segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Arma do apocalipse: como URSS testou sua 1ª bomba de hidrogênio (VÍDEO,

No dia 12 de agosto de 1953 foi realizado o primeiro teste de uma bomba de hidrogênio na URSS, no campo de testes de Semipalatinsk, atual Cazaquistão. O analista da Sputnik Nikolai Protopopov comentou como pessoas sobreviveram aos 40 anos de testes de armas nucleares no maior polígono do mundo.
Eliminar da face da Terra
Os primeiros testes na União Soviética foram realizados em Semipalatinsk com a bomba de hidrogênio RDS-6s, mais especificamente a 60 quilômetros de povoados. No entanto, a brilhante bola de fogo de explosão colossal foi vista a 100 quilômetros e o ruído ensurdecedor foi ouvido em áreas ainda mais distantes.
Para avaliar o efeito destruidor da nova bomba, foi construída uma cidade artificial com edifícios industriais e administrativos no polígono Semipalatinsk. No total, foram construídos quase 200 edifícios em campo aberto, aponta Protopopov.
A RDS-6s foi detonada na superfície da terra. A carga foi fixa a uma torre de aço de 40 metros. O sinal para detonação foi soado às 7h30 de 12 de agosto. A nuvem de cogumelo alcançou um quilometro de diâmetro e no epicentro da explosão se formou um funil de oito metros de profundidade com um diâmetro de 40 metros. A maioria dos edifícios e estruturas dentro de um raio de quatro quilômetros foi destruída por uma onda de choque e a contaminação radioativa pôs fim ao uso posterior dos edifícios que restaram.
Equipamento para provas nucleares no campo de provas de Semipalatinsk
© SPUTNIK / A. SOLOMONOV
Equipamento para provas nucleares no campo de provas de Semipalatinsk
Foram realizadas mais de 200 explosões nucleares aéreas e terrestres no campo de testes de Semipalatinsk. Os testes continuaram até 1963, quando entrou em vigor o Tratado sobre proibição parcial de testes nucleares na atmosfera, no espaço exterior e sob as águas, passando a ser explodidas apenas debaixo da terra.
O campo de testes, localizado a 130 quilômetros do centro regional, cidade de Semipalatisnk, que mais tarde passou a ser chamado Kurchatov em homenagem ao físico soviético e pai da bomba atômica, Igor Kurchatov, era um enorme território de quase 20 mil quilômetros quadrados. Na cidade, que não estava marcada em nenhum mapa, viviam cientistas e militares.
O triunfo da ciência
Os testes das armas nucleares perto de Semipalatinsk começaram em 1949. A primeira carga de RDS-1 foi de potência relativamente baixa: 22 quilotons. No entanto, o êxito de cientistas nucleares soviéticos quebrou o monopólio norte-americano de armas nucleares. Nos anos seguintes, a URSS desenvolveu bombas muito mais potentes: termonucleares e de hidrogênio. Em agosto de 1953, cientistas sob a liderança de Andrei Sakharov criaram o "artigo RDS-6s".
Maquete da primeira bomba atômica soviética RDS-1
Maquete da primeira bomba atômica soviética RDS-1
Os Estados Unidos são considerados o país pioneiro na criação de armas termonucleares. O poder da explosão que teve lugar em 1º de novembro de 1952 no atol de Enewetak, no oceano Pacífico, foi superior a 10 megatons, o que na época era um recorde absoluto.
Porém, o que fizeram explodir os norte-americanos não foi exatamente uma bomba. O dispositivo Ivy Mike pesava umas 60 toneladas e tinha umas dezenas de metros de altura. Os engenheiros nucleares soviéticos criaram uma carga menos potente, de "apenas" 400 quilotons, mas compacta o suficiente, feita em forma de uma munição transportável que pesava sete toneladas e foi colocada no compartimento de bombas do Tu-16.
A criação e os testes bem-sucedidos da bomba de hidrogênio não apenas deram a Moscou uma vantagem contra Washington, mas também contribuíram para o rápido desenvolvimento do setor espacial russo.
Testemunhas involuntárias
O campo de testes de Semipalatinsk funcionou até 1991 e durante este período foram levados a cabo cerca de 470 explosões nucleares. Embora tenham tentado esconder os testes, residentes de Semipalatinsk e povoações circundantes sentiram plenamente as consequências das explosões.
"Toda explosão era como se fosse um pequeno terremoto […] Às vezes, havia explosões tão fortes que vidros saíam das janelas […] Não víamos as explosões, pois eram subterrâneas. Mas, minha mãe, por exemplo, várias vezes viu a nuvem de cogumelo nuclear, quando os testes ainda eram realizados na superfície da terra. As pessoas achavam interessante ver esta ação maravilhosa, mas assustadora", lembra Anna Kondazhenko, que viveu a maior parte da vida em Semipalatinsk.
Segundo a vizinhança, nas povoações próximas ao local dos testes nasciam crianças com deficiências físicas e vacas e ovelhas com duas cabeças.
Após o fechamento do polígono, as autoridades prometeram indenizar os residentes pelas consequências dos testes, mas com o colapso da URSS o programa fracassou, concluiu Protopopov.

