sexta-feira, 10 de agosto de 2018

China inicia manobras navais 'importantes' no mar Amarelo

O Exército Popular de Libertação da China dá hoje início a manobras navais de quatro dias nas águas do mar Amarelo.
Os treinamentos terão lugar desde as 18h (7h) de 10 de agosto até a mesma hora de 13 de agosto.
Segundo destaca o comunicado do Departamento para Assuntos de Segurança Marítima chinês, os "importantes" exercícios militares serão efetuados em cinco áreas do mar Amarelo. Em particular, abrangerão uma zona marítima que se estende desde a cidade de Qingdao, no leste, até Rizhao na província sudeste de Shandong.
Nessa conexão, quaisquer navios são proibidos a entrar nessas águas durante o período determinado.
As Forças Armadas chinesas realizam regularmente manobras navais e aéreas no mar Amarelo, no mar do Sul da China e no mar da China Oriental. De acordo com os militares chineses, os treinamentos visam garantir segurança do país.
Ao mesmo tempo, algumas áreas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por tais países como Brunei, China, Filipinas, Japão, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A China considera as ilhas Spratly como seu território, embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia indique que não há bases legais para tais exigências.

'Sou um soldado chinês' mostra todo o poderio militar do gigante asiático (VÍDEO

O exército chinês exibe suas armas mais avançadas em um filme sobre o recrutamento de civis que acabou se tornando viral nas redes sociais do gigante asiático.
O filme intitulado "Sou um soldado chinês" começou a circular na semana passada. Nas comoventes cenas iniciais aparecem soldados deixando para trás suas famílias. 
Em seguida, o vídeo muda drasticamente de tom, tornando-se uma propaganda do poderio militar chinês. Acompanhado por uma trilha sonora de estilo épico, há caças, tanques, um grupo de ataque de porta-aviões, inúmeras peças de artilharia e mísseis balísticos. 
A revista norte-americana The National Interest observou que o filme é uma produção de alto nível, e que sem dúvidas será atraente para o público masculino. No entanto, "pode ser um pouco assustador ao mesmo tempo, especialmente quando o narrador – um dos soldados no filme – pronuncia a frase 'Atrás de mim, a paz; diante de mim, a guerra', como se esta última fosse inevitável".

Águas 'quentes' da Síria: fragata russa persegue submarino nuclear dos EUA

Durante sua última missão no mar Mediterrâneo em abril passado, a fragata Admiral Essen da Marinha russa conseguiu detectar e perseguir um submarino nuclear dos EUA perto da costa síria.Essa informação foi só agora tornada pública.
A fragata Admiral Essen, pertencente à Frota do Mar Negro, perseguiu o submarino estadunidense da classe Ohio durante mais de duas horas, comunica o jornal russo Izvestiya, citando o Estado-Maior da Marinha russa.
A tripulação do navio russo registrou os parâmetros principais do submarino para, em seguida, os adicionar ao retrato acústico do submersível.
A fragata havia partido para o mar Mediterrâneo em março e regressou à base de Sevastopol no fim de junho.  Encontrava-se na zona costeira síria quando os EUA, o Reino Unido e a França atacaram a Síria com mísseis.
Além disso, no decurso da missão, a sua tripulação realizou uma série de manobras táticas. Em particular, treinou ataques contra alvos marítimos e aéreos, combate em grupo e isolado, bem como manobras antissubmarino. Foi precisamente durante estas últimas que ocorreu o "confronto" com o submarino norte-americano.
O Admiral Essen é o segundo navio do projeto 11356 (o primeiro foi o Admiral Grigorovytch), tendo sido batizado em homenagem ao almirante Nikolai Ottovich von Essen, que comandou a Frota Russa do Mar Báltico no início do século XX.
Os navios desta série têm um deslocamento de cerca de 4.000 toneladas, a velocidade de 30 nós e uma autonomia de 30 dias. Ademais, o Admiral Essen é equipado com mísseis de cruzeiro Kalibr, com o sistema de defesa antiaérea Shtil-1, baterias de artilharia de calibre 100 mm, entre outros.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A História de Adolf Hitler

