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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nasa revela descongelamento 'repentino' de vasta área na Groenlândia


A enorme superfície de gelo da Groenlândia, na costa nordeste da América do Norte, sofreu um descongelamento ''sem precedentes'' no mês de julho, segundo a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. 
De acordo com os cientistas da Nasa, em apenas quatro dias, medidos a partir do dia 8 de julho, a área da camada de gelo descongelada que era de 40% passou para 97%.Apesar de cerca de metade da camada de gelo da Groenlândia normalmente derreter nos meses de verão, a velocidade e proporção do derretimento registradas neste mês surpreendeu os cientistas e por ser das mais elevadas desde que o monitoramento satelital da região teve início, há três décadas. 

Entre as áreas em que se detectou derretimento estava até o local mais frio e mais alto, a estação Summit. 

De acordo com os especialistas da Nasa, quase toda a camada de gelo da Groenlândia, desde suas finas extremidades na costa, até o seu centro, que tem três quilômetros de espessura, enfrentaram algum grau de derretimento em sua superfície. 

Indagações 

''Quando nós vemos derretimento em locais que não havíamos visto antes, ao menos em muito tempo, isso nos leva a perguntar o que está acontecendo'', afirmou o cientista-sênior da Nasa, Waleed Abdalati. 

''É um forte sinal, cujo significado nós iremos desvendar dentro de muitos anos." 

O cientista afirmou ainda que como um forte derretimento similar já foi registrado na Groenlândia, a Nasa ainda não foi capaz de determinar se esse foi um evento natural ou um fenômeno raro. Também não se pode afirmar ainda se ele foi provocado por mudanças climáticas acarretadas pelo homem. 

Segundo registros da camada de gelo da Groenlândia, o trecho da estação Summit já havia derretido em 1989. 

A notícia surge dias após outra imagem satelital divulgada pela Nasa ter revelado que um grande iceberg, com o dobro do tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York, se partiu de uma geleira na Groenlândia. 

Apesar do alarde, cientistas afirmaram que boa parte da camada de gelo da nação já voltou a congelar novamente. BBC Brasil -segurança nacional blog

Vargas Llosa pede "concórdia" em litígio entre Peru e Chile


Os escritores Mario Vargas Llosa e Jorge Edwards apresentaram nesta quarta-feira o "chamado à concórdia", um manifesto assinado por acadêmicos e intelectuais do Peru e do Chile no qual se pede uma "reconciliação verdadeira" diante do litígio marítimo entre ambos os países, levado à Corte Internacional de Haia.
Esse conflito não deveria servir para "semear o ódio e inimizade" entre os dois países, ressaltou Vargas Llosa na apresentação do manifesto no Círculo de Belas Artes de Madri, que recebeu inúmeros representantes diplomáticos e jornalistas.
O escritor peruano e prêmio Nobel de Literatura se referia à reivindicação marítima apresentada por seu país contra o Chile em 2008 na Corte Internacional de Haia.
O Peru, por sua vez, alegou então que não existem limites marítimos definidos entre ambos os países, enquanto o Chile defende que tais fronteiras foram fixadas em tratados assinados em 1952 e 1954.
Para o governo de Lima, no entanto, estes tratados assinados na década de 50 foram definidos em um âmbito pesqueiro.
A fase oral do litígio será iniciada no próximo mês de dezembro e espara-se que a solução para este impasse seja firmada ainda no primeiro semestre de 2013.
O "chamado à concórdia" apresentado hoje está assinado por cerca de 30 personalidades peruanas e chilenas do mundo da literatura, da arte, da ciência e da política, embora o manifesto, segundo sublinharam Edwards e Vargas Llosa, está aberto a mais apoios.
"Nós estamos convencidos que a sentença do Tribunal de Haia, ao invés de ser um motivo de reservas, rumores desnecessários e de visão estreita, é uma oportunidade para dar um passo positivo em nossas relações", indica o manifesto.
O prêmio Nobel 2010 (Llosa) e o prêmio Cervantes 1999 (Edwards) também sublinharam que esta é uma proposta da sociedade civil, que segue à margem dos governos de seus respectivos países.
"É uma iniciativa de dois escritores, velhos amigos há muitos anos", assegurou Jorge Edwards, o autor de "A morte de Montaigne" e "Os convidados de pedra".
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Turquia desenvolve míssil balístico com alcance de 2.500 km