domingo, 12 de agosto de 2018

Por que tantos ataques entre a Faixa de Gaza e Israel?

Onde precisamos melhorar? Parte 2: Força Aérea Brasileira

As tecnologias que mudarão a face da guerra no futuro

Bolsonaro é 'populista' e 'um perigo à democracia', diz Economist

Para a revista The Economist, o presidenciável Jair Bolsonaro faria um mandato "desastroso". A publicação britânica publicou texto com fortes críticas ao deputado federal do PSL.

"O senhor Bolsonaro seria um presidente desastroso. Sua retórica mostra que ele não respeita suficiente muitos brasileiros, incluindo gays e negros,  para governar de forma justa. Há pouca evidência de que ele entende os problemas econômicos do Brasil bem o suficiente para resolvê-los. Suas genuflexões à ditadura fazem dele uma ameaça à democracia em um país onde a fé nela foi abalada pela exposição do suborno e a miséria da crise econômica", afirma a revista.

A publicação destaca o cenário de incerteza nas eleições presidenciais deste ano, em que o líder das pesquisas, Lula, está preso e nenhum candidato tem mais de 20% das intenções de voto. Neste cenário, um segundo turno é o destino mais provável do pleito. Mas, para a publicação, Bolsonaro "não merece chegar tão longe".

A The Economist se define como uma publicação liberal.
Segundo a revista, Bolsonaro é um congressista "obscuro" que teria continuado como uma figura "marginal" se o Brasil não tivesse sido atingido pela pior crise econômica de sua história e pela operação Lava Jato. 
"Em 2016, dedicou seu voto a impugnar a então presidente Dilma Rousseff a Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante de uma unidade policial responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos durante a ditadura do Brasil", diz a The Economist. 

sábado, 11 de agosto de 2018

A tragédia do submarino nuclear russo Kursk (2000

Projeto 14-X: IEAv recebe fase 2 do projeto executivo para ensaio em voo do motor scramjet

O Projeto 14-X tem como objetivo principal demonstrar em voo a operacionalidade de um veículo waverider integrado ao motor scramjet, a uma velocidade equivalente a 10 vezes a velocidade do som (número de Mach 10) na atmosfera sensível (estratosfera). Atualmente, está planejado para o ano de 2020 o primeiro ensaio em voo do sistema de propulsão (motor scramjet) do 14-X, com o intuito de validar as simulações computacionais e os dados de laboratório relativos ao princípio de funcionamento do motor (combustão supersônica),No início do mês de julho, a empresa contratada realizou com sucesso, e no prazo, a entrega da fase 2 acima mencionada, a qual se refere à montagem, transporte, preparação e integração do demonstrador 14-X S para lançamento, bem como as especificações de equipamentos de telemedidas e telecomandos, entre outras configurações.
Para o Diretor do Instituto, Cel Av Lester de Abreu Faria, “pouco a pouco as dificuldades vão sendo superadas e o domínio da tecnologia alcançado. A fase 2 do contrato é um importante marco do projeto, uma vez que começamos a verificar e entender o veículo como um todo integrado e a chegar mais perto do grande desafio atual que é ver o protótipo voar e confirmar todos os nossos estudos até aqui, em busca do domínio da tecnologia hipersônica”

IEAV, IFI, IAE, CLA, DCTA e Orbital Engenharia finalizam a SRR do demonstrador tecnológico “SCRAMJET 14-X S”

