quarta-feira, 27 de março de 2024

Finalmente !! Putin mostra o terrível ICBM TOPOL-M que pode atingir os EUA e a OTAN

 

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Bombas planadoras russas fazem sua estreia na guerra russo-ucraniana!!

 

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terça-feira, 26 de março de 2024

O Batismo do S-42 Tonelero


 O Batismo do S-42 terá a primeira-dama como madrinha de Submarino da Marinha. Cerimônia em Itaguaí (RJ) marcará lançamento do terceiro submarino do PROSUB

Agência Marinha de Notícias
Brasília, DF

Submarino “Tonelero” (S42) será batizado e lançado ao mar na próxima quarta-feira (27), em Itaguaí, no Rio de Janeiro. A primeira-dama, Janja Lula da Silva, será a madrinha de batismo do novo submarino da Marinha do Brasil (MB), que contribuirá para a defesa da Pátria e da Amazônia Azul.

O evento marcará a prontificação do processo construtivo do terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR), construído totalmente no Brasil, no escopo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Há a expectativa de que o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esteja presente na Cerimônia de Lançamento ao Mar, acompanhado do Presidente da França, Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron.

O PROSUB tem acumulado diversos benefícios para o País desde a sua criação, tais como: geração de mais de 60 mil empregos diretos e indiretos; intercâmbio com 23 universidades; e cerca de 700 empresas envolvidas.

Madrinhas na tradição naval

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, esposa do então Presidente Michel Temer, foi convidada para batizar o primeiro Submarino da Classe “Riachuelo”. Já para o Submarino “Humaitá”, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, esposa do então Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, em cerimônia ocorrida em 11 de dezembro de 2020.

Marcela Temer, esposa do então Presidente Michel Temer, batizou o Submarino “Riachuelo”, em 2018 – Imagem: Marinha do Brasil

Em 1937, a primeira-dama Darcy Vargas, esposa do então presidente Getúlio Vargas, batizou o Monitor “Parnaíba”, ainda em serviço no Comando da Flotilha do Mato Grosso. Construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na era de ouro da construção naval militar brasileira, é o mais antigo navio de guerra ainda em atividade na Marinha do Brasil.

Primeira-dama Darcy Vargas, esposa do então presidente Getúlio Vargas, batizou o Monitor “Parnaíba”, em 1937 – Imagem: Marinha do Brasil

Tradição Naval

As etapas que antecedem a fase operativa de um navio estão permeadas de tradições que, como a própria atividade marinheira, transcendem fronteiras políticas e limites culturais. Trata-se de um ritual milenar que remete às tradições de vikings, romanos, gregos e babilônios. É nessa perspectiva que se situa a cerimônia de lançamento de um navio ao mar, quando é batizado por uma madrinha e recebe seu nome oficial.

No universo das tradições marítimas, a cerimônia de lançamento representa proteção aos homens que se farão ao mar, porém, podem apresentar diferenças de acordo com local ou época em que ocorrem.

A Rainha Vitória da Inglaterra, no início do século XIX, inaugurou a participação das mulheres nesses eventos, presidindo a cerimônia religiosa de lançamento de navios ingleses durante o seu reinado. Nos Estados Unidos da América, o primeiro registro de batismo de navio por uma mulher aconteceu em 1846, quando Miss Watson batizou o USS Germantown, usando uma mistura de água e vinho.

Participação da mulher na Marinha

Além de ser uma tradição naval, o batismo do navio por uma mulher ganha novo significado nos dias de hoje, quando elas ocupam cada vez mais espaço nas fileiras da Marinha do Brasil (MB). Em junho deste ano, por exemplo, a Força Naval receberá as primeiras Soldados Fuzileiros Navais, que atualmente participam de formação no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, no Rio de Janeiro (RJ). Este fato marca a abertura completa de todos os Corpos e Quadros da MB para o alistamento feminino.

Desde o ano passado, elas já podem ingressar no Colégio Naval, instituição de Ensino Médio da Força, e na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina, responsável pela formação de Marinheiros e, agora também, Marinheiras de carreira. Desde 2014, já era possível às mulheres concorrerem a vagas na Escola Naval, instituição de Ensino Superior da MB, como Intendentes e, em 2017, nos Corpos da Armada e de Fuzileiros Navais, que as permitem exercer funções operativas.

