sábado, 14 de julho de 2018

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Troféus de guerra: tecnologias militares desviadas nos últimos 20 anos

A espionagem na indústria militar é uma das formas mais eficazes de obter a tecnologia que não se possui. Na guerra invisível conduzida pelos serviços secretos todos os meios são usados.
A Sputnik conta sobre as tecnologias das quais, em vários momentos, os governos conseguiram se apropriar. 
Drone desaparecido
Em 4 de dezembro de 2011, o mais novo drone stealth norte-americano RQ-170 Sentinel desapareceu no oeste do Afeganistão. Segundo o Pentágono, alguém "cortou" o canal de comunicação entre o drone e o operador. Cinco dias depois, um veículo aéreo não tripulado com características de design semelhantes foi apresentado na televisão iraniana. Ainda não se sabe exatamente como o controle do drone foi interceptado. Especialistas acreditam que isso não poderia ter acontecido sem um moderno sistema de guerra eletrônica entregue ao Irã pela Rússia ou China. Não há informações oficiais sobre esse assunto. 
O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, apelou às autoridades da República Islâmica para que devolvessem o drone, mas o representante do Ministério das Relações Exteriores do Irã se recusou a fazê-lo. A liderança iraniana anunciou planos para copiar o RQ-170 e lançar uma série de análogos de seu próprio projeto. 
Copiar os outros
A China é considerada um mestre incomparável na cópia de tecnologias. Um exemplo notável é o caça chinês J-11, cópia do russo Su-27SK. Desde 1992, Moscou forneceu a Pequim 76 caças Su-27SK e, em 1995, vendeu uma licença para a produção de outras 200 aeronaves. Desde 1996, sob o nome de J-11, eles foram construídos em Shenyang, usando componentes russos. No entanto, posteriormente a China recusou os componentes russos e começou a construir caças com seus próprios componentes. Na verdade, isso significa produzir uma cópia pirata. Mas o calcanhar de Aquiles acabaram sendo os motores, que, ao contrário dos russos, não são confiáveis e desenvolvem menos tração.
Os caças não são o único tipo de armas que a China copiou da Rússia. O sistema de defesa antiaérea HQ-17 é muito semelhante ao sistema de mísseis Tor-M1 (no final da década de 1990, a China comprou 35 unidades), o sistema de mísseis HQ-9 é "irmão gêmeo" do russo S-300PMU-1. Evidentemente, a China refuta todas as acusações de plágio.
Pegar em combate
Falando da Rússia, um troféu inestimável (e inesperado) foi obtido durante a operação de cinco dias para forçar a Geórgia à paz, realizada em agosto de 2008. Os militares russos capturaram armas autopropulsionadas tchecas Dana de 152 mm, veículos blindados turcos Kobra, veículos automóveis multifunção de alta mobilidade HMMWV norte-americanos com comunicação padrão e equipamento de navegação, metralhadoras israelenses Negev, rifles de assalto norte-americanos M-16A2 e outras "pequenas coisas".
Para além disso, foi capturado algo ainda mais importante: 15 tanques T-72-SIM1. Esses veículos soviéticos passaram por uma profunda modernização sob o controle de especialistas israelenses da Elbit Systems. Atualmente a maioria dos análogos desses sistemas, já de produção nacional, está em tanques de combate russos.
Comprar por uma pechincha
O destino das aeronaves com pouso e decolagem vertical, desenvolvidas na URSS para porta-aviões, repetiu em muitos aspectos o destino da maioria dos porta-aviões soviéticos. Se o primeiro desses caças, o Yak-38, foi retirado do arsenal da Marinha Soviética devido à elevada taxa de acidentes e características de desempenho medíocres, o Yak-141 não teve futuro por falta de dinheiro. No final de 1991, o financiamento do programa foi encerrado e a aeronave foi oferecida a clientes estrangeiros. 
Cientistas e projetistas dos EUA aproveitaram a oportunidade para ficar com parte da documentação técnica do Yak-141. Seu atual caça de quinta geração F-35 — mais precisamente, sua modificação F-35B – é estranhamente semelhante a um avião soviético. Muitos especialistas em aviação observaram que o ventilador rotativo, desviado em 95 graus e fornecendo tração vertical à aeronave, praticamente replica o motor do Yak-141.

