A blogueira cubana Yoani Sánchez confirmou neste sábado que viajará amanhã ao Brasil e comemorou em seu conta no Twitter o início de "muitos projetos pessoais e coletivos", depois de as autoridades da ilha terem lhe negado diversas vezes a permissão de saída do país nos últimos cinco anos.
"Vou ao Brasil com minha humildade, meu olhar cidadão sobre a realidade do meu país, vou com minhas palavras que são minha maior proteção", escreveu Yoani no Twitter a propósito da viagem ao Brasil, primeiro destino de um périplo que incluirá outros países da América e da Europa.
A blogueira opositora de 37 anos destacou que agora é o momento de aproveitar as experiências que lhe foram "roubadas" pelo "absurdo migratório" de Cuba.
No último mês de janeiro, as autoridades cubanas outorgaram a Yoani o passaporte que solicitou após a nova reforma migratória que flexibiliza as viagens dos cubanos ao exterior, após haver-lhe negado 20 vezes nos últimos cinco anos a permissão de saída.
Essa permissão era uma das principais restrições aos movimentos migratórios dos cubanos, que agora só necessitam obter um passaporte para tramitar suas viagens após a entrada em vigor da reforma.
Yoani advertiu hoje no Twitter que sua viagem pelo exterior será "também uma oportunidade de falar sobre o que ocorre a tantos outros cubanos que não podem sair" da ilha e disse que denunciará "com força os limites" que, em sua opinião, a reforma migratória ainda apresenta.
Além disso, comentou estar ansiosa pelos "conhecimentos" com os quais voltará a Cuba e apontou que entre suas "maiores ilusões" está poder usar Twitter "ao vivo" e "não por SMS e às cegas como agora".
A autora do blog "geração Y" foi agraciada com vários prêmios internacionais que não pôde receber e deve viajar também a Peru, Colômbia e México, onde foi convidada a participar da reunião bienal da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Além disso, planeja visitar a Espanha, onde ganhou em 2008 o Prêmio de Jornalismo Ortega y Gasset, assim como Itália, República Tcheca, Polônia, Suíça, Alemanha e Estados Unidos.
A blogueira cubana Yoani Sánchez confirmou neste sábado que viajará amanhã ao Brasil e comemorou em seu conta no Twitter o início de "muitos projetos pessoais e coletivos", depois de as autoridades da ilha terem lhe negado diversas vezes a permissão de saída do país nos últimos cinco anos.
"Vou ao Brasil com minha humildade, meu olhar cidadão sobre a realidade do meu país, vou com minhas palavras que são minha maior proteção", escreveu Yoani no Twitter a propósito da viagem ao Brasil, primeiro destino de um périplo que incluirá outros países da América e da Europa.
A blogueira opositora de 37 anos destacou que agora é o momento de aproveitar as experiências que lhe foram "roubadas" pelo "absurdo migratório" de Cuba.
No último mês de janeiro, as autoridades cubanas outorgaram a Yoani o passaporte que solicitou após a nova reforma migratória que flexibiliza as viagens dos cubanos ao exterior, após haver-lhe negado 20 vezes nos últimos cinco anos a permissão de saída.
Essa permissão era uma das principais restrições aos movimentos migratórios dos cubanos, que agora só necessitam obter um passaporte para tramitar suas viagens após a entrada em vigor da reforma.
Yoani advertiu hoje no Twitter que sua viagem pelo exterior será "também uma oportunidade de falar sobre o que ocorre a tantos outros cubanos que não podem sair" da ilha e disse que denunciará "com força os limites" que, em sua opinião, a reforma migratória ainda apresenta.
Além disso, comentou estar ansiosa pelos "conhecimentos" com os quais voltará a Cuba e apontou que entre suas "maiores ilusões" está poder usar Twitter "ao vivo" e "não por SMS e às cegas como agora".
A autora do blog "geração Y" foi agraciada com vários prêmios internacionais que não pôde receber e deve viajar também a Peru, Colômbia e México, onde foi convidada a participar da reunião bienal da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Além disso, planeja visitar a Espanha, onde ganhou em 2008 o Prêmio de Jornalismo Ortega y Gasset, assim como Itália, República Tcheca, Polônia, Suíça, Alemanha e Estados Unidos.
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