Segundo o jornal Sabah, esta decisão foi tomada pelo Conselho de Pesquisas Técnico-Científicas da Turquia, por ordem do primeiro-ministro.
“Por que razão os mísseis iranianos têm um raio de ação de 2.000-2.500 km, e os nossos, de apenas 150 km? Gostaria que também a Turquia criasse tais mísseis nos próximos tempos. Se o Irã, ainda submetido às sanções internacionais, tem esta arma e nós – não, é uma falha nossa”, declarou antes Recep Tayyip Erdogan.
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Extraterrestres poderão estar mais próximos do que pensamos


Especialistas do Instituto Internacional de Investigação SETI alertam para a aproximação rápida da Terra de três objetos gigantes não identificados, que poderão ser provenientes de outros planetas.

Ainda continuam vivos na memória os filmes do Discovery Channel com declarações chocantes de Stephen Hawking, um dos mais influentes e conhecidos físicos teóricos. O cientista e prémio Nobel fez uma declaração sensacional em que disse que os extraterrestres, muito provavelmente, existem mesmo, implorando à humanidade não tentar entrar em contato com eles.
Não é a primeira vez que Stephen Hawking discorre sobre mundos extraterrestres. Ele se tornou famoso graças ao livro “Breve História do Tempo” sobre a origem do Universo. Na nova série, StephenHawking declara que existem outras formas de vida em muitos cantos do Universo mas que os extraterrestres podem simplesmente utilizar a Terra como fonte de recursos para a conquistar e continuar o seu caminho.
Os americanos já começaram a estudar o problema da identificação de criaturas alienígeras, por enquanto só a nível genético. Garry Rafkan, professor de Genética da Escola de Medicina de Harvard, desenvolveu um chip capaz de determinar a existência de fragmentos de ADN extraterrestre. O chip deverá ser utilizado nos equipamentos de investigação do futuro rover marciano (veículo robótico).
A poeira do planeta vermelho cairá em uma solução especial que será submetida a ultrassons para eliminar quaisquer vestígios orgânicos e depois analisada para detetar a existência de ADN.
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Há muitas décadas que a Humanidade anda procurando vida extraterrestre. Os investigadores americanos resolveram, para fundamentar a necessidade das buscas de seres racionais extraterrestres, utilizar o paradoxo do conhecido físico Enrico Fermi, ou seja, a contradição entre a grande probabilidade de existência de vida racional no Universo e a ausência de sinais visíveis desta existência. O cientista colocou esta pergunta simples: “Se existem tantas civilizações fora da Terra, onde estão elas?”.
Os americanos propuseram uma forma de resolver este paradoxo. Eles estabeleceram que, se partirmos do tempo médio de vida de uma civilização na nossa galáxia de mil anos (os habitantes da Terra só enviam sinais de rádio para o cosmos há 100 anos), na Via Láctea podem existir mais de 200 civilizações sem saberem da existência umas das outras. Os ingleses foram ainda mais longe. Na Universidade de Edimburgo consideram que na nossa galáxia existem pelo menos 361 civilizações de seres racionais e que o seu número máximo poderá atingir 38.000.
Os sucessos na teoria inspiram não só os cientistas do SETI mas também milhões de voluntários em todo o mundo, que desde os anos 1960 tentam captar sinais de rádio vindos de outros mundos.
Em 1977, o radiotelescópio da Universidade de Ohio recebeu um sinal que demorou cerca de 37 segundos. O sinal era proveniente da constelação de Sagitário e era o mais potente dos captados até então. Em 2004, o radiotelescópio em Arecibo (Porto Rico) transmitiu um sinal que viria a receber o nome de SHGb02+14ª e que tinha origem numa zona do Universo em que a constelação de Carneiro faz fronteira com a constelação de Peixes.
Os últimos dados publicados em 2008 pelos cientistas americanos envolvidos no Programa de Busca de Civilizações Extraterrestres, podem bem ser considerados sensacionais. Uma das constelações próximas da Terra pode ser uma cópia quase perfeita do nosso Sistema Solar nos primórdios de seu desenvolvimento. Desta forma, não é de excluir que o homem tenha copiado a certa altura um ser que vivera há milhões de anos em mundos distantes.
O químico sueco Svante Arrhenius, um dos primeiros galardoados com o prémio Nobel, no fim do século XIX, avançou a ideia da Panspermia, segundo a qual a vida na Terra poderia ter sido trazida do Espaço. A ciência oficial do século XX ignorou esta hipótese. Mas agora muitos conhecidos físicos teóricos da Europa e da Rússia estão estudando o problema de a vida na Terra poder ter tido origem em seres de outros planetas, refutando a teoria “oficial” de que a Terra é o centro do Universo e que este “gira” à volta do nosso planeta. Na Rússia, a teoria da origem “não terrena” da vida foi fundamentada por investigadores do Instituto de Espectroscopia da Academia das Ciências.
Do ponto de vista filosófico, se pode preconizar que os extraterrestres queiram prolongar sua vida e transmitir os conhecimentos acumulados. Para tal, os seres de outros planetas teriam mais vantagem em espalhar na galáxia centenas de milhares de toneladas de biomoléculas-biocápsulas de ADN, que contêm toda a informação sobre o tipo de vida a que pertencem. Um tal tipo de “troca” de informação é vantajoso do ponto de vista energético. As partículas de ADN enviadas para o Espaço à velocidade cósmica de dezenas de quilómetros por segundo, são disseminadas na Galáxia durante alguns milhões de anos – um prazo “adequado para ser percecionado”. Pelo contrário, um sinal eletromagnético, que “voa” à velocidade da luz, espalha-se demasiado depressa e contem bastante menos informação.
Naturalmente que parte dos “mensageiros” se irá perder: ficará presa no cam po gravitacional sendo posteriormente queimada, uma parte se destruirá em resultado de explosões em estrelas supernovas. Mesmo assim, uma parte pode chegar aos planetas com condições mais favoráveis como a Terra. Se o planeta for adequado, o sinal biológico não se perderá. Tendo atingido, por exemplo, água a determinada temperatura, o “sinal” começa se desenvolvendo. No ADN está concentrada uma informação colossal: 110 unidades de alfabeto genético de três “letras” – os nucleótidos. É praticamente impossível imaginar todas as possíveis combinações. É assim que começa a vida. Os especialistas em Genética Molecular afirmam que só cerca de 5% do ADN humano possuem informação útil. Os outros 95%, a parte “em excesso”, encerram o mistério da origem da vida, incluindo a informação útil e necessária para o ulterior desenvolvimento da Humanidade.
Parece que, tendo alcançado o nível de desenvolvimento desses seres, nós, humanos, poderíamos levar a cabo a mesma operação de disseminação da vida para os próximos milhões de anos.
Há ainda um outro importante testemunho de que a vida na Terra foi trazida do Espaço. As últimas investigações microbiológicas do Instituto russo de Medicina Espacial mostram que a vida surge logo que existem as necessárias condições para tal. Se tivermos em conta que a idade estabelecida do primeiro gene na Terra é de 3,8 bilhões de anos e que a idade geológica da Terra é de 4,6 bilhões de anos, vemos que as duas datas são muito próximas, o que nos torna, a mim e a você, verdadeiros extraterrestres.
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Ministério da Defesa prepara feira de equipamentos da indústria nacional

