sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Mídia: presença de submarinos stealth dos EUA no Pacífico é um aviso para Pyongyang

Mesmo enqua
nto os bombardeiros B-1B da Força Aérea dos EUA estão treinando com as forças aéreas do Japão e da Coreia do Sul, os submarinos nucleares de ataque, dotados de mísseis de cruzeiro, se escondem debaixo das ondas, prontos a agir, informa o The National Interest.
Enquanto os submarinos militares norte-americanos ficam normalmente ocultos da visão, a Marinha dos EUA permitiu recentemente que o USS Tucson (SSN-668) visitasse as atividades da fro"As relações entre EUA e Coreia são muito importantes e a nossa visita a Chinhae nos dá oportunidade para reforçar as relações importantes que existem entre os EUA e a República da Coreia", comunicou o comandante do submarino USS Tucson Chad Hardt.ta dos EUA Chinhae na Coreia do Sul em 7 de outubro.

A visita do Tucson é um sinal para a Coreia do Norte de que, enquanto Pyongyang pode nem sempre ser capaz de ver as forças norte-americanas, os EUA podem deslocar um número grande de armas de longo alcance e alta precisão que podem agir imediatamente em caso de necessidade, aponta o autor Dave Majumdar no seu artigo no The National Interest.
Além disso, a visita do Tucson surgiu para mostrar que os EUA estão prontos a defender os seus aliados na região e não vão abandoná-los.
O Tucson não é um modelo topo de gama da classe Seawolf (de que só três foram construídos devido a seus custos enormes) ou da nova classe Virginia (de que só 15 foram construídos), mas um navio da classe Los Angeles que compõe a maior parte da frota de submarinos nucleares norte-americana, com um total de 52 SSN. São os burros de carga da frota.
O submarino modernizado Tucson recebeu 12 módulos de lançamento vertical de mísseis de cruzeiro Tomahawk. Aparentemente, dos muitos meios militares norte-americanos disponíveis, os submarinos podem lançar os seus mísseis de cruzeiro praticamente a qualquer hora e sem qualquer aviso prévio.
Assim, de acordo com o autor, uma arma como um submarino de ataque pode confundir o inimigo, que não vai perceber de que direção serão lançados os mísseis.
No caso da Coreia do Norte, a presença do Tucson nas águas da península de Coreia surge como uma ameaça para Pyongyang.

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