No Projeto PROPHIPER (Propulsão Hipersônica), o 14-X é um protótipo de aeronave hipersônica não tripulada (VANT) brasileiro, ainda em desenvolvimento, mas já com bons resultados em simulações e ensaios de solo. Esta aeronave será equipada com um motor scramjet, o qual é integrado na fuselagem, sem partes móveis. O seu princípio de funcionamento se baseia no fato de que, durante o voo, o ar flui de acordo com a geometria do veículo e com a sua velocidade, sendo dirigido para o motor na parte inferior da aeronave. Utiliza o “conceito waverider”, no qual uma onda fornece sustentabilidade necessária para o seu voo. Tanto a aeronave quanto o motor são de construção totalmente brasileira, estando o IEAv se preparando para lançamentos próximos.
Nesse sentido, no dia 7 de junho de 2018, reuniram-se diferentes atores, dentre os quais a empresa Orbital Engenharia (contratada para elaborar o projeto executivo de engenharia de sistemas visando à integração do demonstrador tecnológico scramjet 14-X S a um veículo acelerador hipersônico (VAH)), e especialistas do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e do próprio Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), os quais se reuniram para revisão dos requisitos de sistema (SSR) do motor scramjet 14-X S, fase essa de extrema importância para a continuidade do Projeto. Tal revisão proporciona o início da fase de projeto preliminar do motor.
Conforme comentado pelo Gerente do Projeto 14-X, Israel Rêgo, “Avançamos muito desde a revisão de definição de missão (MDR), acabamos de finalizar a SSR e agora estamos prontos para detalhar o projeto do demonstrador”, afirma o especialista.
A elaboração do projeto executivo supracitado (contrato nº 035/GAP-SJ-IEAv/2017), dar-se-á por meio de 4 (quatro) fases:
  • Fase 1: Entrega da documentação da definição da missão (revisada em 16/05/2018);
  • Fase 2: Entrega da documentação da configuração do sistema integrado(revisada em 07/06/2018);
  • Fase 3: Entrega da documentação do projeto preliminar (prevista para novembro de 2018); e
  • Fase 4: Entrega da documentação do projeto detalhado (prevista para janeiro de 2019).
Para o Cel Av Lester de Abreu Faria, Diretor do IEAv, “o projeto PRPHIPER se mostra como um grande e relevante ponto de inflexão não só para a tecnologia nacional, mas ainda para a Base Industrial de Defesa e para o desenvolvimento do Cluster Tecnológico de São José dos Campos e cidades do entorno. Assim, cada passo que damos e cada desafio que superamos, se mostra como um grande avanço para o Brasil, nos cenários social, tecnológico, econômico e tantos outros que possam se beneficiar de grandes ideias e projetos como esse”. além de operacionalizar subsistemas críticos do motor scramjet.
Para tanto, o IEAv conta com a parceria da empresa Orbital Engenharia para a elaboração do projeto executivo de integração do motor scramjet 14-X S ao veículo hipersônico acelerador (foguete de sondagem do IAE). A entrega dos serviços contratados está ocorrendo por meio de 4 (quatro) fases, das quais: 1) Entrega da documentação da definição da missão; 2) Entrega da documentação da configuração do sistema integrado; 3) Entrega da documentação do projeto preliminar; e finalmente 4) Entrega da documentação do projeto detalhado.
FONTE: Instituto de Estudos Avançados – DCTA

Inferno Submarino : Crise da Guerra Fria

'Sou uma aeronave imune americana': EUA provocam Pequim no mar do Sul da China (VÍDEO

Um avião de reconhecimento P-8A Poseidon da Marinha dos Estados Unidos se recusou a alterar a rota após receber seis advertências dos militares chineses.
A aeronave estava voando sobre as disputadas ilhas Spratly, no mar do Sul da China, quando os militares do gigante asiático lhe ordenaram várias vezes para que abandonasse imediatamente a área, informa a CNN.
A bordo do avião espião estadunidense, que voava a 5.000 metros de altitude, encontrava-se um jornalista da CNN.
A cada advertência de "saia imediatamente da zona e mantenha-se o mais longe para evitar qualquer mal-entendido", a Marinha dos EUA respondia com a seguinte mensagem:
"Sou uma aeronave naval imune e de propriedade norte-americana que realiza atividades militares legais fora do espaço aéreo nacional de qualquer Estado costeiro." Ao exercer esses direitos garantidos pela lei internacional, estou operando com a devida consideração pelos direitos e deveres de todos os Estados".
Apesar dos momentos de tensão, os militares chineses não enviaram caças para intercetar o avião, não querendo agravar a situação.
A missão de inteligência foi realizada perto das ilhas Spratly para obter informações em relação à militarização desses territórios em disputa.
Algumas zonas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por países como o Brunei, China, Filipinas, Japão, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A China considera as ilhas Spratly como seu território, embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia tenha estabelecido que não há bases legais para tais exigências.