Não podia ser outra coisa': San Juan teria tentado comunicar no dia em que desapareceu

O submarino argentino ARA San Juan tentou entrar em contato com a base naval de Mar del Plata ao menos três vezes no dia do seu desaparecimento, ocorrido em 15 de novembro de 2017, informa a imprensa local.
"Ouvi alguém tentar transmitir uma mensagem nas frequências do submarino", disse o suboficial Rubén Darío Espinola aos membros da comissão do Congresso que investiga o desaparecimento do submarino, conforme o diário La Nación
.Espínola, que falou perante a comissão em 12 de julho, adicionou que tinha informado verbalmente os seus chefes e que, três dias depois, quando se juntou ao serviço, registrou as tentativas fracassadas de comunicação do submarino.
"Disse ao cabo que estava comigo: chame a estação portuária para ficar atenta, que o submarino está emitindo. Para mim era o submarino porque era a frequência do submarino. Não podia ser outra coisa", afirmou o marinheiro.
Espínola disse que as tentativas de comunicação do submarino ocorreram três horas depois da anomalia hidroacústica registrada na embarcação, com uma diferença de cinco minutos entre cada uma.
Eu sabia que o submarino tinha recebido essa mensagem secreta que dizia que o submarino tinha perturbações", declarou.
Também explicou que não foram chamadas telefônicas, mas tentativas de transmitir dados.
"Como estação auxiliar, recebemos transmissões cifradas", disse aos legisladores.
A senadora Magdalena Odarda destacou que a informação de Espínola é "de importância vital", porque se tivessem sido tentativas de comunicação por parte do ARA San Juan que foram omitidas pelos chefes do suboficial "teriam que investigar se houve negligência nas horas-chave para o resgate".
Por outro lado, o diretor-geral da Inteligência Naval, Pedro Eugenio Galardi, destacou que havia um agente de inteligência a bordo da nave, informou o diário Clarín.
"Durante todo o ano de 2017 era habitual a presença de pessoal de inteligência nos navios", disse o marinheiro.
Consultado pelos legisladores sobre as tarefas da inteligência, Galardi afirmou que não houve ordens da Direção Nacional de Inteligência Militar para realizar missões de inteligência.
Em 15 de julho, passados oito meses após o desaparecimento do navio, os familiares dos 44 tripulantes da nave realizaram uma marcha para exigir que as buscas do submarino sejam retomadas.

Confira testes do novo 'veículo voador' BlackFly (FOTO, VÍDEO

A companhia canadense Opener testou o seu protótipo de "caro voador" – o multicóptero BlackFly.
A máquina tem quatro metros de comprimento e 1,5 metros de altura. Pode transportar um passageiro com peso máximo de 114 quilogramas e dois metros de altura.
O BlackFly é muito parecido com um carro, mas não seria muito correto o chamar de carro, já que não tem rodas. Os desenvolvedores de tais multicópteros posicionam os seus produtos como veículos de "transporte pessoal", que visa concorrer com os meios de transporte tradicionais, nota a revista Forbes
.O BlackFly tem um motor elétrico. Conforme os criadores do protótipo, é capaz de cobrir 40 quilômetros sem carregamento e desenvolver a velocidade de até 62 km/h. A direção de voo é efetuada por meio de um joystick e equipamento eletrônico a bordo. A decolagem e aterrissagem do multicóptero são automatizadas e podem se efetuar tanto no terreno, como na água.
Os designers asseguram que durante os trabalhos no protótipo foram efetuados cerca de 1,4 mil testes de voo, somando ao todo 19,3 mil quilômetros. A companhia já recebeu a licença para exploração do aparelho nos EUA: as autoridades classificaram o BlackFly como "veículo voador superleve".
Espera-se que a máquina venha a custar como um todo-o-terreno comum.