terça-feira, 17 de julho de 2018

Os foguetes do HAMAS

Assim teria sido a 3ª Guerra Mundial

EUA e aliados afundam seu próprio navio em demonstração para Marinha chinesa (VÍDEO

Tropas australianas, japonesas e norte-americanas se juntaram para afundar um navio de guerra com bandeira dos EUA, o USS Racine, rotulado como adversário convencional no decorrer das manobras navais 2018 Rim Of The Pacific (RIMPAC).
O USS Racine era um navio de desembarque da classe Newport, e serviu durante 22 antes de ser desativado e enviado para a base de Pearl Harbor em 1993. Em janeiro, a Marinha norte-americana anunciou que a embarcação seria utilizada para exercícios de fogo real durante as manobras RIMPAC 2018. As simulações de combate e o afundamento tiveram lugar na quinta-feira da semana passada (12), de acordo com o portal News.com.
Os exercícios de afundamento de uma embarcação foram os primeiros na história dos exercícios em questão, dos quais participaram tropas terrestres e aviões de combate. A Força de Autodefesa do Japão e unidades do exército dos EUA dispararam mísseis contra o navio a uma distância de 100 km, após um avião australiano de reconhecimento marítimo P-8A Poseidon ter proporcionado os dados de localização.
Em seguida, o submarino USS Olympia disparou um míssil Harpoon e um torpedo Mk-48 para acabar com a embarcação definitivamente. 
O exercício foi observado à distância por um navio de reconhecimento chinês da classe Dongdao Type 815.
Os EUA excluíram a Marinha da China das manobras RIMPAC 2018 umas semanas antes de seu início, em 29 de junho, tendo utilizado como pretexto a "militarização" da zona próxima ao arquipélago Spratly, no mar do Sul da China. A China havia participado das manobras anteriores RIMPAC, em 2014 e em 2016. 

Reveladas novas características do míssil hipersônico russo Avangard

A empresa militar NPO Mashinostroyeniya está desenvolvendo um corpo de titânio resistente a altas temperaturas para o novo míssil de cruzeiro nuclear Avangard, informou uma fonte à Sputnik.
A empresa está estudando as características de resistência das novas ligas de titânio em condições de altas temperaturas. Essas pesquisas são necessárias para serem aplicadas na fabricação dos novos mísseis hipersônicos, incluindo dos mísseis balísticos intercontinentais russos Avangard, revelou a fonte.
Além disso, a NPO Mashinostroyeniya está projetando o míssil hipersônico Tsirkon, com o qual serão equipados os submarinos nucleares de quinta geração da classe Husky da Marinha da Rússia. Segundo várias fontes, o míssil terá uma velocidade entre quatro e seis Mach (entre 4.900 e 7.400 quilômetros/hora).
O analista militar Viktor Murakhovsky explicou à Sputnik que as ligas de titânio, desenvolvidas hoje em dia na Rússia, são destinadas aos mísseis hipersônicos com uma velocidade de cinco ou mais Mach.
Trata-se de mísseis que podem alcançar uma velocidade de cinco ou mais Mach, para eles são projetadas essas ligas. Além do Avangard, esse desenvolvimento é necessário para o corpo do míssil Sarmat. É de assinalar que o uso dessas ligas não se limita a esses mísseis, há outros projetos que ainda não foram apresentados ao público", disse o interlocutor da agência.
Em seu discurso à Assembleia Federal da Rússia em 1 de março de 2018, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a Rússia desenvolveu o sistema de mísseis Avangard, capaz de voar nas camadas densas da atmosfera com alcance intercontinental a uma velocidade hipersônica, 20 vezes mais rápida do que a velocidade do som.
O vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov, que naquela época era vice-ministro da Defesa da Rússia, afirmou que o Ministério assinou o contrato para produção em série do primeiro lote dos Avangard.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

"Os piores ataques no sul de Israel desde 2014!"

