Preso na última quarta-feira (9), o chefe do tráfico na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, tinha receio de ser morto por policiais supostamente pagos por ele.
A revelação foi feita ao iG por um integrante da cúpula da Polícia Civil, que disse suspeitar que os agentes, cuja quantidade e nomes não revelou, poderiam matar o traficante para não serem denunciados por ele.
Segundo a fonte, que foi preservada pela reportagem, devido a este temor, Nem estava mesmo decidido a fugir já que corria o risco de ser preso por alguém que poderia matá-lo.
Entre os possíveis destinos do traficante estariam favelas da capital paulista ou a Região dos Lagos, no litoral fluminense.
De acordo com o policial ouvido pelo iG, a possibilidade de se entregar era um plano B do traficante, que chegou a negociar sua rendição com ONGs, um grupo de funkeiros e até mesmo um inspetor de polícia que era conhecido de um advogado que foi preso com Nem.
Esse mesmo inspetor, que trabalha na 82ª DP (Maricá), esteve no local da prisão de Nem na quarta-feira juntamente com o titular da unidade, Roberto Gomes Nunes. Eles tentaram levar o carro onde o traficante estava para a delegacia da Gávea (15ª DP) onde ocorreria a rendição. Entetanto, PMs do Batalhão de Choque que abordaram o veiculo primeiro não permitiram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário