sábado, 11 de novembro de 2017

Opinião: existem 5 opções como EUA podem destruir Coreia do Norte em uma guerra

O analista do The National Interest, Kyle Mizokami, enumerou 5 armas que podem se tornar indispensáveis em um conflito de tal tipo.

A Coreia do Norte possui mais de 2,4 mil quilômetros de litoral. Isto torna o país vulnerável a ações militares a partir do mar. A maioria das grandes cidades ficam nas costas leste e oeste e todas perto da água. No caso de uma guerra, a Marinha dos EUA vai ser particularmente útil, acredita o analista do The National Interest.
Caça-minas da classe Avenger
A 7ª Frota dos EUA inclui não só um porta-aviões e navios de assalto anfíbio, mas também 4 navios de guerra de minas da classe Avenger: USS Patriot, USS Pioneer, USS Warrior e USS Chief. Esses navios, juntamente com seus análogos sul-coreanos, e talvez mesmo japoneses, são necessários para limpar as águas litorais das minas marítimas norte-coreanas para os navios de desembarque terem a possibilidade de se aproximar do litoral norte-coreano.
Navios de assalto anfíbio da classe Wasp
Quando uma guerra começar, haverá um único resultado razoável – a queda do regime norte-coreano. Por isso, de acordo com o autor, um ataque rápido dos EUA é de máxima prioridade.
O navio de assalto USS Wasp norte-americano
O navio de assalto USS Wasp norte-americano
Os navios de assalto da classe Wasp são uma plataforma anfíbia para transportar a bordo até 2 mil fuzileiros e seu equipamento, incluindo tanques, veículos blindados e artilharia. Existe ainda a possibilidade de prestar seu próprio apoio aéreo com aviões AV-8B Harrier ou F-35B.
Destróieres da classe Arleigh Burke
Os principais combatentes de superfície em uma guerra com a Coreia do Norte, de acordo com o autor, vão ser os destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke. Estes navios são os mais versáteis na sua classe de peso e são capazes de cumprir qualquer missão desde o apoio com fogo de artilharia até à defesa contra mísseis balísticos.
Os destróieres da classe Arleigh Burke podem proteger tais territórios como Guam ou as bases dos EUA no Japão de aeronaves e mísseis balísticos, bombardear as posições do inimigo com seus canhões Mark 45, proteger navios de superfície, incluindo porta-aviões, com o sistema de combate Aegis e ainda caçar e afundar as forças submarinas e de superfície obsoletas da Marinha norte-coreana. A 7ª Frota dos EUA inclui normalmente 7 destróieres da classe Arleigh Burke, mas dois deles, o John S. McCain e o Fitzgerald, estão agora fora do serviço.
Submarinos de mísseis guiados da classe Ohio 
Os EUA possuem 4 submarinos dessa classe capazes de transportar até 154 mísseis Tomahawk. Estes mísseis já mostraram sua eficácia e foram recentemente utilizados durante o ataque ao aeródromo sírio de Shayrat.
De acordo com Mizokami, os EUA vão utilizar os mísseis para atacar bases da força aérea, centros de comando e controle, posições da defesa antiaérea e outras instalações militares. Os submarinos da classe Ohio podem também transportar forças especiais Navy SEALs.
Porta-aviões da classe Nimitz
Já há mais de 70 anos que os porta-aviões são um tipo de plataformas navais das mais versáteis do mundo. Os porta-aviões vão desempenhar um papel importante em uma guerra com a Coreia do Norte, fornecendo as plataformas para missões de superioridade aérea, ataque e de assalto ao solo. Posicionando-se a uma distância segura e fora do alcance da artilharia costeira do inimigo, os porta-aviões podem lançar as suas aeronaves e atacar qualquer local do país.
USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA zarpa da base de Yokosuka, 16 de maio de 2017
© REUTERS/ KYODO
USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA zarpa da base de Yokosuka, 16 de maio de 2017
No caso de uma guerra com a Coreia do Norte, o USS Ronald Reagan da 7ª Frota dos EUA vai cumprir objetivos semelhantes. Com 2 grandes bases da Força Aérea dos EUA na Coreia do Sul que vão controlar o território perto da zona desmilitarizada, as esquadras de Hornet e Super Hornet podem se concentrar nos alvos da parte norte do país ou apoiar uma invasão marítima.

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