
O conceito de design XWIND® destaca a velocidade, agressividade e robustez do navio, três características principais de navios DCNS. O mastro reverso elegante e as superfícies laterais triangulares que ligam o casco central e os cascos laterais somam à impressão de velocidade. As superestruturas delgadas a ré e a fina e alta “barbatana de tubarão” também dão ao XWIND® suas linhas limpas, otimizando a localização dos sensores do sistema de combate.
A proa do navio, em especial a forma como os painéis de vidro se sobrepõem às superestruturas, cria uma aparência ameaçadora e, acima de tudo acomoda defesas contra ameaças assimétricas. Por fim, a impressão de robustez é reforçada pela estabilidade da forma do casco e as formas chanfradas na popa. A pintura cinza escura de carvão vegetal destaca as linhas apertadas e acentua ainda mais a impressão de velocidade e agressividade. ” A identidade visual única do XWIND® 4000 traz uma série de inovações, incluindo a integração dos UAVs, com uma ampla cabine de pilotagem permitindo que aeronaves não tripuladas e helicópteros possam ser operados simultaneamente. O design do navio é impulsionado pelos recursos inovadores que oferece”, diz o projetista da DCNS Laurent Elie. “Este navio conceito apresenta as melhores inovações desenvolvidas pela DCNS para sistemas navais de superfície.”
DIVULGAÇÃO: DCNS
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Euronaval 2014: características das corvetas ‘Tamandaré’ e do NPaOc-BR

Seguem as informações divulgadas sobre as corvetas da classe “Tamandaré” e sobre o NPaOc-BR:
Corvetas Tamandaré:
Deslocamento: aproximadamente 2.700 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 5,7 metros;
Guarnição: capacidade para alojar 165 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 28 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 14 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): 4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup), Canhão principal de 76 mm, Reparo duplo de 40 mm, 2 metralhadoras .50, 2 lançadores triplos de torpedo
NPaOc-BR
Deslocamento: aproximadamente 2.000 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 4 metros;
Guarnição: 125 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 25 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 12 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): Canhão principal 76 mm, 2 metralhadoras de 20 mm e 2 metralhadoras .50
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A Marinha do Brasil na Euronaval

A Marinha do Brasil, com a introdução da Estratégia Nacional de Defesa, desencadeou um grande programa de reaparelhamento de meios e conquista de novas capacidades (Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil - PAEMB), inclusive na arena nuclear (propulsão do SN-BR), e vem trabalhando intensamente na base naval de Itaguaí, nos laboratórios de Iperó e outros sítios de pesquisas, visando manter a continuidade do desenvolvimento de novas tecnologias e a conclusão das obras necessárias. Ao mesmo tempo, a renovação da frota de superfície segue sendo discutida com fabricantes internacionais no programa conhecido como PROSUPER. Anunciado no início de 2011, a concorrência para a aquisição de cinco escoltas de 6.000 toneladas, cinco OPV de duas mil toneladas e um navio de apoio logístico de até 22.000 toneladas está contida dentro de um planejamento maior, conhecido por Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED) Em maio de 2012, em cumprimento ao disposto na END, o Ministério da Defesa aprovou o PAED, em cuja elaboração, além da articulação e do equipamento das Forças Armadas, foram considerados diversos aspectos e requisitos, tais como: pesquisa, desenvolvimento e ensino; força de trabalho decorrente da evolução do Plano; manutenção operativa; recuperação da capacidade operacional; harmonização dos projetos apresentados pelas Forças; preferência de aquisição de produtos de defesa no Brasil; e transferência de tecnologia, nos casos em que a aquisição fosse realizada no exterior.
Euronaval 2014A Marinha do Brasil chega a Euronaval 2014 recebendo as atenções da maioria dos grandes fabricantes e fornecedores de equipamentos navais de emprego militar, todos interessados no PROSUPER e outros programas da Força. A comitiva liderada pelo almirante de esquadra Julio Soares de Moura Neto, comandante da MB, percorreu os principais estandes da feira começando, significativamente, pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), destaque brasileiro no evento com seu projeto do Navio Patrulha Oceânico Brasileiro (NaPaOc-BR). A comitiva também contou com as presenças, dentre outros, do diretor-geral do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, do  chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, vice-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, e oficiais de alta patente. A comitiva da MB visitou todas as empresas e instituições presentes no Pavilhão Brasil (Emgepron, Defesa BR, Atrasorb, Indios, Clarion LAAD 2015, ABIMDE\APEX, Rustcon, Omnisys, RC Consultoria e Assessoria), e as principais empresas internacionais como DCNS, MBDA, Thales Group, Lockheed Martin, BAE Systems, entre outras.
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PRIMEIRO FUZIL DE TECNOLOGIA BRASILEIRA É PRODUZIDO EM ITAJUBÁ, MG

O primeiro fuzil 100% brasileiro passou a ser produzido em Itajubá (MG). A arma é resultado de três anos de pesquisa da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), que é ligada ao Ministério da Defesa. O fuzil IA2, calibre 556, já foi aceito pelas Forças Armadas. A expectativa é de que sejam fabricadas 200 mil armas.
O novo fuzil, que pode ser semi-automático e automático, é mais leve, pesa pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa. Ele é capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de 600 tiros por minuto.

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no projeto. Para construir a nova arma, a fábrica da empresa precisou ser modernizada em Itajubá. Oficinas foram reformadas e máquinas substituídas.
O IA2 é o mais moderno entre os 40 modelos de armamentos que são fabricados exclusivamente para o Exército na fábrica de Itajubá.

Ele será o sucessor do FAL, que ainda é usado nas Forças Armadas brasileiras e que pesa um quilo a mais. A diferença entre os dois também está na utilidade. O novo fuzil é mais apropriado para combates com distâncias menores entre os inimigos.
O fuzil calibre 556, de exclusivo do Exército, tem custo estimado a partir de R$ 5,5 mil. Outra arma da mesma família do IA2 está em fase de testes. A arma, ainda mais potente, terá calibre 762.
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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Polish Special Forces | 2014


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Russian FSB SPETSNAZ Tactical


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Spice 250 bombs - The israeli


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Spetsnaz Russian Elite


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Russia Spetsnaz Army


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Russian military NASTY SUPPRISE in a box for US military


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