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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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Boeing e fornecedores do Super Hornet avaliam capacidades de empresas brasileiras

A Boeing, em cooperação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo do Campo, realizou esta semana um tour para avaliar empresas localizadas no município e na Região do Grande ABC no estado de São Paulo. Essas companhias têm capacidades que podem atender oportunidades com a Boeing ou seus parceiros do programa F-18 Super Hornet. 
Além dos representantes da Boeing, somaram-se ao grupo fornecedores do F/A-18E/F Super Hornet como Eaton Aerospace, GE, GKN, Hamilton Sundstrand e Parker Aerospace. A série de visitas foi decorrente da emissão, por parte da Boeing, de questionários para empresas em todo o Brasil para conhecer melhor suas capacidades e iniciar o processo de compatibilização para futuras oportunidades junto à Boeing e sua extensa cadeia de fornecedores.
“Essa semana demos inicio aos próximos passos. Visitamos as empresas qualificadas para ter um entendimento mais completo de suas capacidades e habilidades para assegurar que elas atendam aos requisitos de processos e certificações de acordo com os padrões da indústria aeroespacial e de nossos clientes”, afirma Megan Weinstock, Gerente de Fornecedores em apoio ao grupo de Parcerias Estratégicas Internacionais da Boeing Defense, Space & Security. 
“Empresas que atenderem a esses requisitos serão adicionadas ao grupo de potenciais fornecedores e poderão oferecer seus serviços em futuras licitações, em suas áreas de expertise”, complementa.
fonte Segurança & Defesa

MBDA prepara entrega da variante terrestre do VL MICA

Enquanto prossegue a entrega da versão naval do míssil antiaéreo VL MICA a clientes que já o encomendaram, a MBDA continua produzindo a versão terrestre do sistema, preparando-se para iniciar as entregas em 2012 a um cliente ainda não especificado. Enquanto isso, o equipamento já produzido e montado nas instalações da MBDA na França (foto: MBDA) foi desdobrado em uma base da Força Aérea francesa, onde os vários veículos serão interligados em rede para validar uma configuração operacional padrão.

CIGS - Modelo no mundo, curso faz soldados virarem guerreiros


Veja sem ser visto. Surpreenda o inimigo. Aprenda a suportar desconforto e fadiga sem reclamar. Pense e aja como caçador, não como caça. Combata com inteligência e seja o mais astuto. Em linhas gerais, esses são os atributos exigidos de um guerreiro de selva.

Ao contrário de um soldado convencional, ele aprende que a resistência é mais importante do que a agressividade. A lei da selva prega que o combatente deve ter paciência para emboscar, perseverança para sobreviver, astúcia para dissimular e fé para resistir e vencer .

O VALE acompanhou há duas semanas uma tropa de 89 militares em treinamento no Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), em plana Amazônia, considerado o melhor curso de combate na selva do mundo . Os militares chegaram de uma marcha acelerada de quatro dias pela floresta amazônica, dormindo e comendo o mínimo necessário, carregando armamento pesado, e ainda tiveram que cumprir oito missões na selva .

As operações são planejadas pela divisão de ensino do Cigs e exigem que o aluno pense, decida e lidere a tropa no ápice do desgaste físico e psicológico . Os exercícios garantem que os alunos aprendam os requisitos básicos para agir num dos ambientes operacionais mais inóspitos do mundo. Guerrear na selva é diferente de qualquer outro tipo de combate.

Larvas. O curso de guerra na selva tem duração de nove semanas, divididas em três fases: vida na selva, técnica e operações. É na primeira que surge o maior número de desistências. “O militar não está acostumado com o ambiente de selva e começa a sentir as experiências novas”, explica o general de brigada Carlos Cesar Araújo Lima, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) de Caçapava e ex-comandante do Cigs, que fez o curso em 1988.

Sobreviver na selva, segundo o tenente Hélio Viana Sobrinho, instrutor do Cigs, significa tirar tudo que a floresta pode dar ao combatente para que ele não morra de fome. “A selva é um shopping center e o nosso facão é o cartão de crédito”, conta o militar. Os alunos do curso de guerra na selva aprendem a identificar frutas, vegetais e raízes que podem servir de alimento, como o tapuru, larva de insetos encontrada dentro do babaçu e que tem gosto de coco. Escola .

Segundo o coronel Edmundo Palaia Neto, comandante do Cigs, a meta é tornar o centro uma Escola de Guerra na Selva na próxima década. Será necessário ampliar as instalações e o número de alunos. “A doutrina que desenvolvemos aqui é única no mundo e procurada por forças armadas estrangeiras”, disse . Programa tem adesão de estrangeiros A seleção rigorosa adotada pelo Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva) para aceitar alunos aumentou o número de militares que chegam ao final do treinamento de nove semanas .

O aproveitamento saltou de 50% para 85% com a aplicação de testes físicos, psicológicos e intelectuais nos candidatos. Cerca de 40% deles não são aprovados para fazer o curso . Em 45 anos desde a primeira formatura, em 1966, o Cigs já formou 5.213 militares, sendo 630 deles de forças armadas estrangeiras.

Os militares de nações amigas fazem o curso completo, com exceção das atividades estratégicas para o Exército Brasileiro, quando a força trata de hipóteses de emprego.

