Efe
LONDRES - O ministro das Universidades da Grã-Bretanha, David Willetts, chega nesta quinta-feira, 16, às Ilhas Malvinas para se reunir com militares de seu país antes de viajar à Antártida, revela o jornal The Times. A presença de Willetts no arquipélago ocorre em um momento de forte tensão entre seu país e a Argentina pela disputa da soberania das ilhas, reivindicada pelo país sul-americano.
O ministro espera se reunir com o governador das ilhas, Nigel Haywood, para abordar assuntos relacionados à educação, e com militares na base de Mount Pleasant. Depois da visita às ilhas, chamadas de Falkland pelos britânicos, Willetts irá à Antártida para avaliar o investimento em pesquisa científica no continente branco, onde seu país mantém uma base.
Antes de embarcar, Willetts declarou ao The Times que seu país defende o direito dos habitantes das Malvinas de decidir seu futuro. "O que importa é o direito de autodeterminação da população das Falklands (como os britânicos chamam as ilhas). Eles deixaram bem claro que querem ser britânicos, e isto deveria ser visto como parte dos vínculos históricos da Grã-Bretanha com o Atlântico Sul e a Antártida", afirmou.
As relações entre a Argentina e a Grã-Bretanha andam tensas devido à reivindicação argentina das ilhas e pela presença atualmente do príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, além do envio de um navio de guerra do Reino Unido.
Na semana passada, a Argentina, que reivindica a soberania das ilhas desde 1833, apresentou uma queixa formal nas Nações Unidas por considerar que a Grã-Bretanha está militarizando o Atlântico Sul com o envio dessa embarcação.
Recentemente, o Ministério de Defesa britânico informou que irá enviar às ilhas o destroier HMS Dauntless, um dos mais modernos da Marinha Real, mas garantiu que se tratava de um desdobramento de rotina.
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