sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Americanos acusam Ucrânia de traição por fornecer motores de caças à China

A Ucrânia vendeu motores para aviões de guerra chineses contrariando os interesses dos Estados Unidos, diz um artigo do jornal the Washington Times.
Na terça-feira, a mídia estatal chinesa anunciou o lançamento do novo caça de treinamento JL-10, também conhecido como L-15, que será usado por pilotos da Marinha embarcada para treinarem o pouso em porta-aviões. 
Porém, sublinha o jornal americano, a mídia chinesa omitiu em sua notícia sobre os primeiros 12 Jl-10 que os aviões são equipados com motores ucranianos.
Segundo detalha o The Washington Times, o acordo foi firmado em 2016 com a empresa ucraniana Motor Sich, que já forneceu 20 motores. O contrato de venda prevê o fornecimento ao todo de 250 motores deste tipo.
William C. Triplett, especialista em assuntos chineses e ex-conselheiro do Comité das Relações Exteriores do Senado americano, comentou as informações para a edição, sublinhando que, desta maneira, Kiev ajuda Pequim a resolver os problemas de produção de motores a jato.
"Basicamente, os ucranianos estão conseguindo dinheiro dos contribuintes dos EUA e, ao mesmo tempo, esfaqueiam nas costas a Marinha americana", afirmou Triplett.
Rick Fisher, analista do Centro Internacional de Avaliação e Estratégia, por sua vez afirmou que Washington precisa de pressionar Kiev para bloquear o acordo de venda de motores.
As notícias surgem logo após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter assinado o novo orçamento de defesa que prevê uma ajuda militar de 250 milhões de dólares para a Ucrânia, incluindo o fornecimento de "armas letais".
No ano passado, o jornal The New York Times informou, citando dados secretos da inteligência norte-americana, que a Coreia do Norte podia ter adquirido, através do mercado negro, motores para mísseis balísticos produzidos pela empresa ucraniana Yuzhmash.
Kiev, por sua parte, primeiro afirmou que a empresa ucraniana não produz tais equipamentos, mas depois sugeriu que os motores poderiam ter sido copiados em "algum outro país" e acabar nas mãos de Pyongyang através da China.

Fantasma é capturado transpassando carros nas Filipinas (VÍDEO

A câmera de um circuito fechado de televisão instalada em um minimercado nas Filipinas capturou a cena de uma pessoa fantasmagórica caminhando em meio ao tráfego, relata o The Daily Star.
Quando o fantasma atravessa a rua, um carro que segue em sua direção passa pelo seu corpo ao invés de atropelá-lo. A cena se repete com mais dois carros e uma moto, que também o transpassam. A figura continua a travessia da rua até chegar à calçada.
Pessoas que residem no bairro onde aconteceu a gravação ficaram aterrorizadas quando assistiram ao vídeo e acreditam que o fantasma está assombrando a região por estar ressentido.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

OS PRESIDENTES MAIS PROTEGIDOS DO MUNDO

tanque de armata T-14 da Rússia pode atingir um alvo a sete quilômetros de distância

Tanque T-14 na plataforma Armata está à frente de seu tempo, indica mídia americana

A produção em massa do novo tanque russo T-14, que se estreou em 2015, será adiada já que no momento as características do veículo de nova geração são excessivas, escreveu a edição Military Watch Magazine.
Encomenda inicial de dois batalhões de tanques T-14 para o exército russo será cumprida. Pelo visto, depois se seguirão outras encomendas menores, supõe a edição.
Enquanto isso, a modernização das unidades blindadas russas compreenderá a compra do T-90M e das últimas versões do T-72. Tal como no caso do novíssimo caça russo Su-57, prevê-se que a produção em massa do T-14 se iniciará quando outros países começarem a introduzir em serviço o próprio equipamento blindado de nova geração, o que permitirá economizar consideráveis recursos financeiros.
De acordo com a edição, no momento, o único adversário do T-14 é o tanque sul-coreano K2 Black Panther e seu "primo", o tanque de combate promissor Altay da Turquia. Por suas características, estes blindados ultrapassam os tanques russos e ocidentais em serviço.
Caso a Turquia comece a adotar em serviço centenas de novos tanques, conforme planejado, isso pode estimular a Rússia a iniciar a produção em massa de veículos sobre a plataforma Armata. Caso contrário, o fornecimento em massa do T-14 ao exército russo pode ocorrer somente caso os EUA e os países europeus passem a cumprir seus planos para criação de tanques de nova geração.
No final de julho, o vice-premiê da Defesa russo, Yuri Borisov, afirmou que ainda é cedo para "inundar" o exército com veículos blindados com base na plataforma Armata. Segundo ele, as últimas modificações do T-72 ultrapassam o Abrams, Leopard e Leclerc por sua qualidade, preço e eficácia.

