Durante a Eurosatory 2012, tradicional feira do setor de defesa que acontece em junho, a cada dois anos, em Paris, Tecnologia & Defesa conversou com Sami Hassuani, presidente da Avibras Aeroespacial, uma das principais indústrias brasileiras dos setores aeroespacial e de defesa.
Na conversa, T&D buscou abordar projetos que vão além do tradicional sistema ASTROS (Artillery SaTuration ROcket System), produto que tornou a companhia brasileira mundialmente conhecida. Atualmente, a Avibras está engajada no desenvolvimento do ASTROS 2020, projeto que foi, inclusive, beneficiado com recursos do PAC Equipamentos , anunciado semana passada. Entre os assuntos, o envolvimento da empresa com o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), a Avibras no setor espacial e defesa aérea.
Em relação ao Sisfron, hoje, 2 de julho, é o prazo final para a entrega de propostas em resposta ao RFP (Request for Proposal) enviado pelo Exército Brasileiro (EB). Conforme revelado por T&D durante a Eurosatory, a Avibras se juntou ao consórcio formado por Thales e Andrade Gutierrez e deve apresentar proposta, contribuindo com seus conhecimentos e habilidades em comando e controle.
Sami Hassuani afirmou que a companhia quer participar do Sisfron de forma "colaborativa", em linha com os desejos do EB. Hassuani afirmou que o bom relacionamento com a Andrade Gutierrez foi importante para a participação da Avibras no consórcio, assim como sua relação, dos tempos de faculdade, com Orlando Ferreira Neto, ex-vice-presidente da Embraer Defesa e Segurança e atual presidente da joint-venture entre a Thales e Andrade Gutierrez.
Área espacial
Hassuani lembrou que a Avibras no passado já se envolveu ou buscou se envolver com projetos de telecomunicações via satélite e subsistemas para satélites. Na década de oitenta, a empresa foi responsável pela fabricação de diversas antenas de grandes dimensões (até 12 metros de diâmetro) para o segmento terrestre do Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS).
Os atuais interesses da Avibras nessa área são mais focados na área de lançadores. Após desenvolver o Foguete de Treinamento Básico (FTB) e o Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) para o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), a empresa tem expectativa de iniciar o desenvolvimento no Foguete de Treinamento Avançado (FTA), projeto ainda pendente de alocação de recursos. Este contaria com dois estágios, com o primeiro sendo um novo desenvolvimento, e o segundo o propulsor do FTB.
O FTB e FTI são baseados nos foguetes usados pelo sistema ASTROS II, e tem sido eventualmente usados para testes, qualificação e treinamento de equipes nos Centros de Lançamento de Alcântara e da Barreira do Inferno (CLBI), em substituição aos foguetes SBAT 70, também da Avibras, anteriormente usados.
O executivo lembrou a experiência da Avibras em foguetes, tendo participado na década de setenta e oitenta do desenvolvimento de foguetes da família SONDA. Atualmente, a companhia é a única fabricante privada brasileira de perclorato de amônio (um dos componentes do propelente sólido do VLS e de outros foguetes nacionais), o que, aliada a sua experiência em foguetes, a coloca como forte interessada em desenvolvimentos na área de lançadores.
Na conversa, T&D buscou abordar projetos que vão além do tradicional sistema ASTROS (Artillery SaTuration ROcket System), produto que tornou a companhia brasileira mundialmente conhecida. Atualmente, a Avibras está engajada no desenvolvimento do ASTROS 2020, projeto que foi, inclusive, beneficiado com recursos do PAC Equipamentos , anunciado semana passada. Entre os assuntos, o envolvimento da empresa com o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), a Avibras no setor espacial e defesa aérea.
Em relação ao Sisfron, hoje, 2 de julho, é o prazo final para a entrega de propostas em resposta ao RFP (Request for Proposal) enviado pelo Exército Brasileiro (EB). Conforme revelado por T&D durante a Eurosatory, a Avibras se juntou ao consórcio formado por Thales e Andrade Gutierrez e deve apresentar proposta, contribuindo com seus conhecimentos e habilidades em comando e controle.
Sami Hassuani afirmou que a companhia quer participar do Sisfron de forma "colaborativa", em linha com os desejos do EB. Hassuani afirmou que o bom relacionamento com a Andrade Gutierrez foi importante para a participação da Avibras no consórcio, assim como sua relação, dos tempos de faculdade, com Orlando Ferreira Neto, ex-vice-presidente da Embraer Defesa e Segurança e atual presidente da joint-venture entre a Thales e Andrade Gutierrez.
Área espacial
Hassuani lembrou que a Avibras no passado já se envolveu ou buscou se envolver com projetos de telecomunicações via satélite e subsistemas para satélites. Na década de oitenta, a empresa foi responsável pela fabricação de diversas antenas de grandes dimensões (até 12 metros de diâmetro) para o segmento terrestre do Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS).
Os atuais interesses da Avibras nessa área são mais focados na área de lançadores. Após desenvolver o Foguete de Treinamento Básico (FTB) e o Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) para o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), a empresa tem expectativa de iniciar o desenvolvimento no Foguete de Treinamento Avançado (FTA), projeto ainda pendente de alocação de recursos. Este contaria com dois estágios, com o primeiro sendo um novo desenvolvimento, e o segundo o propulsor do FTB.
O FTB e FTI são baseados nos foguetes usados pelo sistema ASTROS II, e tem sido eventualmente usados para testes, qualificação e treinamento de equipes nos Centros de Lançamento de Alcântara e da Barreira do Inferno (CLBI), em substituição aos foguetes SBAT 70, também da Avibras, anteriormente usados.
O executivo lembrou a experiência da Avibras em foguetes, tendo participado na década de setenta e oitenta do desenvolvimento de foguetes da família SONDA. Atualmente, a companhia é a única fabricante privada brasileira de perclorato de amônio (um dos componentes do propelente sólido do VLS e de outros foguetes nacionais), o que, aliada a sua experiência em foguetes, a coloca como forte interessada em desenvolvimentos na área de lançadores.
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