sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Dep. de Estado diz que sanções contra Rússia vedam empréstimos e exportação de armas

A primeira rodada de sanções, que deve entrar em vigor em 27 de agosto, impedirá a Rússia de importar produtos e tecnologias sensíveis dos EUA relacionados à segurança nacional. Abordando as restrições contra Moscou, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que as sanções dos EUA trariam "nada além de tensão".

"O Departamento de Estado, agindo sob autoridade delegada à Secretaria de Estado em conformidade com a Ordem Executiva 12851 (…), determinou que o Governo da Federação Russa usou armas químicas em violação do direito internacional ou de armas químicas letais contra seus próprios cidadãos", diz o comunicado. "O Departamento de Estado determinou e certificou ao Congresso (…) que é essencial que os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos renunciem parcialmente à aplicação das sanções exigidas pela Seção 307 (a) do a Lei relativa à assistência estrangeira, o licenciamento de artigos e serviços de defesa e o licenciamento de bens e tecnologias sensíveis à segurança nacional".

No entanto, o comunicado acrescentou que "é essencial que os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos renunciem parcialmente à aplicação das sanções". Washington também isenta as exportações e reexportações de bens e tecnologias importantes para a cooperação espacial e a segurança do voo.
Anunciadas no início do mês em conexão com o suposto ataque ao ex-oficial de inteligência russo Sergei Skripal e sua filha Yulia na cidade britânica de Salisbury, as sanções serão aplicadas também à venda de armas e também negar qualquer assistência financeira, crédito ou garantias de crédito à Rússia.
A Rússia negou repetidamente qualquer papel no incidente, oferecendo sua assistência ao Reino Unido na investigação. No entanto, Londres se recusou a fornecer informações sobre o ataque, incluindo qualquer evidência sobre suposta participação russa.

Revista americana nomeia setores militares em que Rússia é superior aos EUA

Como disse a pesquisadora sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, Lisa Sawyer Samp, o exército russo está à frente do norte-americano na esfera da criação de uma "área de defesa" dissuasora com a ajuda de sistemas de mísseis de longo alcance, no combate de armas combinadas e também em guerras cibernéticas.

Samp destacou que o atraso dos Estados Unidos em relação à Rússia é mais do que real, e é claramente evidente na Europa Central e Oriental. E embora a rivalidade entre Moscou e Washington ao redor do mundo parece duvidosa, a Rússia tem certo potencial e recursos para enfrentar os desafios dos EUA e seus aliados em uma determinada região, disse a especialista.

A ex-subsecretária de Defesa dos EUA, Evelyn Farkas, afirmou que a Rússia, diferentemente dos Estados Unidos, é muito competente na modernização de suas Forças Armadas, apesar de não gastar tanto como os EUA com defesa. Moscou está aumentando suas forças em áreas-chave, com aumento de mísseis de cruzeiro e sistemas de defesa antiaérea, que no futuro causará grandes problemas para os norte-americanos.
A reforma das Forças Armadas da Federação da Rússia foi anunciada em 2008 em uma reunião privada do Ministério da Defesa do país.
O programa de modernização inclui, entre outras coisas, a organização de unidades e conexões em toda a Rússia, com uma grande variedade de sistemas e complexos — desde os mais recentes caças até tanques atualizados.
Desse modo, somente em 2017 foram adotados 16 navios, dentre eles — navios de guerra, 190 aeronaves e helicópteros modernos, 800 tanques e veículos de combate blindados, 170 sistemas e complexos de mísseis antiaéreos e 1.950 veículos multifuncionais.

Caça russo de 5ª geração será equipado com inteligência artificial, diz fonte

O caça russo de quinta geração Su-57 receberá inteligência artificial, o que o aproximará do nível de futuros caças não tripulados de sexta geração, falou para a Sputnik uma fonte da indústria aeronáutica.
"Queríamos destacar, em primeiro lugar, o sistema de controle e os sistemas de visão e guiamento de armas, que neste avião serão completamente automáticos", sublinhou a fonte.
Na quarta-feira (22), a fabricante Sukhoi assinou contrato de fornecimento de dois novíssimos caças para as Forças Armadas da Rússia no âmbito do fórum EXÉRCITO 2018.
Anteriormente, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksei Krivoruchko, havia informado que a Força Aeroespacial russa receberia o primeiro caça Su-57 de série em 2019.
O Su-57, também conhecido como T-50 PAK FA, é um caça multifuncional de quinta geração desenvolvido pela empresa aeronáutica Sukhoi. A aeronave efetuou seu primeiro voo em 2010 e é destinada a destruir alvos aéreos, terrestres e navais, além de ser capaz de superar os sistemas de defesa antiaérea.

