terça-feira, 8 de maio de 2018

Embraer X revela primeiro conceito do eVTOL

A Embraer X, uma organização da Embraer dedicada ao desenvolvimento de negócios disruptivos, revelou hoje o primeiro conceito do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, conhecido pela sigla em inglês eVTOL. A apresentação foi feita durante o evento Uber Elevate 2018, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A Embraer X está envolvida em vários projetos, incluindo o desenvolvimento de conceitos do eVTOL por meio de uma cooperação com a Uber e outras empresas para explorar oportunidades de negócios no ecossistemO conceito do eVTOL apresentado na Uber Elevate Summit 2018 representa uma aeronave com a missão de servir passageiros em um ambiente urbano, com base em segurança, experiência do passageiro, acessibilidade econômica e com baixo impacto para as comunidades, em termos de emissões e ruído.
“Estamos desenvolvendo soluções para trazer transporte aéreo sob demanda para áreas urbanas e assim melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas. Nossa colaboração com as principais partes interessadas irá acelerar a chegada desse novo ecossistema”, disse Antônio Campello, Presidente & CEO da Embraer X. “Esse é um exemplo de como a Embraer X está comprometida com a ampla exploração de produtos e serviços que possam revolucionar os negócios de transporte aéreo”.
O primeiro conceito de eVTOL da Embraer X revelado hoje é o resultado da extensa interação com potenciais passageiros urbanos de transporte aéreo sobre suas expectativas de experiência, da capacidade das equipes da Embraer e da colaboração com várias empresas e instituições. A Embraer X continuará a engajar comunidades para acelerar o desenvolvimento de soluções desejadas para esse novo mercado.
Ao longo das cinco últimas décadas, a Embraer projetou, desenvolveu e certificou perto de 50 modelos de aeronaves, entregando mais de 8.000 para 100 países. A frota da Embraer acumulou mais de 50 milhões de horas voadas. Com base na experiência da Embraer e de seus sólidos relacionamentos de longa data com autoridades de certificação de aeronaves em todo o mundo, a Embraer X irá assegurar que os requisitos de segurança do projeto atenderão e excederão os mais altos padrões da indústria.a Uber Elevate.
“Temos nos destacado em nossa jornada de quase 50 anos introduzindo inovações na indústria da aviação e entregando verdadeiro valor aos clientes”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente & CEO da Embraer. “Somos incansáveis em nossa busca pelo crescimento contínuo e por meio da Embraer X iremos gerar inovações disruptivas e acelerar a criação de novos negócios com o potencial de crescimento exponencial. A mobilidade urbana está prestes a ser transformada e estamos determinados a ter um papel fundamental nesse importante mercado”.

Sobre a Embraer X

A Embraer X é uma organização da Embraer dedicada ao desenvolvimento de negócios disruptivos que transformem o transporte. Com uma mentalidade de startup, a Embraer X tem três pilares fundamentais, que são a formação da futura experiência de usuários de transporte aéreo, a aplicação do conhecimento da Embraer e a geração de produtos, serviços e modelos de negócios disruptivos.
A Embraer X está baseada na cidade de Melbourne, na Flórida, Estados Unidos, com equipes de inovação estabelecidas no Vale do Silício e Boston que estão integrando e colaborando com comunidades de inovação.
Para maiores informações, visite EmbraerX.com

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Rússia negocia a venda para a Argentina de motores para o projeto Tronador III

Tempestade' nos mares: novo porta-aviões russo poderá mudar equilíbrio de forças global