Palestino diz que Bolsonaro precisa estudar após ameaça de retirar embaixada de Brasília

O deputado federal e pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), gerou polêmica nesta semana ao afirmar que, se eleito, pretende retirar a Embaixada da Palestina do Brasil, uma vez que não considera a Palestina um país, embora Brasília tenha a reconhecido como Estado independente em 2010.
Segundo o político, que já defendeu inúmeras vezes a aproximação do Brasil com Israel, a instalação do prédio na capital federal, em 2016, seria resultado de uma negociação da ex-presidenta Dilma Rousseff com terroristas, numa espécie de "puxadinho". 
"A Dilma negociou com a Palestina e não com o povo de lá. Você não negocia com terrorista, então, aquela embaixada do lado do (Palácio do) Planalto, ali não é área para isso", afirmou o deputado, citado pelo Estadão.
Indignado com as declarações do deputado em relação ao seu país de origem, o presidente do Centro Cultural Árabe-Brasileiro, o empresário Ahmed Ramadan, disse em entrevista à Sputnik Brasil que o posicionamento do candidato do PSL em relação à Palestina reflete claramente a influência israelense sobre sua candidatura, uma evidente troca de interesses. Para ele, Bolsonaro, ao se envolver em polêmicas como essa, demonstra não entender a profundidade dos laços brasileiros não apenas com os palestinos, mas também com toda a comunidade árabe e muçulmana em geral. 
O Brasil é muito amado pelo povo árabe. Tem relações comerciais, esportivas, relação cultural com o Brasil. Aliás, a colônia árabe aqui no Brasil é muito forte. Mais ou menos, entre 20% e 30% dos brasileiros são descendentes de árabes. Não tem nenhum brasileiro que não tenha boas relações com árabes, de amizade ou descendência", afirmou Ahmed, acusando o parlamentar de querer fechar as portas do Brasil para os países árabes em troca do apoio de Israel, o que, segundo ele, prejudicaria até a economia brasileira. 
Também de acordo com o empresário, Bolsonaro vem mostrando com suas atitudes não estar preparado para se tornar presidente da República.
"Ele, realmente, esse candidato, ele não tem cultura, ele precisa estudar. Precisa ter alguns assessores bem esclarecidos, que conheçam as causas, as relações. Está muito fraco, como presidente, nesse lado."
Sobre a decisão do chefe de Estado norte-americano de transferir a Embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, provocando revoltas da população árabe e muçulmana mundo afora, Ahmed Ramadan acredita que Donald Trump atrapalhou muito a relação dos EUA com outros países após essa manobra. Para ele, Jair Bolsonaro poderia seguir o mesmo caminho, principalmente se adotar uma medida parecida. 
Mesma coisa. Ele quer destruir todas as relações do Brasil com o mundo árabe e países muçulmanos. Se ele passa a Embaixada do Brasil para Jerusalém, não vai ser só através dos palestinos um problema, nem mundo árabe, mas para todos os muçulmanos. Ele vai criar muitos problemas para o Brasil."
Segundo o cientista político Samuel Feldberg, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) e personalidade de destaque na colônia judaica paulista, do ponto de vista legal, a posição de Bolsonaro sobre a Palestina tem certo embasamento lógico, e, na qualidade de presidente, ele poderia, provavelmente, tomar essa decisão em relação à embaixada sem "romper relações diplomáticas com um Estado que ainda não existe". 
"Em 2011, foi solicitada a inclusão da Palestina como Estado-membro das Nações Unidas. Como essa solicitação tem que ser aprovada tanto pelo Conselho de Segurança quanto pela Assembleia-Geral — e havia uma forte probabilidade de os Estados Unidos vetarem esse pedido no Conselho de Segurança —, então, em 2012, não coincidentemente, no dia 29 de novembro, no aniversário da partilha de 1947, a Assembleia-Geral aceitou a Palestina como um Estado observador não membro. Portanto, a representação palestina participa das assembleias das Nações Unidas, mas eles não têm um status de um Estado como os outros membros das Nações Unidas", afirmou o especialista.
Para Feldberg, a transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos e disputada por israelenses e palestinos, em um eventual governo de Jair Bolsonaro, não deve ser considerada improvável. Segundo ele, no entanto, hoje, as relações do Brasil com Israel já são muito melhores do que costumavam ser e, se eleito, é possível que Bolsonaro tenha "pouco a agregar" nesse sentido.
"As relações entre Brasil e Israel estão nos melhores níveis desde a época do governo Fernando Henrique. Elas são fluidas, há uma série de interesses comuns em ampliar as relações econômicas, culturais e, portanto, o candidato Bolsonaro teria pouco, talvez, a agregar para a melhora dessas relações nesse momento."