Tanque russo T-14 Armata será testado durante aurora boreal

Tanque russo T-14 Armata será testado em várias condições climáticas, inclusive na temporada de auroras boreais, informou aos jornalistas o tenente-general Viktor Lizvinsky, vice-comandante das Forças Terrestres.
"Vamos testá-lo em diferentes condições climáticas […] Será definitivamente no norte, no Ártico, talvez tenhamos que ir para as montanhas, e talvez em terreno de deserto arenoso", disse Lizvinsky durante o fórum militar EXÉRCITO 2018.
Ele lembrou a experiência negativa dos norte-americanos no uso do tanque Abrams M1 durante a Guerra do Golfo (1990-1991).
"Foi durante a operação Tempestade no Deserto, quando eles ficaram com quase todos os motores destruídos. Por isso, temos que testar tudo, inclusive como funcionarão os equipamentos eletrônicos durante a aurora boreal", assinalou.
Lizvinsky acrescentou que o Ministério da Defesa da Rússia está tentando tornar o tanque Armata o mais confortável possível para a tripulação: lá dentro, tal como em toda a tecnologia moderna, há ar-condicionado, e a blindagem é tratada com um composto especial para que os tanquistas não escorreguem com tempo de chuva.
"Estamos trabalhando para garantir que a tripulação não preste atenção a quaisquer dificuldades desnecessárias. Por exemplo, […] o Armata está coberto com um certo material na parte frontal, isso permite que os soldados não escorreguem com chuva. Ele é também um elemento de camuflagem e isolamento térmico", disse o tenente-general.
Lizvinsky enfatizou que ele e seus colegas professam o princípio olímpico: mais rápido, mais alto, mais forte, mais preciso, mais longe.
"Por exemplo, nós queremos que o comandante encontre mais rapidamente o alvo, ele tem muito pouco tempo para tomar decisões em operações de combate modernas. E nós fazemos de modo que a máquina realize a seleção de alvos. Além do veículo de combate, a informação é fornecida a ele de várias fontes: veículos aéreos não tripulados, sistemas automatizados Strelets e outros. Isto facilita o trabalho do comandante", explicou.
Segundo ele, os testes do tanque Armata no Exército começarão em 2020.
O fórum militar EXÉRCITO 2018 está decorrendo nos arredores de Moscou de 21 a 26 de agosto.

Pentágono anuncia teste bem-sucedido de míssil despistador

O Departamento de Defesa dos EUA informou sobre a realização de testes bem-sucedidos do míssil despistador de nova geração MALD-X, comunica o portal Breaking Defense, alegando ao comunicado do Pentágono.
Os voos de teste do aparelho MALD-X (Miniature Air-Launched Decoy) foram realizados a 20 e 22 de agosto na antiga base da aviação naval em Point Mugu, Califórnia.
A instalação MALD-X pesa 136 quilos e atinge três metros de comprimento. Ela consiste de um veículo aéreo não tripulado e de vários mísseis-chamarizes, que imitam as caraterísticas de radar de aviões de combate americanos para desorientar os sistemas de defesa antiaérea do inimigo. Os produtores afirmam que a reserva de combustível do aparelho é bastante para 900 quilômetros de voo.
O equipamento está sendo desenvolvido pela empresa Raytheon, conforme o contrato com o Pentágono no valor de 34,8 milhões de dólares (cerca de 143,4 milhões de reais).

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Especialista comenta rumores sobre 'queda' de míssil russo no mar

Informações divulgadas pela mídia dos EUA sobre testes fracassados do novíssimo míssil de cruzeiro russo com ogiva nuclear não passam de especulação, assegura o especialista Andrei Baklitsky.
Previamente, o canal norte-americano CNBC informou, citando fontes da inteligência dos EUA, que a Rússia está se preparando para recuperar do fundo do mar de Barents um míssil nuclear que afundou durante testes decorridos em novembro de 2017.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista Andrei Baklitsky revelou o verdadeiro objetivo da mídia dos EUA ao divulgar essas informações.
"O canal estadunidense cita um relatório secreto da inteligência dos EUA que opera de forma padronizada com alguma Inteligência norte-americana", declarou.
De acordo com ele, o relatório aborda a realização de um teste malsucedido de um míssil Burevestnik equipado com ogiva nuclear, que teria afundado no mar de Barents e que a Rússia estaria tentando recuperá-lo.
O analista lembrou que a Rússia realmente efetua testes de mísseis, que são anunciados pelo próprio presidente Vladimir Putin e pelo Comando da Força Estratégica de Mísseis do país.
Normalmente, mísseis aterrissam em lugares especialmente designados, em polígonos, mas durante testes várias situações podem ocorrer. Em particular, é por isso que mísseis são testados antes de entrar em serviço. Mas o resto são especulações do canal de televisão", explicou.
Andrei Baklitsky destaca que nenhuma informação sobre perda ou procura de míssil foi relatada oficialmente por militares russos.
Mai cedo, outro especialista militar russo Igor Korotchenko indicou que as informações do canal norte-americano sobre testes de mísseis russos "surgem do nada".
Em maio, citando fontes, o canal assegurou que todos os testes do míssil de cruzeiro russo com propulsor nuclear realizados entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018 foram malsucedidos.

