Equipar, fazer camuflagem, deslocar e embarcar na aeronave. Essa cena se repetiu várias vezes, na Base Aérea do Afonsos (BAAF), durante a Operação Saci. Em um único dia, 10 aeronaves da Força Aérea Brasileira foram empregadas no lançamento de 1324 militares da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército.
“A maioria das missões, do nosso dia a dia, o vetor é empregado isoladamente. Aqui, tem que haver coordenação muito grande entre as aeronaves que estão participando do voo e também com a tropa paraquedista para que tudo ocorra na maior segurança possível. É uma opotunidade que temos de treinar nossos pilotos e as nossas tripulações”, destaca o comandante do Esquadrão Onça (1/15 GAv), Tenente Coronel Luiz Guilherm da Silva Magarão.
Os momentos que antecedem os saltos são marcados por preparação. “Ficamos na expectativa de todos os briefings e todo o planejamento saiam como foi previsto”, explica o Comandante do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (Batlhão Santos Dumont), Coronel Antônio Manoel de Barros. Ele lembra que para a segurança do salto entra a figura do mestre de saltos.
Em um dos Hércules que participou do assalto, o mestre de saltos era o Tenente Heitor de Oliveira Silva. Segundo ele, para exercer essa função o militar passa por um treinamento específico. “A formação do mestre de salto é realizada posteriormente à formação básica paraquedista. Trata-se de um curso de cinco semanas, no qual ele obrigatoriamente executa toda a parte teórica, seguindo manuais que preconizam todas as normas necessárias. Após quatro semanas, inicia-se a parte prática. Na quinta semana, o militar sobe na aeronave, executa todo procedimento e é avaliado. Em sete lançamentos, e não pode cometer nenhum erro”.
Fonte: Agência Força Aérea
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