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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Agência Espacial da Rússia anunciou planos para próximos oito anos


Em oito anos, a quota-parte da Rússia no mercado de lançamentos espaciais deve crescer de 10 para 16 por cento.

Para garanti-lo, o ramo deve duplicar o volume de produção, diz-se no recentemente publicado Programa de Estado de Desenvolvimento de Atividade Espacial para 2013-2020. O documento foi elaborado após uma série de duros reveses, inclusive a perda da sonda Phobos-Grunt e de vários satélites.
A garantia do acesso da Rússia ao espaço e o desenvolvimento da indústria e de equipamentos espaciais são principais prioridades do programa. Está previsto, em particular, desenvolver um sistema espacial pesado Angara 5A, cujos lançamentos serão efetuados a partir da base especial Vostotchni. As existentes bases Plessetsk e Baikonur serão modernizadas.
Está previsto também aumentar o número de módulos russos na Estação Espacial Internacional (EEI) de cinco para sete em 2018. Coloca-se uma tarefa de melhorar em quatro vezes a precisão de determinação de coordenadas do sistema GLONASS, para 0,6 metros. Tais resultados podem ser alcançados à conta de lançamentos de satélites de última geração, introduzindo no ramo uma base eletrônica sofisticada.
Na área das pesquisas científicas, está previsto lançar três satélites-observatórios e desdobrar um programa de estudo da Lua com a ajuda de sondas de pouso Luna Glob e Luna Rekurs, assim como desenvolvendo uma missão de transporte de amostras de solo lunar para a Terra.
O programa prevê, ainda, desenvolver tecnologias de voos interplanetários, de atividade humana na superfície da Lua e de criação de um sistema de transportes para 2020, capaz de assegurar os voos tripulados para a Lua. Tal não significa que em 2020 os russos irão visitar a Lua. Está previsto desenvolver nomeadamente os respectivos meios técnicos, enquanto o próprio voo terá lugar após 2020.
Destaque-se que um voo para a Lua e um pouso em sua superfície são tarefas técnicas diferentes. A possibilidade de tais voos foi prevista inicialmente nos foguetes lendários Soyuz, aponta Yuri Karach, membro-correspondente da Academia de Cosmonáutica da Rússia:
“Não se pode, por exemplo, lançar um Soyuz TMA, preparado para um voo para a EEI, em direção à Lua. A nave deve ser sujeita a uma modificação, mas não é necessário um foguete de outro tipo. Em tempos, uns cinco anos atrás, a corporação espacial Energuia propunha até voos turísticos para a Lua a um preço de 100 milhões de dólares”.
Na opinião de Yuri Karach, preparando uma nave para voos para a Lua, é necessário desenvolver obrigatoriamente sistemas para o pouso em sua superfície. Caso contrário, seria simplesmente uma repetição do programa americano de 50 anos. A tripulação da Apollo 8 circundou a Lua ainda em 1968.
Por enquanto é desconhecido que missão poderá transportar mostras de solo lunar para a Terra. A Rússia tem tais planos, mas sua realização é prevista após 2020. As sondas Luna Glob e Luna Rekurs não são desenvolvidas para voltar à Terra, destaca o perito.
Entretanto, o programa é um documento-quadro e não é necessário descrever detalhadamente nele todas as missões e projetos científicos, disse à Voz da Rússia, Alexander Jelezniakov, chefe da Agência Espacial da Rússia. É necessário eliminar um desequilíbrio que surgiu entre as necessidades da Rússia em sistemas espaciais contemporâneas e o nível atual de seu desenvolvimento. O programa visa alcançar este objetivo
VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Korvette BRAUNSCHWEIG

PREDATOR C "Avenger" UAV

Com guerra cibernética, segurança ganha atenção

Os sofisticados ataques feitos a sites de bancos americanos nos últimos meses - e a suspeita de autoridades dos Estados Unidos de que eles tenham partido do Irã - reavivou o debate sobre a guerra cibernética e trouxe de volta uma pergunta inquietante: qual é, afinal, o grau de vulnerabilidade dos sistemas que controlam a infraestrutura crítica de um país, como os de abastecimento de energia e água, finanças, transportes, telecomunicações e operações militares?