Queremos mostrar aos adidos militares e aos nossos parceiros de outros ministérios o que está sendo produzido ou desenvolvido no Brasil em termos de equipamentos de defesa”, disse o general Mattioli.Roberto Caiafa
Os equipamentos de defesa produzidos pelas indústrias instaladas no território brasileiro serão mostrados aos representantes das embaixadas como forma de abrir canal para a exportação destes produtos. O chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), general Aderico Mattioli, tratou do tema hoje (24) durante a 14ª reunião do comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas Singulares no Ministério da Defesa.
Para isso, o departamento está organizando uma exposição de produtos na Base Aérea de Brasília. De um lado, expoentes da indústria militar, representantes do BNDES e da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. Na outra ponta, adidos militares das principais representações diplomáticas.
“Queremos mostrar aos adidos militares e aos nossos parceiros de outros ministérios o que está sendo produzido ou desenvolvido no Brasil em termos de equipamentos de defesa”, disse o general Mattioli.
A feira está sendo articulada com a Força Aérea Brasileira (FAB) e faz parte de um pacote de atividades marcado para ocorrer nos dias 17 e 18 de agosto. De acordo com Mattioli, na parte da manhã os participantes terão informações sobre forma de financiamento e o potencial da indústria. À tarde, o local será aberto para visitação.
Defesa cibernética
A defesa cibernética foi o tema seguinte da reunião. O subchefe do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, apresentou a estruturação do Projeto Estratégico de Defesa Cibernética com enfoque às constantes movimentações deste setor. Na reunião, o militar apresentou também os resultados do trabalho durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e o preparo para os grandes eventos que ocorrerão no Brasil até o ano 2016.
“Já iniciamos o nosso planejamento para a Copa das Confederações, que ocorrerá no próximo ano, e nos ajustamos para a Copa do Mundo e Olimpíadas Rio 2016”, disse o militar.
Na reunião, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, indagou se o CDCiber estaria preparado para atuar de modo integrado na proteção das redes durante as competições esportivas. O coronel Gonçalves informou que o centro atuaria no âmbito das Forças Armadas e estaria apto para atuar como coordenador do plano de segurança pública que seria executado pelo Ministério da Justiça.
O funcionamento do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) mereceu destaque no encontro. O diretor-geral substituto Fernando Campagnoli fez relato das atividades do centro gestor e apresentou proposta das principais reivindicações para uma melhor prestação dos serviços
Coube ao general Carlos Cesar Araújo Lima, da Subchefia de integração Logística (Subilog), apresentar os estudos sobre a alimentação das Forças Armadas. Segundo o general Araújo Lima, o valor do auxílio alimentação se mantém congelado desde 1995. De acordo com o oficial, estudos desenvolvidos ao longo dos últimos anos sugerem o aumento do valor. Na reunião, ficou decidido que o tema voltaria a ser tratado mais adiante e que se buscaria encaminhar a solicitação para a equipe econôm
O projeto “Rádio Definido por Software” (RDS) foi o último tema da 14ª reunião do comitê. O general Cláudio Duarte de Moraes, chefe do Centro Tecnológico do Exército, proferiu exposição sobre o projeto.
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Veículos Blindados Mercado aquecido e com opção 100% nacional


