sábado, 26 de maio de 2018

Confrontação militar entre Irã e Israel: quem é mais forte?

Nas últimas semanas as tensões nas relações iraniano-israelenses têm se agravado. O Irã aumenta sua presença na Síria e a atividade das formações "voluntárias" xiitas de muitos países e do movimento Hezbollah, hostil a Israel.
Recentemente, o Irã bombardeou objetivos israelenses nas Colinas de Golã. No entanto, a resposta de Israel foi muito rápida: 28 aviões da Força Aérea de Israel atacaram 50 objetivos iranianos na Síria — sistemas antiaéreos, bases, quartéis-generais e subunidades das forças especiais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica.
Israel não vai admitir a presença militar do Irã e os seus aliados na Síria. As autoridades israelenses fizeram várias vezes alusões ao presidente sírio, Bashar Assad, que a expulsão do Irã do território sírio seria a base para umas boas relações com Tel Aviv.
Muitos especialistas por todo o mundo se perguntam se as ações violentas podem passar para o território israelense ou iraniano e provocar uma guerra à escala regional.
Israel é apoiado pelos EUA e Arábia Saudita, que consideram pressão sobre o Irã como seu objetivo-chave da política no Oriente Médio. Essa foi a razão pela qual o presidente norte-americano, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear iraniano.
É muito provável que, após o colapso do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA na sigla em inglês), o Irã retome seu programa nuclear, incluindo o seu componente militar, o que dará um motivo a Israel para reforçar as medidas rigorosas contra o Irã. E neste caso ninguém pode garantir que o conflito não se alastre ao território do Irã.

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