Mídia: sistema de mísseis Iskander pode ser o mais novo destruidor de navios russos

Primeiro, a China desenvolveu um míssil "destruidor de porta-aviões" de longo alcance. Agora, o sistema de míssil russo Iskander pode ter a mesma missão, escreve Michael Peck da revista The National Interest.
Segundo Michael Peck da The National Interest, recentemente a Rússia realizou duas simulações de "lançamentos eletrônicos" do Iskander-M, também conhecido como SS-26 Stone. As simulações foram realizadas contra navios no mar Negro.
O Iskander-M é um sistema lançador de mísseis balísticos russo de um estágio capaz de transportar uma ogiva nuclear ou convencional, além de mísseis de cruzeiro R-500 Kalibr com alcance aproximado de 500 km. Este míssil pode alcançar velocidade de 2.000 km/h e uma altitude de 5 a 10 m, sua carga útil pode pesar de 200 a 500 kg. Além disso, eles estão preparados para visar navios capazes de transportar mísseis Tomahawk e o sistema de mísseis Aegis, que seriam navios de segunda e terceira classe, como afirma o site Russia Beyond.
A Rússia, através das simulações e da publicidade na mídia russa, deixa claro que pode utilizar mísseis balísticos, ou ao menos seus lançadores, como arma antinavio e que pode produzir mísseis "destruidores de porta-aviões", tal como os mísseis chineses. Estes usam mísseis DF-26 modificados de médio alcance, em torno de 2.500 milhas, tendo um alcance maior que o Kalibr e Iskander-M, porém, um míssil de 500 km é útil na defesa da costa, como no Báltico e mar Negro.
Após o lançamento de mísseis de cruzeiro de curto alcance pela Rússia, o único obstáculo para o lançamento de mísseis de longo alcance, semelhantes aos lançados pela China, seria o fato de que, em caso de seu lançamento, isso ocasionaria a violação do tratado de controle de armamentos entre os EUA e a Rússia.

O que secretário de Defesa dos EUA quer do Brasil?

O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, se reuniu nesta segunda-feira com os ministros brasileiros da Defesa e das Relações Exteriores para debater assuntos de interesse bilateral e regional. Mas qual o motivo desse interesse súbito do chefe do Pentágono pelo Brasil, um mês e meio depois da visita do vice-presidente Mike Pence ao país?
"O secretário de Defesa James N. Mattis se encontrou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, em 13 de agosto, no Palácio do Itamaraty, para reafirmar a longa relação bilateral entre os Estados Unidos e o Brasil", disse a porta-voz do Pentágono, Dana W. White, em uma das poucas declarações sobre os encontros de Mattis em Brasília. "Eles concordaram que seus valores comuns de princípios interamericanos de direitos humanos, Estado de direito e paz são uma fundação sólida para uma parceria estratégica de longo prazo". 
Na agenda oficial de Mattis, estavam a discussão de alternativas para avançar na cooperação nas áreas técnica, científica, político-militar e de indústria de defesa, como no caso do uso, pelos EUA, da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão. Mas, para alguns especialistas, pode haver algo além. 
De acordo com o professor de Relações Internacionais Thomas Ferdinand Heye, da Universidade Federal Fluminense (UFF), enquanto há, nos EUA, aqueles que acenam para a América Latina com a ideia de construir um muro ou de impor sobretaxações nas commodities, há também aqueles atores que desejam reforçar os laços de Washington com os países da região, em busca de alianças, apoio ou de manter a tradição de "quintal norte-americano". Para o especialista, há, hoje, um interesse claro de parte desses atores em marcar presença no Brasil e nos demais países sul-americanos para fazer frente principalmente à influência da China.
