quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Conheça o possível substituto do lendário fuzil AK-47

A série AK-12 e AK-15 contam com coronhas dobráveis, além de características derivadas dos fuzis anteriores, definindo o comprimento, o que permite um maior ajuste e adaptação para os soldados das tropas russas.
Os fuzis AK-12 e AK-15 possuem calibres 945 mm (com a coronha estendida) e 725 mm (com a coronha rebatida), além de um cano de 415 mm, pesando aproximadamente 3,5 kg. Os fuzis ainda contam com uma taxa de disparo de 700 RPM e canos mais curtos que certamente serão bem recebidos pelas tripulações dos veículos e fuzileiros, podendo ser utilizados em diversas situações climáticas, assim como o lendário AK-47, conforme artigo publicado por Kyle Mizokami na revista The National Interest
.O fuzil AK-47 foi uma criação de Mikhail T. Kalashnikov, um notável projetista de armas do exército soviético, onde começou como mecânico de tanque, após, tornou-se comandante de tanque. Ele projetou um novo fuzil para substituir os fuzis de assalto e submetralhadoras utilizados pelo exército soviético.
O AK-47 foi adotado pelo exército soviético em 1947 e por anos foi considerado um segredo de Estado. Em 1960, ele foi substituído pelo AKM e AK-74, nos anos 70. Hoje as tropas russas utilizam uma versão modernizada, o AK-74M, adotado em 1991. Entretanto, o exército russo considera a necessidade de um novo fuzil. No caso, os fuzis AK-12 e AK-15 introduzem novas características, permitindo a utilização do estoque de munição existente.
Desenvolvidos pela empresa de defesa, Kalashnikov Concern, o AK-12 e AK-15 são externamente semelhantes ao AK-74M, mas podem utilizar diferentes calibres. O AK-12 é carregado com cartuchos de 5,45 mm dos fuzis AK-74 e AK-74M, enquanto que o AK-15 é carregado com os antigos cartuchos 7,62 mm, utilizados no AK-47 e AKM. O AK-12 é um fuzil para as tropas de linha de frente no combate, enquanto que o AK-15 seria utilizado para combates internos e tropas reservistas.
Esses fuzis ainda possuem controle ambidestro, incluindo seletor de segurança e disparo, além de mira telescópica e de ferro totalmente ajustáveis. Também poderá ser utilizado tanto por destros, quanto por canhotos, podendo ser utilizado somente com uma mão. Além disso, conta com o chamado "trilho Picatinny", que é um suporte para a instalação de equipamentos adicionais, como, colimador ótico de visão noturna, mira de ponto vermelho, telêmetros, lançadores de granadas, lanterna, designadores de alvo a laser, entre outros.
Ambos os fuzis fazem parte da nova geração projetada para as tropas terrestres russas. O programa "Ratnik" conta com engenheiros russos que estão desenvolvendo mais de quarenta novos itens para as forças terrestres, incluindo novas armas de fogo, armas óticas, coletes, dispositivos de comunicação e navegação e até mesmo tendas.

EUA poderiam derrotar a China?