O futuro super porta-aviões do projeto 23000, também conhecido como Shtorm (Tormenta, em russo), poderá mudar o equilíbrio militar em qualquer das regiões do mundo onde navegar. A revista Military Watch faz uma previsão sobre os mares onde esta plataforma naval pode vir a operar.
Apesar de o início da construção estar previsto para 2024, o projeto 23000 é considerado um dos porta-aviões mais avançados de sua classe. Seu motor a propulsão nuclear permitirá ao navio operar em qualquer dos mares do planeta. Será também capaz de transportar uma ala embarcada de até 90 aviões, entre os quais se destacam os caças multifuncionais de quinta geração Su-57.
Estas caraterísticas darão à Rússia um meio único de projetar as suas Forças Armadas, aponta o artigo da Military Watch. Os autores analisam a influência que o lançamento deste porta-aviões terá no equilíbrio de forças em diferentes regiões do mundo.
O artigo descarta em primeiro lugar que o Shtorm venha a operar nas águas do mar Negro. Isso significaria violar os tratados internacionais que proíbem a entrada de porta-aviões no estreito de Dardanelos em tempos de paz. Em segundo lugar, do ponto de vista pragmático, qualquer navio hostil que entre no mar Negro estará ao alcance das forças terrestes russas, em particular das deslocadas na península da Crimeia, o que não justifica a presença de qualquer porta-aviões russo na zona.
No Oriente Médio, as forças russas expandiram sua presença militar para combater o Daesh e a Al-Qaeda (grupos terroristas proibidos na Rússia), impedindo também que a OTAN domine a região. O deslocamento do Shtorm no mar Mediterrâneo reforçaria a segurança de suas bases na Síria e mudaria significativamente o equilíbrio de poder. Perto desta zona, no golfo Pérsico, os avançados porta-aviões russos poderiam desempenhar um importante papel de dissuasão entre os eternos rivais regionais: as monarquias sunitas lideradas pela Arábia saudita e o Irã, maioritariamente xiita.
O Shtorm será desenhado para operar inclusive nas temperaturas extremas do oceano Ártico. Apesar do interesse dos canadenses e norte-americanos, que tentam explorar os gigantescos e quase intatos recursos naturais da região, o novo navio dará à Rússia uma vantagem indiscutível nesta região promissora.
A terceira área onde o Shtrom poderá ser deslocado é a costa asiática do oceano Pacífico. Mesmo que a Rússia não tenha interesses geoestratégicos fora de suas fronteiras marítimas, a mera presença de sua plataforma marítima poderá ser um apoio essencial para seu aliado mais próximo na região, a China, cuja costa está cada vez mais cercada por frotas dos EUA, França, Reino Unido e Japão.
Os porta-aviões do projeto 23000, além de serem introduzidos na Marinha russa, poderão ser operados por outras potências regionais, por exemplo, pela Índia, que anteriormente já tinha comprado navios similares à Rússia e planeja reforçar seu potencial marítimo com uma frota de porta-aviões. A China também poderia ser um potencial comprador dos Shtorm já que tanto seus porta-aviões atuais como seus caças mais modernos são baseados em tecnologias russas e têm mostrado um desempenho excelente, conclui o artigo.

Caças suecos Gripen rumo ao Brasil: 'recursos operacionais são revolucionários

Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo brasileiro para a venda de 36 aviões Gripen NG. A transação é considerada como um marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia.
Segundo a empresa sueca, o contrato prevê um programa de transferência de tecnologia cujo objetivo é “oferecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver os aviões Gripen no Brasil”. Para a Saab, um dos marcos importantes deste programa é a abertura do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) no Brasil.
Ao todo, serão 36 aviões de combate que irão modernizar a frota da Força Aérea Brasileira. De acordo com a empresa sueca, toda entrega estará concluída no ano de 2024.
Informações prestadas pela Força Aérea Brasileira à Sputnik Brasil revelam que este Centro foi montado na cidade de Gavião Peixoto, em São Paulo. Na avaliação da FAB, “o Centro é considerado o principal marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia” e, quando estiver em pleno funcionamento, cerca de 300 engenheiros e técnicos estarão trabalhando no desenvolvimento das aeronaves Gripen NG. A Força Aérea também informou que “das 36 unidades adquiridas pelo Brasil, 23 serão produzidas pela Embraer, sendo 15 totalmente fabricadas aqui” com este processo de transferência de tecnologia.  
Para pilotar os aviões Gripen, a Força Aérea Brasileira montou o Grupo Fox, liderado pelo Tenente-Coronel Renato Leal Leite. O Grupo iniciou os trabalhos efetivos em janeiro deste ano “no Comando de Preparo (Comprep), em Brasília (DF), na coordenação de implantação do caça, que por aqui recebeu a designação de F-39”. 
Nas palavras do Tenente-Coronel Renato Leal Leite, “o Gripen não é apenas um avião, é um sistema. E o nível de complexidade dele é grande. O trabalho do Grupo Fox vai ajudar a operação ocorrer em sua plenitude”. O militar define o F-39 [denominação no Brasil do Gripen NG] como “um avião com capacidade multi-missão: defesa aérea, ataque e reconhecimento”.
O plano de trabalho para operacionalidade dos aviões F-39, que vai se estender até 2021, prevê “um relacionamento estreito com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), responsável pelo contrato de aquisição das 36 unidades do caça”. 
Ainda segundo a Aeronáutica, “outra atribuição será o assessoramento aos “grandes comandos” da FAB em relação à infraestrutura a ser disponibilizada na Ala 2 (antes denominada de Base Aérea de Anápolis), em Goiás”. A base será a primeira a receber o F-39 e a meta é garantir o início da operação de maneira efetiva. 
O Tenente-Coronel Renato Leal Leite também declarou que o “F-39 possui recursos operacionais que podem ser considerados sistemas revolucionários e, por isso, o Grupo Fox, que o oficial comanda, terá a missão de se entrosar com os demais órgãos da FAB para realização de estudos a respeito das capacidades possibilidades da aeronave F-39 com objetivo de desenvolver conteúdo doutrinário a ser proposto para a operação do novo avião”.