A MB foi a primeira das três Forças Armadas a reconhecer o valor do trabalho das mulheres, ao criar o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva, ainda na década de 1980. A Força Naval também foi pioneira ao promover a primeira delas ao generalato. A Contra-Almirante do Quadro de Médicos Dalva Maria Carvalho Mendes também foi a primeira Oficial-General de todo o País. Ontem, elas estavam na retaguarda, em atividades exclusivamente técnicas e administrativas. Hoje, já podem ser vistas na linha de frente, em missões de defesa ou de paz.

Por que o nome “Tonelero”?

Os quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica, concebidos no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (PROSUB), levam nomes de importantes batalhas vencidas pela Marinha do Brasil no século XIX, época marcada por conflitos internos e externos que foram fundamentais para a consolidação da unidade territorial e conformação do papel geopolítico desempenhado pela jovem Nação brasileira no contexto regional.

Lançado em dezembro de 2018, o Submarino “Riachuelo”, primeiro da classe, homenageia a mais expressiva vitória da Marinha do Brasil, a Batalha Naval do Riachuelo, decisiva para o desfecho da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Já o Submarino “Humaitá”, leva o nome de outro importante feito da Marinha naquele mesmo conflito, que foi a passagem da Esquadra pelo até então inexpugnável complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai.

O batismo do Submarino “Tonelero”, a ser lançado na próxima quarta-feira (27), faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial Brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, a “Passagem de Tonelero”, manobra iniciada em 17 de dezembro de 1851, em que os navios da Esquadra Brasileira transpuseram, sob pesado fogo, o Passo de Tonelero, transportando tropas que desembarcaram em Diamante, na província de Entre-Rios, após vencerem fortificações e baterias de artilharia argentinas.

O nome “Tonelero” faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial Brasileira na Guerra do Prata (1851-1852) – Imagem: Marinha do Brasil

Saab projetará conceitos para futuro caça sueco



A Saab recebeu um pedido da Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV) referente a estudos conceituais para futuros sistemas de caça. O período do contrato é 2024-2025.

Isto inclui estudos conceituais de soluções tripuladas e não tripuladas em uma perspectiva sistêmica, desenvolvimento de tecnologia e demonstrações.

A Saab afirma aqui que colaborará estreitamente com a FMV, as Forças Armadas Suecas, a Agência Sueca de Pesquisa de Defesa, a GKN Aerospace e outros parceiros da indústria.

“A Saab está em uma posição forte e, tendo desenvolvido recentemente o Gripen E e o GlobalEye, temos a tecnologia avançada e o conhecimento de engenharia para levar adiante o futuro conceito de caça. Isto significa que continuaremos a fornecer soluções inovadoras para atender às futuras necessidades operacionais das Forças Armadas Suecas e de outros clientes”, afirma Lars Tossman, chefe da área de negócios Aeronáutica da Saab.

De acordo com um comunicado de imprensa da empresa :

“A Saab desenvolverá ainda mais colaborações com partes interessadas que trabalham com tecnologias emergentes e disruptivas, que desempenharão um papel importante nos futuros sistemas de aeronaves de combate. A Saab também explorará plataformas de inovação, incluindo a Iniciativa de Inovação em Defesa do Governo Sueco e o Acelerador de Inovação em Defesa da OTAN para o Atlântico Norte.”

Os estudos de conceito incluídos neste contrato ocorrerão paralelamente à atualização do Gripen C/D da Saab e à introdução do Gripen E na Suécia e no Brasil.





 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Não é fábrica de chocolate': por que estatizar a Avibras, pioneira na criação de foguetes e mísseis

O plano de recuperação judicial da Avibras foi homologado no último dia 19 de fevereiro, mas o futuro da empresa ainda é incerto.
Enquanto a companhia busca um "investidor estratégico para capitalizar a empresa", segundo nota enviada à Sputnik Brasil, trabalhadores e analistas militares lutam por sua nacionalização junto ao governo federal.