O Ultimo Ano de Hitler - Documentário Dublado

Inferno Submarino: Invasores Submarinos




Inferno Submarino: Confronto no Mar do Norte




Inferno Submarino Perseguição Implacável








EUA voltam a pedir a Rússia para retirar tropas da Abkházia e Ossétia do Sul

Os EUA apelaram para que a Rússia retire suas tropas da Abkházia e Ossétia do Sul e as faça regressar às posições existentes antes dos eventos de 2008, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
"Os EUA apelam para que a Rússia afaste suas forças até às posições onde se encontravam antes da invasão", assinalou a porta-voz durante um briefing.
Trata-se do conflito entre a Geórgia e a Ossétia do Sul de 2008.
Anteriormente, o presidente russo na época, Dmitry Medvedev, que atualmente ocupa o cargo de primeiro-ministro, apontou que os tanques russos pararam a poucas dezenas de quilômetros de Tbilisi. Contudo, a Rússia pretendia somente libertar Tskhinval (capital da Ossétia do Sul). 
Já o Ministério das Relações Exteriores russo frisou que a operação militar da Rússia na Ossétia do Sul teve por objetivo cessar a agressão da Geórgia.
Além disso, o ministério russo declarou que a maior lição do conflito entre a Geórgia e Ossétia do Sul é fazer-nos lembrar que não tem sentido recorrer a métodos de força para resolver disputas internacionais. 
A Abkházia e Ossétia do Sul declararam a independência na década de 90. Em 2008, a Rússia reconheceu o novo estatuto dos territórios. Agora, nas duas regiões se encontram unidades militares russas.
Além da Rússia, a independência dos territórios foi reconhecida pela Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu e Tuvalu (que posteriormente retirou seu reconhecimento).
Por sua vez, Tbilisi considera que as regiões estão temporariamente ocupadas.

Míssil houthi é disparado contra cidade portuária saudita, deixando 11 feridos e um morto

Fragmentos de um míssil balístico disparado por rebeldes Houthi caíram em uma área residencial perto da cidade portuária de Jazan, no sudoeste da Arábia Saudita, matando um civil, disse um porta-voz da coalizão saudita nesta quinta-feira.
"A interceptação resultou na projeção de fragmentos em algumas áreas residenciais, o que causou o martírio de um iemenita e ferimentos em 11 civis", disse Turki Al-Malki à agência de notícias estatal Saudita.
O porta-voz disse que o míssil foi derrubado pela Defesa Aérea Real Saudita e novamente acusou o Irã de estar por trás da rebelião Houthi no Iêmen.
Mais cedo, a imprensa local informou que as forças de defesa aéreas sauditas interceptaram e destruíram um míssil balístico disparado pelos houthis do Iêmen para o sul do território do reino árabe.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

GRUMEC x COMANF - Comparação

Classe Atago, o destroyer japonês de última geração

Estreito de Hormuz, o ponto mais volátil do planeta

Marinha dos EUA detecta fissuras em lançadores de mísseis balísticos de novos submarinos

O programa de mísseis balísticos da Marinha dos EUA para submarinos da classe Columbia, que custou US$122,3 bilhões (R$ 458 bilhões), teve um começo pouco auspicioso, após terem sido identificados defeitos de soldagem em vários de seus tubos de lançamento, comunicou a Defense News.
No total, estão sendo examinados 12 tubos fabricados pela BWXT, Inc. Sete deles já foram devolvidos ao empreiteiro principal, a General Dynamics Electric Boat, e estão em vários estágios de reequipamento, enquanto os outros cinco ainda estão em construção. A Marinha e a empresa produtora abriram uma investigação, de acordo com um comunicado do porta-voz do Comando Naval Sea Systems, Bill Couch. 
Os lançadores foram projetados para os submarinos estratégicos da classe Columbia, que devem substituir os Ohio, portadores de mísseis intercontinentais Trident, bem como para submarinos nucleares da classe Virginia e futuros submarinos britânicos da classe Dreadnought.
A falha de qualidade justamente no início da fabricação do Columbia introduz incertezas no programa cujos prazos já estão atrasados, destacou a edição.
O problema é ainda mais preocupante uma vez que põe em dúvida a possibilidade de entregar o submarino a tempo, algo que a Marinha dos EUA considera vital para assegurar as patrulhas contínuas de dissuasão nuclear, em uma época em que os submersíveis da classe Ohio chegam ao fim de sua vida útil.