Parlamentar ucraniano: desfile militar em Kiev provocará 'terremoto' na Rússia

O desfile militar que terá lugar em Kiev e será dedicado ao Dia de Independência da Ucrânia provocará um "terremoto no Kremlin", assegura deputado do parlamento ucraniano.
A declaração foi feita em comentário ao canal NewsOne pelo deputado da Suprema Rada (parlamento da Ucrânia), Oleg Barna.
"Temos do que nos gabar. Um desfile militar é uma ação de patriotismo de todos os cidadãos que querem ver a capacidade de combate do nosso exército. Acredito que a marcha de nossos militares e o ribombar de nossos blindados irá provocar um terremoto no Kremlin", destacou.
Além disso, ele comentou a recente situação envolvendo um tanque ucraniano que parou de funcionar no meio da rua durante o ensaio geral da parada militar dedicada ao Dia da Independência da Ucrânia. Em suas palavras, isso foi um "momento técnico", adicionando que "só não erra aquele que não faz nada".
Ao mesmo tempo, o presidente do país, Pyotr Poroshenko declarou que o exército da Ucrânia se tornará o mais poderoso na Europa, acrescentando que Moscou não conseguirá impedir a integração de Kiev nas estruturas euro-atlânticas.
"… Nosso exército será um dos mais poderosos na Europa, pois hoje os ucranianos estão perfeitamente cientes para que estão lutando", indicou, referindo-se à luta do povo ucraniano pela paz.
A parada militar por ocasião do 26º aniversário da independência da Ucrânia decorrerá em Kiev em 24 de agosto. Muitos analistas criticam o evento por exibir armamentos obsoletos, que remontam à época soviética.

EUA testam sua 'bomba nuclear inteligente' em base militar secreta (VÍDEO

Um laboratório nacional dos EUA divulgou imagens que mostram caças-bombardeiros F-16 Strike Eagle lançando uma bomba nuclear B61.
O vídeo foi publicado pelo Laboratório Nacional de Sandia (Sandia National Laboratories, na sigla em inglês) pertencente ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, no seu canal do YouTube.
A gravação mostra duas manobras diferentes. Na primeira, o avião militar lança a bomba voando em alta altitude. Na segunda — a uma altitude de cerca de 270 metros. Caindo, a bomba abre paraquedas.
A nova bomba nuclear estadunidense B61-12 é considerada uma "bomba nuclear inteligente". Destaca-se que, durante os testes, a bomba não tinha ogiva nuclear.
Os ensaios ocorreram no polígono de Tonopah, no estado de Nevada, também conhecido como Área 52.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Quais Equipamentos o Próximo Presidente deveria Adquirir para as Forças Armadas ?

Operação Atlântico V - Quando os nossos blindados são necessários em outros pontos do país

Por que a Intervenção Federal no RJ não funciona?