Nota  SNB  Jair Bolsonaro  acho que devemos, cuida da nossa casa ,ate porque nem da nossa. casa estamos.. cuidando quanto mais da casa de outras.. nações .... 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Como o Putin vê o mundo?

Onde precisamos melhorar? Parte 1: Exército

China inicia manobras navais 'importantes' no mar Amarelo

O Exército Popular de Libertação da China dá hoje início a manobras navais de quatro dias nas águas do mar Amarelo.
Os treinamentos terão lugar desde as 18h (7h) de 10 de agosto até a mesma hora de 13 de agosto.
Segundo destaca o comunicado do Departamento para Assuntos de Segurança Marítima chinês, os "importantes" exercícios militares serão efetuados em cinco áreas do mar Amarelo. Em particular, abrangerão uma zona marítima que se estende desde a cidade de Qingdao, no leste, até Rizhao na província sudeste de Shandong.
Nessa conexão, quaisquer navios são proibidos a entrar nessas águas durante o período determinado.
As Forças Armadas chinesas realizam regularmente manobras navais e aéreas no mar Amarelo, no mar do Sul da China e no mar da China Oriental. De acordo com os militares chineses, os treinamentos visam garantir segurança do país.
Ao mesmo tempo, algumas áreas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por tais países como Brunei, China, Filipinas, Japão, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A China considera as ilhas Spratly como seu território, embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia indique que não há bases legais para tais exigências.

'Sou um soldado chinês' mostra todo o poderio militar do gigante asiático (VÍDEO

O exército chinês exibe suas armas mais avançadas em um filme sobre o recrutamento de civis que acabou se tornando viral nas redes sociais do gigante asiático.
O filme intitulado "Sou um soldado chinês" começou a circular na semana passada. Nas comoventes cenas iniciais aparecem soldados deixando para trás suas famílias. 
Em seguida, o vídeo muda drasticamente de tom, tornando-se uma propaganda do poderio militar chinês. Acompanhado por uma trilha sonora de estilo épico, há caças, tanques, um grupo de ataque de porta-aviões, inúmeras peças de artilharia e mísseis balísticos. 
A revista norte-americana The National Interest observou que o filme é uma produção de alto nível, e que sem dúvidas será atraente para o público masculino. No entanto, "pode ser um pouco assustador ao mesmo tempo, especialmente quando o narrador – um dos soldados no filme – pronuncia a frase 'Atrás de mim, a paz; diante de mim, a guerra', como se esta última fosse inevitável".

Águas 'quentes' da Síria: fragata russa persegue submarino nuclear dos EUA

Durante sua última missão no mar Mediterrâneo em abril passado, a fragata Admiral Essen da Marinha russa conseguiu detectar e perseguir um submarino nuclear dos EUA perto da costa síria.Essa informação foi só agora tornada pública.
A fragata Admiral Essen, pertencente à Frota do Mar Negro, perseguiu o submarino estadunidense da classe Ohio durante mais de duas horas, comunica o jornal russo Izvestiya, citando o Estado-Maior da Marinha russa.
A tripulação do navio russo registrou os parâmetros principais do submarino para, em seguida, os adicionar ao retrato acústico do submersível.
A fragata havia partido para o mar Mediterrâneo em março e regressou à base de Sevastopol no fim de junho.  Encontrava-se na zona costeira síria quando os EUA, o Reino Unido e a França atacaram a Síria com mísseis.
Além disso, no decurso da missão, a sua tripulação realizou uma série de manobras táticas. Em particular, treinou ataques contra alvos marítimos e aéreos, combate em grupo e isolado, bem como manobras antissubmarino. Foi precisamente durante estas últimas que ocorreu o "confronto" com o submarino norte-americano.
O Admiral Essen é o segundo navio do projeto 11356 (o primeiro foi o Admiral Grigorovytch), tendo sido batizado em homenagem ao almirante Nikolai Ottovich von Essen, que comandou a Frota Russa do Mar Báltico no início do século XX.
Os navios desta série têm um deslocamento de cerca de 4.000 toneladas, a velocidade de 30 nós e uma autonomia de 30 dias. Ademais, o Admiral Essen é equipado com mísseis de cruzeiro Kalibr, com o sistema de defesa antiaérea Shtil-1, baterias de artilharia de calibre 100 mm, entre outros.