Ex-militar explica o porquê da inutilidade dos tanques ucranianos T-84 Oplot

A capacidade de produção da fábrica ucraniana dos veículos de combate T-84 Oplot atinge somente dez unidades por ano. Por este motivo, Kiev vai demorar uma década para abastecer uma brigada de tanques com uma centena destes blindados, opinou o ex-militar ucraniano Aleksei Bobovnikov.
"Até rearmarmos as Forças Armadas com os Oplot, os tanques já se tornarão obsoletos", assinalou o ex-militar ucraniano, que anteriormente comandou uma unidade de tanques, em uma entrevista ao canal ucraniano Espreso.
Além disso, o interlocutor do canal acrescentou que os Oplot não são tanques da próxima geração e, por isso, não têm boas perspectivas para o futuro.
"Se agora não pudermos fornecer [o T-84 Oplot] às tropas, em 50 anos não precisaremos disso, mas precisaremos de outro tanque, o T-94", enfatizou o especialista.
Anteriormente, a equipe ucraniana ocupou o último lugar na competição Strong Europe Tank Challenge 2018, que se deu na Alemanha. Um membro da equipe ucraniana relatou que os novos tanques de combate T-84 Oplot haviam quebrado no primeiro dia do evento.
O T-84 é desenvolvimento mais recente de tanques ucranianos, herdeiro do veículo blindado soviético T-80UD, dotado de um motor a diesel. O primeiro T-84 foi projetado em 1994 e entrou em serviço das Forças Armadas da Ucrânia em 1999.

Europa terá indústria de defesa atrasada enquanto depender da OTAN, diz analista

Para o especialista tcheco, a indústria de defesa europeia não poderá competir com a dos EUA enquanto a Europa depender da OTAN. Para provar seu ponto de vista, ele lembrou os problemas da indústria aeronáutica europeia.
A UE aprovou seu primeiro programa de apoio à inovação na indústria de defesa, que prevê a criação de um fundo de 500 milhões de euros (cerca de R$ 2,3 bilhões). O programa deve apoiar as empresas da indústria europeia a financiar o desenvolvimento de tecnologias. O político tcheco Stanislav Mackovik deu sua opinião sobre esse programa.
"No âmbito da OTAN fala-se muito sobre compatibilidade dos sistemas. Os EUA sempre usam essa figura de linguagem quando planejam promover seus interesses militares e comercias. Além da aliança, a Rússia e a China também estão promovendo seus produtos no mercado mundial de armamentos. Não consigo imaginar que nos próximos anos os produtores europeus superem os produtores de armas dos EUA na OTAN, da Rússia e da China", explicou ele à Sputnik República Tcheca.
Segundo a Comissão Europeia, o objetivo do programa é melhorar a competitividade da indústria de defesa europeia e fortalecer a independência da Europa nesse campo. Para Mackovik, os programas europeus independentes podem ser bem-sucedidos até certo ponto. Entretanto, ele duvida que a longo prazo os países membros da OTAN possam concorrer no âmbito da aliança.
"Por exemplo, o fornecimento dos aviões de combate. É possível adquirir para a Força Aérea um avião produzido na Europa, mesmo em países que não são membros da OTAN, mas uma série de seus componentes importantes será produzida nos EUA. Por isso, é agradável ter um Gripen produzido na Suécia, barato e, em geral, eficaz, mas ele tem um motor produzido sob licença e armas norte-americanos", explicou ele.
O concorrente europeu do Gripen é o Eurofighter Typhoon. O Typhoon é um resultado da cooperação do Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália. Apesar dos esforços conjuntos, os quatro países não conseguiram obter sucesso na construção de aviões devido aos altos custos operacionais.
Os Eurofighter Typhoon entraram no serviço da Força Aérea da Áustria, um país bastante rico. Mas em 2017, foi anunciado que em 2020, depois de 13 anos da entrada no serviço, todos os 15 aviões não seriam usados mais. Segundo o Ministério da Defesa da Áustria, a modernização dos aviões e os custos de sua produção seriam para os contribuintes no valor de entre 4,4 e 5,1 bilhões de euros (entre 20 e 23 bilhões de reais). Se os Eurofighter Typhoon na Força Aérea da Áustria forem subsistidos pelos Gripen da Suécia ou F-16 dos EUA, será possível economizar cerca de dois bilhões de euro (R$ 9 bilhões).
Na Europa a produção dos Eurofighter Typhoon emprega cerca de 100.000 pessoas. São aviões de alta qualidade, mas devido ao seu preço elevado apenas os países ricos podem comprá-los. Os italianos fornecem os Typhoon ao Kuwait. O Reino Unido os vende ao Omã, Qatar e a Arábia Saudita. São estes compradores estrangeiros que salvam os produtores de aviões europeus, opinou Mackovik.
Quanto ao futuro da indústria de aviação europeia, há duas opções possíveis: os países europeus poderiam começar a desenvolver seus próprios caças de nova geração, ou eles vão depender por completo dos fornecedores norte-americanos.