O foguete norte-coreano que supostamente deve colocar em órbita na próxima semana um satélite foi instalado na plataforma de lançamento, apesar dos protestos internacionais, constatou neste domingo a imprensa estrangeira no centro espacial de Tongchang-ri (noroeste).
As autoridades norte-coreanas organizaram a visita inédita para mostrar que o foguete Unha-3 não é um míssil, como afirmam o governo dos Estados Unidos e seus aliados, em particular Coreia do Sul e Japão.
Vários jornalistas e especialistas em ciência e tecnologia estrangeiros visitaram as instalações de onde a Coreia do Norte planeja lançar um satélite entre os dias 12 e 16 deste mês, informou nesta segunda-feira a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
As autoridades norte-coreanas organizaram a visita inédita para mostrar que o foguete Unha-3 não é um míssil, como afirmam o governo dos Estados Unidos e seus aliados, em particular Coreia do Sul e Japão.
Vários jornalistas e especialistas em ciência e tecnologia estrangeiros visitaram as instalações de onde a Coreia do Norte planeja lançar um satélite entre os dias 12 e 16 deste mês, informou nesta segunda-feira a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
Os convidados observaram na plataforma de Sohae, situada na província noroeste de Pyongan do Norte, o foguete portador Unha-3, que nas últimas semanas despertou críticas de vários países por considerarem que seu lançamento encobre um teste de um míssil balístico de longo alcance.
A visita começou em uma das plataformas de testes da estação de lançamento de satélites, onde comprovaram o mapa de distribuição geral das instalações e viram o satélite de observação terrestre Kwangmyongsong-3, segundo a KCNA.
A agência do hermético país comunista destacou que a visita do grupo é "uma exceção, que vai além das práticas internacionais", orientada a "demonstrar de maneira transparente a natureza pacífica do lançamento do satélite".
Representantes do Comitê de Tecnologia Espacial da Coreia do Norte asseguraram aos jornalistas e analistas estrangeiros, segundo a KCNA, que o lançamento acatará todas as normas internacionais e "proporcionará uma garantia de credibilidade e segurança".
Representantes do Comitê de Tecnologia Espacial da Coreia do Norte asseguraram aos jornalistas e analistas estrangeiros, segundo a KCNA, que o lançamento acatará todas as normas internacionais e "proporcionará uma garantia de credibilidade e segurança".
Acrescentaram que o satélite, uma vez posto em órbita, servirá para recopilar "informação necessária sobre a distribuição de recursos florestais no país, gravidade dos desastres naturais, estimativa de colheitas, previsões meteorológicas e estudo dos recursos naturais".
A Coreia do Sul e os Estados Unidos, entre outros países, condenaram o suposto teste encoberto de mísseis de Pyongyang, que, afirmaram, representaria a violação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, e pediram que o país desista de seus planos.
No meio da polêmica pelo lançamento, as autoridades sul-coreanas de inteligência temem que a Coreia do Norte esteja preparando, além disso, um terceiro teste nuclear no mesmo local no qual realizou outros dois em 2006 e 2009.
Segundo a agência sul-coreana Yonhap , imagens de satélite indicariam que Pyongyang estaria realizando "preparativos clandestinos" deste tipo na província de Hamkyong do Norte.
Em 2009, o país comunista realizou um teste nuclear um mês e meio após lançar ao espaço seu projétil de longo alcance Taepodong-2.
Com agências: AFP/EFE..SEGURANÇA NACIONAL
Com agências: AFP/EFE..SEGURANÇA NACIONAL
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