Para a China, a guerra assimétrica representa uma tática com raízes antigas que foi aplicada com sucesso na idade contemporânea. No ponto de vista de Pequim, a guerra assimétrica significa utilizar suas próprias capacidades e forças para atacar uma fraqueza do inimigo.
Essa tática pode envolver a utilização do terreno, táticas ou aplicação de novas ou diferentes tecnologias.
Para entender um pouco essa estratégia chinesa, podemos citar o livro "A Arte da Guerra", do autor Sun Tzu, que diz que para obter muitas vitórias devem ser utilizados meios assimétricos com movimentos militares de surpresa, além de avisar que um exército deveria empregar uma combinação de movimentos diretos, ofensivos e defensivos normais, e movimentos incomuns, inesperados ou súbitos a fim de dominar o campo de batalha.
Os planejadores chineses consideram o chamado "cenário de Taiwan", onde a força mais poderosa [China] enfrenta um inimigo mais fraco, mas uma força inimiga ainda mais poderosa (como os EUA) poderia intervir no conflito. Os estrategistas chineses têm defendido a utilização de um conjunto de armas para danificar a economia e a comunicação em caso de guerra com os EUA. Uma dessas armas são ataques cibernéticos e contra redes informáticas. Eles ainda entendem que as redes são as bases da sociedade, sendo críticas para a segurança nacional, segundo a revista The National Interest
.Pesquisadores militares chineses acreditam que operações ofensivas contra sistemas de informação de um adversário podem causar sérios danos na população e economia, causando grandes perdas financeiras.
Além disso, a China está testando os efeitos da detonação de uma arma nuclear em grande altitude que cria um pulso eletromagnético altamente destrutivo, o que poderia paralisar e desorganizar vastas áreas da infraestrutura e tecnologia norte-americanas. China e EUA estão competindo para desenvolver e refinar as armas eletromagnéticas.
A China está trabalhando em uma grande variedade de armas da próxima geração, que seriam utilizadas para atacar e penetrar os sistemas de defesa e outros, em terra ou no mar, pois acredita que isso ajudará no domínio de eventuais conflitos.
Pequim também está se focando na dominação do espaço exterior, por acreditar que isso será de fundamental importância em qualquer guerra futura.
Considerando que a China está focada em uma guerra irregular, as forças americanas têm pela frente um novo desafio e a necessidade de rever suas ideias sobre as vulnerabilidades inerentes na atual forma americana de fazer a guerra. Os EUA terão que se defender contra as táticas e armas chinesas, como o uso potencial de armas eletromagnéticas, por exemplo. Além disso, os EUA terão de pensar em usar mecanismos legais para desafiar os esforços de Pequim para alterar o direito internacional.

Estes são 7 sinais de que exército chinês está ficando cada vez mais perigoso

O analista em segurança dos EUA, Michael Peck, em artigo publicado na revista The National Interest enumerou os sete principais sinais para provar que a China está avançando no desenvolvendo de seu exército, tornando-se cada vez mais poderoso.
O analista em segurança dos EUA, Michael Peck, em artigo publicado na revista The National Interest enumerou os sete principais sinais do relatório para provar que o país asiático está avançando no desenvolvendo de seu exército, tornando-se cada vez mais poderoso.
Exército chinês está se tornando mais flexível
O maior exército do mundo está se movendo "para um modelo de manobra mais ocidental com brigadas e batalhões travando guerra combinada".
"Cada agrupamento do exército agora é composto por múltiplas brigadas de armas combinadas: uma brigada de artilharia, uma brigada de defesa aérea, uma brigada da SOF [forças de operações especiais], uma brigada de aviação do exército, uma brigada de engenheiros e defesa química e uma brigada de logística", segundo o relatório.
Em 2017, "se viu aumentos e aperfeiçoamentos na defesa aérea, artilharia, de manutenção, de engenharia, e sistemas de defesa química em todos os níveis. Esta modernização seletiva permite passar a uma brigada e um batalhão como os principais escalões operacionais [em vez de muitos exércitos], dando a seus comandantes uma proteção crítica, poder de fogo, capacidades de reconhecimento e de logística".
Exército do gigante asiático está cheio de tecnologias de ponta
O Exército de Libertação Popular está adotando todas as capacidades que o tornam mais mortais do que somente números sugerem. O ano de 2017 presenciou "crescimento e melhorias na Força Aérea, na artilharia, na sustentabilidade de apoio, nos engenheiros e nos sistemas de defesa química em todos os níveis. Esta modernização seletiva possibilita que batalhões e brigadas se tornem os escalões operacionais principais, dando aos seus comandantes as capacidades críticas de proteção, de ataque de fogo, de reconhecimento e de sustentabilidade". 
Exército chinês está se tornando uma 'força conjunta'
Enquanto os exércitos mais modernos estão se acostumando com operações conjuntas terra-ar-mar, a China vem se focando no Exército, com a Força Aérea e Marinha desempenhando papel de apoio. Mas a China está convertendo suas Forças Armadas em uma força capaz de efetuar operações combinadas.
China se preocupa com defesa antimíssil norte-americana
O gigante asiático está desenvolvendo múltiplas contramedidas para que seus mísseis balísticos possam invadir a defesa antimíssil dos EUA e de seus aliados. Estes incluem veículos de reentrada manobráveis (MARV, sigla em inglês), veículos de reentrada múltiplo e independentes (MIRV), chamarizes, antirradares, interferências eletrônicas, escudos térmicos e veículos hipersônicos, de acordo com o relatório do Pentágono.
Chineses estão desenvolvendo frota letal de drones
"Em 2017, representantes chineses da indústria de defesa afirmaram estar desenvolvendo drones furtivos de longo alcance capazes de sair ao espaço, e o Exército Popular de Libertação poderia em breve começar a adotar em serviço os drones de longo alcance e de alta altitude operacional Xianglong", destacou o relatório do Pentágono.
Taiwan enfrenta problemas
Os gastos militares de Taiwan permanecem em torno de 2% de seu PIB", assinalou o relatório. "A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, prometeu recentemente aumentar o orçamento de defesa da ilha a um índice pelo menos igual ao crescimento econômico em geral, sem incluir um fundo especial adicional reservado para grandes aquisições na defesa. Enquanto isso, o orçamento de defesa oficial da China cresceu aproximadamente 15 vezes em comparação com o de Taiwan, focando principalmente na unificação de Taiwan ao território continental chinês à força."
Exército chinês está se globalizando
O poderio militar chinês está se expandindo para além do Pacífico ocidental. "Em agosto de 2017, a China inaugurou oficialmente sua primeira base militar no exterior, em Djibuti, instalando fuzileiros navais e equipamentos na base", conforme o relatório. "É provável que a China tente estabelecer instalações militares adicionais de logística em países com quem mantém longas relações amistosas", concluiu.