A proximidade dos grandes eventos internacionais Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 e seus encargos, somadas as necessidades já antigas de reequipamento de organizações policiais e de segurança, abriram novas oportunidades de compra em diversas áreas, e no setor de veículos blindados leves, o mercado brasileiro se mostra bastante movimentado. Na nova edição da Revista Tecnologia & Defesa Segurança (Nº 09), um elaborado artigo, trabalho dos colaboradores Paulo Roberto Bastos e Hélio Higuchi, já permite conhecer algumas das opções apresentadas por diversos fabricantes, além de produtos desenvolvidos localmente, inclusive com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx). Durante evento realizado na cidade de São Paulo (22 a 24 de julho) para apresentar tecnologias, produtos e serviços ligados a área de segurança pública, Tecnologia & Defesa ouviu mais algumas empresas. A indústria nacional está muito bem representada por dois projetos distintos, o transporte de tropas blindado Alacran, da Centigon, e o VBPL (veículo de patrulha blindado leve) M27 4x4 Marruá, da OTT Blindados.
O Alacran operacional no México (foto: Centigon)
O transporte blindado de tropas Alacran, da Centigon (foto: Roberto Caiafa)
100% Nacional
                A Centigon é uma veterana empresa reconhecida mundialmente pelo seu expertise em veículos blindados, blindagens para helicópteros e vidros especiais, dentre outros produtos, estando presente em 11 países. A subsidiária brasileira, além de contar com instalações industriais próprias em Barueri (SP), agrega a seu produto a experiência de engenheiros da antiga Engesa (Engenheiros Especializados S.A), profissionais que alinham em seus currículos projetos como o blindado monobloco Jararaca, os conhecidos Cascavel e Urutu, e o para a época (anos oitenta) moderníssimo carro de combate Osório. Com este DNA, Ricardo Furlan (diretor industrial) e Amaury Belmonte (produtos especiais) mais uma equipe de projetistas deram forma ao Alacran, um transporte de tropas blindado 4x2 ou 4x4 customizado para 8-12 homens, nível três de proteção balística e 100% nacional, integrável a chassis do tipo F-550 (Ford), Kodiack (GM) e Dodge RAM versão pesada, para citar três possibilidades, tudo dependendo das especificações do cliente.
Detalhe das portas duplas de embarque e desembarque do Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Assentos para a tropa no Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Segundo André Belmonte, gerente geral da Centigon “Em cerca de 20 dias o Alacran exibido no evento estará montado e pronto para uma bateria de testes, que deverão ser realizados em unidades policiais do Distrito Federal, Paraná e São Paulo, inicialmente. O veículo despertou muito interesse de outros estados, principalmente pela modularidade do projeto, alta mobilidade, ótimos níveis de disponibilidade, manutenção facilitada COTS e suporte pós venda no local de emprego, ou caso necessário, nas instalações da empresa em Barueri. A Centigon está preparada para, em caso de uma demanda concentrada de unidades, utilizar o Arsenal de Guerra de São Paulo para fabricar os veículos”. O Alacran já foi vendido para a Marinha e Polícia Nacional do México (120 unidades), com excelente aceitação.
Habitáculo do motorista e comandante do Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Ricardo Furlan, André Belmonte e Amaury Belmonte, equipe da Centigom responsável pela apresentação do Alacran para o mercado brasileiro de segurança pública (foto: Roberto Caiafa)