Esclarecimento: a defesa de ponto do PHM Atlântico

O que aconteceria se o Brasil fizesse uma bomba atômica?

Veículo de combate robótico Uran-9 será apresentado no desfile militar em Moscou (VÍDEO

O vídeo mostra testes do Uran-9, uma unidade multifuncional de reconhecimento e suporte contra fogo.
Previamente, o Ministério da Defesa da Rússia informou que esse veículo não tripulado foi testado em batalhas na Síria e será apresentado no desfile no Dia da Vitória, que será realizado no dia 9 de maio na Praça Vermelha, em Moscou. 
O Uran-9 foi projetado para apoiar unidades no campo de batalha, proteger o pessoal e retirá-lo do fogo inimigo. O veículo é capaz de executar tarefas em diferentes condições climáticas e geográficas. A máquina controlada por rádio é equipada com lança-chamas Shmel-M, uma metralhadora PKTM e um canhão automático 2A72 de 30 mm.

Israel em alerta máximo para suposto ataque iraniano

As lideranças de Israel estão acusando o Irã de ampliar sua presença militar na Síria nos últimos meses e temem um iminente ataque às suas fronteiras.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) foram colocadas "em alerta máximo", após relatos de "atividade irregular das forças iranianas na Síria".
As FDI também ordenaram às autoridades locais nas Colinas de Golã, controladas por Israel, que "abrissem e preparassem os abrigos [antibomba]".
Após o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, na terça-feira, de que os EUA se retirariam do acordo nuclear iraniano de 2015, Israel também afirmou que estaria mobilizando as suas forças.
"Estamos convocando reservistas em casos específicos, conforme necessário", disse um porta-voz militar à Reuters.
No início desta semana, relatos divulgados na mídia informavam que o Irã estaria preparando uma resposta aos supostos ataques israelenses contra instalações iranianas na Síria no final de abril.
Israel foi responsabilizado por realizar uma série de ataques contra bases militares na Síria, operadas ou treinadas por forças iranianas. O Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, informou que ataques com mísseis em depósitos de armas no norte da Síria mataram 26 militares iranianos. 
As relações entre Tel Aviv e Teerã estão tensas. Israel considera as atividades iranianas na Síria como uma ameaça à segurança nacional. Israel afirmou repetidamente que o Irã estaria construindo uma base militar permanente ao sul de Damasco.

Como Stalin soube da morte de Hitler?

