Andrei Netto, de O Estado de S.Paulo
Mais três a quatro meses. Esse é intervalo de tempo informado pela administração Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa da França para que uma decisão seja tomada a respeito do projeto FX-2, o processo de seleção para a compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). O prazo foi confirmado pelo ministro da Defesa, Alain Juppé, que ao comparecer à posse da nova presidente recebeu a notícia de que o caso seria reanalisado. Desde então, os franceses cruzam os dedos.
No período, a presidente Dilma Rousseff pretende se inteirar do dossiê antes de sacramentar a compra, que pode custar aos cofres públicos entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões, entre aviões e a transferência de tecnologia. "Acho que nós podemos ficar confiantes", afirmou o ministro da Defesa há uma semana, quando de seu retorno a Paris, após participar da posse da nova chefe de Estado e se encontrar com autoridades dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.
Em Paris, o discurso de autoridades do governo e da indústria aeronáutica é o mesmo, e seu tom é diplomático. Christine Lagarde, ministra da Economia, ponderou que é natural que Dilma queira se inteirar do tema antes de tomar a decisão. "É preciso afirmar sua autoridade, é legítimo", afirmou à rádio Europe 1. "Houve um enorme trabalho prévio. Eu espero que os frutos deste trabalho sejam levados em consideração. Estamos de dedos cruzados."
Fontes do meio industrial ouvidas pelo Estado ontem confirmam que o prazo estimado para uma resposta seja de três a quatro meses. Mas, acredita-se em Paris, o momento é de espera para as companhias concorrentes, Dassault Aviation, Boeing e Gripen, e não para novas ofertas. "A bola neste momento está no campo do Brasil", disse um executivo francês que acompanha de perto o tema. "Estamos esperando um anúncio sobre com quem serão abertas negociações exclusivas. Depois disso, ainda haverá vários meses, talvez um ano de negociações jurídicas sobre o contrato, para que então seja conhecido o preço final do pacote."
A Dassault, fabricante dos Rafale - os aviões preferidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e concorrente dos Boeing F-18 Super Hornet e dos Saab Gripen NG -, não comenta as negociações em andamento.
Enquanto espera pelo Brasil, o governo francês e a Dassault vêm retomando neste mês as negociações para a venda de 60 aviões aos Emirados Árabes Unidos. Até aqui, os Rafale não foram vendidos ao exterior.
No período, a presidente Dilma Rousseff pretende se inteirar do dossiê antes de sacramentar a compra, que pode custar aos cofres públicos entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões, entre aviões e a transferência de tecnologia. "Acho que nós podemos ficar confiantes", afirmou o ministro da Defesa há uma semana, quando de seu retorno a Paris, após participar da posse da nova chefe de Estado e se encontrar com autoridades dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.
Em Paris, o discurso de autoridades do governo e da indústria aeronáutica é o mesmo, e seu tom é diplomático. Christine Lagarde, ministra da Economia, ponderou que é natural que Dilma queira se inteirar do tema antes de tomar a decisão. "É preciso afirmar sua autoridade, é legítimo", afirmou à rádio Europe 1. "Houve um enorme trabalho prévio. Eu espero que os frutos deste trabalho sejam levados em consideração. Estamos de dedos cruzados."
Fontes do meio industrial ouvidas pelo Estado ontem confirmam que o prazo estimado para uma resposta seja de três a quatro meses. Mas, acredita-se em Paris, o momento é de espera para as companhias concorrentes, Dassault Aviation, Boeing e Gripen, e não para novas ofertas. "A bola neste momento está no campo do Brasil", disse um executivo francês que acompanha de perto o tema. "Estamos esperando um anúncio sobre com quem serão abertas negociações exclusivas. Depois disso, ainda haverá vários meses, talvez um ano de negociações jurídicas sobre o contrato, para que então seja conhecido o preço final do pacote."
A Dassault, fabricante dos Rafale - os aviões preferidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e concorrente dos Boeing F-18 Super Hornet e dos Saab Gripen NG -, não comenta as negociações em andamento.
Enquanto espera pelo Brasil, o governo francês e a Dassault vêm retomando neste mês as negociações para a venda de 60 aviões aos Emirados Árabes Unidos. Até aqui, os Rafale não foram vendidos ao exterior.
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