França - representada pelo ministro da Defesa Alain Juppé, já que o Presidente Nicolas Sarkozy e sua esposa Carla Bruni não vieram.
Certo o Brasil é importante e novamente uma economia em crescimento, portantanto vamos aos negócios. Se todos esperavam que o Programa F-X2 (logo será transformado em F-X3 ) dominasse as conversas isto não aconteceu. Mas sim, o programa que realmente interessa aos países produtores de tecnologia atualmente. Os programas de reaparelhamento da Marinha do Brasil. E aqui a presença de um novo player internacional que marcou excepcional presença.
Apresentamos os eventos relacionados às expectativas militares.
Programa F-X2 (F-X3)
DefesaNet foi a primeira publicação a anunciar que o Programa F-X2, tal como conhecemos, está morto e enterrado. Mesmo mantendo o comandante da Força, Brigadeiro Juniti Saito, a própria dinâmica dos eventos levará o programa a ser revisto. Quando isto acontecer novos e antigos participantes terão de ser considerados. A participação de alguma forma do caça experimental russo de quinta geração PAK-FA T50. Participação que Jobim prometeu aos russos ao criar o Programa F-X2.5 (ver matéria Link).
Lembrar que Alexander Fomin (Vice-Diretor da Agencia Federal de Cooperação Técnico-Militar da Federação Russa) ofereceu a participação no PAK-FA T50 em entrevista a DefesaNet (Link).
Também vem com força renovada o Eurofighter, agora com a reaproximação Brasil-Alemanha na área de defesa.
Temerosos de receber uma notícia desagradável, em 2003 foi em uma reunião com o Primeiro-Ministro da Suécia, no dia 02 de janeiro, que Lula anunciou o cancelamento do então Programa F-X1 em favor do fome zero.
Uma análise de projetos chineses não pode ser desconsiderado no atual estágio de aproximação Brasil-República Popular da China.
Os três competidores atuais: o Dassault Rafale (França), Boeing F/A-18 Super Hornet (Estados Unidos) e SAAB Gripen NG (Suécia) também podem estar interessados em alterar suas propostas e nesta caso a Boeing já explicitou que deseja revê-la.
Programas Navais
Ao longo de 2009 e 2010 era dado como certo a assinatura da compra de navios de Patrulha Oceânica (OPV), Escolta (Fragatas) e de um navio auxiliar com a Itália a serem produzidos pela Fincanttieri. Aconteceu o com a Itália fato similar com a França no fatídico, 7 de setembro de 2009, ou seja o já ganhamos. Além do caso Battisti que vem pondo areia nas engrenagens das negociações.
Este contrato pouco noticiado tem um valor maior que o do próprio Programa F-X2 (F-X3) e de muito maior amplitude nos acordos industriais e impulsionador de transferências de tecnologias. A mobilização de ingleses (BAE Systems), Alemães (TKMS e outros), Espanha (Navantia) e a excepcional e surpreendente participação da Coréia do Sul.
Assim a presença do próprio Primeiro-Ministro da Coréia do Sul Kim Hwang-Sik não é uma surpresa total neste esforço sul-coreano.
Coréia do Sul - A presidenta Dilma Rousseff conversa com o primeiro-ministro da Coreia, Kim Hwang-Sik, durante encontro no Palácio do Planalto no dia 02 de janiero. Abaixo foto com o cumprimento protocolar no dia da posse.
Espanha - A presença do príncipe Felipe de Asturias representa os interesses da Espanha que tem inúmeros contratos com Brasil atualmente na área de Defesa (P-3BR, C-295, sistemas de treinamento para o Exército). A Espanha também foca os contratos navais com o grupo Navantia
Na foto abaixo a reunião no dia 02 de Janeiro no Palácio do Planalto.
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