A coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita respondeu ao lançamento de mísseis levado a cabo pelos rebeldes iemenitas houthi contra o aeroporto internacional de Riade com a suspensão de todos os portos marítimos, aéreos e terrestres no Iêmen.
O comando da coalizão saudita que apoia o governo iemenita no conflito militar do país anunciou sua decisão de fechar temporariamente todos os portos terrestres, aéreos e marítimos do Iêmen para lidar com as falhas nos procedimentos de inspeção existentes que resultaram na continuidade do fornecimento de mísseis balísticos e equipamentos militares aos houthis, de acordo com a mídia local.
O comando disse que os houthis foram responsáveis pelo lançamento de um míssil no domingo, e classificou a ação de "agressão militar flagrante".
O anúncio aconteceu um dia depois que as forças de defesa aérea da Arábia informaram que interceptaram um míssil balístico lançado do Iêmen. Este não foi o único caso de tal ataque, já que, em 30 de outubro, um míssil iemenita foi disparado contra uma base do exército saudita na província de Aseer, que faz fronteira com o Iêmen.
A Arábia Saudita, liderada pelos sunitas, acusa o Irã xiita, seu principal rival na região, de armar e treinar os rebeldes no Iêmen. O Irã, por sua vez, refuta as reivindicações, embora não esconda o apoio político do país aos houthis.
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