Soldado indígena faz tropa vencer obstáculos feitos para militares da OTAN

Durante um treinamento do Exército realizado na Guiana Francesa por um pelotão do Comando de Fronteira Amapá, um soldado de ascendência indígena se destacou por ajudar a tropa a cumprir os obstáculos de treinamento usando os hábitos de sua tribo, obtendo resultados que surpreenderam a equipe de instrutores franceses.
Arilson Batista dos Santos, da etnia Karipuna, engajado na Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte, AP, demonstrou, de acordo com o Exército Brasileiro, capacidades acima da média durante o estágio realizado no Centro de Adestramento em Floresta Equatorial no período de 16 a 26 de julho. Segundo seus superiores, com sua expertise natural, o soldado alimentou todo o pelotão, obtendo alimentos em diversidade e quantidade relevantes. Na atividade de orientação, serviu de "homem-ponto", navegando, na verdade, como guia da fração em meio à floresta da Guiana, contribuindo para a conclusão das pistas e deslocamentos em tempo muito curto.
"Nas pistas de progressão, do alto dos seus 1,60 metros, com suas habilidades, obteve excelentes índices, superando obstáculos feitos para soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)", afirmou o Exército.
Arilson, militar de 25 anos da companhia que integra o 34º Batalhão de Infantaria de Selva, está na corporação desde março de 2014. Até esse ano, ele morava na aldeia Karipuna do Espírito Santo, que fica a 50 minutos de barco do Manga, mas, desde que foi incorporado ao Exército, passou a morar em Oiapoque. Seus pais ainda moram na aldeia no Espírito Santo.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o soldado explicou que seu desejo de se tornar membro do Exército surgiu durante uma ação social em sua comunidade, na Amazônia. Segundo ele, sua entrada no Batalhão de Infantaria de Selva foi também uma forma de trabalhar permanecendo próximo a suas origens. Ele conta que começou a se deslocar na selva com quatro anos de idade, para buscar lenha para fazer fogo e mandioca para fazer farinha.
"Eu comecei a pescar com o meu pai com seis anos. A gente pescava para comer e para vender. Aí, comecei a usar também arma de fogo para caçar, com dez anos de idade. Aí comecei a caçar com meu pai, comecei a matar também caça com arma de fogo. Só que minha avó não gostava, porque eu era muito criança. Só que meu pai deixava", revelou o soldado, que ouviu da equipe de instrução francesa, na Guiana, que se um batalhão tiver dez soldados como ele, dificilmente será abatido. 
"O que eu aprendi desde criança na aldeia eu trouxe para o Exército e o que eu aprendi no Exército eu levo para minha aldeia", comentou, agradecendo o reconhecimento nacional e internacional do seu papel na defesa do país. 
Arilson demonstra aos colegas como usar a corda para ultrapassar obstáculos
CEFE/3º REI/GUIANA FRANCESA_ FORNECIDAS AO CFAP/34º BIS
Arilson demonstra aos colegas como usar a corda para ultrapassar obstáculos
Também em declarações à Sputnik, o tenente-coronel Gelson de Souza, comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, explicou que o treinamento do qual Arilson participou faz parte de um processo de integração com os componentes do Exército de Terra Francês que operam na Guiana Francesa, departamento ultramarino da França. 
"Eles nos convidaram a participar de uma instrução, que é um estágio de combate na selva, que dura 30 dias. E pediram que nós enviássemos um dos nossos pelotões, para que houvesse essa integração de instrução, digamos assim", disse o oficial.
Sobre o desempenho de Arilson nos exercícios realizados no país vizinho, o comandante também destacou a bravura e a destreza do soldado, dizendo que ele superou, principalmente na questão do tempo, os militares da OTAN. 
or fim, o grande aspecto que foi referenciado pelos instrutores foi a capacidade que ele tem de se orientar dentro da selva."