sábado, 1 de janeiro de 2011

Ataques dos EUA matam 15 militantes no Paquistão

HAJI MUJTABA - REUTERS


Ataques feitos supostamente por aeronaves não-tripuladas dos Estados Unidos mataram 15 militantes muçulmanos no noroeste do Paquistão neste sábado, o que sugere que não haverá neste ano um abrandamento da campanha que Washington garante estar atingindo todos os grupos relacionados com a al Qaeda.







Os ataques feitos por aviões não tripulados dos EUA foram reportados por oficiais de inteligência do Paquistão em Waziristão do Norte - um santuário para militantes da Qaeda e do Taliban na fronteira com o Afeganistão. Um dia antes, cinco militantes foram mortos pelos aparelhos na mesma região.





A intensidade dos ataques pode significar que foi descoberto um alvo importante na região.





Líderes da rede Haqqani, uma das mais letais facções militares afegãs, estão em Waziristão do Norte.





O Paquistão tem resistido à pressão dos EUA para lançar uma ofensiva em grande escala no Waziristão do Norte sob o argumento de que está consolidando os ganhos de grandes operações militares em outras áreas tribais.





Críticos dizem que a relutância do Paquistão decorre de sua vontade de manter a rede de Haqqani como um ativo para qualquer acordo político no futuro do Afeganistão. Esta é uma das questões mais sensíveis nas já tensas relações entre os Estados Unidos e o Paquistão.





Sete insurgentes foram mortos no primeiro ataque por aviões não-tripulados no sábado, quando quatro mísseis atingiram um veículo e um agrupamento de militantes na cidade de Mir Ali, no Waziristão do Norte.





A maioria dos militantes se acreditava serem leais a Hafiz Gul Bahadur, um comandante afiliado à rede Haqqani, disse um oficial da inteligência local. Pouco tempo depois, mais dois mísseis foram disparados no mesmo local, matando quatro militantes que estavam realizando trabalhos de salvamento.





Em seguida, um ataque com mísseis matou quatro militantes ao atingir o veículo que eles usavam a cerca de 30 quilômetros de distância da principal cidade do Waziristão do Norte, Miranshah.





Não houve confirmação independente dos incidentes e militantes frequentemente desqualificam os números oficiais de mortos.

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