sábado, 18 de agosto de 2018

Radar OTH o mais poderoso radar do mundo. 100% brasileiro

PHM Atlântico: de Plymouth à Lisboa a caminho do Brasil

Escola de Formação Complementar do Exército

Fuzil IMBEL IA2 - Testado em condições extremas e aprovado!

FAB TV - Modernização da Indústria Aeroespacial Brasileira

O canhão do F-35

Stealth, o futuro dos carros de combate

Confira a arma secreta da China em uma eventual guerra contra os EUA

A evidência do emprego de minas marítimas na doutrina da guerra naval chinesa segue crescendo.
Nas fases finais da Guerra do Pacífico, os estrategistas americanos combinaram genialmente dois sistemas de armas, o revolucionário bombardeiro de longo alcance B-29 e as relativamente simples minas marítimas com explosivos magnéticos ou acústicos, causando um caos na economia e moral japoneses. O esforço para semear profusamente as águas japonesas com milhares de minas foi denominado de "Operação Fome" e esse esforço provou sua alta eficiência para pôr o Japão de joelhos. Contudo, a Marinha americana também foi vítima do emprego hábil da guerra de minas e esses casos são mais recentes.
O caso clássico provém da Guerra da Coreia, quando minas foram colocadas ao largo da Coreia do Norte, evitando que os estadunidenses realizassem uma invasão eficiente em Wonsan. Durante a Guerra do Golfo Pérsico, dois navios norte-americanos, o "Tripoli" e o "Princeton", foram seriamente danificados por minas iraquianas, de acordo com o artigo publicado por Lyle J. Goldstein na revista The National Interest.
As minas marítimas, que são utilizadas desde os tempos antigos, certamente não são tão fascinantes como os mísseis balísticos antinavio, mísseis de cruzeiro supersônicos antinavio ou as armas hipersônicas que Pequim também está desenvolvendo. Tampouco elas ameaçam os porta-aviões americanos. No entanto, minas instaladas habilmente e em grande número podem fazer uma grande diferença nas fases iniciais de um combate naval no Pacífico Ocidental.
Uma mina de ataque marítima, detectando o alvo, não explode como as minas comuns, mas emerge e lança um míssil a curta distância. Essa mina reduziria radicalmente o tempo disponível para reação das tripulações dos navios de superfície, que tentariam empregar contramedidas para defender seu navio. Além disso, Pequim está avançando no desenvolvimento de tecnologias militares avançadas em diversas áreas, incluindo na guerra de minas.
Uma possível maneira dos EUA responderem à ameaça do poder das minas navais chinesas, seria o aumento das capacidades norte-americanas em guerra de minas ofensiva. Isso tem sido feito até um certo ponto, como é o caso da demonstração das capacidades dos bombardeiros da Força Aérea americana para colocar minas navais na região da Ásia-Pacífico.
Em geral, diz a matéria, seria preciso ter um "porrete grande" para manter a paz na instável região da Ásia-Pacífico, mas seria ainda mais importante "falar suave" — uma aproximação que até o momento não tem sido adequadamente empreendida pela atual administração dos EUA e suas antecessoras.