O que produz a Avibras?

Com mais de 60 anos de existência, a Avibras projeta e desenvolve mísseis e foguetes para aplicações militares e pesquisa espacial. A maior parte dos seus clientes são as Forças Armadas internacionais, como Iraque, Arábia Saudita, Catar, Angola, Líbia, Indonésia e Malásia.
A companhia também é reconhecida no desenvolvimento de uma extensa classe de propelentes sólidos compósitos de alta energia; em outras palavras, combustíveis para foguetes. Isso torna a empresa brasileira um pivô estratégico e tecnológico no setor da Defesa nacional.
Suas instalações principais ficam localizadas em São José dos Campos e regiões próximas, onde são produzidos equipamentos militares de alta tecnologia. Entre seus principais produtos estão o míssil Skyfire, cuja empresa possui um contrato de fornecimento para o Exército brasileiro, e o lançador de foguetes Astros II.
O Astros II é considerado um dos melhores lançadores de foguetes do mundo, graças à sua alta mobilidade, blindagem, rapidez de disparo e emprego, tripulação reduzida e possibilidade de transporte em aviões cargueiros como o Hercules C-130 e o Embraer KC-390.

Como está a Avibras hoje?

Em seu plano de recuperação judicial, a Avibras deve pagar todas as dívidas contraídas até 18 de março de 2022, data em que protocolou na Justiça o pedido de recuperação judicial. Na época, a empresa alegava uma dívida de R$ 600 milhões. Atualmente, o montante da dívida é impreciso, mas dados do mercado financeiro o colocam acima de R$ 1,2 bilhão.
Desse total, R$ 14,5 milhões se referem a dívidas trabalhistas. Segundo o acordo de recuperação judicial, os trabalhadores poderão escolher entre receber 82% do valor devido ou aguardar até agosto deste ano para receber 100% dos débitos.
Para Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a possibilidade de a companhia não pagar integralmente a dívida com os trabalhadores demonstra como a lei de recuperação judicial "não é boa para os trabalhadores".

"O trabalhador — quando tem uma dívida na sua realidade financeira, quando está desempregado ou quando não consegue pagar as contas dentro do mês — não pode escolher pagar da forma que quiser."

Outra parte da dívida, R$ 386 milhões de passivo fiscal, será reduzida para R$ 63 milhões graças à negociação com a União, por meio do mecanismo da transação tributária, que oferece descontos sobre juros e multas, estende prazos e pode até mesmo amortizar a dívida.

O que aconteceu com a Avibras?

Segundo a empresa, a situação deficitária foi causada por dois fatores: a imprevisibilidade das compras anuais das Forças Armadas do Brasil e a pandemia de COVID-19, que fechou fronteiras e paralisou as atividades.
A Avibras alegou uma queda de 70% na receita entre 2020 e 2021, caindo de R$ 848 milhões para R$ 232 milhões.
Para os trabalhadores da Avibras, no entanto, isso não justifica a contração dessas dívidas. Nos anos anteriores, ressalta Gonçalves, "a empresa teve lucros absurdos que dariam para, em um momento sem contratos, manter minimamente o salário e o emprego dos trabalhadores".

Em 2022, quando entrou com o processo de recuperação, a Avibras demitiu, sem verbas rescisórias, 420 trabalhadores da fábrica de Jacareí, São Paulo. Em luta na Justiça, o sindicato conseguiu reverter as demissões e estabelecer um layoff, período de inatividade temporária na fábrica em que os empregos ficam assegurados. Em acordos com a companhia, o layoff foi sendo renovado, e os trabalhadores obtiveram estabilidade até março deste ano.

Historicamente, sublinha Gonçalves, a Avibras nunca dependeu das Forças Armadas para obter lucro. Em 2017, por exemplo, a empresa anunciou um faturamento de R$ 1,7 bilhão. Desse valor, 90% foi oriundo de exportações.

"Cerca de 75% do que a Avibras vende vai para o Oriente Médio", disse.