Conheça o possível substituto do lendário fuzil AK-47

A série AK-12 e AK-15 contam com coronhas dobráveis, além de características derivadas dos fuzis anteriores, definindo o comprimento, o que permite um maior ajuste e adaptação para os soldados das tropas russas.
Os fuzis AK-12 e AK-15 possuem calibres 945 mm (com a coronha estendida) e 725 mm (com a coronha rebatida), além de um cano de 415 mm, pesando aproximadamente 3,5 kg. Os fuzis ainda contam com uma taxa de disparo de 700 RPM e canos mais curtos que certamente serão bem recebidos pelas tripulações dos veículos e fuzileiros, podendo ser utilizados em diversas situações climáticas, assim como o lendário AK-47, conforme artigo publicado por Kyle Mizokami na revista The National Interest
.O fuzil AK-47 foi uma criação de Mikhail T. Kalashnikov, um notável projetista de armas do exército soviético, onde começou como mecânico de tanque, após, tornou-se comandante de tanque. Ele projetou um novo fuzil para substituir os fuzis de assalto e submetralhadoras utilizados pelo exército soviético.
O AK-47 foi adotado pelo exército soviético em 1947 e por anos foi considerado um segredo de Estado. Em 1960, ele foi substituído pelo AKM e AK-74, nos anos 70. Hoje as tropas russas utilizam uma versão modernizada, o AK-74M, adotado em 1991. Entretanto, o exército russo considera a necessidade de um novo fuzil. No caso, os fuzis AK-12 e AK-15 introduzem novas características, permitindo a utilização do estoque de munição existente.
Desenvolvidos pela empresa de defesa, Kalashnikov Concern, o AK-12 e AK-15 são externamente semelhantes ao AK-74M, mas podem utilizar diferentes calibres. O AK-12 é carregado com cartuchos de 5,45 mm dos fuzis AK-74 e AK-74M, enquanto que o AK-15 é carregado com os antigos cartuchos 7,62 mm, utilizados no AK-47 e AKM. O AK-12 é um fuzil para as tropas de linha de frente no combate, enquanto que o AK-15 seria utilizado para combates internos e tropas reservistas.
Esses fuzis ainda possuem controle ambidestro, incluindo seletor de segurança e disparo, além de mira telescópica e de ferro totalmente ajustáveis. Também poderá ser utilizado tanto por destros, quanto por canhotos, podendo ser utilizado somente com uma mão. Além disso, conta com o chamado "trilho Picatinny", que é um suporte para a instalação de equipamentos adicionais, como, colimador ótico de visão noturna, mira de ponto vermelho, telêmetros, lançadores de granadas, lanterna, designadores de alvo a laser, entre outros.
Ambos os fuzis fazem parte da nova geração projetada para as tropas terrestres russas. O programa "Ratnik" conta com engenheiros russos que estão desenvolvendo mais de quarenta novos itens para as forças terrestres, incluindo novas armas de fogo, armas óticas, coletes, dispositivos de comunicação e navegação e até mesmo tendas.

EUA poderiam derrotar a China?

Para a China, a guerra assimétrica representa uma tática com raízes antigas que foi aplicada com sucesso na idade contemporânea. No ponto de vista de Pequim, a guerra assimétrica significa utilizar suas próprias capacidades e forças para atacar uma fraqueza do inimigo.
Essa tática pode envolver a utilização do terreno, táticas ou aplicação de novas ou diferentes tecnologias.
Para entender um pouco essa estratégia chinesa, podemos citar o livro "A Arte da Guerra", do autor Sun Tzu, que diz que para obter muitas vitórias devem ser utilizados meios assimétricos com movimentos militares de surpresa, além de avisar que um exército deveria empregar uma combinação de movimentos diretos, ofensivos e defensivos normais, e movimentos incomuns, inesperados ou súbitos a fim de dominar o campo de batalha.
Os planejadores chineses consideram o chamado "cenário de Taiwan", onde a força mais poderosa [China] enfrenta um inimigo mais fraco, mas uma força inimiga ainda mais poderosa (como os EUA) poderia intervir no conflito. Os estrategistas chineses têm defendido a utilização de um conjunto de armas para danificar a economia e a comunicação em caso de guerra com os EUA. Uma dessas armas são ataques cibernéticos e contra redes informáticas. Eles ainda entendem que as redes são as bases da sociedade, sendo críticas para a segurança nacional, segundo a revista The National Interest
.Pesquisadores militares chineses acreditam que operações ofensivas contra sistemas de informação de um adversário podem causar sérios danos na população e economia, causando grandes perdas financeiras.
Além disso, a China está testando os efeitos da detonação de uma arma nuclear em grande altitude que cria um pulso eletromagnético altamente destrutivo, o que poderia paralisar e desorganizar vastas áreas da infraestrutura e tecnologia norte-americanas. China e EUA estão competindo para desenvolver e refinar as armas eletromagnéticas.
A China está trabalhando em uma grande variedade de armas da próxima geração, que seriam utilizadas para atacar e penetrar os sistemas de defesa e outros, em terra ou no mar, pois acredita que isso ajudará no domínio de eventuais conflitos.
Pequim também está se focando na dominação do espaço exterior, por acreditar que isso será de fundamental importância em qualquer guerra futura.
Considerando que a China está focada em uma guerra irregular, as forças americanas têm pela frente um novo desafio e a necessidade de rever suas ideias sobre as vulnerabilidades inerentes na atual forma americana de fazer a guerra. Os EUA terão que se defender contra as táticas e armas chinesas, como o uso potencial de armas eletromagnéticas, por exemplo. Além disso, os EUA terão de pensar em usar mecanismos legais para desafiar os esforços de Pequim para alterar o direito internacional.