"A China está muito presente para alguns países da região. A gente não pode esquecer que, por exemplo, o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostra que a China investiu em uma década em infraestrutura mais do que os Estados Unidos em meio século", destacou Heye. "Então, a China está chegando muito forte na América Latina no momento, nos últimos anos. E isso é uma coisa nova na região".
Segundo o professor, antes, os Estados Unidos costumavam ser o grande parceiro comercial e político da maioria dos países da região, mas com um distanciamento relativo desde o fim da Guerra Fria. Agora, ele vê o fortalecimento de uma pauta mais interessante, inclusive no caso do Brasil, com a discussão da venda da Embraer, da necessidade de o país ter acesso a insumos para a sua indústria bélica e a tecnologias controladas pelos EUA. 
"Então, estariam também coisas interessantes do nosso lado a propor."
Sobre a Venezuela, Heye não vê a atual crise do país como um dos motivos impulsionadores para a visita do secretário de Defesa dos EUA ao Brasil e a outros Estados sul-americanos, já que, para ele, a opção militar dos EUA contra Caracas teria caráter unilateral, dispensando o apoio de vizinhos. 
"Os Estados Unidos não precisam do Grupo de Lima ou de qualquer conjunto de países se eles quiserem tomar uma decisão unilateral. Agora, não vão fazer isso porque tem um custo político absurdo para os americanos."
Para o jornalista especializado em Defesa Roberto Caiafa, a visita de Mattis ao Brasil pode ser vista com absoluta normalidade, dadas as relações existentes entre os dois países. O maior destaque, segundo ele, deve ser dado ao contexto no qual esse evento está inserido, com foco principal na base de Alcântara: 
"A gente tem um contexto onde nós temos um programa espacial com sérias dificuldades, nós temos uma Agência Espacial Brasileira com um gargalo de necessidades para poder conseguir alavancar processos também muito grande e temos um interesse declarado, antigo e conhecido, dos norte-americanos com relação a Alcântara —  o centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão —, e, certamente, essa presença norte-americana nesse nível indica que deve haver algum tipo de conversação governo a governo com relação a questão do emprego da base de lançamentos de Alcântara." 
Para Caiafa, a ideia de avanço nessa questão de Alcântara depende muito da compreensão que os brasileiros têm desse acordo. De acordo com ele, se nós entendermos que nossa agência espacial tem uma séria dificuldade de crescimento e reconhecermos que há uma nação com um programa comercial consolidado, que, entre outras ambições, pretende ir a Marte, querendo se tornar parceira no setor, não há motivo para "não conversar com os Estados Unidos para chegar a um entendimento" para que Alcântara seja usada, principalmente se considerarmos todo o potencial da base. 
"Alcântara hoje tem potencial para se tornar a principal base aeroespacial de lançamento de naves espaciais rumo ao espaço para, entre outras atividades, levarem as partes da nave que seria construída em órbita para realizar a viagem a Marte", disse ele, mencionando a posição estratégica de Alcântara. 
O jornalista acredita que os Estados Unidos são uma opção mais do que evidente da parceria que o Brasil necessita para desenvolver seu potencial no setor aeroespacial. 
"Tivemos uma tentativa anterior com a Ucrânia que foi um completo fracasso. Então, nós já sabemos o que não funciona. Se houver uma compreensão do respeito das leis tanto brasileiras quanto das leis norte-americanas que regem proteção de segredos tecnológicos — e, da parte do Brasil, a compreensão do que é soberania ou não —, eu acho que se pode chegar perfeitamente em um acordo que pode ser muito útil tanto para brasileiros quanto para norte-americanos, certamente."