Esse fato, contudo, ressalta a falta de apoio que a empresa brasileira encontra do governo. Para Robinson Farinazzo, analista militar e oficial da reserva da Marinha do Brasil, a indústria de Defesa precisa "ter um um arcabouço de apoio do governo em termos de financiamentos, isenções e subsídios".

"Ela não é uma fábrica de refrigerante, de chocolate, de cigarro que vende toda hora. Ela às vezes faz uma única venda no ano. Então precisa de suporte."

Lançamento do foguete Astros II - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2023
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Dar 'a espingarda do galinheiro para o lobo': Avibras não pode ser vendida a europeus, diz analista

A Avibras pode ser estatizada?

A Avibras, ressalta Gonçalves, "é a principal indústria de Defesa que temos no nosso país, uma das mais importantes do mundo". Com mais de 60 anos de história, de qualificação de sua mão de obra e de geração de tecnologia, a companhia é "estrategicamente importante para a defesa da soberania do país", afirmou o líder sindical.
Nesse sentido, a Avibras é parte fundamental da Base Industrial de Defesa (BID) e, portanto, detentora de conhecimento e expertise inestimáveis para o Brasil. Com a crise na empresa, ressalta Gonçalves, muitos dos trabalhadores desistiram de esperar uma solução e "foram para outras companhias também do segmento de defesa, como a Akaer, a Mac Jee e a Siatt.
Em busca de melhorar seu caixa e arcar com as dívidas, a Avibras hoje busca um investidor, e empresas estrangeiras interessadas já se apresentaram. Para Weller Gonçalves, no entanto, por sua importância, a Avibras deveria ser estatizada.

"Uma empresa tão importante como a Avibras ser entregue para o capital estrangeiro ameaça não só os empregos, mas toda essa tecnologia na fabricação de armamento bélico."

"Se for para vender para fora, é melhor o governo nacionalizar", afirma Farinazzo. De fato, apontam os especialistas, uma maior participação do governo na empresa, da forma que seja é necessária, e Gonçalves ressalta que há espaços para isso.

"O Brasil compra 75% do armamento de fora e, com isso, ele não desenvolve a sua indústria de defesa nacional […]. O governo tem que minimamente fazer compras dos produtos da Avibras."

Já Farinazzo destaca que um volume alto de compras é só o início. "O governo precisava investir em pesquisa e desenvolvimento apoiando essas empresas e, então, lançar concorrência para projetos novos". Dessa forma, as empresas da BID poderiam "acelerar os seus processos de pesquisa e desenvolvimento".

"Mesmo que você tenha um projeto em pesquisa e ele não vá para frente, aquilo que você obteve em termos de conhecimento vai te dar base para o projeto seguinte", explicou o oficial da Marinha.

Há possibilidade de que o governo federal possa obter uma participação na Avibras com a conversão de sua dívida em ações douradas, ou golden shares, assim como é com a Embraer. De acordo com Farinazzo, contudo, esse modelo pode se mostrar insuficiente para uma empresa como a Avibras. "A natureza da Embraer é diferente da natureza da Avibras", disse.
A Embraer é uma companhia com perfil duplo, afirmou. "Ela se vira muito bem no mercado civil, tem uma linha de jatos reconhecido internacionalmente."

"Agora uma empresa que nem a Avibras já é desenhada para o mercado militar dificilmente vai ter essa dualidade. É um perfil diferente da Embraer."

Quem é o dono da Avibras?

Hoje, 98% das ações pertencem a uma única pessoa, João Brasil Carvalho Leite, filho de um dos fundadores, João Verdi Carvalho Leite, engenheiro formado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Para os trabalhadores da empresa, a única solução possível para o dilema que vive a Avibras é a sua estatização. Em conversas com o ministro da Defesa, José Mucio, e o vice-presidente da República e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o sindicato expõe seu desejo e a revolta com os dez meses de salário em atraso.
"O pedido principal e a campanha do sindicato é a sua estatização", afirmou Gonçalves.

"Mas esse é um debate que deve ser feito a partir da estratégia da defesa do nosso país, e que deve ser levado à sociedade, cobrando todos os governos tanto na esfera municipal, estadual e principalmente federal."


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