No início de maio de 1945, o comandante da Primeira Frente Bielorrussa, Georgy Zhukov, enviou para Moscou uma mensagem, a mais importante de todos os quatro anos da Grande Guerra pela Pátria, que faz parte da Segunda Guerra Mundial.
O marechal informou o comandante supremo Josef Stalin sobre o suicídio de Adolf Hitler. O telefonograma de quatro páginas impressas lança luz não só sobre as circunstâncias da morte do fuehrer, mas também sobre a situação política na Alemanha hitleriana agonizante.
Parlamentares importantes
Um grupo de oficiais da Wehrmacht — Forças Armadas da Alemanha durante o Terceiro Reich — apareceu em um trecho da frente do 8º exército da guarda em 1º de maio às 4h00 da madrugada. O chefe do Estado-Maior do Alto Comando das Tropas Terrestres da Alemanha, general de infantaria Hans Krebs, solicitou um encontro com o comandante do exército Vasily Chuikov, declarando que tem que transmitir-lhe uma mensagem muito importante e urgente.
O despacho alemão começava assim: "Berlim, 30 de abril de 1945. Chancelaria Imperial. Comunicação. Delegamos poderes ao chefe do Estado-Maior do exército de terra, general de infantaria Hans Krebs, para enviar a mensagem seguinte: 'Comunico ao líder dos povos soviéticos, como o primeiro dos não-alemães, que hoje, em 30 de abril de 1945 às 15h50, o fuehrer do povo alemão, Adolf Hitler, se suicidou."
Claro que a missão de Krebs não era só de informar o comando soviético sobre a morte de Hitler, mas também estabelecer contato com o líder dos povos soviéticos a fim de "revelar em que medida era possível criar fundamentos para a paz entre o povo alemão e o da União Soviética que servissem para o bem de ambos os povos que sofreram as maiores perdas na guerra".
As negociações entre Chuikov e Krebs continuaram por cerca de cinco horas. Em primeiro lugar, o comando soviético estava interessado nas circunstâncias da morte de Hitler, bem como em saber onde estava o seu corpo. Krebs relatou que Hitler se suicidou em Berlim e que seu corpo foi queimado de acordo com o testamento.
Intrigas no poder alemão
No decorrer da conversa foram revelados detalhes interessantes sobre as divergências nas fileiras da cúpula nazista. Krebs não planejava anunciar a morte de Hitler ao povo, pois disso poderia vir a saber Heinrich Himmler e se beneficiar disso para criar um novo governo.
Recordemos que, nos finais de abril de 1945, Himmler caiu em desgraça perante Hitler devido a boatos sobre conversações secretas de Himmler com representantes dos EUA e Reino Unido. Depois disso, o apoiador mais próximo de Hitler teria começado a sabotar suas ordens para a defesa de Berlim. Por isso, um dia antes de sua morte, Adolf Hitler privou o reichsfuehrer-SS — Tropas de Proteção — de todas as distinções, incluindo a qualidade de membro do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Mas a missão de Krebs fracassou por completo. O comando soviético se recusou a negociar, declarando que podia tratar somente da rendição incondicional.
Reich decapitado
Em 1º de maio, o Estado-Maior da 1ª Frente Bielorrussa recebeu a recusa de Joseph Goebbels — ministro da Propaganda da Alemanha Nazista — da capitulação da guarnição de Berlim. Às 22h00, Goebbels e sua esposa se suicidaram, matando antes disso os seus seis filhos.
Perto da mesma hora se suicidou o general Krebs. Martin Bormann, chefe da Chancelaria do Partido Nazista, morreu na tentativa de furar o cerco. O seu corpo nunca foi encontrado.
Heinrich Himmler tomará veneno durante o interrogatório em um campo britânico de prisioneiros de guerra. Conforme uma das versões, foram os ingleses que o ajudaram a morrer para esconder a informação sobre as negociações secretas.
Quanto ao próprio telefonograma, ele foi, provavelmente, um procedimento formal. Stalin foi informado sobre a morte de Hitler via telefone logo após a chegada de Krebs ao estado-maior soviético.

Novo documentário revela como a URSS venceu Hitler na Segunda Guerra Mundial (VÍDEO

