terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Grupos divulgam seus locais de construção das Corvetas Tamandaré



Qual a real intenção da China na fabricação de novos submarinos? Analista explica

No dia 15 de janeiro de 1955 os líderes da China decidiram criar sua própria bomba nuclear como resposta às ameaças dos EUA em usar armas nucleares contra o país asiático.
Em comparação com os EUA, o arsenal nuclear chinês é significativamente menor, mas "eles consideram que essas ogivas nucleares serão suficientes para infligir danos inadmissíveis a seus potenciais inimigos geopolíticos", segundo disse o analista militar Viktor Murakhovsky.
Em relação ao novo míssil balístico JL-3, o especialista afirma que este é, de fato, o primeiro projétil dessa classe fabricado pela China, mas destaca que, apesar de suas capacidades, ele "não é extraordinário", uma vez que Rússia e EUA já os possuem há décadas.
Para o especialista, o desenvolvimento destes mísseis e de novos submarinos para transportá-los tem uma importância estratégica.
"Submarinos são imunes a ataques preventivos, tanto nucleares quanto convencionais. Então, enquanto eles estão patrulhando a probabilidade de encontrá-los é muito baixa", disse o analista, ressaltando que os submarinos armados com mísseis JL-3 garantem uma reposta rápida em caso de ataque.
Murakhovsky também ressalta que somente agora os chineses alcançaram o nível tecnológico para criar uma frota submarina estratégica, enquanto que as capacidades referentes a caças de quinta geração se assemelham às da Rússia e EUA. Apesar de ser uma máquina notável, o especialista considera que os aviões de combate chineses de quinta geração não se enquadram em questões estratégicas, pois pertencem à aviação operativo-tática e não são portadores de armas nucleares.

O fim da OTAN?



O M1 Abrams no Exército Brasileiro - Uma opção viável?



Vale a pena converter navios mercantes em navios de guerra?



Exército brasileiro compra lançador de mísseis portátil de última geração

A Saab confirmou a assinatura do contrato com o Exército brasileiro para o fornecimento do lançador de mísseis antiaéreos portátil de nova geração, o RBS 70 NG.
A fabricante sueca afirmou que, além dos lançadores, a compra inclui o posto de tiro, simuladores para treinamento, sistemas de camuflagem, entre outros equipamentos.
Esta é a primeira compra do Exército brasileiro que inclui a nova versão do lançador, ressaltando a edição que o sistema faz parte da artilharia antiaérea do Exército brasileiro desde 2014, que foi utilizado como parte do sistema de segurança durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
É com grande prazer que recebemos o Exército brasileiro como o nosso mais novo cliente do sistema RBS 70 NG. Vemos a decisão de continuar a utilizar o nosso sistema como uma prova clara de confiança na solução de defesa antiaérea de última geração da Saab […]", afirmou o diretor da área de negócios Dynamics da Saab, Gorgen Johansson, em comunicado oficial.
Além disso, Gorgen Johansson ressaltou que, o RBS 70 NG oferece capacidade operacional diurna e noturna, guiamento laser imune a interferências e a função "acompanhamento automático do alvo", aumentando a precisão do míssil para atingir o alvo.
O RBS 70 NG é composto pelo suporte com assento, sistema de mira e o míssil, pesa 87 kg e é operado apenas por uma pessoa. Segundo a fabricante sueca, Saab, o míssil é capaz de derrubar aeronaves a uma distância de até 8 km. Além disso, a nova versão recebeu atualização do sistema de mira, que agora conta com visão noturna.
O lançador da Saab RBS 70 NG é um míssil telecomandado, ou seja, ele precisa ser guiado pelo operador de seu ponto de lançamento até atingir uma determinada aeronave hostil. Além disso, ele conta com sistema de mira laser, que "marca" o alvo, e ao ser disparado o míssil pode atingir uma velocidade de 2.000 km/h, alcançando 5.000 metros de altura em 12 segundos.
O sistema sueco desenvolvido nos anos 70 é popular entre forças militares que buscam recursos bélicos de baixo custo. Atualmente, o sistema possui mais de 1.600 postos de tiro e mais de 17.000 mísseis entregues para dezenove países.