VBPL Marruá

O LAPV/VBPL Marruá, da OTT Blindados (foto: Roberto Caiafa)
                A Agrale tem no veículo Marruá um de seus mais conhecidos produtos. Dá união das qualidades do carro mais o expertise da OTT Blindados, nasceu na África do Sul o M27 4x4 (AM 200 CD), uma versão blindada do projeto brasileiro. Segundo o diretor Hans Kriek “A OTT desenvolveu o conceito e as duas empresas trabalharam juntas nos requerimentos do veículo, destinado a atender as necessidades das forças de segurança pública quanto a um blindado leve de patrulha extremamente flexível e capaz de ser configurado em várias versões. O VBPL se presta tanto ao trabalho de patrulhamento de fronteiras e participação em missões de paz internacionais, quanto no emprego como posto de comando e controle avançado, como base para avançados sensores de vigilância ou como transporte de frações de tropa. O protótipo foi desenvolvido na África do Sul, mas toda a industrialização desta versão será feita no País”.
Hans Kriek, da OTT, e o protótipo do M27 4x4 VBPL/LAPV
Equipado com motor Cummins Conama P7/ Euro V, o Marruá blindado também se apresenta como uma excelente opção para emprego policial devido as suas características de robustez, durabilidade e disponibilidade de peças de reposição, com ampla rede de assistência técnica já existente. A blindagem de nível três protege contra disparos de armas em calibre até 7,62 mm, explosões laterais e detonação de granada. O habitáculo blindado pode levar até seis pessoas, e com a customização da caçamba, mais quatro lugares podem ser adicionados. Extremamente leve (4,3 ton) e ágil, o VBPL (ou LAPV, de Light Armor Patrol Vehicle) se apresenta assim como uma excelente opção custo x benefício para as forças de segurança nacionais, além de apresentar baixo fator de risco, já que é baseado em um veículo militar homologado pelas forças armadas brasileiras.
Maquete do M27 Marrua LAPV com caçamba configurada para transporte de presos (foto: Roberto Caiafa)

Presença francesa

O Sherpa Light APC (fotos: Renault Trucks)
O PVP-APC da Panhard (Fotos: Pannhard)

                A Renault Trucks está oferecendo no Brasil o seu Light Armored Sherpa APC, um veículo da classe de 11 toneladas e utilizado em patrulha, transporte de tropas e controle e segurança de áreas urbanas. O Sherpa pode receber diversas configurações de sistemas e equipamentos, estando preparado para todo terreno. É um veículo testado em combate no Afeganistão com bastante sucesso. O Sherpa tem uma carga útil de até 2,2 toneladas, se situando numa categoria mais pesada dentre as opções francesas. Já a Panhard está trazendo para o Brasil a oferta do seu PVP APC na versão transporte, capaz de levar seis soldados mais dois tripulantes. Utilizando motor Iveco FIC Euro III, o carro 4x4 oferece agilidade e mobilidade, chegando a até 110 km por hora. A proteção balística é de nível dois, mas caso o cliente deseje algo mais pesado, a Panhard pode mudar o foco para o PVP HD, mais adequado para missões pesadas, tendo proteção nível três. Este modelo pode levar até 12 homens e utiliza motor turbo diesel Iveco FIC 205 Euro III, pesando equipado 7,5 toneladas contra os quatro mil e quinhentos quiilos do modelo APC.
O PVP-HD da Panhard (foto: Panhard)
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