Um novo documentário produzido pela RT examina as narrativas revisionistas sobre a Segunda Guerra Mundial que causaram confusão no Ocidente sobre o papel da União Soviética na derrota da Alemanha nazista e obscureceram os sacrifícios feitos por seu povo.
Intitulada Remembrance (Recordação, em tradução livre), a produção terá sua estreia mundial nesta quarta-feira, disponível também pela internet.
"Eu acho que a Segunda Guerra Mundial foi distorcida incrivelmente pela mídia anglo-americana, e isso porque eles queriam diminuir o papel da Rússia e de Stalin que realmente derrotaram Hitler, você sabe. Não foram os Estados Unidos e a Grã-Bretanha que o derrotaram, foi realmente Stalin", diz Dan Henderson, jornalista norte-americano.
Enquanto a equipe de filmagem viaja pela Polônia, um dos principais campos de batalha ideológicos onde a percepção do conflito ainda influencia a política atual, ela fala aos que veem o Exército Vermelho como libertadores, assim como com aqueles que os viam como invasores.
O documentário discute ainda pontos de referência de guerra, como o Pacto Molotov-Ribbentrop, e expõe como a percepção de muitos mudou durante a Guerra Fria, e novamente desde a queda da Cortina de Ferro, no início dos anos 1990.
"Soldados do Exército Vermelho como libertadores? Na Polônia, a situação é diferente. É difícil para os poloneses falarem em libertação. Nós fomos libertados apenas em 1989, é um tópico completamente diferente", diz Krzysztof Kowalec, professor do Instituto de Memória Nacional.
"Em 50 anos, as crianças polonesas pensarão que a Polônia foi libertada pelo […] Exército dos EUA e não pelo Exército Vermelho. Mas não vamos permitir isso!", responde Tadeusz Kowalczyk, um coronel do Exército polonês, defendendo a visão oposta.
Está não é a primeira produção televisiva que visa esclarecer quem de fato vencer a Alemanha nazista de Adolf Hitler. Em 2012, o cineasta estadunidense Oliver Stone lançou uma série que explorava os equívocos envolvendo os EUA e fatos históricos, e um dos episódios confirmava que a URSS foi quem de fato venceu a Segunda Guerra Mundial

sábado, 5 de maio de 2018

Chefe do EPEx conhece capacidade tecnológica e produtiva da Avibras

No último dia 12, a Avibras recebeu a visita do General-de-Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e do General-de-Brigada R/1 (Reserva) José Júlio Dias Barreto, Gerente do Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020. O objetivo foi conhecer a capacidade tecnológica e produtiva da Avibras, além de acompanhar a evolução dos contratos relacionados ao Programa ASTROS 2020.
“O que mais me impressiona na Avibras é o seu senso de compromisso. Muito mais do que entregar um produto de Defesa à sociedade Brasileira, a empresa entrega tecnologia, defesa, dissuasão, mostrando a Bandeira do Brasil ao mundo”, destacou General Neiva.
Hoje o EB tem 16 Programas Estratégicos nas mais diversas áreas. Segundo ele, existe uma gama imensa de possibilidades para a Avibras, que nascem da parceria entre indústria, academia e governo.
O General Barreto, Gerente do Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020, disse que a cada visita na Avibras ele fica mais satisfeito e orgulhoso de ser brasileiro. “Tivemos a oportunidade de ver a evolução dos equipamentos que farão parte do túnel de jato livre e a parte de integração de todo o trabalho de desenvolvimento do Míssil Tático de Cruzeiro. Isso nos dá muita satisfação e segurança”, disse.

Contingente militar francês é flagrado na Síria

De acordo com informações fornecidas pelas Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês), a França está aumentando sua presença militar ao redor da cidade síria de Manbij.
A Sputnik recebeu uma foto que mostra dois veículos de combate com militares franceses na área do rio Sajur, Manbij. Um dos veículos tem a bandeira dos EUA, enquanto o segundo ostenta a bandeira francesa.
Um membro sénior do Conselho Militar de Manbij afirmou à Sputnik que 50 soldados franceses estão deslocados na área. Além disso, atualmente está sendo construída uma base militar da França no norte da cidade.
Veículos Hummer dos EUA e França em Manjib com bandeiras bem visíveis 
"Recentemente os militares franceses chegaram a Manbij Agora estão ocupados a construir uma nova base militar no norte de Manbij. Eles estão aumentando sua presença na região com o objetivo de prevenir uma possível operação por parte das Forças Armadas da Turquia e unidades do Exército Livre da Síria", comunicou o interlocutor da agência.
Além disso, ele adicionou que os militares franceses estão constantemente patrulhando a área do rio Sajur.
"Em serviço, eles usam blindados nos quais a bandeira francesa é visível. Há aproximadamente 50 militares franceses na fronteira de Manbij", sublinhou.
No momento, as forças da França estão presentes em cinco bases militares nas áreas controladas pelas Unidades de Proteção Popular curdas (YPG).
Em março, o presidente francês, Emmanuel Macron, encontrou-se com uma delegação das Forças Democráticas da Síria, lideradas pelos curdos, garantindo-lhes o apoio do seu país, em particular no que diz respeito à estabilização da situação no nordeste da Síria. Após o encontro, um alto funcionário curdo afirmou que Paris enviará mais tropas para esta região síria.