Entre os especialistas, é consenso que o Brasil não está no centro de questões geopolíticas capazes de motivar ataques de ativistas hackers ou governos hostis, mas o tema entrou definitivamente no radar de instituições que vão do Banco Central ao Exército, além de empresas como Eletrobras e AES Eletropaulo.

"[Geopolítica] é o tipo de coisa que pode mudar e é bom estarmos prevenidos para não termos dificuldades no futuro", disse Marcelo Yared, chefe do departamento de tecnologia da informação (TI) do Banco Central.

Uma das medidas que vêm sendo adotadas por órgãos e companhias que administram sistemas críticos é isolar os softwares de controle de serviços públicos da infraestrutura de internet. Assim, o acesso aos programas fica preservado, mesmo que alguém consiga invadir a rede.

Foi isso o que fez o BC, no qual se encontram sistemas de controle essenciais, como de transferência de recursos financeiros e o de administração de reservas internacionais do país. O isolamento não garante segurança absoluta, mas fecha a principal porta usada para ataques virtuais, disse Yared.

A política de acesso às informações é outro ponto relevante. Os especialistas não cansam de repetir que o elo mais fraco na cadeia de segurança digital é humano. Tecnologias de controle sofisticadas podem ser comprometidas se os usuários forem displicentes, sem falar, claro, nos casos deliberados de roubo de informações ou espionagem. Definir quem pode acessar o quê e visualizar esse movimento ajuda a evitar riscos.

O BC fez uma revisão de seus procedimentos e adotou medidas para controlar o acesso de dispositivos móveis de armazenamento, como os pen drives, além de passar a monitorar todos os aparelhos que tentam se conectar à sua rede interna.

A dependência crescente dos sistemas informatizados estimulou a criação de grupos especializados nas Forças Armadas e no governo. Em agosto de 2010 entrou em funcionamento o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), criado pelo Exército para proteger sistemas fundamentais relacionados a operações militares, caso da artilharia anti aérea. "Nossos sistemas de comando e de defesa são altamente dependentes de redes de computadores", disse o general José Carlos dos Santos, comandante do CDCiber.

Esses sistemas já foram blindados, afirmou o general, mas o CDCiber também tem feito outros trabalhos, o que inclui alertar os responsáveis em outras instituições sobre os riscos que surgem com frequência na internet. Desde o surgimento do vírus Stuxnet, em 2010, outras ameaças semelhantes foram descobertas, como os vírus Duqu, Flame, Wiper e Gaus. Em comum, eles carregam o alto potencial de interromper e danificar serviços críticos, além de roubar informações confidenciais. É uma ameaça diferente dos vírus comuns, com os quais os criminosos virtuais tentam obter ganhos financeiros.

O general Santos já fez apresentações sobre o assunto na Casa da Moeda, na Petrobras e no Ministério de Minas e Energia. "É uma interação no sentido de conscientizar sobre a existência de ameaças", afirmou.

A avaliação no governo é que o nível de atenção aumentou nas áreas mais sujeitas a algum tipo de risco. "As próprias entidades estão conscientes e vem acompanhando a questão de perto", afirmou Rafael Mandarino, diretor do departamento de segurança da informação e comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Não há dados específicos sobre a incidência de ameaças desse tipo registradas no país.

O desafio para quem controla sistemas de automação relacionados a serviços essenciais é que eles não podem ser desligados de uma hora para outra ao sinal de algum problema, como acontece com sistemas de TI menos sensíveis. Fazer isso pode atingir milhares de usuários e ter repercussões indesejadas.