Estes são 7 sinais de que exército chinês está ficando cada vez mais perigoso

O analista em segurança dos EUA, Michael Peck, em artigo publicado na revista The National Interest enumerou os sete principais sinais para provar que a China está avançando no desenvolvendo de seu exército, tornando-se cada vez mais poderoso.
O analista em segurança dos EUA, Michael Peck, em artigo publicado na revista The National Interest enumerou os sete principais sinais do relatório para provar que o país asiático está avançando no desenvolvendo de seu exército, tornando-se cada vez mais poderoso.
Exército chinês está se tornando mais flexível
O maior exército do mundo está se movendo "para um modelo de manobra mais ocidental com brigadas e batalhões travando guerra combinada".
"Cada agrupamento do exército agora é composto por múltiplas brigadas de armas combinadas: uma brigada de artilharia, uma brigada de defesa aérea, uma brigada da SOF [forças de operações especiais], uma brigada de aviação do exército, uma brigada de engenheiros e defesa química e uma brigada de logística", segundo o relatório.
Em 2017, "se viu aumentos e aperfeiçoamentos na defesa aérea, artilharia, de manutenção, de engenharia, e sistemas de defesa química em todos os níveis. Esta modernização seletiva permite passar a uma brigada e um batalhão como os principais escalões operacionais [em vez de muitos exércitos], dando a seus comandantes uma proteção crítica, poder de fogo, capacidades de reconhecimento e de logística".
Exército do gigante asiático está cheio de tecnologias de ponta
O Exército de Libertação Popular está adotando todas as capacidades que o tornam mais mortais do que somente números sugerem. O ano de 2017 presenciou "crescimento e melhorias na Força Aérea, na artilharia, na sustentabilidade de apoio, nos engenheiros e nos sistemas de defesa química em todos os níveis. Esta modernização seletiva possibilita que batalhões e brigadas se tornem os escalões operacionais principais, dando aos seus comandantes as capacidades críticas de proteção, de ataque de fogo, de reconhecimento e de sustentabilidade". 
Exército chinês está se tornando uma 'força conjunta'
Enquanto os exércitos mais modernos estão se acostumando com operações conjuntas terra-ar-mar, a China vem se focando no Exército, com a Força Aérea e Marinha desempenhando papel de apoio. Mas a China está convertendo suas Forças Armadas em uma força capaz de efetuar operações combinadas.
China se preocupa com defesa antimíssil norte-americana
O gigante asiático está desenvolvendo múltiplas contramedidas para que seus mísseis balísticos possam invadir a defesa antimíssil dos EUA e de seus aliados. Estes incluem veículos de reentrada manobráveis (MARV, sigla em inglês), veículos de reentrada múltiplo e independentes (MIRV), chamarizes, antirradares, interferências eletrônicas, escudos térmicos e veículos hipersônicos, de acordo com o relatório do Pentágono.
Chineses estão desenvolvendo frota letal de drones
"Em 2017, representantes chineses da indústria de defesa afirmaram estar desenvolvendo drones furtivos de longo alcance capazes de sair ao espaço, e o Exército Popular de Libertação poderia em breve começar a adotar em serviço os drones de longo alcance e de alta altitude operacional Xianglong", destacou o relatório do Pentágono.
Taiwan enfrenta problemas
Os gastos militares de Taiwan permanecem em torno de 2% de seu PIB", assinalou o relatório. "A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, prometeu recentemente aumentar o orçamento de defesa da ilha a um índice pelo menos igual ao crescimento econômico em geral, sem incluir um fundo especial adicional reservado para grandes aquisições na defesa. Enquanto isso, o orçamento de defesa oficial da China cresceu aproximadamente 15 vezes em comparação com o de Taiwan, focando principalmente na unificação de Taiwan ao território continental chinês à força."
Exército chinês está se globalizando
O poderio militar chinês está se expandindo para além do Pacífico ocidental. "Em agosto de 2017, a China inaugurou oficialmente sua primeira base militar no exterior, em Djibuti, instalando fuzileiros navais e equipamentos na base", conforme o relatório. "É provável que a China tente estabelecer instalações militares adicionais de logística em países com quem mantém longas relações amistosas", concluiu.