Netanyahu e ataques de Israel na Síria podem empurrar Trump para guerra com Irã

Os contínuos ataques de Israel contra alvos na Síria e as acusações altamente divulgadas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contra o Irã parecem destinadas a levar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a uma guerra com o Irã, disseram analistas à Sputnik.
Netanyahu disse na segunda-feira que o Irã mantinha um programa de armas nucleares, apesar de assinar o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) com os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, além da Alemanha e da União Europeia (UE) em 2015.
Netanyahu afirmou durante seu discurso na segunda-feira que a inteligência israelense tem 100 mil arquivos provando que o Irã continuou a manter um programa nuclear secreto.
Trump descreveu repetidamente o JCPOA como o pior acordo da história dos EUA e agora enfrenta o prazo final de 12 de maio para decidir se os Estados Unidos continuarão ou não fazendo parte do acordo nuclear.
Alguns esperam que Trump saia do acordo. No entanto, o secretário de Estado Mike Pompeo admitiu durante sua audiência de confirmação que o Irã estava cumprindo seus compromissos sob o acordo.
Israel parece procurar confronto com Teerã
O comentarista político Dan Lazare alertou que Netanyahu pode pressionar por um conflito com o Irã, mesmo que Trump decida permanecer no acordo nuclear de 2015 com Teerã.
Mesmo que o acordo permaneça em vigor, Netanyahu ainda pode pressionar por um confronto com o Irã, deixando Trump com pouca escolha a não ser ir adiante", avaliou Lazare.
Netanyahu vem usando todo o apoio político que Israel desfruta entre legisladores republicanos e democratas e ambas as câmaras do Congresso dos EUA para aumentar a pressão sobre Trump para sair do acordo nuclear, destacou Lazare.
"Netanyahu possui imenso poder em Washington, mais na verdade do que Trump. Então, sua performance de mostrar e contar tem, sem dúvida, um efeito enorme", revelou.
O premiê israelense está deliberadamente escalando os perigos do conflito na Síria para tentar forçar o governo dos EUA a uma situação em que não tinha escolha a não ser apoiar Israel em um confronto com o Irã, alertou Lazare.
"A questão da guerra não está inteiramente nas mãos de Washington. Seja qual for o impacto do discurso de Netanyahu, suas repetidas incursões com bombas, supondo que continuem, vão falar muito mais alto que palavras", disse.
Capacidade de decisão dos EUA
Por outro lado, o governo dos EUA não é um jogador passivo que Netanyahu pudesse manipular à vontade, destacou Lazare.
"Washington não é totalmente massa nas mãos dos israelenses. Pelo contrário, os americanos são grandes e são perfeitamente capazes de descobrir onde seus interesses imperiais estão por conta própria. E isso definitivamente não está em provocar outra Explosão do leste", analisou.
A maioria dos membros do Congresso pareceu favorecer a permanência no acordo nuclear com o Irã, afirmou Lazare.
Além disso, "quando o momento da verdade chegar, Trump também se renderá à razão […] Mas isso não significa que uma explosão não ocorrerá", afirmou.
Trump ainda pode ser puxado para uma guerra com o Irã por Israel, assim como seu antecessor, o presidente Barack Obama, foi obrigado a apoiar a atual guerra aérea da Arábia Saudita no Iêmen, observou Lazare.
Obama achou que não tinha escolha a não ser fornecer apoio, e é por isso que, três anos depois, os Estados Unidos se encontram em mais um atoleiro", continuou.
Trump, como Netanyahu, tornaram o mundo mais perigoso
O professor de Antropologia da Universidade de Minnesota e historiador do Oriente Médio William Beeman, autor do livro O Grande Satã contra os Mulás Loucos, disse acreditar que Trump já havia decidido abandonar o acordo nuclear de 2015 e que os comentários de Netanyahu haviam sido planejados para ajudá-lo a fazer isso.
"O golpe de Netanyahu foi planejado para dar cobertura à capa de Trump, que parece que já decidiu desclassificar o JCPOA em 12 de maio […] Netanyahu deu a ele algo para apontar e seguir em frente com essa ação destrutiva", disse.
No entanto, Beeman apontou que Netanyahu não revelou nenhuma informação nova sobre o programa nuclear iraniano em sua apresentação na segunda-feira.
"A conferência de Netanyahu pode ser descrita como um 'cão barato e show de pônei'. Ele não revelou absolutamente nada de novo. Todos os 'documentos' tinham mais de 15 anos e sem a capacidade de inspecioná-los, não há como para avaliar a sua relevância para a situação atual no Irã", ponderou.
Os diagramas que Netanyahu mostrou em sua apresentação estão disponíveis na Wikipedia ou em qualquer texto de engenharia nuclear elementar, observou Beeman.
"O que é um fato difícil é que o Irã tem escrupulosamente aderido às provisões do JCPOA. Netanyahu sugeriu sombriamente que os iranianos poderiam estar trapaceando, mas ele não fornece nenhuma evidência para isso. É tudo insinuante […] Estúpido além da crença", afirmou.
As nações europeias ainda poderiam resgatar o JCPOA, mas teriam que fazê-lo sem os Estados Unidos, aconselhou Beeman.
"A verdade é que Trump está prestes a tornar o mundo um lugar muito mais perigoso", disse. A Casa Branca afirmou em comunicado na segunda-feira que os Estados Unidos apoiaram os esforços de Israel e elogiaram os dados coletados pela inteligência israelense, o que pareceu dar credibilidade às alegações de Netanyahu.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

