quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Missão secreta da FAB no Peru

O lançador de mísseis hipersônicos da Rússia

Novíssimo torpedo russo teria 'consequências desastrosas' em caso de uso, alerta mídia

Analistas estrangeiros avaliaram as capacidades do mais avançado torpedo nuclear russo Status-6 (conhecido também como Poseidon). De acordo com ele, em caso de seu uso, as consequências mais graves ocorreriam no litoral oriental dos EUA e na região do sul da Noruega.
De acordo com a edição on-line norueguesa Side3, uma explosão subaquática do torpedo nuclear causaria um tsunami de até 500 metros de altura.
Se imaginarmos um torpedo lançado da parte externa do Fiorde de Oslo, ele inundaria a maior parte de tudo o que vive no condado de Ostfold e Vestfold, em seguida o tsunami arrastaria tudo de lá e do litoral do Fiorde de Oslo ao litoral da Noruega do sul", escreveram os especialistas.
"Somente as partes de Olso localizadas mais acima poderiam evitar serem destruídas, contudo, a onda radioativa tornaria vastos territórios da Noruega do Sul impróprios para a vida de muitas gerações seguintes", adicionou a edição.
Para portar o torpedo, testado em 2016 segundo a mídia, a Rússia pode optar pelo cruzador submarino Khabarovsk.
O Khabarovk possui um casco similar ao dos novíssimos submarinos estratégicos nucleares da classe Borei, mas de um comprimento menor. O cruzador é capaz de transportar seis drones Status-6 em tubos de torpedos especiais com diâmetro de 1,6 metros, detalhou a edição.
Os analistas acreditam que os testes posteriores do torpedo terão lugar no mar de Barents, perto da fronteira da Noruega.
Em março de 2016, os representantes da Corporação Unida de Construção Naval da Rússia confirmaram o desenvolvimento de um robô submarino não tripulado, suficientemente grande para levar seus próprios torpedos, e o desenvolvimento de submarinos nucleares para este tipo de robôs, o que confirma que o Status-6 está relacionado com o conceito de submarino nuclear de 5ª geração, cujas armas principais serão aparelhos de combate não tripulados.
Entretanto, a Rússia declarou por várias vezes que o Status-6 não representa uma ameaça para nenhum país e que o único interesse da Rússia é proteger seu povo e suas fronteiras de ameaças externas.

Em meio a eleições perturbadas, será que Brasil pode evidenciar mais um golpe militar?

Muitos indicam: as eleições brasileiras deste outubro podem ser as mais imprevisíveis da história. Com Lula encarcerado e o perigo de "radicalismo" pendente, o panorama político parece não ter nenhum candidato vigente. A Sputnik Brasil discutiu com uma especialista sobre que riscos tal situação poderia acarretar.
De acordo com a brasilianista e especialista em assuntos latino-americanos, professora titular da Universidade de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO), Lyudmila Okuneva, uma das maiores preocupações da grande parte dos brasileiros hoje em dia é a existência de "dois radicalismos", um de esquerda e outro de direita. O primeiro costuma ser associado com a pré-candidatura (mesmo juridicamente impossível) de Lula e o outro — com o ranking cada vez maior do deputado Jair Bolsonaro.
Entretanto, não chamaria Lula de radical. Em alguns casos na sua carreira política anterior, Lula nem se identificava como de esquerda, pois é um moderador, negociador e mediador muito bom, é a postura dele, mas claro que se escolhermos entre, digamos, Temer e Lula, o último é visto como esquerdista", observa a cientista política.
Ao relembrar as atitudes tensas dos brasileiros em relação à intervenção federal no Rio de Janeiro, no início deste ano, com a aplicação do respectivo artigo constitucional pela primeira vez na época da democracia brasileira desde o ano 1985, a analista frisa que a "memória" do poder dos militares continua forte na mente dos brasileiros.
Eles têm medo de Bolsonaro. Pois a 'injeção' de regime militar foi mais que forte após os militares terem passado 21 anos no poder", diz.
O principal problema das eleições, diz Lyudmila Okuneva, é que por enquanto não existe um candidato único do centro. Este "centro" até hoje não conseguiu se unir para lançar uma candidatura forte e consolidada.
Ao mesmo tempo, o número de apoiadores de Bolsonaro não está reduzindo, chegando a cerca de 15% de acordo com várias pesquisas, o que mostra que um certo segmento da população apoia medidas mais radicais no governo do país.
"Por um lado, há essa 'injeção' contra os militares. Por outro, há um crescimento da intenção de voto em Bolsonaro e, o que é ainda mais importante, há toda essa bagunça e problemas sociais que não se resolvem, a classe política está toda corrupta… Isto é um solo muito propício para os militares. Pois quando tem corrupção, os militares dizem: 'Vamos pôr ordem', 'Vamos limpar tudo'. Falavam o mesmo na época da ditadura", adverte a especialista.
Contudo, a analista não acredita que os militares na verdade possam chegar ao poder no Brasil contemporâneo, sendo que existe uma Constituição, aprovada com referência a este perigo.
"Alguém poderia imaginar que os militares possam realizar um golpe, porque não chegarão ao poder de modo legítimo […] Mas, em minha opinião, isso não acontecerá de modo algum, os militares modernos são de outro tipo. Já foram criados com a noção que os militares não podem efetuar golpes desses, são instruídos de modo diferente. Não acho que isso possa acontecer pela segunda vez", conclui a investigadora.

Turquia testa com êxito novo laser para destruir blindados

Engenheiros turcos testaram com êxito sua nova arma que pode perfurar blindagem de aço de 22 mm de espessura a 500 metros de distância.
Segundo comunica o jornal Daily Sabah, engenheiros turcos anunciaram que levaram a cabo testes exitosos de um novo laser.
Com a capacidade de 20 quilowatts, a arma atacou vários tipos de armadura de aço de até 22 mm de espessura. Entre as vantagens do novo laser está o fato de que ele continua funcionando sem interrupções enquanto recebe energia da fonte. Além disso, é mais barato do que fogo de artilharia, enfatiza o jornal Rossiiskaya Gazeta.
O laser foi desenvolvido para eliminar as ameaças representadas por veículos aéreos e submarinos não tripulados a até 500 metros de distância. Além do mais, é possível usar essa arma para eliminar dispositivos explosivos a 200 metros de distância, informa o jornal turco.
No início de julho, a China lançou seu primeiro rifle laser não letal capaz de atingir alvos a 800 metros de distância.