segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Embraer Defesa e Segurança, em negociações

A EMBRAER Defesa e Segurança, nova unidade empresarial da empresa sediada em São José dos Campos está em negociações com duas tradicionais empresas da área de defesa do Brasil. Trata-se da ATECH e da ORBISAT.




DefesaNet obteve informações de que estão avançadas as negociações da EMBRAER Defesa e Segurança com as duas empresas para a formação de uma parceria estratégica. No momento estão sendo realizadas “due dilligence” nas duas empresas por empresas de auditoria contratadas.



O objetivo da EMBRAER em adquirir as duas empresas está voltado a dois principais projetos do Brasil. O Sistema de Vigilância de Fronteiras (SisFron) de responsabilidade do Comando do Exército através do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX). Cobrirá a fronteira terrestre, em especial do centro-oeste, rota principal para o narcotráfico e contrabando de armas. E o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul ( SisgAAz) que está sendo desenvolvido para a proteção da área da chamada Amazônia Azul e os recursos do Pré-Sal.



A empresa ATECH, um SpinOff do programa Sistema de Vigilância da Amazônia(SIVAM), tem trabalhado em desenvolvimento de sistemas de comando e controle (C2), assim como de Controle de Tráfego Aéreo com trabalhos realizados no exterior. A ATECH está realizando sob contrato os estudos preliminares da arquitetura e definição do SisFron.



Uma empresa subsidiária a ATMOS Sistemas está desenvolvendo com a SELEX Galileo a tecnologia de radares AESA. O radar Raven ES-05 AESA para o SAAB Gripen NG, que participa do Programa F-X2.



A ORBISAT tem em seu portfólio dois produtos que serão a Base tanto do SisFron como do SisgAAz. Trata-se do radar SABER para controle aéreo e seu derivativo, em desenvolvimento, para vigilância terrestre.



O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul ( SisgAAz). Uma rede de radares e sensores eletrônicos que controlará o espaço aéreo da região da Amazona Azul. A área de cobertura do SisgAAz é imensa - cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente à metade do território nacional.



E o guardião de patrimônio de 15,3 bilhões de barris de petróleo, 133 plataformas (86 fixas, 47 flutuantes) de processamento da Petrobrás, e os recursos investido na ordem de US$ 224 bilhões.

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