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Arma do apocalipse: como URSS testou sua 1ª bomba de hidrogênio (VÍDEO,

No dia 12 de agosto de 1953 foi realizado o primeiro teste de uma bomba de hidrogênio na URSS, no campo de testes de Semipalatinsk, atual Cazaquistão. O analista da Sputnik Nikolai Protopopov comentou como pessoas sobreviveram aos 40 anos de testes de armas nucleares no maior polígono do mundo.
Eliminar da face da Terra
Os primeiros testes na União Soviética foram realizados em Semipalatinsk com a bomba de hidrogênio RDS-6s, mais especificamente a 60 quilômetros de povoados. No entanto, a brilhante bola de fogo de explosão colossal foi vista a 100 quilômetros e o ruído ensurdecedor foi ouvido em áreas ainda mais distantes.
Para avaliar o efeito destruidor da nova bomba, foi construída uma cidade artificial com edifícios industriais e administrativos no polígono Semipalatinsk. No total, foram construídos quase 200 edifícios em campo aberto, aponta Protopopov.
A RDS-6s foi detonada na superfície da terra. A carga foi fixa a uma torre de aço de 40 metros. O sinal para detonação foi soado às 7h30 de 12 de agosto. A nuvem de cogumelo alcançou um quilometro de diâmetro e no epicentro da explosão se formou um funil de oito metros de profundidade com um diâmetro de 40 metros. A maioria dos edifícios e estruturas dentro de um raio de quatro quilômetros foi destruída por uma onda de choque e a contaminação radioativa pôs fim ao uso posterior dos edifícios que restaram.
Equipamento para provas nucleares no campo de provas de Semipalatinsk
© SPUTNIK / A. SOLOMONOV
Equipamento para provas nucleares no campo de provas de Semipalatinsk
Foram realizadas mais de 200 explosões nucleares aéreas e terrestres no campo de testes de Semipalatinsk. Os testes continuaram até 1963, quando entrou em vigor o Tratado sobre proibição parcial de testes nucleares na atmosfera, no espaço exterior e sob as águas, passando a ser explodidas apenas debaixo da terra.
O campo de testes, localizado a 130 quilômetros do centro regional, cidade de Semipalatisnk, que mais tarde passou a ser chamado Kurchatov em homenagem ao físico soviético e pai da bomba atômica, Igor Kurchatov, era um enorme território de quase 20 mil quilômetros quadrados. Na cidade, que não estava marcada em nenhum mapa, viviam cientistas e militares.
O triunfo da ciência
Os testes das armas nucleares perto de Semipalatinsk começaram em 1949. A primeira carga de RDS-1 foi de potência relativamente baixa: 22 quilotons. No entanto, o êxito de cientistas nucleares soviéticos quebrou o monopólio norte-americano de armas nucleares. Nos anos seguintes, a URSS desenvolveu bombas muito mais potentes: termonucleares e de hidrogênio. Em agosto de 1953, cientistas sob a liderança de Andrei Sakharov criaram o "artigo RDS-6s".
Maquete da primeira bomba atômica soviética RDS-1
Maquete da primeira bomba atômica soviética RDS-1
Os Estados Unidos são considerados o país pioneiro na criação de armas termonucleares. O poder da explosão que teve lugar em 1º de novembro de 1952 no atol de Enewetak, no oceano Pacífico, foi superior a 10 megatons, o que na época era um recorde absoluto.
Porém, o que fizeram explodir os norte-americanos não foi exatamente uma bomba. O dispositivo Ivy Mike pesava umas 60 toneladas e tinha umas dezenas de metros de altura. Os engenheiros nucleares soviéticos criaram uma carga menos potente, de "apenas" 400 quilotons, mas compacta o suficiente, feita em forma de uma munição transportável que pesava sete toneladas e foi colocada no compartimento de bombas do Tu-16.
A criação e os testes bem-sucedidos da bomba de hidrogênio não apenas deram a Moscou uma vantagem contra Washington, mas também contribuíram para o rápido desenvolvimento do setor espacial russo.
Testemunhas involuntárias
O campo de testes de Semipalatinsk funcionou até 1991 e durante este período foram levados a cabo cerca de 470 explosões nucleares. Embora tenham tentado esconder os testes, residentes de Semipalatinsk e povoações circundantes sentiram plenamente as consequências das explosões.
"Toda explosão era como se fosse um pequeno terremoto […] Às vezes, havia explosões tão fortes que vidros saíam das janelas […] Não víamos as explosões, pois eram subterrâneas. Mas, minha mãe, por exemplo, várias vezes viu a nuvem de cogumelo nuclear, quando os testes ainda eram realizados na superfície da terra. As pessoas achavam interessante ver esta ação maravilhosa, mas assustadora", lembra Anna Kondazhenko, que viveu a maior parte da vida em Semipalatinsk.
Segundo a vizinhança, nas povoações próximas ao local dos testes nasciam crianças com deficiências físicas e vacas e ovelhas com duas cabeças.
Após o fechamento do polígono, as autoridades prometeram indenizar os residentes pelas consequências dos testes, mas com o colapso da URSS o programa fracassou, concluiu Protopopov.

domingo, 12 de agosto de 2018

Por que tantos ataques entre a Faixa de Gaza e Israel?

Onde precisamos melhorar? Parte 2: Força Aérea Brasileira

As tecnologias que mudarão a face da guerra no futuro

Bolsonaro é 'populista' e 'um perigo à democracia', diz Economist

Para a revista The Economist, o presidenciável Jair Bolsonaro faria um mandato "desastroso". A publicação britânica publicou texto com fortes críticas ao deputado federal do PSL.

"O senhor Bolsonaro seria um presidente desastroso. Sua retórica mostra que ele não respeita suficiente muitos brasileiros, incluindo gays e negros,  para governar de forma justa. Há pouca evidência de que ele entende os problemas econômicos do Brasil bem o suficiente para resolvê-los. Suas genuflexões à ditadura fazem dele uma ameaça à democracia em um país onde a fé nela foi abalada pela exposição do suborno e a miséria da crise econômica", afirma a revista.

A publicação destaca o cenário de incerteza nas eleições presidenciais deste ano, em que o líder das pesquisas, Lula, está preso e nenhum candidato tem mais de 20% das intenções de voto. Neste cenário, um segundo turno é o destino mais provável do pleito. Mas, para a publicação, Bolsonaro "não merece chegar tão longe".

A The Economist se define como uma publicação liberal.
Segundo a revista, Bolsonaro é um congressista "obscuro" que teria continuado como uma figura "marginal" se o Brasil não tivesse sido atingido pela pior crise econômica de sua história e pela operação Lava Jato. 
"Em 2016, dedicou seu voto a impugnar a então presidente Dilma Rousseff a Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante de uma unidade policial responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos durante a ditadura do Brasil", diz a The Economist.