A preocupante queda no orçamento militar da Rússia

Arábia Saudita 'espera que Israel faça o trabalho por eles e lute contra Irã'

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ter informações provando que o Irã estaria continuando com seu programa secreto nuclear militar. O especialista israelense Meir Litvak, analisa o papel de cada parte envolvida nas tensões na região.
Na segunda-feira (3), o premiê de Israel afirmou que os serviços secretos israelenses obtiveram arquivos provando que o Irã possui um projeto nuclear militar.
Segundo Meir Litvak, chefe do Centro de Estudos Iranianos da Universidade de Tel Aviv, Netanyahu escolheu um bom momento para a revelação referente às declarações de Donald Trump de que os EUA podem abandonar o acordo nuclear do Irã e estender sanções contra o país.
É possível que Netanyahu queira influenciar o presidente Trump para que saia do acordo, tendo feito sua declaração [sobre programa nuclear iraniano] antes da decisão de Trump", opinou Litvak.
Teerã descartou as afirmações de Netanyahu sobre seu programa, afirmando que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) já estudou o caso. Porém, o analista israelense prefere não acreditar plenamente nas palavras do Teerã.
"Até 2003, a AIEA bem como várias inteligências internacionais afirmavam que o Irã estava desenvolvendo armas nucleares […] O Irã, por sua vez, negou que havia tentado desenvolver potencial nuclear militar […] Eles mentiram antes e estão mentindo agora", opinou o especialista à Sputnik Internacional, destacando que a declaração de Netanyahu não é prova suficiente de que Teerã teria violado o acordo nuclear.
Outro aspecto que agrava as tensões entre Irã e Israel é o recente ataque, realizado supostamente por Tel Aviv contra a base síria T-4, utilizada também pelas forças iranianas, que poderiam resultar em um confronto.
"Há um perigo que Israel e Irã estejam se dirigindo rumo ao confronto e terão que se enfrentar no final […] Não acho que um confronto direto de grande magnitude no Oriente Médio traga vantagens para nenhuma das partes", disse Litvak, expressando esperanças que medidas diplomáticas sejam tomadas para prever este cenário.
Até mesmo a Arábia Saudita, que também considera o Irã uma ameaça à sua segurança, não quer se envolver em um conflito aberto.
Se houver um confronto, eles [sauditas] ficarão de lado. Acho que estão esperando secretamente que Israel ataque o Irã, mas eles próprios não farão nada e até poderão condenar Israel para acalmar o povo […] Eles esperam que Israel faça o trabalho por eles e lute contra o Irã, para depois se beneficiar disso", comentou Litvak.
Concluindo, o analista ressalta que os israelenses estão preocupados principalmente com o fato que a Síria possa se tornar "uma base para mísseis iranianos, apontados na direção de Israel", pois duvida que Irã abandone completamente o território sírio.
"Espero que sejam implementadas algumas medidas para impedir que a Síria se torne base avançada do Irã", afirmou.