Responsável por quinze empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Eletrobras criou em 2009 um comitê de segurança da informação que reúne representantes de todas as companhias do grupo. A proposta é estabelecer diretrizes e políticas de proteção comuns a todas essas organizações. A rede de automação é um dos principais pontos de atenção. "Os equipamentos [nessa área] são muito específicos; não podemos substituir essas máquinas da mesma forma que trocamos os computadores de mesa. É outro planejamento", disse Fernando Spencer, especialista em segurança da Eletrobras.

A estratégia da Eletrobras envolve o contato mínimo dos sistemas de automação com os ambientes de TI, além do investimento em camadas adicionais de proteção nos equipamentos e softwares de automação. Para Spencer, essas camadas compensam a eventual defasagem dos sistemas de automação. "Se a porta de casa não é segura, mas eu tenho guarda, cerca elétrica, câmeras de vigilância etc, dificilmente serei assaltado", disse o especialista.

Para a AES Eletropaulo - responsável pelo fornecimento de energia elétrica em 24 cidades do Estado de São Paulo, incluindo a capital - a experiência global de sua empresa-mãe, a AES, tem sido fundamental para estabelecer as políticas de segurança digital no Brasil. A AES avalia o nível de automação das estruturas e a exposição geopolítica de todos os países onde tem operação. No Brasil, nenhum dos aspectos foi considerado preocupante até agora, disse Gustavo Pimenta, vice-presidente de desempenho e serviços da AES Eletropaulo. Apesar disso, a companhia tem dedicado atenção ao assunto: "É um tipo de ataque que está no nosso radar", afirmou o executivo.
VALOR,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Armée Française au Mali . Opération SERVAL . 12 janvier 2013

Les Rafales s'envolent vers le Mali. Opération SERVAL . 13 janvier 2013

Islamitas tomam mais uma cidade no Mali


AE - Agência Estado
BAMAKO - O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta segunda-feira, 14, que insurgentes islamitas tomaram a pequena cidade de Diabali, na parte norte do país. Já o diário francês Le Monde afirmou que a França aumentará seu contingente de tropas no país da África Ocidental, de 500 para 2.500 soldados. Segundo o jornal, os soldados franceses ficarão estacionados na capital do Mali, Bamako, e na cidade nortista de Mopti.Os militares franceses começaram a intervenção no Mali na semana passada, após um pedido feito pelo presidente malinês Dioncounda Traore, para frear uma ofensiva militar dos islamitas que controlam a parte norte do país africano e avançam em direção ao centro.
Le Drian disse que os insurgentes "tomaram Diabali, uma pequena cidade, após um duro combate e uma resistência tenaz dos soldados do Mali, que no entanto estavam pouco equipados no momento". Segundo ele, após a aviação francesa bombardear posições dos insurgentes no final de semana, os islamitas avançaram para a região oeste do fronte, perto da fronteira com a Mauritânia. Le Drian disse que os combates não serão fáceis. Os islamitas estão "armados até os dentes, muito determinados e bem organizados."
Já os rebeldes tuaregues que combatem no norte do Mali, na parte controlada pelos islamitas, afirmaram nesta segunda-feira que estão "prontos" a lutar contra os fundamentalistas religiosos. A declaração partiu de um chefe combatente tuaregue e foi dada à agência France Presse (AFP).
Os tuaregues, inicialmente, começaram a luta para obter a independência da parte norte do país, o Azawad. Algumas tribos se aliaram aos islamitas, mas outras lutam contra os fundamentalistas. "Estamos prontos a ajudar os franceses, já estamos envolvidos na luta contra o terrorismo", disse Moussa Ag Assarid, oficial do Movimento de Libertação Nacional do Azawad.
Também nesta segunda-feira, a Embaixada da França no Mali enviou um e-mail ordenando a imediata retirada de todos os cidadãos franceses que vivem na cidade de Segou. A ordem de retirada foi confirmada pela dona de um hotel em Segou. Segundo ela, os franceses começaram a ir embora hoje, após a queda da cidade de Diabali. Com o avanço, os islamitas agora estão a 80 quilômetros de Segou e a apenas 400 quilômetros da capital do Mali, Bamako.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones
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