Brasil e Itália escreveram um novo capítulo nas suas relações políticas e comerciais ao longo da semana no âmbito da cooperação espacial. O especialista em armamento e defesa Pedro Paulo Resende falou com exclusividade à Sputnik Brasil sobre a possível cooperação da Itália no âmbito do programa espacial brasileiro.
Na quarta-feira, 22 de novembro, durante o encontro Seminário de Amizade, realizado na Câmara dos Deputados, o Brasil convidou a Itália para participar do programa espacial brasileiro.
O especialista em questões de armamento e defesa, o jornalista Pedro Paulo Rezende disse em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que a cooperação italiana no programa espacial brasileiro poderia se dar no âmbito da construção de satélites geoestacionários.
Na quarta-feira, 22 de novembro, durante o encontro Seminário de Amizade, realizado na Câmara dos Deputados, o Brasil convidou a Itália para participar do programa espacial brasileiro.
O especialista em questões de armamento e defesa, o jornalista Pedro Paulo Rezende disse em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que a cooperação italiana no programa espacial brasileiro poderia se dar no âmbito da construção de satélites geoestacionários.
“O Brasil pretende construir três satélites geoestacionários. Nós já temos um em órbita, basicamente de tecnologia francesa, e o governo brasileiro vem fazendo convites a vários países para resultar em propostas que atendam às nossas necessidades relacionadas à pesquisa espacial. Esses satélites geoestacionários são dedicados 50% à utilização para uso militar e 50% para uso civil”, afirmou.
São chamados de geoestacionários os satélites que se encontram aparentemente parados em relação a um ponto fixo sobre a Terra. Esse ponto fixo ocorre, geralmente, sobre a Linha do Equador. Como são posicionados sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geoestacionários são utilizados para comunicações e para observação de regiões específicas do planeta.
De acordo com Pedro Paulo Rezende, o Brasil vem procurando ampliar a cooperação espacial com diversos países além da Itália.
Há alguns dias, o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve em Washington conversando com responsáveis pelo setor aeroespacial dos Estados Unidos. E como o Brasil está estendendo este chamado a vários outros países, não me surpreenderei se os próximos convidados forem Rússia e China. Então, é bem provável que outros país es entrem nessa disputa”, declarou.
Além disso, foi destacado que há negociações entre Brasil e Itália para modernização de blindados e para as operações do avião militar AMX construído em conjunto pelos dois países. Além disso, a Itália está participando de licitação internacional para construção de quatro corvetas para a Marinha do Brasil.
A Sputnik Brasil também procurou a Agência Espacial Brasileira para se manifestar sobre o convite à Itália para participar do programa espacial brasileiro mas, até o momento do fechamento desta matéria, a AEB ainda não havia designado representante para prestar as informações solicitadas.
Nota Snb ..bom dia caro leitor com esta eu não esperava se o brasil gastou bilhós para fabricar um satélite de tecnologia francesa geoestacionários .porque vai fazer esta parceria com a Itália sendo que foi passada toda a tecnologia do satélite para a EMBRAER e a Acompanharam todo o processo engenheiros da Visiona, empresa responsável pelo projeto, que absorveram tecnologia na França durante a construção do satélite. A joint-venture entre Embraer e Telebras foi criada para estimular o setor espacial do país. “Já podemos construir satélites de menor porte”, diz Eduardo Bonini, presidente da Visiona.
Tem coisa errada ai vamos ficar atentos
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