quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Eis o caso em que EUA poderiam atacar primeiro Coreia do Norte

Confira sob quais circunstâncias os EUA lançam um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.
Os Estados Unidos podem vir a realizar ataque preventivo contra o país asiático caso recebam informação fiável de que Pyongyang estaria planejando lançar míssil balístico com ogiva nuclear para explodi-lo na atmosfera sobre o oceano Pacífico, informa o jornal japonês Yomiuri, citando fontes da administração norte-americana e do Pentágono.
As Forças Armadas dos Estados Unidos se preparam para usar seu poder esmagador em caso de a Coreia do Norte mostrar sinais reais de lançamento iminente de um míssil com ogiva nuclear", o Yomiuri cita um alto representante do Departamento de Defesa dos EUA, que preferiu manter anonimato.
Além disso, a fonte também comentou que uma explosão nuclear sobre o Pacífico seria "ação suicida" para o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que "está atuando muito cautelosamente agora, tentando avançar ao longo da fronteira, porque qualquer passo poderá ser seguido com ataque dos EUA".
"Coreia pode fazê-lo"
Segundo comenta em entrevista ao Yomiuri o professor da Universidade de Tóquio e especialista em assuntos nucleares, Tetsuo Sawada, a Coreia do Norte já possui capacidade técnica suficiente para efetuar um teste de bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico.
"Suas tecnologias não são perfeitas, mas [os norte-coreanos] podem fazer detonar ogiva nuclear em altitude predeterminada", declarou.
"Se explodirem uma ogiva de hidrogênio com capacidade de 1.000 quilotons a 10 km sobre o oceano Pacífico, destruirão aviões e afundarão navios a um raio de 10 km [devido à explosão]", avisou o professor japonês.
Mais anteriormente, no âmbito da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que teve lugar em setembro deste ano, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, sugeriu que a Coreia do Norte poderia vir a realizar "a mais poderosa detonação de uma bomba de hidrogênio no Pacífico", em resposta à política de hostilidade e ameaças de Washington.

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