Francês da Legião Estrangeira, o sargento Angel Luis Masecosa, 33 anos, aprende as técnicas de combate na selva na Amazônia para aplicar na Guiana Francesa, onde irá trabalhar depois do curso. “O Cigs é reconhecido em todo mundo, o brasileiro tem muita força. Vim para aprender e aplicar na Guiana”, disse Masecosa, apontando a rusticidade como a principal característica do guerreiro de selva.

O tenente uruguaio Diego Gonzalez, 28 anos, disse que aplicará o conhecimento adquirido no Cigs no Congo, em missões do Exército de seu país. “Muitos militares estão servindo no Congo e precisamos realizar patrulhas na selva”, afirmou.

Guerra na selva
O curso dura 9 semanas e é dividido em três etapas: vida na selva (2 semanas), técnica (2 semanas) e operações (5 semanas). No final, o aluno chega a 3.500 horas de selva

Alunos 
O curso pode ser feito por três categorias de militar: oficiais superiores (major e tenente coronel), capitães e tenentes e a terceira para subtenentes e sargentos

Vagas 
As turmas são fechadas com 50 pessoas no máximo. Por ano, o Cigs forma 200 alunos

Candidatos 
Só podem fazer o curso os militares que estiverem servindo na Amazônia. Eles se inscrevem, passam por uma seleção rigorosa e, se aprovados, entram no curso

Vida na selva
É uma das etapas mais difíceis do curso, na qual o militar aprende a sobreviver no ambiente hostil da selva.

Técnica 
Fase em que o aluno aprende a usar as ferramentas de combate na selva

Operações
Na etapa final do curso, o aluno é submetido a uma série de provas para aplicar, na prática, tudo o que aprendeu.

Operação Brasil-Alemanha lança dois foguetes na Barreira do Inferno


O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), realiza, entre os dias 16 de novembro e 9 de dezembro, a Operação Brasil-Alemanha, no Rio Grande do Norte. No exercício serão lançados dois foguetes: o ORION, com previsão de lançamento para o dia 25 de novembro, e o VS-30, para o dia 2 de dezembro, ambos às 20 horas. A Operação Brasil-Alemanha marca os 40 anos do acordo tecnológico internacional entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Centro Espacial da Alemanha (DLR).
Os principais objetivos da operação são o lançamento e rastreamento do foguete de sondagem VS-30 V08 com uma carga útil científica portando dois  experimentos. Um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).  O evento servirá também para o treinamento dos profissionais do CLBI para operar a estação Móvel de Telemedidas e o Lançador Móvel, além de interligar as estações (Telemetria, Radar e CTDL) do CLA e do CLBI.
Embarcado no VS-30, o experimento científico do INPE consiste em uma Sonda de Langmuir (LP) que fará medidas do perfil da densidade numérica de elétrons a partir do perfil da corrente recolhida por um sensor de aço inox montado na ponta da coifa do foguete; medirá a temperatura cinética dos elétrons a partir da curva característica da corrente versus potencial do sensor de LP; e coletará dados da função de distribuição de energia dos elétrons (EEDF) a partir da segunda derivada da característica da corrente versus potencial do sensor de LP.
O VS-30 é um veículo mono-estágio que utiliza propelente sólido, tendo, neste voo, 7,1 m de comprimento (dos quais 3,1 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 1500 kg. O apogeu deverá estar, segundo cálculos preliminares, entre 160 e 200 km, com impacto entre a distância de 105 e 145 km.
Já o experimento da UFRN, com desenvolvimentos em cooperação com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade do foguete (neste caso) ou de um satélite no espaço. A principal inovação é a incorporação de certas características, principalmente de software, que não estão presentes em receptores disponíveis comercialmente, como a capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. Atualmente os receptores GPS utilizados na área espacial, no país, são importados.

ORIONO Foguete ORION será lançado a partir do Lançador Móvel recebido pelo CLBI na Operação Camurupim, realizada nos meses de abril e maio de 2011. O ORION é um veículo mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas, que utiliza um motor carregado com propelente sólido compósito. Para este voo o veículo terá aproximadamente 5,7 m de comprimento (dos quais 3,0 m de carga útil) e uma massa total da ordem de 500 kg. Ele estará equipado com três empenas, garras (dianteira e traseira) retráteis, e um ignitor com dispositivo de segurança mecânica. O apogeu a ser atingido depende do ângulo de elevação de lançamento e deverá estar entre 95 e 105 km, com impacto entre 70 e 80 km de distância. 
Efetivo
Mais de 100 servidores, entre civis e militares do efetivo do CLBI, estão envolvidos na Operação Brasil-Alemanha, além de equipes do DCTA (IAE, IFI), DLR (Centro Espacial da Alemanha), INPE, UFRN. À distância, fora do CLBI, apoiando o lançamento do VS-30, haverá participação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), funcionando como Estação Remota, em Alcântara e São Luís (MA), operando equipamentos (radares e estação de telemedidas). Equipes do INPE em diversas localidades (Cachoeira Paulista – SP, Fortaleza – CE e São Luís – MA) apoiarão seu experimento (envio de informações sobre o início da geração de bolhas ionosféricas) por meio de seus técnicos e equipamentos.
Na Operação Brasil-Alemanha, o veículo e a carga útil serão de responsabilidade do DLR, com a equipe brasileira fazendo a integração, os testes, o lançamento e o rastreio. Tripulações da FAB e Marinha do Brasil estarão empenhadas na segurança da Operação.

Fonte: Agência Força Aérea